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Quem tem problemas cardíacos pode tomar determinados anticoncepcionais, a depender do anticoncepcional, do problema cardíaco e da presença de outros fatores de risco como fumo, idade, hipertensão, diabetes.
O uso de alguns anticoncepcionais hormonais combinados (contendo estrogênio e progesterona) é contraindicado para pessoas com determinados problemas cardíacos. Mulheres com pressão arterial elevada em uso de medicação; histórico de trombose venosa profunda ou que já foi submetida a grandes cirurgias; história de doença isquêmica cardíaca, infarto ou AVC não devem usar anticoncepcionais hormonais como algumas pílulas, adesivo, injeção ou anel vaginal que contêm estrogênio e progesterona em conjunto.
Na presença de problemas cardíacos, as opções de anticoncepcionais são:
- Pílulas contendo apenas progesterona;
- DIU;
- Implante subcutâneo.
Mulheres que apresentam algum problema cardíaco devem procurar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família antes de iniciar o anticoncepcional para ponderar os riscos e escolher um método que não provoque riscos adicionais à saúde.
A sensação de formigamento nas mãos pode ser causada por diversas doenças ou condições, como:
- Compressão dos nervos mediano ou ulnar
- Má circulação sanguínea
- Acidente vascular cerebral (AVC) - "derrame"
- Ansiedade e depressão
- Doenças da coluna cervical - Hérnia de disco
- Siringomielia
- Síndrome do desfiladeiro torácico
- Tumor
- Artrite reumatoide
- Neurite, polineurites
- Hanseníase
- Obesidade
- Infecções
- Esclerose múltipla
- Gravidez
- Efeitos colaterais de medicamentos.
Uma das causas mais comuns de formigamento nas mãos é pela compressão do nervo mediano ou nervo ulnar, responsáveis pela inervação da mão. O uso excessivo das mãos, como trabalhos manuais, digitação, entre outras, é uma causa comum. A compressão prolongada da região, por exemplo quando adormecemos por cima do braço ou da mão, também podem causar esse sintoma.
O tratamento varia de acordo com a causa, se for um sintoma passageiro, como devido a compressão prolongada, a melhora é espontânea aliviando a pressão.
Quando a causa for uma compressão fixa, por uso contínuo, levando a chamada Síndrome do túnel do carpo, pode ser tratada com fisioterapia ou cirurgia.
Síndrome do túnel do carpoEntre as doenças relacionadas à compressão de nervos, a mais conhecida é a síndrome do túnel do carpo, que acontece principalmente em mulheres por volta dos 40 anos de idade, mas pode aparecer também em homens e pessoas mais jovens. Está relacionada à compressão dos nervos do punho.
Essa compressão pode aparecer por inchaço do punho, que pode ocorrer no período da menopausa, durante a gravidez, no hipotireoidismo ou por consequência de traumas (pancadas) ou compressão na região.
Compressão do nervo ulnarO nervo ulnar é responsável pela inervação da face medial da mão. O nervo segue o trajeto do osso ulnar do antebraço. Esse nervo é bem superficial na região do cotovelo, sendo ele o responsável pela sensação de "choque" ao bater com o cotovelo.
O formigamento e a dormência nas mãos também podem surgir ao ficar apoiado sobre o cotovelo fletido. Nesses casos, o formigamento costuma ocorrer nos dedos mínimo ou anelar.
LER - Lesão por esforços repetitivosA compressão causada por esforços repetitivos é muito frequente, em especial nas pessoas que utilizam demais os dedos para trabalhar, como por exemplo quem trabalha com computador e pianistas.
Má circulação sanguíneaCom relação à alteração da circulação, doenças como hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas, costumam causar inflamação nos vasos, a vasculite, podendo levar ao sintoma.
A diminuição do fluxo sanguíneo no local pode causar formigamento, dor, mudança na cor dos dedos, que ficam mais pálidos devido à diminuição da irrigação sanguínea.
AVC - Acidente Vascular Cerebral (“derrame”)Formigamentos de início súbito, especialmente quando associados a outros sintomas também de início súbito, como dor no peito, fraqueza, alterações visuais, alterações da fala, alterações de comportamento, dificuldade para andar, desmaio entre outros, pode ser sinal de infarto ou AVC (derrame). Nesse caso, um pronto-socorro deve ser procurado imediatamente.
Ansiedade e DepressãoDurante as crises de ansiedade e depressão, neurotransmissores são liberados, levando a diversos sintomas adrenérgicos, sendo um deles o formigamento nas mãos, na face, entre outras localizações.
Doença na coluna cervical - Hérnia de discoOutra situação de compressão nervosa não relacionada ao túnel do carpo é a hérnia de disco. Nesse caso, a raiz do nervo, que é localizada na coluna vertebral, acaba sendo "beliscada" pelos ossos vertebrais toda vez que o indivíduo vira o pescoço ou fica em determinada posição. Esse "beliscão" pode ser sentido como um formigamento intenso e súbito, que melhora quando o corpo volta à posição anterior.
O pinçamento da raiz nervosa também pode ocorrer em casos de bico-de-papagaio e tensão muscular.
Doenças inflamatórias e medicamentosDoenças inflamatórias crônicas como a artrite reumatoide e o uso de alguns medicamentos também podem favorecer ao aparecimento desse sintoma.
O que fazer em caso de formigamento nas mãos?Para tratar o formigamento nas mãos, é necessário identificar a causa, que, na maioria dos casos, é provocada por compressão nervosa. O tratamento nesses casos pode ser feito através de cirurgia para aliviar a pressão no nervo, além de medicamentos anti-inflamatórios. A fisioterapia pode ser indicada em alguns casos.
Se o formigamento for causado por tensão muscular, bico de papagaio ou hérnia de disco, o formigamento pode ser aliviado com exercícios de alongamento para o pescoço. Ao alongar a musculatura cervical, a pressão sobre os discos intervertebrais diminui, aliviando a compressão da raiz nervosa e, consequentemente, o formigamento.
Alongamento para formigamento nas mãos Exercício 11. Na posição sentada ou em pé, puxe a cabeça para o lado com uma das mãos, tentando encostar a orelha no ombro; 2. Mantenha a posição por 30 segundos; 3. Repita o mesmo movimento do lado oposto; 4. Repita os alongamentos até completar 3 séries (3 vezes de cada lado).
Exercício 21. Na posição sentada ou em pé, entrelace os dedos atrás da nuca e puxe a cabeça para frente, até encostar o queixo no peito; 2. Mantenha a posição por 30 segundos; 3. Repita o alongamento por 3 vezes.
Em todo caso, para ter o diagnóstico mais preciso em cada situação, é fundamental procurar um/a médico/a da família ou clínico/a geral para definir o tipo de tratamento mais adequado.
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Mãos inchadas podem ser sinal de doenças cardíacas e alterações hormonais, podendo também ser causadas por menstruação, gravidez, calor, exercício ou uso de medicamentos.
Veja as principais causas de inchaço nas mãos:
- Uso de medicamentos (antidepressivos, anti-hipertensivos, corticoides, anticoncepcionais, anti-inflamatórios, diuréticos, laxantes);
- Exercício físico: Atividades físicas intensas provocam retenção de líquido para compensar a desidratação sofrida durante o esforço. O resultado é um inchaço de todo o corpo, que pode facilmente ser observado nas mãos, principalmente ao acordar;
- Menstruação: O aumento do nível do hormônio estrógeno favorece a retenção de líquidos, deixando as mãos e o corpo inchados;
- Trombose: Os trombos são causados pela coagulação do sangue dentro de veias profundas do corpo. São mais comuns nas pernas, mas também podem ocorrer nos membros superiores devido à falta de movimentação por tempo prolongado (doentes acamados, uso de gesso), doenças do sangue que interferem na coagulação sanguínea ou alterações nas paredes das veias;
- Alergias: Alimentos, cremes, perfumes e produtos de higiene podem provocar alergias que causam inchaço durante ou após à exposição ao agente agressor (Saiba mais em: causas e sintomas de alergia nas mãos);
- Pancadas: Traumas nas mãos ou em qualquer parte do corpo provocam inchaço, que neste caso é um mecanismo inflamatório de autodefesa do corpo para proteger o local;
- Calor: Nos dias mais quentes, depois da sauna ou de um banho muito quente, é comum que as mãos fiquem mais inchadas e o anel fique mais preso ao dedo. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos dilatam para favorecer a perda de calor e esfriar o corpo;
- Insuficiência cardíaca: Quando o coração não tem força suficiente para bombear o sangue, ele fica acumulado nas veias e as mãos ficam inchadas;
- Problemas renais: Qualquer falha no mecanismo de filtragem dos rins pode afetar a eliminação de líquidos do corpo, causando inchaço;
- Ingestão excessiva de sal: O consumo de sal em excesso provoca retenção de líquidos e pode deixar as mãos inchadas;
- Gravidez: Mãos inchadas na gravidez são causadas pela maior retenção de líquidos do corpo, comum no final da gestação.
Se a causa do inchaço nas mãos for facilmente identificável, como gravidez, menstruação ou exercício físico, não há nada a fazer. Nesses casos, basta esperar que o corpo volte ao estado habitual.
No entanto, procure o médico clínico geral ou médico de família quando as mãos inchadas vierem acompanhadas dos seguintes sinais e sintomas:
- Dor, calor ou vermelhidão;
- Cansaço ou falta de ar durante a realização de tarefas cotidianas ou quando estiver em repouso;
- Inchaço localizado nas articulações ou extremidades dos dedos, sobretudo se estiver associado à dor.
Uma gripe dura em média uma semana (7 dias). A febre é o principal sinal da gripe e dura cerca de 3 dias. Os sintomas mais comuns da gripe incluem febre alta, congestão nasal, tosse, mal-estar, dor de cabeça, dores musculares e dor nas articulações.
Já o resfriado, causado por outros tipos de vírus, pode durar entre 2 e 4 dias e manifesta sinais e sintomas semelhantes aos da gripe, porém são mais brandos e duram menos tempo.
Se os sintomas da gripe se prolongarem por mais de 7 dias, é recomendável procurar um médico, para evitar ou diagnosticar precocemente complicações comuns, como pneumonia e otite (infecção de ouvido).
No entanto, mulheres grávidas e pessoas com diabetes, asma ou doença cardíaca devem buscar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sintomas da gripe, para evitar complicações.
As pessoas mais sujeitas a terem complicações com a gripe são os idosos, as grávidas, pacientes com doença crônica nos pulmões, no coração, no fígado ou nos rins, diabéticos ou que tenham outras doenças que baixam a imunidade.
Quando procurar um médico em caso de gripe?Situações nas quais é indicado procurar atendimento médico imediatamente em casos de gripe:
- Febre que dura mais de 3 dias;
- Febre ou tosse que desaparece por 24 horas ou mais e depois reaparece;
- Febre com:
- rigidez de nuca (dificuldade de abaixar a cabeça, ou encostar o queixo no peito);
- dor de cabeça muito forte;
- dor de garganta intensa;
- dor de ouvido (ou saída de secreção pelo ouvido);
- erupção ou manchas na pele;
- Urinar pouco ou observar urina escura;
- Expectoração com catarro marrom-esverdeado ou com sangue;
- Vômitos intensos ou muito frequentes;
- Dificuldade em beber líquidos ou mamadeira, no caso das crianças;
- Muita agitação ou sonolência, também no caso de bebês e crianças.
A gripe é uma doença autolimitada, alcançando a cura completa pela própria reação do organismo, mesmo sem medicações. A não ser casos que evoluam com complicações.
Não existe um medicamento específico para tratar a gripe, embora sejam prescritos medicamentos sintomáticos, ou seja, remédios que servem apenas para amenizar os sintomas.
Durante a gripe, a pessoa deve permanecer em repouso, em casa. Para baixar a febre, geralmente recomenda-se o uso de paracetamol. Também é indicado o uso de soro fisiológico nas narinas para diminuir a congestão nasal e ingerir bastante líquidos, como água, sucos e chás e manter alimentação saudável, auxiliando o sistema de defesa do corpo.
O que é a gripe e como se transmite?A gripe é uma doença viral que afeta sobretudo as vias respiratórias. A transmissão do vírus ocorre através da inalação de gotículas de secreção eliminados por uma pessoa infectada ao tossir ou espirrar. A gripe também pode ser transmitida pelo contato direto com objetos contaminados com secreção.
Por isso, a melhor forma de prevenir a gripe é evitar aglomerações em épocas de maior incidência, evitar o contato com pessoas doentes e lavar frequentemente as mãos com água e sabão. Ao tossir ou espirrar, é importante tapar a boca com um lenço ou com o antebraço. Não usar as mãos. Manter uma boa alimentação para fortalecer o sistema imunológico.
Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou um/a médico/a de família.
Não exatamente o pelo, mas a saliva do gato pode provocar crises de asma. Ela contém uma proteína capaz de desencadear crises de asma em pessoas previamente suscetíveis.
O problema é que quem já observou um gato sabe que ele fica o dia todo lambendo as patas e os pelos. Desse modo, ele consegue espalhar essa substância por todo lugar onde pisa, e os pelos a levam consigo quando caem. E estudos puderam demonstrar que ela pode ser detectada no ambiente até seis meses depois que o gato passou, mesmo com higienização adequada da casa.
Sendo assim, faz parte do tratamento da asma evitar contato com esses animais e com os ambientes onde eles vivem.
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Na verdade a confusão maior é apenas de nomenclatura, existe uma doença médico chamada Asma (que engloba tudo o que você citou anteriormente - crises de falta de ar, tosse seca e chio no peito), também existe uma doença chamada Bronquite (mas ela tem características diferentes daquelas que normalmente são usadas para defini-la - tosse crônica produtiva, acompanhada ou não por falta de ar). O inalador deve ser usado conforme a receita do médico.
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Ter bronquite na gravidez pode prejudicar o bebê caso a bronquite seja grave, ou não receba o acompanhamento e tratamento adequados.
Isso porque numa crise severa de bronquite ou asma, a passagem de ar para os pulmões fica comprometida, devido ao edema nos brônquios, causando uma diminuição da quantidade de oxigênio no sangue da gestante e, consequentemente, do bebê.
Essa falta de oxigênio ocasionada por crises de bronquite, se forem recorrentes ou não receberem o tratamento precocemente, podem originar problemas para o bebê, como:
- Baixo peso ao nascimento;
- Aumento do risco de parto prematuro;
- Atraso no desenvolvimento;
- Morte do bebê antes ou durante o parto.
Leia também: Qual a diferença entre asma, bronquite e bronquite asmática?
Como tratar bronquite na gravidez?O tratamento da bronquite na gestação não é muito diferente do tratamento convencional da doença, sendo feito através da inalação de medicamentos broncodilatadores e corticosteroides.
Os corticosteroides inalatórios normalmente são a primeira escolha nesses casos.
Já os corticosteroides sistêmicos, tomados via oral, devem ser evitados pelas gestantes, sobretudo no 1º trimestre de gravidez, pois podem aumentar o risco de malformações no feto.
Os outros remédios citados são considerados seguros para tratar a bronquite em grávidas, desde que utilizados nas doses corretas e sob orientação médica, de preferência um pneumologista.
O mais importante é que a gestante mantenha um acompanhamento pré-natal adequado, seguindo as orientações médicas e consultas periódicas, para manter sua doença sob controle e uma gestação saudável.
Também pode lhe interessar o artigo: Bronquite é contagiosa?
A bronquite não é contagiosa. A bronquite é classificada em formas aguda e crônica. A forma aguda é uma reação inflamatória dos brônquios, decorrente principalmente de infecção por vírus ou bactérias (bronquite infecciosa). Neste caso, a pessoa contaminada pode transmitir esse vírus ou bactérias. Portanto, o contágio não é da bronquite, mas da "virose" ou infecção adquirida pela pessoa.
Já bronquite crônica não é transmissível, pois neste caso a doença é quase sempre consequência do tabagismo ou outras doenças crônicas.
Raio-x de tórax de paciente com bronquite crônica Quais as causas da bronquite aguda?A bronquite aguda é, na maioria dos casos, causada por infecções virais ou bacterianas, sendo transmitida da mesma forma que uma gripe: através da inalação de gotículas de saliva ou secreção expelidas pela pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar.
É importante lembrar que a bronquite aguda também pode ser provocada pela inalação de agentes químicos irritantes, como poeira, fumaça, tinta, entre outros. Nestes casos não existe contágio.
Saiba mais em: Pelo de gato dá asma ou bronquite?
Quais as causas da bronquite crônica?A bronquite crônica, embora possa ser uma extensão da bronquite aguda, quase sempre é provocada pela fumaça do cigarro. Não há agentes infecciosos como vírus e bactérias, portanto ela não é contagiosa.
Como evitar o contágio e a transmissão de viroses que desencadeiam bronquite?- Lave as mãos frequentemente com água e sabão;
- Evite colocar as mãos na boca ou no nariz;
- Cubra a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar, mas não use as mãos e sim o braço para cobrir o rosto; caso contrário, estará apenas evitando propagar os micróbios pelo ar, já que as mãos estarão carregadas de vírus ou bactérias e a doença poderá ser transmitida da mesma forma;
- Abra portas e janelas para deixar o ar circular;
- Evite permanecer por muito tempo em lugares fechados ou com grande aglomeração de pessoas.
O tratamento da bronquite é feito principalmente com medicamentos corticoides e broncodilatadores inalatórios.
O médico pneumologista é o responsável pelo tratamento de doenças que atingem o trato respiratório, como a bronquite.
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Sim. O exame beta-hCG também serve para detectar gravidez molar e acompanhar sua evolução durante o tratamento.
A gravidez molar é um dos tipos de doença trofoblástica gestacional caracterizada pelo crescimento anormal de algumas células. Ela pode ser diagnosticada por meio de ultrassonografia ou com o exame de sangue beta-hCG.
O resultado do exame beta-hCG em casos de gravidez molar é, em geral, muito mais elevado comparado com o da gravidez uterina (gravidez habitual). Na gravidez molar, os níveis de hCG podem ser superiores a 100.000 mUI/mL.
Após o tratamento da gravidez molar, é feito o acompanhamento do nível de beta-hCG que, ao longo do passar do tempo, deve ir reduzindo, demonstrando a eficácia do tratamento.
Todo exame deve ser mostrado ao/à médico/a para que o acompanhamento clínico seja efetivo e integral.
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Fiz dois Beta-HCG e o segundo foi menor, estou com...
Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?
Como entender os resultados do exame de gravidez Beta-hCG?
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Sim. É possível pegar dengue mais de uma vez.
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes. Atualmente existem 4 tipos diferentes de vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).
Quando a pessoa infecta com um tipo de vírus, ela será imune a esse vírus para o resto da vida, não se infectando novamente pelo mesmo vírus. Porém, a pessoa poderá adquirir a dengue com um outro tipo de vírus e, assim, apresentando novamente a doença.
Uma infecção da dengue pela segunda vez pode ser, em alguns casos, mais grave, fazendo com que o sistema imunológico da pessoa reaja de forma acentuada provocando quadros de Dengue Hemorrágica.
A dengue pode ser prevenida com medidas de controle do mosquito, uso de telas, mosqueteiros, inseticidas e repelentes, além de saneamento adequado evitando água parada.
Os riscos da intoxicação alimentar na gravidez dependem do micro-organismo ingerido e inclui desde desidratação até parto prematuro, infecção no recém nascido ou morte fetal.
A intoxicação alimentar mais preocupante na gravidez é a listeriose (proveniente de uma bactéria) que pode causar febre, dor de cabeça, vômito, tontura, dor muscular e confusão mental.
Leia mais sobre o assunto: Listeriose na gravidez é grave? Como tratar?
Evite: leites e derivados não pasteurizados; carne crua ou mal passada; patê; saladas pré embaladas com presunto, frango, atum, ovo ou frutos do mar.
Se apresentar algum sintoma, procure o/a médico/a.
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Sim, a listeriose na gravidez pode ser grave, principalmente pelos riscos ao feto. Na grávida a infecção é frequentemente assintomática e auto-limitada, o sintomas podem se assemelhar a um quadro gripal ou pode ter repercussões gastrointestinais ou urinárias. Raramente se desenvolvem formas graves da doença como a meningoencefalite ou endocardite.
Embora as repercussões maternas não sejam graves, a listeriose pode ser transmitida para o feto e causar meningite fetal, morte fetal ou infecção neonatal. A infecção por listeria no 1º e 2º trimestre de gravidez leva a um alto risco de morte fetal, se não for tratada adequadamente e a tempo.
O bebê pode ser infectado ainda dentro do útero ou no momento do parto. A listeriose em bebês recém nascidos é a forma mais grave da doença e pode ser dividida em :
-
Precoce (adquirida dentro do útero):
- Se não tratada provoca a morte do recém nascido em até 60% dos casos;
- Ocorre logo nas primeiras horas ou poucos dias depois do nascimento;
- Manifesta-se por septicemia (infecção generalizada) e acometimento do aparelho respiratório;
- Tardia (adquirida durante o parto):
- Normalmente surge cerca de 14 dias após o parto;
- Manifesta-se sob a forma de meningite (inflamação das meninges) ou meningoencefalite (inflamação das meninges e cérebro) com infecção generalizada.
O tratamento da listeriose durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos, sendo a ampicilina e a penicilina os remédios mais utilizados. O tempo de duração do tratamento é de cerca de 21 dias.
A antibioticoterapia na gravidez na maioria dos casos consegue impedir o desenvolvimento da listeriose no feto ou no recém nascido.
O tratamento da listeriose em bebês é feito com os mesmos antibióticos usados em adultos.
O que é listeriose e quais os seus sintomas na gravidez?A listeria é um tipo de intoxicação alimentar, causada pela bactéria Listeria monocytogenes. Os sintomas iniciais da listeriose na gravidez são semelhantes aos de uma gripe ou virose.
Leia também: Intoxicação alimentar na gravidez: quais os riscos?; Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?
Uma grávida com listeriose pode apresentar:
- Febre persistente sem causa aparente;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares;
- Mal estar;
- Dores nas costas;
- Dor abdominal;
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia;
- Diminuição dos movimentos fetais
Mais raramente a bactéria também pode acometer outros órgãos como: a pele, os olhos, gânglios linfáticos, valvas cardíacas, pericárdio, articulações.
O tratamento da listeriose na gravidez deve ser feito por um médico obstetra ou infectologista, é possível que os dois profissionais trabalhem em conjunto.