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Tomar creatina é seguro e o seu principal efeito colateral é o inchaço causado pela retenção de líquidos. Outros efeitos colaterais podem ser observados se a pessoa fizer uso da creatina de forma exagerada, ou seja, acima da quantidade recomendada. Nesses casos podem ocorrer:
- Náuseas;
- Diarreia;
- Vômito;
- Dor no estômago.
Os estudos recentes comprovam danos aos rins ou ao fígado, assim como cãibras musculares, apenas quando ocorre o consumo excessivo de creatina. Contudo, indivíduos com problemas funcionais nos rins, fígado ou coração não devem iniciar o uso de creatina sem acompanhamento e avaliação médica prévia.
A creatina é um ácido produzido pelo organismo naturalmente, que fornece mais energia às fibras musculares durante uma contração muscular, auxiliando o fortalecimento e o aumento da massa muscular.
No entanto, para que o consumo de creatina seja de fato seguro, não acarrete nenhum problema à saúde e alcance os objetivos desejados, é fundamental que seja utilizado sob supervisão de um/a médico/a especialista em medicina desportiva, endocrinologia, nutrologia ou um/a nutricionista.
Tomar Somatodrol não faz mal à saúde e, segundo o próprio fabricante, não produz efeitos colaterais. Trata-se de um produto seguro, que está devidamente aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Contudo, o uso de Somatodrol pode causar alguns efeitos colaterais raros, como sensação de barriga inchada, dores abdominais e distúrbios intestinais.
Além disso, tomar Somatodrol em doses elevadas pode provocar reações mais graves nos rins e no fígado, além de aumentar os níveis de testosterona para além dos limites normais.
O que é Somatodrol e para que serve?Somatodrol é um suplemento alimentar usado para ganhos extremos de massa muscular. Sua fórmula é composta pelos aminoácidos arginina e ornitina, além de zinco, magnésio, boro e vitamina B6.
A fórmula garante aumentar naturalmente a produção dos hormônios testosterona e GH (hormônio do crescimento) no corpo. Tal efeito acelera o crescimento dos músculos, a recuperação após o treino e aumenta a energia para treinar.
Os minerais e vitaminas presentes no Somatodrol também contribuem para acabar com as cãibras e relaxar a musculatura.
O produto é composto por produtos naturais e pode ser usado por homens a partir dos 18 anos de idade.
Quais os efeitos e benefícios do Somatodrol?- Melhora a libido;
- Aumenta a potência para treinar;
- Combate cãibras;
- Relaxa a musculatura;
- Aumenta os níveis de hormônio de crescimento (GH);
- Inibe a produção de somatostatina, um hormônio que controla a produção de hormônio de crescimento;
- Diminui a fadiga muscular;
- Aumenta a produção de testosterona;
- Reduz o tempo de recuperação muscular depois do treino.
A dose indicada de Somatodrol é de 2 cápsulas por dia, uma antes e outra após o exercício físico. O aumento da dose só deve ser feito com indicação médica.
Somatodrol tem alguma contraindicação?Mulheres não devem tomar Somatodrol, uma vez que o suplemento aumenta a produção do hormônio testosterona.
Pessoas que sofrem de asma ou tomam medicamento para pressão baixa não devem usar Somatodrol devido à arginina e à ornitina presentes na composição do produto.
Indivíduos com problemas de saúde ou que estejam tomando alguma medicação devem consultar um médico para saber se, no seu caso específico, é seguro tomar Somatodrol.
Os principais sintomas da esclerose lateral amiotrófica são:
- Fraqueza nos braços e nas pernas, assimétrica, geralmente começando em apenas um lado (lateral) e depois alcança os quatro membros;
- Contrações, espasmos e atrofia muscular (amiotrófica);
- Movimentos lentos, desajeitados e rígidos (esclerose);
- Dificuldades para engolir e falar.
A esclerose lateral amiotrófica normalmente começa a se manifestar com maior frequência nos membros superiores, principalmente nos músculos das mãos. Causando dificuldade de realizar movimentos finos, como girar uma chave, manipular objetos pequenos, ou mesmo segurar algum objeto por mais tempo.
A fraqueza muscular é o principal sintoma da doença. A fraqueza vai aumentando progressivamente, com deterioração dos músculos que começa nas extremidades e geralmente apenas em um lado do corpo, depois progride.
Com a evolução da doença, a fraqueza aumenta, junto a dificuldade de locomoção, respiração e fala.
Outros sinais e sintomas da esclerose lateral amiotrófica incluem espasmos musculares, cãibras, aumento dos reflexos, atrofia muscular, rigidez e dificuldade respiratória.
Esses sintomas são dependentes da cadeia de músculos afetada e, normalmente, a pessoa começa a perceber que não consegue fazer movimentos simples do cotidiano, como caminhar, subir escadas, fechar o botão ou zíper da calça, escrever, entre outras tarefas e atividades.
Com a evolução da doença, a pessoa fica com dificuldade para respirar, mastigar, engolir, firmar a cabeça e se locomover, com redução da autonomia e da independência, passa a necessitar de ajuda inclusive para os cuidados básicos diários.
Qual é o tratamento para esclerose lateral amiotrófica?Não existe tratamento curativo para a esclerose lateral amiotrófica. O tratamento específico atual inclui medicamento que parece prolongar a sobrevida em 2 a 4 meses, o Riluzole.
Entretanto, com o início precoce de tratamento sintomático, como fisioterapia, terapia ocupacional e cuidados gerais, observamos alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida.
FisioterapiaA fisioterapia é importante no tratamento da esclerose lateral amiotrófica, pois trabalha a força, a coordenação motora e a independência nas atividades de vida diária, enquanto possível.
Os objetivos do tratamento fisioterapêutico incluem prevenir deformidades, promover a independência do paciente nas atividades de vida diária (enquanto possível), bem como manter as amplitudes de movimento das articulações.
O tratamento da esclerose lateral amiotrófica é multidisciplinar e envolve médicos/as, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo/a, psicólogo/a e enfermeiro/a.
A disenteriaé uma infecção intestinal caracterizada pela presença de diarreia com sangue nas fezes. É causada por bactérias (principalmente Shigella) e parasitas (ameba e giárdia) presentes no solo e que entram no aparelho gastrointestinal através da ingestão de água e alimentos contaminados, como verduras, frutas e legumes.
Os sinais e sintomas da disenteria podem incluir diarreia forte com sangue e/ou muco, febre, esforço para defecar, náuseas, vômitos, falta de apetite, fadiga, perda de peso, desidratação e cólicas intestinais. O tempo de duração dos sintomas é de cerca de 10 dias.
Geralmente quando a causa é por ameba, a dor abdominal é maior e as complicações podem ser mais graves, como abscesso no fígado.
A transmissão ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados com esses parasitas, decorrente de uma má higiene na preparação dos alimentos. Por isso, é fundamental os cuidados de higiene pessoal e com a preparação de alimentos.
O tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, já que os micróbios podem atingir outros órgãos, como fígado e pulmões, formando abcessos nos mesmos. A infecção também pode se generalizar pele corpo e causar forte desidratação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para disenteria?
Para prevenir a disenteria, é necessário ter cuidados adequados de higiene na preparação e no consumo de alimentos, sobretudo os que são comidos crus, como frutas e hortaliças. A água usada para beber, cozinhar e lavar os alimentos deve ser tratada, fervida ou filtrada. Também é fundamental lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos.
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A maioria dos casos de disenteria pode ser tratado com hidratação e uso de soro caseiro. Em alguns casos, é preciso usar antibióticos, principalmente se a pessoa apresentar febre e piora do estado geral. Para infecções causadas por parasitas como ameba ou giárdia, são usados medicamentos antiparasitários.
Raramente e apenas em casos de desidratação grave é preciso internação hospitalar para que o paciente receba hidratação venosa e tenha uma recuperação adequada.
A suplementação com zinco também é indicada para diminuir o tempo de duração da diarreia e evitar novos episódios.
Além dos medicamentos, é importante beber bastante líquidos para combater a desidratação, caso o tratamento seja feito em casa. O paciente deve ser visto pelo médico novamente 2 dias após o início da medicação. Se a pessoa continuar a apresentar diarreia com sangue nas fezes depois dessas 48 horas, ela deve ser internada.
O tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, já que os micróbios podem atingir outros órgãos, como fígado e pulmões, formando abcessos nos mesmos. A infecção também pode se generalizar pele corpo e causar forte desidratação.
O soro de reidratação é oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) e vendido nas farmácias.
Como a transmissão ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados com parasitas, as medidas de prevenção são importantes:
- Lavar bem as frutas, legumes e vegetais antes de comer;
- Beber água filtrada ou fervida;
- Lavar as mãos antes das refeições;
- Comer em locais que preparam os alimentos de forma higiênica.
Saiba mais em:
Refluxo gastroesofágico é a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago. O refluxo é o resultado do mau funcionamento da válvula que fica entre o esôfago e o estômago, a qual não se fecha adequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago.
Dentre os sintomas do refluxo gastroesofágico, a principal manifestação é a azia. A azia se caracteriza pela sensação de "queimação" no meio do peito e no pescoço. Em geral, esse sintoma surge após as refeições e tende a piorar se a pessoa se deitar ou se inclinar para frente.
Refluxo gastroesofágicoOs sintomas do refluxo gastroesofágico podem incluir além da azia:
- Rouquidão pela manhã;
- Dificuldade para engolir;
- Sensação de aperto na garganta, como se tivesse com comida entalada;
- Tosse seca;
- Falta de ar;
- Mau hálito;
- Gengivite (inflamação da gengiva);
- Esofagite (inflamação do esôfago);
- Vômitos com sangue.
Em alguns casos a doença pode complicar com a formação de úlceras, estreitamento do esôfago e alterações na mucosa do esôfago, o que eleva o risco de desenvolver um tumor nesse local.
O refluxo gastroesofágico é uma doença crônica que necessita de um tratamento prolongado para prevenir novos episódios ou lesões no esôfago, como a esofagite (inflamação do esôfago).
Em quadros mais graves de esofagite, pode haver necessidade de um monitoramento mais frequente, com tratamento medicamentoso ou cirurgia. É importante ressaltar que, se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite erosiva, com risco elevado de progredir para câncer de esôfago.
Contudo, na maioria dos casos, o refluxo é uma condição benigna, que pode ser facilmente controlada com o tratamento adequado.
O que é refluxo laringofaríngeo e quais são os sintomas?O refluxo laringofaríngeo ocorre durante o refluxo gastroesofágico, quando a secreção ácida do estômago chega até à garganta ou ao nariz. Os sintomas do refluxo laringofaríngeo são:
- Garganta irritada;
- Queimação e secura na garganta;
- Rouquidão e tosse, principalmente pela manhã.
O refluxo gastroesofágico em bebês é bastante comum e faz parte do desenvolvimento gástrico infantil. Ocorre devido à imaturidade do sistema digestivo e geralmente desaparece quando o bebê completa 1 ano de idade.
No entanto, se o refluxo do bebê não melhorar depois dos 6 meses de vida, passa a ser considerado uma doença e se caracteriza por sintomas como:
- Dificuldade em ganhar peso ou perda de peso;
- Interrupção do crescimento;
- Esofagite (inflamação do esôfago);
- Apneias (interrupções da respiração).
O consumo de alimentos ou bebidas que agridem a parede do esôfago ou estômago, como produtos derivados do tomate, sucos cítricos ou ácidos (limão, abacaxi, kiwi, laranja, morango), bebidas com cafeína (café, chá preto, chá mate) e bebidas alcoólicas.
O tabagismo, o uso de certos medicamentos (nitratos, estrógenos, pílula anticoncepcional, entre outros) e o próprio conteúdo gástrico ácido também podem agredir as mucosas e provocar o refluxo.
Se a pessoa for portadora de uma hérnia de hiato (extravasamento de uma parte do estômago para a cavidade torácica), o esfíncter ("válvula") que fica entre o esôfago e o estômago pode sofrer uma disfunção, causando refluxo. Devido a isso, a presença simultânea de hérnia de hiato e refluxo é muito comum.
O refluxo gastroesofágico também pode ter como causa o aumento da pressão dentro do abdômen, que ocorre com o uso de roupas apertadas, em casos de gestação, obesidade, tosse, prisão de ventre e exercícios físicos súbitos e intensos.
Qual é o tratamento para refluxo gastroesofágico?O tratamento para refluxo gastroesofágico é feito com medicamentos que controlam a secreção de ácido pelo estômago (inibidores da bomba de prótons) e cuidados gerais para diminuir a passagem de conteúdo gástrico para o esôfago. A cirurgia é uma opção menos frequente, mas quando indicada é realizada por via laparoscopia.
Medidas gerais extremamente úteis e portanto, estão incluídas no tratamento do refluxo, são elas:
- Se alimentar mais vezes e em menor quantidade;
- Acompanhamento com nutricionista para orientações alimentares específicas;
- Evitar bebidas com gás, bebidas alcoólicas ou com cafeína;
- Esperar pelo menos duas horas para se deitar após alimentação;
- Não fumar;
- Manter o peso adequado;
- Evitar roupas apertadas;
- Evitar atividades que aumentem a pressão abdominal, especialmente após comer;
- Elevar a cabeceira da cama pelo menos 15 centímetros.
A presença dos sintomas de refluxo, seja gastroesofágico ou laringofaríngeo, mais de uma vez por semana, sinaliza um problema, portanto é recomendado procurar o quanto antes uma consulta com médico/a gastroenterologista para avaliação do caso.
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Tenossinovite é uma inflamação da bainha que recobre o tendão e que provoca dor e diminuição da força muscular, sobretudo nos punhos. Pode ser causada por esforços repetitivos, doenças ou trauma local.
A tenossinovite é um tipo de LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), sendo que a mais comum é a Doença de De Quervain - tenossinovite dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
O tratamento da tenossinovite, no início, envolve o uso de anti-inflamatórios e imobilização da articulação, além de fisioterapia. Se o paciente não apresentar melhora do quadro, o médico pode optar pela infiltração da bainha com corticoide.
A cirurgia, que consiste na abertura da bainha para liberar o tendão, pode ser necessária, caso não haja melhora após infiltração. O tratamento da tenossinovite depende sempre do grau de progressão e da gravidade da lesão.
O diagnóstico e tratamento da sinovite é da responsabilidade do médico ortopedista.
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Não. Os anticoncepcionais não interferem no peso das mulheres.
Os estudos realizados com diversos anticoncepcionais não mostraram associação com perda ou ganho de peso.
A alteração de peso que a mulher percebe com o início do uso de anticoncepcionais pode ser explicada por outros motivos e deve ser investigada.
Alguns anticoncepcionais podem causar maior retenção de líquido que outros e, nesse sentido, a mulher têm a sensação que engordou. Porém, esse efeito normalmente ocorre apenas no período dos primeiros meses de adaptação, voltando à normalidade após.
A escolha do melhor método anticoncepcional deve ser feita pela mulher e considerando alguns fatores de vida como idade, fumo, uso de medicações e patologias prévias.
Procure o/a médico/a de família, clínico geral ou ginecologista para melhor orientar essa escolha.
As ínguas no pescoço são, na maioria dos casos, linfonodos (gânglios linfáticos) que estão aumentados devido a alguma infecção ou inflamação nas proximidades do pescoço ou, em alguns casos, infecções ou inflamações que estão espalhadas pelo corpo.
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema linfático e estão espalhados por todo o corpo. Os nódulos no pescoço ou "ínguas", como são popularmente conhecidos, são bastante frequentes e as suas causas mais comuns podem ser divididas de acordo com a faixa etária da pessoa.
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Crianças:
- Problemas inflamatórios: São a causa mais comum de íngua no pescoço em crianças, pois estas ainda não têm o sistema imunológico bem desenvolvido e, como os linfonodos estão relacionados com as defesas do organismo, eles aumentam de tamanho quando a criança entra em contato com vírus e bactérias, surgindo então os nódulos. Nestes casos, os nódulos são pequenos e surgem nos dois lados do pescoço. Não é preciso nenhum tratamento específico, pois com o tempo eles tendem a diminuir espontaneamente;
- Caxumba: apesar da vacina ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), essa parotidite é uma causa possível de íngua no pescoço. A caxumba é uma inflamação das glândulas parótidas, sublinguais e submaxilares causada por vírus;
- Doenças granulomatosas (toxoplasmose, tuberculose, doença da arranhadura do gato): Provocam nódulos maiores, que podem chegar aos 15 cm;
- Linfoma: Doença maligna que pode afetar as crianças e provocar íngua no pescoço (saiba mais em: Quais são os sinais e sintomas do linfoma?);
- Malformações congênitas: Doenças que acompanham a criança desde o nascimento e podem se manifestar na forma de íngua no pescoço;
- Adultos: a partir da adolescência, há uma maior chance da íngua no pescoço estar relacionada com doenças malignas, principalmente o linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Mesmo assim, outras causas são comumente presentes como infecção de garganta ou no ouvido;
- Idosos: Nesta faixa etária, indivíduos que bebem e fumam em excesso fazem parte do grupo de risco de pessoas que podem desenvolver câncer na boca, faringe e laringe, inclusive no esôfago. Esses tipos de câncer podem se manifestar na presença de nódulos no pescoço.
A presença de íngua (nódulos) no pescoço deve ser investigada pelo/a médico/a de família ou clínico/a geral, para que a causa seja devidamente diagnosticada e tratada, quando necessário.
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O que é adenite e o que pode causá-las?
PSA alterado (elevado) pode ser sintoma de alguma doença ou problema na próstata, como câncer, infecção, hiperplasia (crescimento) benigna ou traumatismo na mesma. A idade pode ser um fator isolado para esse aumento da taxa no sangue.
A causa mais comum de aumento de PSA no sangue, é a hiperplasia prostática benigna (HPB).
Normalmente, um PSA acima de 4,0 ng/ml pode significar câncer de próstata, embora isso não seja suficiente para a confirmação da doença. Neste caso, o paciente deve ser submetido ao toque retal e a uma ultrassonografia. Dependendo do resultado, pode ser necessário ainda uma biópsia prostática, e então definir o diagnóstico e tratamento.
Contudo, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata não apresentam PSA alterado, daí ser fundamental a realização do exame de toque retal nos períodos sugeridos pelo sistema de saúde e médico/a urologista assistente.
Veja também: Como é feito o exame de próstata?
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma substância produzida pela próstata e que circula normalmente pela corrente sanguínea. Alterações na próstata provocam um aumento da liberação desse antígeno no sangue através dos vasos e tecidos linfáticos que atravessam a próstata.
O exame de PSA associado ao toque retal é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.
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AVC é a sigla usada para acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame". Existem 2 tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O mais comum é o isquêmico, representando a grande maioria dos casos.
O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria está obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro.
Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é provocado por um sangramento decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo.
Há ainda outro tipo de acidente vascular cerebral, cujos sintomas têm um tempo de duração menor, inferior a 24 horas. Trata-se do ataque isquêmico transitório (AIT). A artéria, nesses casos, fica obstruída por alguns minutos ou durante horas, sendo esse o tempo de duração dos sintomas. Depois disso, o fluxo sanguíneo volta aquela artéria, permitindo o desaparecimento das manifestações e a pessoa volta ao normal.
Contudo, mesmo nos casos de AIT, é importante procurar ajuda, pois o ataque isquêmico transitório pode ser o primeiro sinal de um AVC. Sabe-se que 20% das pessoas que têm um AIT sofre um derrame dentro de um período de 3 meses.
Quais são os sinais e sintomas de um AVC?Os sintomas do AVC têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados. A pessoa pode apresentar:
⇒ Perda de força, adormecimento ou paralisia em algum membro ou na face, apenas de um lado do corpo; ⇒ Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão); ⇒ Dificuldade para falar ou entender frases;
⇒ Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
⇒ Dor de cabeça forte e persistente;
⇒ Dificuldade para engolir.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sinais e sintomas do AVC variam conforme a área do cérebro que foi afetada. O acidente vascular cerebral é súbito. Os seus sintomas têm início imediato, logo após o rompimento ou a obstrução do vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC podem se manifestar na face, na força muscular, na fala, na visão e com dor de cabeça. As manifestações podem surgir de forma isolada ou combinada.
Sinais de AVC na FaceA face da pessoa pode ficar “torta” subitamente, com um canto da boca ou uma pálpebra caída. Os sinais ficam ainda mais evidentes quando a pessoa sorri.
Sinais de AVC na ForçaA perda de força também tem início súbito e é sentida em um dos braços ou em uma das pernas, podendo também se manifestar com perda de equilíbrio ou dificuldade de andar.
Sinais de AVC na FalaOutro sinal frequente do AVC é a alteração da fala. A pessoa costuma apresentar um discurso confuso e a sua fala pode tornar-se estranha ou difícil de compreender. O indivíduo também pode apresentar dificuldade para compreender frases.
Sinais de AVC na VisãoO AVC quando acomete a região posterior do cérebro, principalmente, pode provocar perda súbita da visão ou outras manifestações visuais, como visão turva ou visão dupla.
Sinais de AVC: Dor de cabeçaPara finalizar, outro sintoma muito comum de AVC: a dor de cabeça, que costuma ser muito forte e começa subitamente, sem uma causa aparente, podendo levar ao desmaio. Sintoma mais comum nos casos de AVC hemorrágico.
Quais as possíveis sequelas de um AVC?As consequências e as possíveis sequelas de um acidente vascular cerebral depende de fatores como: tipo de AVC, tamanho da lesão, localização da área cerebral afetada, estado de saúde da pessoa, e mais importante, o tempo de início do tratamento.
Tempo é cérebro! Quanto antes for iniciado o tratamento menos risco de sequelas para o paciente.
Cada pessoa irá reagir de forma diferente, de acordo com o caso.
A recuperação do acidente vascular cerebral costuma ser lenta, mas também depende de cada caso. Aproximadamente 30% das pessoas apresenta uma melhora significativa dos sintomas dentro de 1 mês.
Contudo, muitos outros irão apresentar sequelas. Por isso, o prognóstico de um AVC geralmente é bastante reservado.
Pouco tempo após um AVC, as células cerebrais começam a morrer. Porém, se a circulação sanguínea não estiver totalmente interrompida, elas ainda podem permanecer vivas durante algumas horas.
Por isso, é muito importante que a vítima de um AVC receba atendimento especializado o quanto antes, a fim de minimizar as lesões cerebrais.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
Saiba mais em:
Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?
Tomar banho depois de comer pode fazer mal ou não. Depende sobretudo da temperatura da água. Banhos de chuveiro ou banheira em água fria podem provocar choque térmico e devem ser evitados. Se a água estiver morna ou quente, o banho provavelmente não irá fazer mal.
Isso porque, após as refeições, há um aumento da concentração de sangue no aparelho digestivo por causa da digestão. Se a água do banho estiver fria, o corpo vai precisar aumentar o fluxo sanguíneo para a pele para manter a sua temperatura corporal constante.
Essa maior requisição de fluxo de sangue para a pele retira o sangue necessário para a digestão, fazendo com que não haja sangue suficiente para as duas necessidades: digestão e aumentar a temperatura da pele.
Assim, o coração pode tornar-se incapaz de bombear o sangue numa velocidade suficiente para atender às demandas, e, como consequência, a pessoa pode até morrer de choque hipovolêmico, uma situação em que os órgãos vitais deixam de receber a quantidade mínima de sangue necessária para o seu funcionamento.
Esta seria uma consequência grave. Em alguns casos, a pessoa pode sentir apenas um ligeiro mal-estar, como uma indigestão que pode resultar em vômitos, com uma consequente melhora do desconforto.
A mesma situação se aplica em banhos de piscina, rio ou mar, com o agravante de que nestes casos a pessoa entra na água e nada, ou seja, realiza uma atividade física. O exercício exige que o corpo aumente o fluxo de sangue para os músculos, deixando a digestão de lado.
Para evitar complicações, recomenda-se que os banhos depois de comer sejam rápidos e tomados em água morna ou quente (não muito quente). Se for entrar na água, evitar refeições mais pesadas, com gorduras e proteínas, dando preferência a lanches leves e sucos de fruta.