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Dor de cabeça frequente pode ter diversas causas. Entre elas estão cefaleia tensional, enxaqueca e aneurisma cerebral. A dor pode ser ainda sintoma de doenças como sinusite, meningite, anemia, hipotireoidismo, tumor cerebral, entre tantas outras.
Uma dor de cabeça constante e frequente também pode ter como causa fatores emocionais e psicológicos, como ansiedade e estresse.
Dor de cabeça frequente pode ser cefaleia tensional?Sim. A cefaleia tensional é uma dor de cabeça provocada por tensão muscular nos músculos do pescoço e da cabeça (juntos ao crânio).
A cefaleia tensional tem os seguintes sintomas: dor de cabeça do lado direito e esquerdo (a dor é difusa por todo o crânio), com sensação de peso ou aperto, com se houvesse um capacete apertado na cabeça.
A dor de cabeça geralmente é fraca ou moderada, podendo durar apenas meia hora ou se estender por até uma semana. A luz ou o barulho também podem causar incômodo.
Dor de cabeça frequente pode ser enxaqueca?Sim. A enxaqueca, que é um tipo de dor de cabeça, caracteriza-se por sintomas como:
⇒ Dor de cabeça forte, do tipo pulsátil ou latejante, geralmente apenas do lado direito ou esquerdo da cabeça, que piora ao realizar esforços;
⇒ Náuseas e vômitos;
⇒ Visão embaçada, aura visual (pontos ou riscos luminosos na visão);
⇒ Tontura, sensibilidade à luz, ruídos e cheiros;
Os sintomas da enxaqueca podem durar até 3 dias.
Leia também: Enxaqueca e Cefaleia
Uma dor de cabeça frequente pode ter inúmeras causas. O/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista poderá fazer uma avaliação completa da sua dor de cabeça na tentativa de identificar a causa. Além disso, poderá fazer o correto diagnóstico e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça primária, muito comum na população, dividida em 3 grupos: Pouco frequente, frequente e crônica, de acordo com a sua periodicidade.
A causa desse tipo de cefaleia ainda é bastante controversa, porém parece estar relacionada ao aumento de tensão nos músculos da face, fronte, pescoço e mandíbula. Essa tensão muscular provoca contraturas que desencadeiam a dor de cabeça. Outras teorias acreditam que ocorra uma maior liberação de neurotransmissores da dor, ocasionadas por exemplo por estresse, ou outros fatores psicossomáticos.
No entanto, a correlação entre a cefaleia tensional com fatores emocionais, já está bem estabelecida.
A cefaleia tensional também pode ser desencadeada por atividades que exijam uma postura viciosa, de repetição, com a cabeça e/ou pescoço, como as atividades profissionais que exigem o uso de computador por períodos longos, ou realização de trabalhos manuais.
Outras causas de cefaleia tensional incluem:
- Bruxismo - apertar de forma contínua e intensa a mandíbula;
- Uso irregular de óculos (causando fadiga da visão);
- Frio - tensão muscular pela baixa temperatura;
- Sono em posição inadequada - posição viciosa da musculatura, podendo levar inclusive a torcicolos;
- Fumar em excesso;
- Fadiga, esforço físico em excesso
A cefaleia tensional caracteriza-se principalmente pelos sintomas:
- Dor de cabeça difusa, que se espalha por todo o crânio
- Bilateral, na maioria das vezes;
- Início lento e progressivo;
- Dor tipo aperto, pressão;
- Intensidade fraca ou moderada;
- Geralmente não se altera com barulhos ou luz;
- Podem durar apenas alguns minutos, ou se prolongar por até uma semana.
A dor tende a ser pior no couro cabeludo, na nuca e nas têmporas, podendo chegar aos ombros.
Pessoas com cefaleia tensional muitas vezes tentam aliviar a dor massageando ou apertando a base da nuca, as têmporas e o couro cabeludo. É frequente a presença de nódulos de tensão doloridos nos músculos da região dos ombros e do pescoço.
Qual a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?As principais diferenças entre elas são o tipo de dor, localização e sintomas associados, assim como apresentadas na tabela abaixo.
Cefaleia tensional | Enxaqueca | |
---|---|---|
Tipo de dor | Aperto, Pressão | Latejante |
Localização | Bilateral | Unilateral |
Sintomas associados | Não se altera com luz ou barulho. Sem sintomas associados. | Piora com luz e com barulho. Náuseas e vômitos é comum |
A diferenciação entre os tipos de dor de cabeça, assim como avaliar sua gravidade e consequências na rotina diária do paciente é fundamental para elaboração do seu tratamento. As medidas e medicações prescritas para o tratamento da cefaleia tensional são distintas do tratamento para enxaqueca,
No entanto, apesar da não haver uma cura para a maioria dos casos de cefaleia. assim como de enxaqueca, os tratamentos estão cada dia mais eficientes e duradouros, auxiliam na redução de crises e melhora na qualidade de vida.
Portanto, no caso de dores de cabeça, agende uma consulta com médico/a neurologista para uma adequada avaliação e tratamento específico.
Saiba mais sobre o assunto em: Cefaleia tensional tem cura? Qual o tratamento?
Enxaqueca com aura é um tipo de enxaqueca que, antes da dor de cabeça, provoca sintomas caracterizados por alterações sensitivas ou visuais, sendo os mais comuns:
- Presença de imagens brilhantes ou riscos luminosos na visão;
- Perda de parte do campo visual (visão dupla);
- Flashes luminosos;
- Visão desfocada.
Uma pessoa que apresenta enxaqueca com aura também pode sentir as mãos e os braços adormecidos, podendo em alguns casos apresentar até um adormecimento na língua que dificulta a fala.
Há casos de pacientes que chegam inclusive a perder a visão durante cerca de 30 minutos.
Esses sintomas visuais e sensitivos relacionados com a enxaqueca com aura são curtos e transitórios. Eles indicam que existe alguma área do cérebro que está sendo prejudicada pela enxaqueca.
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Porém, tais sintomas podem ser confundidos com um "derrame" (AVC - Acidente Vascular Cerebral). Por isso, é recomendável procurar o/a médico/a de família, o/a clínico/a geral ou médico/a neurologista para diagnosticar a origem desses sintomas e diferenciar uma doença da outra.
É importante lembrar que mulheres que sofrem de enxaqueca com aura devem evitar fumar e usar anticoncepcionais, pois o risco de sofrerem um derrame aumenta significativamente.
Vale ressaltar que a enxaqueca com aura possui tratamento e pode ser prevenida com uso de medicamentos profiláticos. Consulte algum/a dos/as médicos/as referidos/as para uma detalhada avaliação.
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O exame transvaginal é feito com a mulher deitada na maca em posição ginecológica, com as pernas um pouco abertas e dobradas sobre um apoio. O/a médico/a ultrassonografista introduz uma sonda, revestida por um preservativo e gel lubrificante, na vagina da paciente.
A sonda do ultrassom transvaginal transmite as informações para um computador, onde é possível ver as imagens dos órgãos e estruturas pélvicas, como ovários, útero e trompas. O laudo é emitido juntamente com as imagens ecográficas impressas, que serão interpretadas pelo/a médico/a que solicitou o exame.
O exame transvaginal pode ser um pouco incômodo mas não dói. É um exame rápido que pode ser feito mesmo com a presença de sangramento, sendo contraindicado se a mulher for virgem, e nesse caso ela deverá informar à/ao médica/o que irá fazer o ultrassom abdominal.
Leia também: A bexiga deve estar cheia para fazer o exame transvaginal?
Não, para fazer o exame transvaginal a bexiga não precisa estar cheia.Em alguns casos inclusive o médico pode solicitar que se esvazie a bexiga para melhor visualização e realização do exame.
Na ultrassonografia pélvica transabdominal a bexiga precisa estar cheia para que se obtenha melhores imagens, uma vez que o útero fica atrás da bexiga.
Como o ultrassom não se propaga no ar, a bexiga precisa estar bem cheia para que as ondas do ultrassom passem por ela e chegue ao útero, gerando as imagens.
Já no ultrassom transvaginal a bexiga não precisa estar cheia, porque pela vaginal o médico chega diretamente ao colo do útero. Assim, já não há necessidade de se usar a urina como meio de propagação para o ultrassom.
Eventualmente pode ser solicitado pelo médico a realização de um exame ultrassom pélvico transabdominal antes do transvaginal, nesse caso pode ser solicitado que se beba líquidos para encher a bexiga antes do exame.
O exame transvaginal serve para observar o útero (endométrio, paredes uterinas), anexos uterinos e ovários. O exame pode detectar:
- Anomalias no útero;
- Aderências uterinas;
- Pólipos;
- Fibromas (tipo de tumor benigno);
- Câncer.
Leia mais sobre o assunto em:
Como é feito o exame transvaginal?
Para que serve o exame transvaginal?
O médico ginecologista ou obstetra irá orientá- la sobre o procedimento antes da realização do exame transvaginal.
A depilação para o parto normal ou cesárea não é diferente da depilação íntima habitual. Não há nenhuma recomendação especifica sobre a depilação intima, a mulher pode depilar como preferir ou mesmo não depilar.
A única indicação é que a depilação não seja realizada próxima ao parto, pois qualquer arranhão, corte ou pelo encravado pode infeccionar ou inflamar.
A depilação não provoca parto prematuro. A recomendação de não se depilar antes do parto é apenas para evitar a formação de portas de entrada para bactérias e prevenir infecções e inflamações.
Além disso, os pelos não atrapalham o parto. Se o médico achar necessário, ele próprio faz a depilação no local do corte, em caso departo cesárea, ou apara os pelos, se for parto normal.
Caso decida fazer a depilação, pode fazê-la normalmente. Se tiver dúvidas se deve ou não fazer depilação antes do parto, fale com o médico obstetra ou médico de família responsável pelo seu pré-natal.
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Sim. Após as 6 primeiras semanas após o parto, a mulher pode tomar a pílula do dia seguinte sem provocar danos à criança.
A pílula do dia seguinte pode ser usada apenas após 6 semanas do parto devido aos riscos de eventos trombogênicos na mulher. Após esse período, a pílula pode ser utilizada sem acarretar danos ao/à bebê.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a pílula do dia seguinte não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.
Essa medicação contém uma quantidade elevada de hormônio, por isso pode, em alguns poucos casos, reduzir a produção de leite por um curto período.
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Quais os riscos para o bebê de tomar pílula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?
A mãe que precisou tomar pílula do dia seguinte pode continuar amamentando normalmente.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
Saiba mais em: Mastite na amamentação é perigoso?
A mulher que usou a pílula do dia seguinte não precisa suspender a amamentação.
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Se recebeu sexo oral sem proteção, deve agendar uma consulta médica o quanto antes para ser examinado/a e assim poder receber as devidas orientações.
Devido ao risco de ter contraído uma DST (doenças sexualmente transmissíveis), mesmo que não tenha sintomas, o mais adequado é que passe por uma consulta. Algumas DSTs podem ficar anos sem manifestar sintomas, como a AIDS, por exemplo, embora o sexo oral ofereça menos riscos para a transmissão do HIV.
O risco de contrair uma DST pelo sexo oral é maior para quem faz do que para quem recebe, pois fica exposto ao sêmen ou ao fluido vaginal.
Porém, isso não significa que quem recebe o sexo oral não corra riscos. Se a parceira ou parceiro tiver herpes labial, por exemplo, quem recebe por ser infectado.
A transmissão de DST também depende da presença de feridas na boca de quem pratica, como infecções ou inflamações na gengiva, aftas, ferimentos provocados pelo uso de escova de dente ou fio dental, entre outras.
Em todo caso, o mais indicado é procurar um médico para fazer os exames adequados a essa situação e após a avaliação médica poderá ser melhor informado sobre os próximos passos.
No caso de confirmação de DST, provavelmente será encaminhado para um/a médico/a infectologista para tratamento e acompanhamento.
Leia também: Relação sexual sem proteção: quais os riscos?
As chances de se contrair HIV se a camisinha estourar existem sempre, independentemente, de haver ou não uma lesão visível no pênis. Porém, no caso específico do seu amigo, se houve uma lesão visível no pênis, mesmo que não tenha sangrado, o risco de contrair HIV aumenta.
O mais indicado nessas situações é procurar um médico o mais rápido possível (máximo 72 horas) para iniciar o PEP (profilaxia pós-exposição), que evita a infecção definitiva pelo HIV.
Mesmo assim, o risco de ser infectado pelo HIV numa relação sem preservativo ou em que o mesmo se rompa, não é de 100%. Esse risco depende de vários fatores. Primeiro, se a outra pessoa tem ou não o vírus. Se ela não tiver HIV, a chance de infecção é de 0%.
Por outro lado, se a outra pessoa for portadora do vírus HIV e a camisinha se romper, o risco de contaminação depende muito da carga viral (quantidade de vírus) que ela tem no organismo. Quanto mais alta, maior é a chance de contrair o HIV. Além disso, hoje já se sabe que pessoas em tratamento com carga viral indetectável por mais de 6 meses praticamente não transmitem o vírus.
Vale ainda lembrar que o risco de transmissão é maior no sexo anal, principalmente se for receptivo, do que no sexo vaginal. Sexo oral apresenta risco de transmissão baixíssimo, sendo que para a pessoa que recebe sexo oral não há risco.
Caso tenha dúvidas sobre a transmissão do HIV, ou tenha entrado em situação de exposição ao vírus consulte um médico.
Saiba mais sobre o que é PEP?
Sim. O paracetamol é uma medicação compatível com o aleitamento materno.
A mulher que está amamentando pode tomar paracetamol quando for necessário sem interromper a amamentação.
O paracetamol é uma medicação de combate à dor e à febre. Ele é contraindicado para pessoas com lesões no fígado.
É importante usar medicações apenas com receita médica para evitar reações não desejadas.
O leite materno é de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento da criança, além de ser um potente protetor contra infecções inoportunas. Os benefícios do aleitamento materno são de curto e longo prazo para a criança, mãe e família.
Frequente as consultas de rotina da puericultura e procure tirar suas dúvidas com o/a profissional de saúde.
É relativamente normal e comum sentir cólicas durante a gravidez, principalmente no 1º e 3º trimestres de gestação.
Porém, se as cólicas forem muito fortes e frequentes ou vierem acompanhadas de outros sintomas como corrimento, sangramento, febre, náuseas ou vômitos, você deverá se comunicar com seu médico obstetra imediatamente.
São várias as causas de cólicas durante a gravidez, tais como:
- Crescimento do útero, no caso de ser a 1ª gestação;
- Aderências resultantes de uma cirurgia anterior à gravidez;
- Movimentação do bebê, se for no final da gestação;
Porém, as cólicas também podem estar relacionadas com situações adversas como inflamação pélvica ou infecção urinária, as quais devem ser tratadas o quanto antes, para evitar riscos na gestação.
Cólica na gravidez pode ser sinal de aborto?Se as cólicas forem intensas e vierem acompanhadas de sangramento, pode ser um sinal de aborto. Se ocorrerem no final da gravidez, podem ser um indício de parto prematuro.
Para maiores esclarecimentos, fale sempre com seu médico obstetra responsável pelo seu pré-natal.
Leia também: Quando é normal sentir contrações na gravidez?