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Sim, pode-se tomar estradiol e progesterona juntos. Ambos são hormônios sexuais femininos naturais e o uso deles em conjunto é habitual e rotineiro, como ocorre nas pílulas anticoncepcionais combinadas.
Os anticoncepcionais combinados contêm baixas doses dos hormônios progesterona e estrógeno. Funcionam basicamente impedindo a ovulação, ou seja, a liberação de óvulos pelos ovários.
Dentre os mais comuns efeitos colaterais da pílula combinada de estradiol e progesterona estão:
- Alterações na menstruação:
- Menos sangramento e menos dias de menstruação;
- Sangramento irregular;
- Sangramento ocasional;
- Ausência de menstruação;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Náusea;
- Sensibilidade das mamas;
- Variações de peso;
- Alterações de humor;
- Geralmente melhora a acne, embora possa piorar em alguns casos;
- Pode haver algum aumento da pressão arterial.
Alguns dos benefícios à saúde em tomar progesterona e estradiol juntos:
- Reduz os riscos de:
- Gravidez;
- Câncer de endométrio (parede interna do útero);
- Câncer de ovário;
- Doença inflamatória pélvica sintomática;
- Pode ajudar a proteger contra:
- Cistos no ovário;
- Anemia por falta de ferro;
- Diminui:
- Cólicas menstruais;
- Problemas de sangramento menstrual;
- Dor na ovulação;
- Excesso de pelos na face ou no corpo;
- Sintomas da síndrome do ovário policístico (sangramento irregular, acne, excesso de pelos);
- Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular)
Praticamente todas as mulheres podem utilizar anticoncepcionais combinados de estrógeno e progesterona com segurança e eficácia, incluindo aquelas que:
- Tenham tido filhos ou não;
- Tenham qualquer idade;
- Tenham tido um aborto recente, mesmo que tenha sido natural;
- Fumam (desde que tenham menos de 35 anos);
- Têm ou já tiveram anemia;
- Têm varizes;
- Estão infectadas com HIV.
O uso de estradiol e progesterona deve ser prescrito preferencialmente por um médico ginecologista ou endocrinologista.
Veja também os artigos
Nidação é o processo de fixação do ovo formado após a junção do óvulo feminino com o espermatozoide masculino que ocorre no útero da mulher.
Menstruação é o sangramento mensal que ocorre resultante da descamação da camada interna do útero, o endométrio.
A mulher após a puberdade apresenta mudanças hormonais e inicia os ciclos menstruais que ocorrerão até a entrada na menopausa. A cada ciclo menstrual, a camada interna do útero vai se espessando para receber o óvulo fecundado. Quando chega no ápice de sua espessura, e não havendo a fecundação, o endométrio se descama e, por isso, há o sangramento que é a menstruação. Caso o óvulo seja fecundado, o ovo será implantado no endométrio e começará a se desenvolver até o estágio de embrião e posteriormente feto. Esse processo de fixação é denominado nidação.
Portanto, nidação e menstruação são processos independentes mas que ocorrem no útero da mulher.
Sim. A mulher pode doar sangue mesmo estando menstruada.
A menstruação não é impedimento para doação de sangue.
A perda de sangue que ocorre durante a menstruação é uma perda prevista pelo corpo da mulher e seu organismo está adaptado a fazer a reposição necessária.
Em cada doação de sangue são coletados em torno de 450 mL de sangue, o que corresponde menos de 10% do total de volume sanguíneo. Essas células sanguíneas doadas são repostas pelo organismo ao longo do tempo e não fará falta no desempenho das funções metabólicas da pessoa que doou.
Por isso, a doação de sangue durante o período menstrual não apresenta nenhum risco à saúde da mulher.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade e tem peso acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
Desde que seja uma quantidade pequena de bebida, não há problemas graves em tomar benzetacil ou amoxicilina com bebida alcoólica, embora o ideal seja evitar ingerir álcool enquanto estiver tomando antibiótico.
A bebida alcoólica aumenta a eliminação de urina e pode acelerar a excreção do antibiótico, o que pode tornar o intervalo prescrito do medicamento inadequado.
Por exemplo, se o paciente estiver tomando benzetacil, amoxicilina ou qualquer outro antibiótico, de 8 em 8 horas, pode ser que depois de 8 horas ele já não tenha quantidade suficiente de medicamento na corrente sanguínea, caso tenha bebido álcool.
Além disso, a ingestão de bebida alcoólica com antibióticos pode reduzir o tempo de eliminação do álcool, aumentando a sua toxicidade no cérebro, fígado e aparelho digestivo. Pode inclusive causar vômitos e impedir, desta forma, a absorção das próximas doses do medicamento.
Outra razão para evitar essa combinação é que, assim como os antibióticos, o álcool também é metabolizado no fígado, sobrecarregando o órgão e prejudicando o processamento do medicamento.
Para maiores informações sobre a ingestão de bebidas alcoólicas com benzetacil ou amoxicilina, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento.
São várias as doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez e a amamentação, como sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, entre outras.
Durante a gestação, a transmissão pode ocorrer devido à permeabilidade da placenta a esses agentes infecciosos, dependendo do trimestre da gravidez, do tipo de agente infeccioso e do estado imunológico da mãe. A transmissão de doenças pela amamentação já é bem menos comum, mas pode ocorrer.
Algumas doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez:
- Rubéola: Se for adquirida pela mãe no 1º trimestre de gravidez, o feto corre sérios riscos de malformações que podem causar surdez, atraso no crescimento intrauterino, problemas cardíacos e oculares. Há também risco elevado de aborto e parto prematuro. A principal forma de prevenir é através da vacinação que pode ser feita antes da gravidez, já que a vacina é contraindicada em gestantes. Atualmente o Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento da rubéola em mulheres assintomáticas durante o pré-natal. Caso a grávida nunca tenha tido a doença e não tenha sido vacina a tempo deve evitar o contato com pessoas infectadas.
- Sífilis: Causada por uma bactéria, pode provocar malformações fetais como surdez, hidrocefalia, anomalias nos dentes e nos ossos, além de aumentar o risco de parto prematuro ou abortamento. Cerca de 40% dos fetos infectados morrem ainda no útero. Mesmo nos recém-nascidos, em 40% dos casos a saúde do bebê é gravemente prejudicada, ao ponto de poder levar ao óbito. O exame para detecção de sífilis faz parte da rotina de pré-natal e é importante que seja realizado já que a Sífilis pode passar despercebida nas suas fases iniciais.
- Toxoplasmose: A doença é adquirida pelo ingestão de carne mal passada, ovos crus, frutas e vegetais mal lavados e leite não pasteurizado ou fervido, contaminados com o parasita que está presente em fezes de gatos. Há 40% de chance da mãe infectar o bebê, o que pode causar problemas no coração, cérebro, olhos, fígado e no desenvolvimento fetal. A longo prazo, o bebê pode apresentar retardo mental, surdez e cegueira;
- HIV: O risco de uma mãe portadora do HIV infectar o bebê durante a gravidez é de 25%. No entanto, com o uso dos medicamentos antivirais e acompanhamento médico, esse risco cai para 1%, por isso é importante a realização do exame durante a realização do pré-natal, já que através do uso da medicação é possível reduzir a chance de contaminação do bebê.
- HPV: O Papilomavírus Humano pode ser transmitido ao bebê durante a gestação e o parto, contudo a frequência de transmissão é relativamente baixa (2,8%). Quando a criança adquire o HPV pode apresentar defeitos renais e mais raramente o HPV pode levar a presença de lesões verrucosas na criança, aborto ou parto prematuro. Sabe-se que o tratamento das lesões ou a escolha da via de parto cesárea não diminui o risco de infecção da criança, portanto o ideal é prevenir o HPV e tratar as lesões antes da gestação.
- Hepatite B: A presença do vírus no corpo da grávida representa risco de 50% de transmissão para o feto. A mãe também pode transmitir o vírus da hepatite B ao bebê durante o nascimento. A doença causa inflamação crônica do fígado e favorece partos prematuros. A principal forma de prevenção da hepatite B é através da vacinação que pode ser realizada antes ou durante a gestação, lembrando que mulheres que possuem o esquema vacinal incompleto (menos de 3 doses da vacina) podem completá-lo durante o pré-natal.
- Herpes: Afeta pele, olhos e boca, na maioria dos casos. Se não for devidamente tratado logo na primeira semana, o quadro se agrava, podendo haver comprometimento do cérebro, músculos, fígado e sangue, além de prejudicar a respiração, aumentando o risco de morte.
As doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a amamentação são:
- HIV;
- HTLV-1 e HTLV-2: Vírus da família do HIV. O HTLV-1 está associado a leucemia, paraparesia espástica tropical (doença neurológica) e algumas raras manifestações inflamatórias. É provável que a infecção pelo HTLV-2 não cause doenças (veja também: O que é HTLV? Quer dizer que tenho AIDS?). A infecção por esse ;
- Vírus Varicela-zoster: Causador da varicela (catapora) e do herpes zoster (reativação da primeira infecção), nessa situação a mãe pode amamentar, exceto se a infecção for adquirida entre 5 dias antes e 3 dias após o parto.
- Sarampo: Pacientes com sarampo devem ser mantidos em isolamento até 7 dias depois do início das erupções cutâneas e a amamentação deve ser suspensa nesse período.
- Herpes simples: pode amamentar, exceto se as lesões forem na mama.
Saiba mais em: Mastite na amamentação é perigoso?
Em geral, existem procedimentos básicos que ajudam a preveni-las ou tratá-las em tempo, se forem seguidos corretamente.
Por isso é muito importante a realização do pré-natal, pois pode ajudar a prevenir e tratar algumas dessas doenças, entre outros problemas que podem ocorrer na gravidez. Dessa forma reduz as taxas de mortalidade infantil e materna.
Não. A mulher que doa sangue não apresentará atraso menstrual justificado por essa prática.
O atraso menstrual pode ter várias causas e deve ser investigado devidamente pelo/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Leia algumas causas em:
O que pode atrasar a menstruação?
Em cada doação de sangue são coletados em torno de 450 mL de sangue, o que corresponde a menos de 10% do total de volume sanguíneo. Essas células sanguíneas doadas são repostas pelo organismo ao longo do tempo e não fará falta no desempenho das funções metabólicas da pessoa que doou, nem irá induzir ao atraso menstrual.
A doação de sangue não provoca atraso na menstruação. Caso você tenha doado sangue e sua menstruação está atrasada, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
Sentir a barriga mexer é provável que sejam gases intestinais. Se for gravidez, é preciso estar com pelo menos 4 ou 5 meses de gestação para sentir o bebê mexer, o que significa que a mulher já deverá ter percebido que está grávida nessa altura.
Os gases intestinais são produzidos por bactérias que habitam o intestino e atuam na digestão dos alimentos. Quando produzidos em excesso, eles podem mesmo fazer a barriga mexer, como se estivesse "algo" lá dentro.
Além disso, os gases intestinais podem deixar a barriga dura e inchada, causando dor abdominal e flatulência.
A principais causas de gases intestinais são:
- Alimentos como feijão, ovos, leite, batata, milho, brócolis, couve-flor, grão-de-bico, ervilha;
- Falta de atividade física;
- Prisão de ventre;
- Intolerância à lactose.
Na maior parte dos casos, a produção excessiva de gases intestinais não está associada a nenhuma doença. No entanto, se surgirem outros sintomas, como emagrecimento, diarreia crônica, falta de apetite, anemia e sangramentos, deve-se consultar o/a clínico/a geral ou médico de família.
Leia também:
Causas de barriga tremendo e quando devo me preocupar
Sinto uma pulsação na minha barriga, o que pode ser?
Minha barriga está dolorida quando aperto. O que pode ser?
O que pode causar a sensação de "útero tremendo"?
Porque sinto tanta dor em minha barriga depois da relação?
Referência
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Quem teve hepatite após os 11 anos de idade não pode doar sangue.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica as principais causas de inaptidão definitiva e temporária para a doação de sangue. A hepatite viral após os 11 anos de idade está na lista de inaptidão definitiva.
A exceção é feita nos casos de infecção aguda de Hepatite A, que deve ser comprovada com exames de sangue e avaliação do médico do serviço de hemoterapia.
Nos demais casos de hepatite após os 11 anos de idade a pessoa fica impedida de doar sangue definitivamente.
Quem teve toxoplasmose pode doar sangue 1 ano após a cura.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica as principais causas de inaptidão definitiva e temporária para a doação de sangue. A toxoplasmose está na lista de causas temporárias de inaptidão.
A pessoa que teve toxoplasmose e já se curou poderá doar sangue após 1 ano da cura.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
A sensação de ouvido entupido pode ter diversas causas, sendo que a mais comum e frequente está relacionada com a variação de pressão durante uma mudança de altitude, como ocorre durante a descida de uma serra ou quando o avião começa a descer, por exemplo.
Como o corpo demora algum tempo para se habituar a essa mudança de pressão, o ouvido fica entupido, pois a pressão do ambiente é diferente daquela que ele estava habituado.
Normalmente a situação se resolve ao engolir saliva, beber algum líquido ou bocejar. Outra forma de desentupir o ouvido é tapar o nariz, fechar a boca e soprar, sem deixar o ar sair.
Quando os músculos orais e nasais se movimentam, a tuba auditiva se abre. Por isso, engolir, mastigar ou bocejar ajuda a desentupir os ouvidos.
Contudo, a manobra de tapar o nariz, fechar a boca e soprar para aumentar a pressão nos ouvidos pode enviar ou favorecer a entrada de secreção nasal contaminada para o ouvido em algumas situações.
Colocar azeite ou álcool para aliviar a sensação de ouvido entupido não é indicado, pois pode piorar o quadro. Qualquer tratamento só deve ser iniciado após avaliação de um médico otorrinolaringologista, já que o ouvido entupido pode ser causado por diversas doenças.
Quais são as outras causas de ouvido entupido? BruxismoO deslocamento incorreto da mandíbula pode dar a sensação de ouvido tapado.
Bloqueio de algum ossinho do ouvidoNo ouvido médio existem 3 ossinhos que ajudam a transmitir as ondas sonoras até o ouvido interno, por meio de movimentos em conjunto com o tímpano, através de contrações de músculos muito pequenos. Caso haja algum bloqueio ou disfunção nesse movimento, pode surgir a sensação de ouvido entupido.
Resfriado, gripe, rinite alérgica, aumento das adenoidesPodem causar obstrução nasal devido ao acúmulo de catarro, que pode ser empurrado para o ouvido, tapando-o.
OtiteAs infecções de ouvido podem deixar o ouvido entupido. Normalmente a otite vem acompanhada de dor, febre, vertigem, tontura, além de agitação, choro fácil e perda de apetite, no caso das crianças.
Acúmulo de ceraO cerume em excesso pode obstruir parcialmente ou totalmente o conduto auditivo, bloqueando a transmissão das ondas sonoras para estruturas mais internas do ouvido.
Mesmo quando a quantidade de cera é normal, ela pode ser empurrada para o fundo do ouvido com a entrada de água ou com o uso de cotonetes, deixando o ouvido entupido e podendo até causar dor de ouvido.
O tratamento nesses casos consiste na retirada do excesso ou acúmulo de cera, através de lavagem do ouvido ou por meio de um instrumento apropriado. Contudo, quando a cera está compactada no fundo do ouvido, é necessário usar medicamento para o ouvido, antes de remover o cerume.
Em caso de ouvido entupido, deve-se procurar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para que as causas sejam devidamente identificadas e tratadas.
Muco na urina, geralmente, é sinal de células epiteliais, uma descamação natural da camada interna do trato urinário. Pode haver ainda, cristais e leucócitos acumulados. Trata-se apenas de uma observação no resultado do exame de urina, sem relevância clínica, ou seja, nem sempre é sinal de alguma doença.
No entanto, a presença de muco na urina pode indicar também algum problema de saúde como:
- Infecção do trato urinário - nesse caso é comum a presença de grande quantidade de leucócitos no exame, ardência e urgência para urinar;
- IST (infecção sexualmente transmissível) - as ISTs levam a uma irritação na mucosa do trato urinário, causando dor, ardência, corrimento vaginal e muco na urina;
- Pedra nos rins - a passagem de pedras ou "areia" pelo trato urinário, causa descamação na mucosa e com isso, o aumento das células e muco na urina;
- Câncer de bexiga - embora mais raro, a doença pode ter como um dos primeiros sinais, a presença de grande quantidade de muco na urina e perda de peso sem motivo aparente.
As células epiteliais são as próprias células do trato urinário que descamam, por isso é normal que apareçam na urina. Porém, passam a ser preocupantes quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).
A presença de cristais na urina pode não ter importância clínica, ou, em alguns casos, estar relacionado a um maior risco de formar cálculos renais. Depende do tipo e quantidade de cristais encontrados.
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células de defesa do organismo. A sua presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, como a infecção urinária, mas também podem estar presentes em outras situações, como traumas, contato com substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
Filamentos de muco na urina, o que significa?O filamento de muco na urina, significa a presença de células da mucosa do trato urinário, em uma forma mais estreita e alongada, como um "fio" ou fios de muco.
Para caracterizar a quantidade de filamentos de muco encontrados, alguns laboratórios descrevem por cruzes, por exemplo, se houver pouca quantidade, uma cruz (+), se houver muitos filamentos de muco na urina, três cruzes (+++).
O resultado descrito, auxilia o médico e identificar o problema, ou entender como um padrão normal de descamação da mucosa. Durante a gestação, menstruação e uso de anticoncepcionais, a presença de muco na urina é normal e esperada.
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Hanseníase tem cura. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e ele é fundamental para curar o/a doente, evitar a transmissão da doença e controlar a endemia contribuindo para a eliminação da hanseníase.
Após o diagnóstico da doença e a classificação de acordo com o tipo, a pessoa com hanseníase inicia o tratamento com medicamentos específicos tomados diariamente e mensalmente com a supervisão da equipe de saúde. A depender o tipo da hanseníase, o tratamento pode durar entre 6 a 12 meses.
A hanseníase pode voltar após o tratamento, principalmente nos casos em que a medicação não foi tomada corretamente pelo tempo necessário. Nesses casos de recidiva (retorno da doença), a pessoa deve ser reexaminada e um novo tratamento é iniciado.
Por ser uma doença com tratamento prolongado, muitas pessoas desistem do tratamento ao longo do caminho e não completam até o final. Isso faz com que a doença não seja curada apropriadamente, o que é detectado com presença de incapacidades físicas.
Na presença de alguns dos sintomas citados em O que é hanseniase e quais os sintomas?, procure uma Unidade de Saúde do SUS para uma consulta e avaliação adequada. E, em caso de confirmado o diagnóstico da hanseníase, inicie o tratamento o mais breve possível e complete-o até o final.