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Fibrose pulmonar é uma doença crônica não infecciosa, que se caracteriza pela substituição do pulmão por tecido cicatricial (fibrose), interferindo na capacidade pulmonar de realizar as trocas gasosas. O tecido fibroso é bem menos elástico que os pulmões, dificultando a respiração.
A fibrose pulmonar tanto pode evoluir lentamente, ao longo de anos, como pode apresentar uma progressão mais rápida, de poucos meses.
Apesar da evolução lenta e progressiva ser a mais comum, a fibrose pulmonar não deixa de ser fatal, provocando a morte do indivíduo cerca de 2 a 4 anos após o diagnóstico.
A doença afeta sobretudo homens com mais de 60 anos, fumantes ou ex-fumantes.
Fibrose pulmonar tem cura? Existe tratamento?A fibrose pulmonar idiopática não tem cura. Uma vez instalada, a fibrose não desaparece. Entretanto, em 2016, foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma medicação promissora, capaz de retardar a progressão da doença.
Até o momento, não foram apresentados estudos suficientes para definir resultados confiáveis em relação a resposta ao medicamento, especialmente quanto ao aumento do tempo de sobrevida média. Porém, os resultados evidenciaram melhora na qualidade de vida desses pacientes, pela primeira vez após outras opções de tratamento.
Se houver um processo inflamatório significativo, podem ser usados ainda medicamentos como corticoides, azatioprina e a ciclofosfamida.
A possibilidade de um transplante de pulmão também deve ser avaliada, principalmente nos casos de demora no diagnóstico e nos casos já mais avançados. O transplante pode melhorar a qualidade de vida do paciente e aumentar o tempo de sobrevida.
Indivíduos que apresentam uma diminuição da oxigenação sanguínea são tratados com administração de oxigênio. Nos casos em que a redução da oxigenação só acontece durante um esforço, o paciente pode utilizar dispositivos portáteis de oxigênio.
A fisioterapia respiratória pode melhorar a qualidade de vida do paciente e também pode ser indicada.
Quais as causas da fibrose pulmonar?A fibrose pulmonar idiopática tem causa desconhecida (idiopática quer dizer “causa desconhecida”).
Porém, alguns casos de fibrose pulmonar são consequência de doenças que afetam os pulmões. Nesses casos, a fibrose não é idiopática e não é considerada uma doença em si, mas sim uma complicação de uma doença pulmonar anterior.
Além das doenças pulmonares, a fibrose pulmonar pode ser causada por:
- Doenças autoimunes, como artrite reumatoide, esclerodermia e polimiosite;
- Exposição a substâncias tóxicas como metais pesados, alcatrão, asbesto e sílica, bactérias, fungos ou radiação;
- Uso de certos medicamentos;
- Infecções virais;
- Contato frequente com aves;
- Fatores genéticos.
Os sintomas mais comuns da fibrose pulmonar são:
- Falta de ar, que piora progressivamente;
- Respiração curta e rápida;
- Tosse seca durante mais de 6 meses;
- Dedos em baqueta de tambor;
- Perda de peso e apetite.
Com o tempo, as extremidades do corpo, como as pontas dos dedos, podem ficar azuladas devido à falta de oxigenação. Algumas pessoas referem ainda dores musculares e articulares.
Inicialmente os sintomas da fibrose pulmonar podem ser leves e passar despercebidos. No entanto, com a evolução da fibrose, os sintomas vão piorando e a pessoa apresenta dificuldade e falta de ar para realizar tarefas simples, como trocar de roupa ou tomar banho.
É possível prevenir a fibrose pulmonar?Não. Não há maneiras de prevenir a fibrose pulmonar idiopática, mas sabe-se que o tabagismo está fortemente associado à doença e, por isso, deve ser evitado.
Além disso, o afastamento de fatores de risco, como a exposição a certas substâncias tóxicas, bem como o tratamento precoce de doenças pulmonares associadas à fibrose pulmonar, também podem ajudar a prevenir alguns casos.
Existe uma forma familiar de fibrose pulmonar idiopática (representa menos de 5% dos casos), em que pelo menos 2 membros da família são acometidos. Assim, se uma pessoa tiver um familiar de 1º grau com a doença e apresentar algum dos sintomas, deve procurar um médico imediatamente o pneumologista para uma avaliação.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar.
Fibrose cística é uma doença hereditária, também conhecida como mucoviscidose. A fibrose cística caracteriza-se pelo acúmulo de secreção densa e viscosa. Não, a doença ainda não tem cura.
É uma doença genética, autossômica recessiva, que leva o organismo a produzir uma secreção espessa e viscosa, capaz de obstruir principalmente os pulmões e o pâncreas.
A obstrução gerada nos pulmões facilita desenvolvimento de infecções, pneumonias de repetição, causando risco de vida.
Já a secreção acumulada no pâncreas, reduz a capacidade de produção das enzimas pancreáticas, prejudicando a digestão de gorduras e proteínas. Com isso, observamos dificuldade de ganho de peso, ou mesmo quadros de desnutrição, uma vez que não conseguem absorver os nutrientes dos alimentos.
Quais são os sintomas da fibrose cística?A fibrose cística manifesta-se principalmente através de sintomas respiratórios e gastrointestinais, além de uma presença excessiva de cloro no suor do paciente, causando "suor salgado".
No entanto, à medida que o tempo passa, a doença pulmonar piora e pode deixar o paciente incapacitado.
Dentre as complicações pulmonares que podem ocorrer em consequência da fibrose cística incluem dilatação dos brônquios, acúmulo de secreção, insuficiência respiratória crônica e limitação das atividades de vida diárias.
Fibrose cística tem cura?Fibrose cística não tem cura. O tratamento, que envolve médico, enfermeiro, fisioterapeuta e assistente social, visa retardar a evolução da doença, melhorando a sobrevivência e a qualidade de vida do paciente.
Seguindo um tratamento adequado, e multidisciplinar, o ministério da saúde publica em 2017, uma constante melhora na expectativa de vida, atualmente para mais de 75% atingindo idade adulta, e mais de 50% a terceira década de vida.
Qual é o tratamento para fibrose cística?O tratamento do trato respiratório inclui fluidificação das secreções através de nebulizações, fisioterapia respiratória, antibióticos inalatórios e transplante de pulmão, nos casos muito avançados.
Em muitos casos, o foco principal do tratamento é manter uma nutrição adequada, seguindo uma dieta mais calórica e repondo as enzimas do pâncreas.
Essas medidas podem evitar que o paciente fique desnutrido e a doença pulmonar se agrave, pois já se sabe que quanto pior for a desnutrição, mais os pulmões serão prejudicados.
O diagnóstico da fibrose cística pode ser feito logo ao nascimento do bebê, através do teste do pezinho. Quanto mais cedo a doença for detectada, melhor será a qualidade de vida e maior o tempo de sobrevida do paciente.
A indicação de fibrose septal em um eletrocardiograma significa que existe um tecido cicatricial (fibrose) no septo interventricular muscular do coração. Em outras palavras, há uma cicatriz na parede muscular que separa os ventrículos direito e esquerdo do coração.
Os ventrículos são câmaras cardíacas de onde sai o sangue que é transportado para o organismo através das artérias.
O ventrículo esquerdo bombeia o sangue para todo o corpo, através da artéria aorta. Já o ventrículo direito leva o sangue para os pulmões, através das artérias pulmonares.
A fibrose é o resultado do processo de cicatrização. A cicatriz, formada por tecido conjuntivo fibroso, é uma forma do organismo preencher e repor a destruição de um determinado tecido, como ocorre quando cortamos a pele, por exemplo.
Portanto, uma fibrose septal indica que houve alguma lesão do músculo cardíaco que forma o septo interventricular, dando origem a uma cicatriz. Pode ter sido o resultado de um infarto, por exemplo, que é a morte do tecido por falta de oxigênio.
O médico cardiologista é quem deverá analisar o resultado do eletrocardiograma e prestar os devidos esclarecimentos ao paciente, de acordo com o seu caso.
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Filariose é uma doença parasitária crônica, causada por vermes nematoides denominados filárias. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo) infectada com larvas do parasita. Nos seres humanos, a filária responsável pela filariose linfática (elefantíase), a forma mais comum de filariose, é o nematoide Wuchereria bancrofti.
Existem 8 espécies de filárias que podem infectar o ser humano, podendo causar 3 tipos de filariose, de acordo com a localização dos vermes:
- Filariose subcutânea: afeta a camada de gordura localizada logo abaixo da pele;
- Filariose linfática: os vermes alojam-se sobretudo nos vasos linfáticos;
- Filariose de cavidade serosa: afeta principalmente a cavidade abdominal.
Quando adulto, o Wuchereria bancrofti macho mede cerca de 4 cm de comprimento e 0,1 mm de diâmetro, enquanto que a fêmea pode chegar aos 10 cm de comprimento e 0,3 mm de largura.
Os vermes podem alojar-se no sistema linfático, no sangue, na pele ou abaixo da pele, nos pulmões ou nos olhos, causando lesões, inflamações, obstruções e alergias.
O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos vermes na circulação periférica varia entre 6 e 12 meses. Contudo, antes disso, cerca de 1 mês depois da picada, podem surgir sinais de alergia.
Quais são os sintomas da filariose? Sintomas agudos da filarioseA maioria das pessoas com filariose não apresenta nenhum sintoma da doença. Quando presentes, na fase aguda, os sintomas da filariose podem incluir inflamação dos vasos e gânglios linfáticos, febre, dor de cabeça e mal-estar.
Pode haver aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pela presença de nódulos compactos e com superfície irregular, principalmente na região inguinal e nas axilas.
A dilatação dos vasos linfáticos pode ser notada através da palpação. Nos homens, os parasitas adultos localizam-se preferencialmente nos vasos do saco escrotal.
Quando o verme adulto morre, espontaneamente ou devido ao tratamento, pode provocar a formação de nódulos ou processos inflamatórios nos gânglios ou nos vasos linfáticos. Nesses casos, pode-se notar o aumento do gânglio ou a presença de um nódulo no trajeto do vaso.
Sintomas crônicos na filariosePosteriormente, após meses ou anos, pode ocorrer:
- Inchaço nos membros e/ou mamas, no caso das mulheres;
- Elefantíase da bolsa escrotal;
- Inchaço nos testículos por retenção de líquido, no caso dos homens;
- Doenças infecciosas da pele;
- Presença de gordura na urina;
- Urina com aspecto semelhante ao leite;
- Lesões verrucosas na pele;
- Lesões descamativas na pele;
- Úlceras (raramente).
Também é comum haver mau cheiro, causado pelas infecções frequentes que pioram ainda mais o inchaço e o quadro geral.
Os sintomas da filariose variam conforme o estágio de crescimento do verme, a resposta imunológica da pessoa, a quantidade de parasitas adultos, a localização dos vermes no sistema linfático e a realização de tratamento anterior com medicamentos contra filárias.
Quando o verme adulto alcança vasos linfáticos de pequeno calibre, pode causar uma interrupção parcial da circulação ou provocar danos permanentes no vaso linfático, mesmo quando o nematoide é eliminado. Como resultado, a circulação linfática na região do vaso danificado fica comprometida, causando congestão e estagnação da linfa.
ElefantíaseNas fases mais avançadas da filariose, o inchaço torna-se permanente e dificilmente se reverte. Nesses casos, as dobras da pele são profundas e difíceis de serem visualizadas. A pele pode ficar com aspecto verrucoso. A piora contínua do inchaço provoca a elefantíase.
Com o tempo, a filariose pode evoluir para formas graves e incapacitantes de elefantíase, caracterizada pelo aumento excessivo do tamanho dos membros.
Existe alguma prevenção contra a filariose?A melhor forma de prevenir a filariose é proteger-se contra a picada do mosquito que transmite a doença, através do uso de repelentes, telas de proteção contra insetos e uso de roupas compridas. Pessoas que vivem em locais afetados pela filariose devem tomar medicação de prevenção contra a doença.
Qual é o tratamento para filariose?O tratamento da filariose normalmente é feito com o medicamento Dietilcarbamazina. Outra medicação utilizada é a Ivermectina. Em alguns casos, são usadas as duas medicações combinadas. Também podem ser necessários outros medicamentos e tratamentos, de acordo com o quadro clínico resultante da infecção pelos vermes adultos.
O tratamento da filariose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Sim, o chá de arruda pode fazer descer a menstruação e provocar aborto. A arruda possui em suas folhas um elemento chamado rutina, que tem como principal ação provocar ou acelerar a menstruação, propriedade conhecida como emenagoga. Por isso, o chá de arruda é contraindicado durante a gravidez.
A rutina presente na arruda estimula as fibras musculares do útero, provocando contrações uterinas que podem causar sangramentos. Se a mulher estiver grávida, pode levar ao aborto e à morte do feto. Caso não ocorra um aborto, pode haver anomalias ou malformações fetais.
A rutina é um flavonoide presente nas folhas da arruda. Por estimular e acelerar a menstruação, o chá de arruda é frequentemente usado por mulheres em casos de ausência ou atraso da menstruação.
Além de ser abortivo, o chá de arruda faz mal à saúde?Além de ser emenagogo e abortivo, o chá de arruda pode provocar intoxicações no organismo se for consumido em grandes quantidades.
Em excesso, o chá de arruda pode causar ainda ansiedade e fobias, além de irritar o intestino. Quando consumido regularmente, o chá de arruda pode ser prejudicial para o fígado e para os rins.
Além das gestantes, o chá de arruda também é contraindicado para crianças com menos de 6 anos de idade e pessoas com doença hepática ou renal, doença inflamatória do intestino, colite e úlceras.
É importante ressaltar que a arruda é considerada uma planta tóxica. A ingestão de 120 g da planta pode causar forte dor estomacal e complicações que podem levar à morte.
O consumo de arruda considerado seguro para pessoas saudáveis e mulheres que não estão grávidas é de 30 mg por dia.
Quais os outros chás que podem causar aborto?Outros chás que são considerados abortivos ou teratogênicos (que podem causar malformação no feto) e por isso são contraindicados durante a gestação: alecrim, arnica, artemísia, barbatimão, boldo, buchinha do norte, cambará, cânfora, carqueja, cipó-mil-homens, confrei, erva-de-bicho, espirradeira, erva-de-santa-maria, eucalipto, gengibre, melão-de-são-caetano, pinhão-de-purga ou pinhão-paraguaio e poejo.
Para maiores esclarecimentos sobre os chás que podem fazer descer a menstruação ou causar aborto, fale com o seu médico ginecologista.
Caroços doloridos nas axilas podem ser abscessos (acúmulo de pus), cistos sebáceos infectados ou ainda gânglios linfáticos aumentados devido a uma inflamação ou infecção. Apesar da dor e do incômodo, esses caroços normalmente não representam nada de grave.
Se, além de doloridos, os caroços estiverem também avermelhados e com aumento da temperatura local, provavelmente trata-se de uma inflamação ou infecção localizada.
Os nódulos ou caroços nas axilas que levantam suspeitas de serem algo de grave são aqueles que não causam dor, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).
Nesses casos, o caroço é um gânglio linfático que aumenta de tamanho e fica endurecido, mas geralmente não é dolorido e não apresenta vermelhidão e aumento da temperatura local.
No seu caso especificamente, já foram feitos exames que indicaram a presença de uma glândula inflamada. Para saber se pode ou não remover esse nódulo, consulte novamente o/a ginecologista ou mastologista para uma avaliação detalhada.
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É preciso observar se a dor de cabeça começa mesmo logo após a relação sexual ou se ela tem início durante o ato. Existem muitos tipos de dor de cabeça (cefaleia) e um deles está relacionado ao orgasmo (cefaleia orgástica).
Este tipo de dor de cabeça atinge homens e mulheres, podendo acontecer antes do orgasmo (menos comum), no início da excitação ou da relação sexual, com aumento progressivo à medida que a pessoa vai se excitando. No entanto, o mais comum é que essa dor de cabeça aconteça durante o orgasmo, no momento do clímax.
Caracteriza-se como uma dor explosiva, sentida em toda a cabeça ou apenas na nuca. Este tipo de cefaleia pode durar até 2 dias, podendo desaparecer em até uma hora se o indivíduo interromper a atividade sexual. Pode ter intensidade tão forte que em muitos casos é preciso interromper a relação sexual.
A principal causa dessa dor de cabeça ainda não é conhecida. Pode estar relacionada com o aumento da pressão sanguínea durante a relação sexual, enxaquecas ou até estresse.
O melhor é procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial. Em casos de maior gravidade, quando as crises são muito intensas e frequentes, pode ser necessário o acompanhamento pelo neurologista para uma investigação mais aprofundada da causa dessa cefaleia após as relações sexuais.
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Para aumentar os seios é preciso colocar uma prótese de silicone ou engordar, enquanto que o bumbum (glúteos) e as coxas podem aumentar com exercícios físicos, implantes (silicone) ou outras técnicas de cirurgia plástica.
Os seios são constituídos por gordura. É ela que lhes dá mais ou menos volume. Por isso, é impossível aumentá-los com exercícios para o músculo peitoral, que aumentam ou tonificam o músculo e não a mama, que está apenas apoiada nele.
O máximo que se pode conseguir ao trabalhar essa musculatura é levantar ligeiramente o seio. Porém, o que sustenta e dá firmeza à mama é a pele, ou seja, não é possível manter os seios firmes com exercícios.
As coxas e os glúteos (bumbum) podem aumentar de volume através de exercícios físicos específicos para ganhar massa muscular. Avanço, agachamento, extensão e flexão de joelhos, são alguns dos exercícios que trabalham esses músculos.
No entanto, o resultado varia de acordo com o biotipo de cada um. Algumas vezes para alcançar a forma "desejada" será preciso uma avaliação profissional, que irá avaliar e definir seus desejos e objetivos, traçando um plano de treinos ou tratamento, em busca de uma meta.
Lembrando que toda cirurgia apresenta riscos, portanto essa deve ser uma decisão cuidadosa e criteriosa.
Caso opte pelos exercícios, é fundamental seguir a orientação de um educador físico ou fisioterapeuta para atingir os resultados desejados. Já para tratamentos cirúrgicos, esses são da responsabilidade do médico cirurgião plástico.
Se ficar mais de uma semana sem evacuar, pode ser necessário tomar algum laxante, fazer uma lavagem intestinal ou, em situações mais graves e emergenciais, fazer uma cirurgia para retirar o bolo fecal endurecido.
Ficar até 3 dias sem evacuar pode ser considerado normal para algumas pessoas, desde que não haja sintomas de prisão de ventre. Contudo, para a maioria da população, evacuar menos de 3 vezes por semana já pode ser considerado um sinal de intestino preso.
O tratamento da constipação intestinal ou prisão de ventre, como é popularmente conhecida, inclui mudanças comportamentais e administração de medicamentos.
É essencial corrigir os hábitos inadequados para poder ficar livre dos medicamentos, uma vez que os laxantes podem resultar a curto prazo, mas não de forma definitiva.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre?
Se não for devidamente tratada, a constipação intestinal pode trazer diversas complicações, tais como:
⇒ Impactação fecal e fecaloma (grande massa de fezes empedrada e endurecida que fica alojada no intestino grosso e obstrui o trânsito intestinal);
⇒ Síndrome do intestino irritável;
⇒ Úlcera estercoral (perda da integridade intestinal causada pela compressão da parede do intestino pelas fezes endurecidas impactadas);
⇒ Volvo intestinal (torção de uma alça do intestino que provoca obstrução intestinal);
⇒ Perfuração intestinal;
⇒ Fissura anal;
⇒ Hemorroidas;
⇒ Diverticulose (herniações da parede do intestino grosso);
⇒ Câncer colorretal.
Saiba mais em: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Como prevenir a constipação intestinal?Para prevenir a prisão de ventre, deve-se aumentar a ingestão de fibras, consumindo mais verduras, legumes e frutas (de preferência crus e com casca), pães, cereais, arroz e massas integrais, aveia, trigo integral e farelo de trigo.
As fibras aumentam o volume das fezes e favorecem a passagem do bolo fecal pelo intestino, contribuindo com o trânsito intestinal e a prevenção da prisão de ventre.
Contudo, se a pessoa não beber água suficiente, as fibras ficam mais secas e tornam-se mais difíceis de serem eliminadas, podendo prender o intestino. A água umedece e amolece o bolo fecal, sendo fundamental para prevenir esse "efeito rebote.
Por isso é muito importante beber pelo menos 2 litros de água por dia, ou seguir a indicação de 30 ml por cada Kg de peso. Por exemplo, uma pessoa com 70 kg deve ingerir 2,1 litros de água por dia (30 ml x 70 Kg = 2.100 ml).
Tomar sucos naturais, sem coar e sem adição de açúcar branco, também ajuda a soltar o intestino, uma vez que as frutas são ricas em água e fibras.
Veja aqui quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre.
Ainda no que toca à alimentação, recomenda-se mastigar bem os alimentos e fazer entre 6 e 7 refeições por dia, reduzindo as porções nas grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar).
Outra medida importante para prevenir e combater a constipação intestinal é ir ao banheiro sempre que tiver vontade de evacuar. Se demorar, a água das fezes é reabsorvida e elas ficam mais secas e difíceis de serem eliminadas.
Quem tiver o hábito de segurar a vontade pode estabelecer horários para ir ao banheiro. Lembrando que os movimentos intestinais são mais ativos após as refeições.
Praticar exercícios físicos regularmente, como caminhadas, por exemplo, também contribui para um funcionamento adequado do intestino e é sempre uma boa forma de combater a prisão de ventre.
No entanto, se ficar mais de uma semana sem evacuar ou tiver menos de 3 evacuações por semana, procure um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para fazer uma avaliação.
A prisão de ventre não é uma doença, mas as suas causas precisam ser investigadas para serem devidamente tratadas e evitar complicações.
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Prisão de ventre pode ser câncer?
Não, o Perlutan é contraindicado nos primeiros 6 meses após o parto para mulheres que estão amamentando, pois o uso de contraceptivos combinados injetáveis pode reduzir a quantidade e a qualidade do leite materno, prejudicando assim a saúde do bebê.
Os métodos anticoncepcionais hormonais permitidos nos primeiros 6 meses depois do parto e durante a amamentação devem conter apenas progesterona, pois aqueles que são combinados com estradiol (estrogênio) inibem a lactação.
Uma vez que o Perlutan contém estrogênio na sua formulação, ele pode interferir na lactação e por isso não pode ser usado durante a amamentação.
O Perlutan também é contraindicado nas primeiras 6 semanas após o parto, mesmo para mulheres que não estejam amamentando, pois a coagulação sanguínea ainda não está normalizada nesse período.
Outros métodos anticoncepcionais devem ser usados pelas mulheres que estão amamentando. Para saber o melhor método, consulte o/a seu/sua médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
A Síndrome de Cushing ocorre quando há um excesso de cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais. O cortisol é muito importante para o organismo humano, porém, em excesso pode causar alguns danos prejudiciais à saúde.
Os sintomas da síndrome de Cushing dependerá da quantidade e duração do excesso do cortisol na corrente sanguínea, da concentração de outros hormônios supra-renais e das causas da síndrome, podendo ser:
- Ganho de peso principalmente na região do pescoço, costas e abdômen;
- Irregularidades menstrual;
- Estrias na pele;
- Acne, pele oleosa;
- Crescimento de pelos na face e no tórax;
- Perda e fraqueza muscular;
- Perda óssea;
- Intolerância à glicose e Diabetes;
- Aumento da pressão sanguínea;
- Doenças Cardiovasculares;
- Trombose;
- Aumento da susceptibilidade às infecções;
- Problemas psicológicos como ansiedade, depressão, irritabilidade, insônia e ataques de pânico.
As pessoas com síndrome de Cushing devem ser tratadas adequadamente para evitar problemas fatais.
O/a médico/a endocrinologista é responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento do/a paciente com Síndrome de Cushing.
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A síndrome de Cushing pode ter cura a depender da causa.
O tratamento da síndrome de Cushing pode incluir radiação, remédios para baixar o nível do cortisol sanguíneo e cirurgia. O tratamento é capaz de reverter a maioria dos sintomas. Leia também:
A cirurgia pode ser necessária para retirar uma ou as duas glândulas supra-renais ou crescimentos anormais da glândula pituitária.
As medicações evitam a produção excessiva do cortisol.
A radiação pode matar as células com crescimentos anormais.
Outros tratamentos poderão ser feitos conjuntamente à medida do desenvolvimento de outras comorbidades como diabetes, hipertensão, etc.
Algumas pessoas podem curar com o tratamento, porém outras terão que tomar medicamentos para sempre.
O/a médico/a endocrinologista é responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento do/a paciente com Síndrome de Cushing.