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Sim, a osteomielite tem cura. O tratamento da osteomielite consiste em várias etapas. Em geral, é indicado um debridamento (raspagem) para retirar o tecido morto ao redor e parte do osso danificado. Além disso, é iniciado o tratamento medicamentoso com antibióticos para eliminar o micro-organismo causador da infecção.
A cura da osteomielite depende sobretudo de 2 fatores: limpeza cirúrgica e uso do antibiótico adequado.
O objetivo da limpeza cirúrgica é remover o foco da infecção, retirar a prótese infectada (se for o caso), fazer coleta de material do osso para biópsia (para confirmar diagnóstico) e fazer coleta de material para identificar o micro-organismo causador da infecção).
OsteomieliteRemover o foco da infecção consiste em retirar o material que está encapsulado (abcessos) ou sem irrigação sanguínea.
Existem muitos micro-organismos (bactérias e fungos) que podem causar osteomielite e para cada grupo de micróbios existe um antimicrobiano específico. Por isso, a identificação do micro-organismo causador da infecção é fundamental para se acertar no tratamento e curar a osteomielite.
Mesmo com o uso da medicação correta, pode ser necessário realizar outras limpezas cirúrgicas durante o tratamento da osteomielite, sobretudo em pessoas com fatores de risco para complicações.
Se houver suspeita de infecção na articulação, pode ser realizada uma aspiração articular asséptica para retirar líquido da articulação e enviar para análise.
A duração total do tratamento irá depender do tipo de antibiótico selecionado pela equipe médica, do processo de cicatrização de cada pessoa e da localização do osso atingido e extensão da infecção.
Em alguns casos, podem ocorrer complicações que poderão prolongar o tratamento.
Quais as complicações da osteomielite?Se a osteomielite não for curada, o próprio organismo pode ser capaz de conter a infecção e deixá-la inativa durante um período de tempo não definido. Em outros casos, a infecção pode atingir estruturas vizinhas ou se espalhar pelo corpo, causando uma infecção generalizada (sepse).
A osteomielite é uma infecção no osso que é acompanhada por alguns sintomas como a dor.
A escolha do tratamento mais recomendado irá depender do aspecto da lesão, das consequências da infecção e do micro-organismo causador da infecção.
A criança deve ir ao pediatra logo na primeira semana de vida, quando ainda é recém-nascida. Depois, uma vez por mês, até completar 6 meses.
Dos 6 aos 18 meses, as consultas de pediatria passam a ser trimestrais. Daí em diante, a criança deve ir ao pediatra a cada 6 meses (até completar 2 anos) e uma vez por ano (até aos 18 anos).
Veja na tabela a frequência das consultas de pediatria, de acordo com a idade da criança:
Idade da Criança | Número de Consultas |
1ª semana (5 dias) | 1 |
1 mês | 1 |
2 meses | 1 |
3 meses | 1 |
4 meses | 1 |
5 meses | 1 |
6 meses | 1 |
9 meses | 1 |
12 meses | 1 |
15 meses | 1 |
18 meses | 1 |
2 - 4 anos | 1 consulta a cada 6 meses |
4 - 18 anos | 1 consulta por ano |
Lembrando que existem casos em que o pediatra precisa solicitar uma maior frequência de visitas, devido alguma alteração que deve ser acompanhada. A tabela acima se refere ao mínimo de consultas preconizadas pelas sociedades de pediatria.
Por que a criança deve ir ao pediatra com tanta frequência?As consultas de pediatria (puericultura) são fundamentais para acompanhar o desenvolvimento da criança, além de prevenir e diagnosticar precocemente doenças da infância.
Essas consultas com o pediatra incluem:
- Análise do estado nutricional;
- Análise da história alimentar;
- Avaliação da curva de crescimento;
- Calendário de vacinas que fazem parte do calendário oficial do Ministério da Saúde;
- Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor;
- Análise do desempenho escolar;
- Avaliação do padrão de atividade física diária;
- Exame de capacidade visual;
- Observação dos cuidados domiciliares dispensados à criança;
- Avaliação do desenvolvimento da sexualidade;
- Análise da qualidade e quantidade do sono;
- Avaliação da audição;
- Avaliação da saúde bucal.
É importante lembrar que a criança deve ir ao pediatra mesmo que não esteja doente. Substituir as consultas de pediatria pelas consultas convencionais coloca em risco a saúde do bebê e da criança.
Arritmia supraventricular é uma situação de "descompasso" do coração, ou batimentos cardíacos irregulares, por algum problema localizado na região acima do ventrículo, ou seja, nos átrios do coração.
Arritmia = "palpitação; alteração anormal do ritmo e da velocidade dos batimentos cardíacos; falta de regularidade e de constância do ritmo";
Supraventricular = "que fica acima dos ventrículos" (átrio).
Para entender melhor o que são arritmias supraventriculares, vale a pena entender a anatomia do coração e o que são arritmias.
O coraçãoO coração normal possui quatro câmaras, ou quatro compartimentos, dois átrios (átrio direito e átrio esquerdo) e dois ventrículos (ventrículo direito e esquerdo).
Os átrios estão localizados acima dos ventrículos, são eles que recebem o sangue provenientes das veias, enviam aos ventrículos através de válvulas, e o ventrículos, por sua vez, enviam o sangue às artérias para nutrir e irrigar os tecidos do corpo.
ArritmiaA arritmia consiste na alteração do ritmo normal do coração. O ritmo cardíaco é determinado pelas batidas do coração, de forma ritmada e constante. Quando, por algum motivo, esse ritmo fica alterado, seja na frequência ou no ritmo, é denominado arritmia.
A arritmia pode acontecer tanto em situação de estresse, ansiedade ou emoção forte, pela liberação de neurotransmissores excitatórios no sangue, quanto em situações de doenças específicas, como doença de chagas, hipertensão arterial ou isquemia.
Saiba mais em: O que é arritmia?
Portanto, quando é dito arritmia supraventricular, estamos apenas localizando a alteração do ritmo cardíaco, o que é muito importante para auxiliar na investigação das causas do problema e iniciar o tratamento, evitando riscos de morte para o paciente ou sequelas.
O/A médico/a responsável nesses casos é o/a cardiologista.
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Ovário com aspecto micropolicístico é um ovário que tem vários cistos muito pequenos, visíveis durante o exame de ultrassom. Trata-se de uma condição também conhecida como ovário policístico.
Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher.
A síndrome dos ovários policísticos agrega um conjunto de sinais e sintomas que a mulher pode manifestar, provocando alterações nos ciclos menstruais (que podem ficar mais espaçados) e até dificultar a gravidez.
Como exemplo desses sintomas estão:
- Aumento de peso;
- Acne;
- Aumento da oleosidade da pele;
- Alteração no humor;
- Crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
A síndrome dos ovários policísticos tem tratamento, que geralmente inclui perda de peso e uso de anticoncepcionais hormonais.
Em caso que a mulher tenha o desejo de engravidar, é possível tomar medicamentos para estimular a ovulação e regularizar a menstruação.
Leia também: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Sim, o uso de metformina pode ser um bom tratamento para síndrome dos ovários policísticos, sobretudo para mulheres resistentes à insulina (hormônio que transporta o açúcar para dentro das células).
Pessoas com resistência à insulina possuem níveis elevados desse hormônio no sangue e o excesso de insulina circulante pode agravar as manifestações da síndrome dos ovários policísticos.
O principal benefício da metformina no tratamento dos ovários policísticos é a normalização da irregularidade menstrual e o restabelecimento dos ciclos ovulatórios.
Porém, o tratamento da síndrome dos ovários policísticos deve ser particularizado para cada mulher a depender dos sintomas apresentados e do objetivo a ser atingido com o tratamento.
Ovários policísticos Para que serve a metformina?O cloridrato de metformina é um medicamento oral utilizado no tratamento do diabetes para normalizar os níveis elevados de açúcar no sangue. Ao diminuir os níveis de açúcar, o efeito resultante da resistência à insulina reduz.
Como a maioria das mulheres com síndrome dos ovários policísticos são resistentes à insulina, a metformina constitui uma boa opção de tratamento em alguns casos.
Além da metformina, o tratamento pode incluir também exercícios físicos, pílula anticoncepcional e alimentação adequada.
Como tomar metformina?Se a dose diária for de 1 comprimido por dia, a ingestão deve ser feita no café da manhã. Se forem 2 doses diárias, os comprimidos devem ser tomados no café da manhã e no jantar. No caso de 3 doses diárias, a pessoa deve tomar os comprimidos no café da manhã, no almoço e no jantar.
Os comprimidos de metformina devem ser tomados durante ou depois de uma refeição, juntamente com 1 copo de água. O início do tratamento é feito com doses pequenas, que são aumentadas gradualmente. Esse aumento gradual das doses reduz os efeitos colaterais do medicamento.
Quais são os efeitos colaterais da metformina? Efeitos colaterais muito comunsEssas reações ocorrem em 10% das pessoas que tomam metformina e incluem: náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal e perda de apetite. Esses efeitos colaterais são mais comuns no início do tratamento.
Para diminuir esses efeitos secundários, recomenda-se distribuir as doses ao longo do dia ou tomar os comprimidos durante ou logo após as refeições.
Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais adversos da metformina considerados comuns são aqueles que ocorrem entre 1% e 10% das pessoas que tomam a medicação. Essas reações incluem sobretudo alterações do paladar.
Efeitos colaterais muito rarosEssas reações foram observadas em menos de 0,01% dos casos. Dentre elas estão: acidose lática, vermelhidão na pele, coceira, urticária, diminuição dos níveis de vitamina B12, hepatite e perda de apetite.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos com o uso da metformina, quando indicado, deve ser realizado de maneira contínua e com avaliações periódicas do/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral.
Em caso de superdosagem (overdose) de remédio, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros:
1) Não provoque vômitos, pois o medicamento pode se espalhar pelo tubo digestivo e piorar ainda mais a situação.
2) Não ofereça nada para a vítima beber, nem mesmo água ou leite.
3) Não tente manter a vítima acordada com café ou fazendo-a caminhar. Qualquer esforço físico irá acelerar a absorção do medicamento pelo corpo;
4) Procure saber qual foi o remédio que a vítima ingeriu;
5) Se a pessoa perder a consciência e você ainda não sabe qual o medicamento que ela tomou, recolha os frascos de remédios que encontrar e até mesmo amostras de vômito, se houver;
6) Se a vítima desmaiar, deite-a de lado;
7) Ligue para o Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do 0800 014 8110.
Quando ligar para o serviço de intoxicação, tenha consigo a embalagem do remédio em mãos e as seguintes informações:
⇒ Idade, sexo e peso da vítima;
⇒ Há quanto tempo ocorreu a overdose;
⇒ Presença de sintomas ou não.
Siga as instruções dadas pela assistência toxicológica e leve a pessoa para um hospital com urgência, levando também a embalagem ou a bula do medicamento.
Leia também: O que acontece se alguém tomar vários remédios para dormir?
Enxaqueca com aura não tem cura, assim como a enxaqueca sem aura. A enxaqueca é uma doença genética, associada a fatores externos, que não tem tratamento definitivo ainda conhecido, mas que pode ser controlada com o tratamento adequado.
Com o tratamento adequado, as crises de enxaqeuca podem desaparecer por períodos longos. No entanto, em algum momento, seja por situações de estresse, uso de medicamentos ou alimentos estimulantes, as crises podem retornar.
Como tratar uma enxaqueca com aura?O principal tratamento para a enxaqueca, com ou sem aura, é a prevenção das crises através de medicamentos e métodos não medicamentosos associados.
1. Prevenir as crisesO reconhecimento de causas precipitantes de cada indivíduo é fundamental para definir o seu plano de tratamento. Algumas pessoas desencadeiam a dor através de exposição solar por muito tempo, outras após consumir vinho tinto e queijo amarelo e situações de estresse ou emoção forte, também estão associadas a quadros de dor.
Portanto, sabendo os estímulos que podem causar a dor, basta evitá-los para diminuir as crises de enxaqueca.
Para isso, recomenda-se o uso de um diário da dor. Hoje existem inclusive aplicativos de diários da dor, que auxiliam tanto ao médico quanto aos pacientes, a identificar e evitar os fatores precipitantes de dor e também a acompanhar a resposta ao tratamento proposto.
O tratamento preventivo da enxaqueca tem como objetivo evitar novas crises, diminuir a intensidade e a frequência das mesmas, além de deixá-las mais responsivas ao tratamento da dor.
2. Remédios para crise de enxaquecaQuando a crise está instalada, a dor de cabeça pode ser combatida com remédios analgésicos de efeito rápido.
3. Toxina botulínica na enxaquecaJá existem indicações para tratamento com aplicação de toxina botulínica tipo A em casos de enxaqueca crônica, que não responde aos tratamentos convencionais.
A toxina age na musculatura promovendo um relaxamento dos músculos da cabeça e pescoço, reduzindo a frequência de episódios de dor.
Quais são os remédios usados para tratar a enxaqueca?O tratamento da enxaqueca pode ser dividido em duas partes: tratamento da dor e prevenção das crises.
Medicamentos para aliviar a dor:Analgésicos comuns: São úteis para aliviar a dor de cabeça durante uma crise de enxaqueca, normalmente não precisam de receita médica e causam poucos efeitos colaterais. Os mais comuns são o Paracetamol e a Dipirona;
Anti-inflamatórios: São utilizados para alívio da dor. Os mais usados para tratar enxaqueca e dor de cabeça são: Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno. Apesar de serem eficazes no alívio da dar, provocam efeitos colaterais indesejáveis no estomago e nos rins. Outros anti-inflamatórios como o Etoricoxib e o Celecoxib possuem ação mais específica para dor e provocam menos efeitos colaterais;
Ergotaminas: São remédios antigos usados para tratar dor de cabeça, principalmente enxaqueca. Apesar de serem eficazes em alguns casos, podem provocar efeito rebote, ou seja, o próprio remédio pode causar dor de cabeça;
Triptanos: São remédios específicos para tratar enxaquecas, melhorando as crises de forma mais rápida, com menos efeitos colaterais relatados.
Medicamentos para prevenção da dor:Antidepressivos: O mais usado e eficaz para tratar enxaquecas é a Amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, porém com adesão baixa pelos pacientes quando desenvolvem como efeitos colaterais a sonolência e aumento de peso;
Anticonvulsivantes: Foram fabricados para tratamento de epilepsia, mas produzem ótimos resultados na prevenção da enxaqueca. Os mais usados são o Ácido Valpróico, Topiramato e a Gabapentina;
Betabloqueadores: São remédios mais antigos usados no tratamento da enxaqueca, hoje estudos acreditam que sejam menos eficazes. Os mais utilizados são o Propranolol e o Atenolol;
Bloqueadores do canal de cálcio: Esses remédios atuam numa parte específica das células nervosas, bloqueando o sistema dos canais de cálcio e prevenindo a enxaqueca. Os mais prescritos são a Flunarizina e o Verapamil;
Outros medicamentos: Vitamina B2, magnésio, melatonina e toxina botulínica tipo A.
Como é o tratamento não medicamentoso da enxaqueca?O tratamento não medicamentoso da enxaqueca inclui medidas para ajudar a aliviar a dor de cabeça e prevenir novas crises, tais como:
- Aplicação de compressa fria no pescoço ou na testa (alívio da dor);
- Técnicas de relaxamento;
- Evitar ficar muito tempo em jejum;
- Não fumar;
- Diminuir o stress;
- Ter uma boa qualidade de sono;
- Fazer exercício físico regularmente;
- Psicoterapia;
- Hipnose;
- Acupuntura.
Para prevenir a enxaqueca é muito importante identificar os fatores que desencadeiam as crises e evitá-los.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento medicamentoso da enxaqueca.
Para entender ainda mais sobre o assunto, leia os artigos:
Referência:
Sociedade Brasileira de Cefaleia.
Os remédios para enxaqueca que você deve fazer uso será baseado no seu tipo de dor, frequência e intensidade, fatores que devem ser analisados junto com um diário da dor e com a avaliação médica. Essas medicações servem não apenas para aliviar a dor de cabeça, mas também para prevenir novas crises de enxaqueca.
Os medicamentos para enxaqueca mais usados no alívio da dor (durante a crise de dor) são:
- Analgésicos (Paracetamol, Dipirona);
- Anti-inflamatórios (Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno, entre outros);
- Ergotaminas (Cefaliv, Ormigrein, Tonopan);
- Triptanos (Sumatriptano, Naratriptano, Zolmitriptano, Almotriptan, Eletriptan, Rizatriptan).
Já os remédios mais utilizados para prevenção de crises de enxaqueca variam de acordo com os hábitos de vida, com a tolerabilidade, com os efeitos colaterais conhecidos de cada medicamento e com as comorbidades ou uso de medicamentos de cada paciente.
Segundo os especialistas na área, as medicações de primeira linha são:
- Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina, Nortriptilina);
- Inibidores de recaptação de serotonina (Venlafaxina ER);
- Anticonvulsivantes (Ácido Valproico, Topiramato, Carbamazepina);
- Betabloqueadores (Propranolol e atenolol);
- Bloqueadores do canal de cálcio (Flunarizina, Verapamil);
- Toxina botulínica tipo A (botox).
No entanto, o tratamento da enxaqueca não é feito apenas com medicamentos. É muito importante identificar os fatores desencadeantes da enxaqueca e evitá-los.
Além disso, outras formas não medicamentosas de prevenir novas crises de enxaqueca incluem:
- Aprender técnicas de relaxamento;
- Não ficar muito tempo sem comer;
- Não fumar;
- Combater o estresse;
- Dormir bem;
- Praticar atividade física regularmente;
- Práticas complementares e alternativas, como psicoterapia, Hipnose e ou Acupuntura.
Praticamente todos os remédios para enxaqueca citados necessitam de receita médica. Consulte um médico neurologista para saber quais medicamentos podem ser usados no seu caso de enxaqueca e siga corretamente todas as suas recomendações.
Leia também:
A mulher com ovários policísticos pode apresentar menstruações irregulares. Isso significa que ela pode ficar alguns meses sem menstruar, além de apresentar sangramento excessivo e prolongado quando menstrua.
Em geral, quando não há menstruação é um sinal de que não ouve ovulação, logo, a possibilidade de engravidar é baixa. Porém, por não haver uma regularidade no ciclo, fica difícil saber exatamente o período fértil. A mulher pode então engravidar e, neste caso, não irá menstruar pela presença da gravidez e não em decorrência dos ovários policísticos.
Quem está na tentativa de engravidar e apresenta atraso menstrual deve continuar o acompanhamento médico para possível realização de exames como o teste de gravidez.
A metformina, no tratamento da síndrome dos ovários policísticos, contribui em melhorar o efeito da insulina produzida pelo organismo. Ela é indicada em alguns casos e deve ser tomada apenas com orientação médica.
Leia mais em:
Metformina é um bom tratamento para quem tem ovários policísticos?
A mulher com síndrome dos ovários policísticos que pretende engravidar, pode realizar um acompanhamento médico específico para otimizar os ciclos ovulatórios. Consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Também pode lhe interessar: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.
O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35 r, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, devido à especificidade aqui apontada (ovários policísticos), pode ser que o organismo da mulher esteja em adaptação ao uso da pílula.
A irregularidade na menstruação ocorre devido aos ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação. Na ausência de ovulação e com o desequilíbrio hormonal, a camada interna do útero (endométrio) pode tornar-se muito espessa, provocando sangramentos excessivos em algumas menstruações.
De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.
A mulher pode ter relações sexuais quando ela desejar, desde que de forma protegida. Caso ela queira evitar uma gravidez e estiver iniciando o uso do anticoncepcional injetável, é recomendado usar outro método adicional de apoio, como o preservativo, durante as relações sexuais no primeiro mês após a primeira injeção.
Após o primeiro mês de uso do anticoncepcional injetável, a medicação já produz o efeito contraceptivo.
Em geral, quando a mulher vai iniciar o método anticoncepcional injetável, é recomendado ela aplicar a primeira injeção nos primeiros dias da menstruação. Isso é indicado para assegurar que a mulher não está grávida e pode assim começar um método anticoncepcional.
Quando a mulher já faz uso regular de outro tipo de método anticoncepcional e irá trocar para o injetável, ela pode aplicar a injeção sete dias antes de parar o contraceptivo antigo.
Na primeira injeção, início do uso desse contraceptivo, um método contraceptivo adicional (camisinha) deve ser associado, especialmente no primeiro mês e principalmente nos casos em que a injeção foi aplicada após os sete primeiros dias da menstruação.
O anticoncepcional injetável não previne doenças sexualmente transmissíveis (DST). Por isso, é aconselhável o uso de preservativos durante todas as relações sexuais para prevenir as DSTs.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Sim, quem tem adenomiose pode engravidar, embora possa ser um pouco mais difícil. A adenomiose pode impedir a gravidez devido às alterações funcionais e estruturais do útero, levando à infertilidade.
Sabe-se que até 14% das mulheres inférteis são portadoras de adenomiose e a doença pode prejudicar até mesmo os tratamentos de reprodução assistida.
A adenomiose pode causar infertilidade pelas seguintes razões:
- A perda da estrutura normal da musculatura uterina pode alterar o transporte dos espermatozoides através do útero;
- Alterações na vascularização da parte mais interna do útero (endométrio) podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interfere no transporte do óvulo pelas tubas até ao útero;
Apesar das dificuldades que a adenomiose pode trazer para mulheres que pretendem engravidar, ela tem tratamento e a gravidez é possível.
O tratamento inicial indicado é clínico, feito com medicamentos hormonais. Se não houver sucesso no tratamento adotado, passa-se então para os tratamentos cirúrgicos.
Saiba mais sobre o tratamento da adenomiose em: Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
Quais os riscos de adenomiose na gravidez?Parece haver uma relação entre a adenomiose e um maior risco de aborto no 1º trimestre de gravidez e de parto prematuro, no final da gestação, contudo as pesquisas ainda não são totalmente conclusivas sobre esse assunto, inclusive muitas mulheres que tem adenomiose podem não sofrer nenhum problema durante a gestação e parto.
A secreção de substâncias chamadas prostaglandinas,que induzem o trabalho de parto, parece ser a causa das complicações na gravidez.
O médico ginecologista deverá orientar o tratamento mais indicado para a adenomiose.
Leia também: Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?; O que é adenomiose e quais os sintomas?