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Sim, o supositório de glicerina pode ser usado em bebês.
O supositório de glicerina pediátrico é mais fino e comprido, sendo anatomicamente feito para ser usado em crianças. Deve ser aplicado um supositório por dia quando necessário, ou usar de acordo com as instruções do médico. Deve-se introduzir o supositório por via retal pela parte mais achatada e segurar com a ponta dos dedos a outra ponta até que seja alcançado o fluxo fecal.
A prescrição deve ser feita pelo médico pediatra, que avaliará a necessidade do uso do supositório e associação com outras medicações.
Para saber mais sobre supositórios, você pode ler:
Supositório infantil: para que serve e como usar
Para que serve e como usar o supositório de glicerina?
O supositório de glicerina faz mal?
Referência
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Fosfatase alcalina baixa pode ocorrer por uma série de fatores, dentre os quais posso citar:
- Hemólise (destruição de hemácias, por qualquer motivo),
- uso de anticoncepcionais orais,
- uso de hipolipemiantes (como a sinvastatina),
- uso de anticoagulantes (como a aspirina),
- uso de antiepilépticos (como a carbamazepina).
Os valores de referência são os seguintes:
Faixa etária | Masculino (U/L) | Feminino (U/L) | Ambos os sexos |
Recém-nascido | 150 a 600 | ||
6 meses a 9 anos | 250 a 900 | ||
10 a 11 anos | 250 a 730 | 250 a 950 | |
12 a 13 anos | 275 a 875 | 200 a 730 | |
14 a 15 anos | 170 a 970 | 170 a 460 | |
16 a 18 anos | 125 a 720 | 75 a 270 | |
Acima de 18 anos | 50 a 250 |
(observação: os valores de referência podem variar em função do método e dos reagentes utilizados; portanto esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados dos exames laboratoriais)
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral.
A fosfatase alcalina alta no sangue, pode ocorrer por uma série de situações, desde doenças até condições naturais como a gravidez e o crescimento ósseo na maturidade.
Causas de fosfatase alcalina alta no sangue 1. Doenças no fígado e vesícula biliar- Coledocolitíase (cálculo no ducto biliar);
- Colangite (inflamação do ducto biliar);
- Obstrução de vias biliares;
- Hepatites virais (infecção viral no fígado);
- Cirrose (fibrose no fígado);
- Esteatose hepática (gordura no fígado);
- Tumor no fígado (benigno ou maligno, sendo o maligno o que mais aumenta essa taxa).
- Consolidação de fraturas;
- Tumores ósseos;
- Osteomalácia (fraqueza, desmineralização dos ossos);
- Raquitismo (ossos fracos por carência de vitamina D);
- Hiperparatireoidismo;
- Doença de Paget (doença óssea, beniga).
Na gravidez, os valores de fosfatase alcalina se elevam de duas até cinco vezes do valor de referência, devido à produção dessa enzima pela placenta.
A placenta é um dos locais que a produz, especialmente no terceiro trimestre. Portanto, no final da gestação, é comum um aumento expressivo dessa enzima, sem que sinalize um problema.
4. Uso de medicamentosO uso de medicamentos que sobrecarregam o fígado, podem aumentar as taxas de fosfatase alcalina no sangue. Como exemplo podemos citar o alopurinol, anticonvulsivantes, antibióticos como gentamicina e tetraciclina e opioides, como a morfina.
5. Outras situações que aumentam a fosfatase alcalina- Doenças inflamatórias intestinais;
- Doença renal.
A fosfatase alcalina (FA) é uma enzima produzida em diferentes tecidos do corpo humano, como fígado, ossos, rim, intestino e placenta. A sua função ainda não está bem esclarecida, mas na prática médica, a sua dosagem é solicitada para investigação de problemas hepáticos, problemas nas vias biliares e doenças ósseas.
Nas situações de atividade óssea aumentada, os níveis de FA estarão elevados. Como na fase de crescimento, nas lesões ósseas, tumores e doenças crônicas como osteomalácia (enfraquecimento e desmineralização dos ossos).
Na infância, os níveis da enzima aumentam gradualmente, nos meninos as taxas são superiores às meninas, chegando a atingir valores quatro vezes maior do que na idade adulta. Após os 10 a 12 anos de idade, os níveis tendem a diminuir e aos 20 anos são similares para homens e mulheres.
Qual o tratamento para a fosfatase alcalina alta?Para os casos que elevam as taxas de FA não associados a uma doença ou um problema, como os casos de fase de crescimento e gravidez, não existe necessidade de tratamentos.
No entanto, para os casos de tumores, hepatite ou doenças ósseas, o tratamento será definido de acordo com cada caso.
Quais são os valores de referência da Fosfatas alcalina?Os valores de referência podem variar de acordo com o método de avaliação utilizado por cada laboratório. Por isso os valores devem estar claramente citados no resultado dos exames.
Faixa etária | Masculino (Unidade/Litro) | Feminino (Unidade/Litro) |
Recém-nascido | 150 a 600 | 150 a 600 |
6 meses a 9 anos | 250 a 900 | 250 a 900 |
10 a 11 anos | 250 a 730 | 250 a 950 |
12 a 13 anos | 275 a 875 | 200 a 730 |
14 a 15 anos | 170 a 970 | 170 a 460 |
16 a 18 anos | 125 a 720 | 75 a 270 |
Acima de 18 anos | 50 a 250 | 50 a 250 |
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou médico da família.
Usualmente, não é necessário tratamento para o cisto de Naboth. Em casos muito raros, os cistos podem aumentar muito de tamanho, alterando a forma do útero. Nesta situação, o ginecologista pode remover o cisto com um eletrocautério ou bisturi, procedimento que pode ser realizado ambulatorialmente.
O cisto de Naboth é um pequeno cisto que se forma na superfície do colo do útero pela obstrução das glândulas de Naboth ali localizadas. Podem aparecer como um cisto único ou através de um agrupamento de vários pequenos cistos.
Estes cistos não representam nenhum perigo a saúde das mulheres, mas podem indicar que houve uma infecção prévia que levou a formação do cisto.
Qual a causa do cisto de Naboth?Estas glândulas mucosas podem ficar cheias de secreção devido ao bloqueio no ducto, que ocorre pela proliferação de células semelhantes às da pele, em virtude de infecção do colo uterino.
Os cistos de Naboth ocorrem mais em mulheres em idade reprodutiva, sobretudo naquelas que já foram mães.
Não existe nenhuma forma de prevenção conhecida.
Quais os sintomas do cisto de Naboth?Geralmente, os cistos de Naboth são assintomáticos. Em algumas situações podem causar dor, desconforto ou a sensação de que se tem "algo na vagina", principalmente se o cisto for de grandes dimensões.
Ocasionalmente, a mulher não apresenta sintomas e o diagnóstico é feito no exame ginecológico de rotina.
Em alguns (raros) casos, pode ser necessário fazer-se um exame colposcópico para que se distingam os cistos de Naboth de lesões cervicais de outros tipos.
Qual o tratamento para o cisto de Naboth?Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico para o cisto de Naboth, já que os estes cistos raramente causam sintomas. No entanto, os cistos podem ou não desaparecer espontaneamente.
Quando causam sintomas como dor ou sensação de plenitude na vagina, causando incomodo, pode ser drenado ou totalmente retirado. Podem ser removidos por eletrocauterização, uma das técnicas mais usadas, e que pode ser realizada no consultório médico.
Caso tenha mais dúvidas sobre o cisto de Naboth, consulte o seu ginecologista.
Leia também:
É possível engravidar tendo cisto de Naboth?
Referências bibliográficas:
Benign cervical lesions and congenital anomalies of the cervix. Uptodate. 2021
O supositório de glicerina é uma medicação segura, mas possui algumas contra-indicações, tais como:
- hemorragia retal não diagnosticada,
- apendicite e
- obstrução intestinal.
Além disso, o supositório de glicerina é contra-indicado a pacientes que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes presentes na fórmula e não deve ser utilizado por pacientes que estejam em convalescença de cirurgia retal.
Os pacientes que fizeram uso do supositório de glicerina podem apresentar, raramente, alguns efeitos colaterais, como:
- cólica,
- diarreia,
- formação de gases e
- sede.
Podem ocorrer também aumento do fluxo sanguíneo retal, desconforto retal e irritação local.
O supositório de glicerina deve ser prescrito por médico.
Para saber mais sobre supositório, você pode ler:
Supositório infantil: para que serve e como usar
Para que serve e como usar o supositório de glicerina?
Supositório de glicerina pode ser usado em bebês?
Referências
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
O supositório de glicerina serve para tratar e prevenir a constipação intestinal (prisão de ventre), sendo usado para estimular a evacuação. A glicerina é um laxante hiperosmótico, ou seja, aumenta a quantidade de água no interior do intestino. Esse aumento de fluido estimula os movimentos intestinais e a saída das fezes. A glicerina também lubrifica e amolece as fezes endurecidas e não causa danos à flora intestinal.
O supositório de glicerina é uma forma rápida e segura de esvaziar a porção final do intestino, com efeitos rápidos e seguros sobre a prisão de ventre.
Ao usar o supositório de glicerina, as fezes retidas são umedecidas, promovendo uma evacuação natural e consistente.
A ação laxante do supositório é devida à afinidade que a glicerina tem com a água, que estimula a saída do bolo fecal retido.
Como usar o supositório de glicerina?Deve-se introduzir o supositório no ânus através da via retal e procurar retê-lo no reto até que ocorra vontade de evacuar.
Em bebês, o supositório deve ser introduzido por via retal pela parte mais afilada e deve ser mantido no reto pressionando-se a outra extremidade com a ponta dos dedos, até que o fluxo fecal seja obtido.
Bebês, crianças e adultos devem usar 1 supositório por dia, quando necessário, ou a critério médico. O supositório de glicerina deve ser utilizado para promover uma evacuação por dia. O supositório não deve ser usado por mais de 7 dias consecutivos sem indicação médica.
Para facilitar a introdução do supositório e prevenir a irritação da mucosa do intestino, recomenda-se umedecer o supositório com água antes de introduzi-lo.
O supositório de glicerina infantil é mais fino e comprido, com um formato especial para ser usado em bebês e crianças.
Adultos que estão usando o supositório devem beber 8 copos de água por dia, para favorecer o amolecimento das fezes e evitar desidratação.
Quanto tempo o supositório de glicerina leva para fazer efeito?O supositório de glicerina leva alguns minutos para fazer efeito após ser introduzido no reto. Pode-se esperar de 15 a 30 minutos para que o supositório atue. O supositório não precisa se dissolver completamente para fazer efeito.
Qualquer pessoa pode usar supositório de glicerina?Nem todas as pessoas podem usar supositório de glicerina. O supositório não deve ser utilizado em algumas situações, como em casos de apendicite, hemorragia retal não diagnosticada, pós-operatório de cirurgia retal e obstrução intestinal.
Pessoas com hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca congestiva só devem usar supositório de glicerina após avaliação médica dos riscos e benefícios da sua utilização.
Indivíduos com risco de hipervolemia, insuficiência cardíaca ou doença renal devem usar o supositório de glicerina com precaução.
Em caso de desidratação, o supositório deve ser usado com cautela, pois pode agravar o quadro.
Supositório de glicerina provoca efeitos colaterais?O supositório de glicerina praticamente não apresenta toxicidade e normalmente é bem tolerado pela grande maioria das pessoas.
Os efeitos colaterais são raros. Quando presentes, podem incluir cólicas, desconforto retal, diarreia, aumento da circulação sanguínea no reto, gases, irritação local e sede.
A glicerina aumenta a saída de água das células, ou seja, ela desidrata. Os seus efeitos adversos são devidos a essa ação desidratante.
O uso do supositório de glicerina deve ser orientado e prescrito por um médico.
Para saber mais sobre supositório, você pode ler:
Supositório infantil: para que serve e como usar
O supositório de glicerina faz mal?
Supositório de glicerina pode ser usado em bebês?
Referência
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Ponte de safena é uma técnica cirúrgica de revascularização do miocárdio (músculo do coração). Quando uma pessoa apresenta obstrução crítica das artérias coronárias, que saem da artéria aorta e irrigam o miocárdio, pode ser necessário realizar a cirurgia de ponte de safena para restabelecer o fluxo sanguíneo. Se a irrigação sanguínea do músculo cardíaco não for restabelecida, a pessoa pode sofrer um infarto.
A cirurgia de revascularização do miocárdio consiste na implantação de um enxerto de vaso sanguíneo entre as artérias aorta e coronária. O enxerto permite melhorar o fluxo sanguíneo para o coração, criando uma nova rota ou desvio em torno de uma seção bloqueada ou danificada da artéria.
Cirurgia de ponte de safenaPara tal, podem ser utilizados alguns vasos sanguíneos, como a veia safena (retirada da perna), a artéria mamária e a artéria radial (retirada do punho).
A escolha do tipo de vaso utilizado na cirurgia de ponte de safena depende das coronárias e em quais pontos elas estão obstruídas. Essa informação geralmente é fornecida pelo exame de cateterismo cardíaco.
Usualmente, é necessário utilizar mais de um vaso para o restabelecimento do fluxo sanguíneo. Por isso, algumas pessoas dizem ter "duas safenas e uma mamária", referência aos vasos que foram utilizados para tal. Para alguns pacientes, é a única forma de restabelecer o fluxo sanguíneo ao miocárdio.
A cirurgia é feita pelo cirurgião cardíaco e, na maioria dos casos, requer circulação extracorpórea e recuperação pós-operatória em unidade de terapia intensiva (UTI).
Como é feita a cirurgia de ponte de safena?O paciente deve estar em jejum absoluto, inclusive de líquidos, a partir da meia-noite da noite anterior ao dia da operação.
Antes da cirurgia de ponte de safena a pessoa recebe uma anestesia geral, permanecendo inconsciente e sem sentir dor durante o procedimento.
Assim que a pessoa estiver inconsciente, o cirurgião cardíaco realiza um corte de 20 cm a 25 cm no centro do tórax. O osso esterno é separado para criar uma abertura, permitindo que o que o cirurgião veja o coração e a artéria aorta.
A seguir, o cirurgião pega uma veia ou uma artéria de outra parte do corpo e a utiliza para fazer um desvio ou enxerto ao redor da área obstruída da artéria. Um dos vasos sanguíneos usados é a veia safena da perna. Para alcançar essa veia, é feita uma incisão (corte) na parte interna da perna, entre o tornozelo e a virilha.
Depois, uma extremidade do enxerto é suturada na coronária e a outra é suturada numa abertura feita na aorta.
Após a colocação do enxerto, o esterno é fechado com fios que permanecem dentro do corpo. A incisão cirúrgica é fechada com pontos.
A cirurgia de ponte de safena pode ter um tempo de duração de 4 a 6 horas. Após o procedimento, o paciente é levado à unidade de terapia intensiva (UTI).
A artéria mamária interna, localizada no peito, também pode ser usada como enxerto. Nesse caso, uma extremidade dessa artéria já está conectada a um ramo da aorta. A outra extremidade é fixada na artéria coronária.
O enxerto da cirurgia de revascularização do miocárdio também pode ser obtido a partir da artéria radial, localizada no punho.
A maioria das pessoas submetidas à cirurgia de ponte de safena fica conectada a um sistema de circulação extracorpóreo. Enquanto a pessoa está conectada à máquina, o coração para.
O sistema de circulação extracorpóreo faz o trabalho do coração e dos pulmões enquanto o coração está parado durante a cirurgia. A máquina fornece oxigênio ao sangue, remove gás carbônico da circulação e faz o sangue circular pelo corpo.
Contudo, há cirurgias de ponte de safena em que não se utiliza o sistema de circulação extracorpóreo. Nesses casos, o procedimento é feito com o coração batendo.
Como é a recuperação após a cirurgia de ponte de safena?Após a cirurgia de ponte de safena, a pessoa permanece no hospital durante 3 a 7 dias. A primeira noite é passada numa unidade de terapia intensiva (UTI). Após 24 a 48 horas, o paciente geralmente é transferido para a enfermaria.
A pessoa pode ter 2 ou 3 sondas no peito para drenar o líquido da área do coração, que normalmente são removidos 1 a 3 dias depois da cirurgia.
Também podem ser colocados um cateter na bexiga para drenar a urina, além de.vias intravenosas drenar líquidos. Podem estar conectados pequenos fios a um marcapasso, que serão removidos antes da pessoa ter alta.
Em geral, leva de 4 a 6 semanas para a pessoa começar a se sentir melhor após a cirurgia de ponte de safena. Porém, o retorno a algumas atividades e o programa de reabilitação cardíaca podem ter início após alguns dias. O retorno ao trabalho, desde que não exija esforço físico, pode ocorrer dentro de 4 a 6 semanas.
O cirurgião cardíaco é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia de ponte de safena.
Os riscos e as complicações da cirurgia de ponte de safena estão relacionados com a seleção do paciente e à experiência cirúrgica da equipe. A cirurgia de revascularização do miocárdio apresenta muitos riscos, mas pode ser a única forma de tratamento para alguns pacientes.
A cirurgia de ponte de safena é o método de tratamento mais comum e duradouro das formas complexas de doença coronariana. A equipe de cirurgia cardíaca deve indicar e explicar ao pacientes os riscos e benefícios do procedimento.
Os riscos e as complicações da cirurgia de revascularização do miocárdio incluem:
Mortalidade imediataVaria de 1 a 10%, dependendo das características do paciente. Os principais fatores associados a um mau desfecho são: idade avançada, cirurgia prévia, disfunção do ventrículo esquerdo, cirurgia de emergência, choque cardíaco e presença de outras doenças.
InfecçõesPodem ocorrer mediastinite (infecção do mediastino, local onde fica o coração), além de infecção da incisão no peito, principalmente se a pessoa for obesa, tiver diabetes ou já realizou essa cirurgia anteriormente.
Síndrome do baixo débito cardíacoCaracteriza-se pela incapacidade do coração em fornecer fluxo sanguíneo adequado aos outros órgãos.
Complicações pulmonaresAtelectasias (ocorre quando uma região do pulmão para de funcionar), insuficiência respiratória, aumento de secreção pulmonar, broncoespasmo (chiado), pneumotórax (entrada de ar entre a parede torácica e os pulmões), paralisia diafragmática (quando um dos pulmões não expande).
Outras possíveis complicações- Derrame cerebral;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Arritmias;
- Insuficiência renal;
- Depressão e alterações de humor;
- Febre leve;
- Cansaço e dor no peito (síndrome pós-pericardiotomia, que pode durar até 6 meses);
- Perda de memória, perda de clareza mental ou pensamento confuso.
A cirurgia de ponte de safena é uma técnica cirúrgica usada para revascularização do miocárdio (músculo do coração). A cirurgia é indicada quando a artéria coronária, que irriga o miocárdio, está obstruída.
O procedimento consiste na colocação de um enxerto de vaso sanguíneo entre a artéria aorta e a artéria coronária, abaixo do local da obstrução.
Cirurgia de ponte de safenaPortanto, a cirurgia de revascularização do miocárdio serve essencialmente para melhorar a circulação no coração, garantindo a irrigação sanguínea e o aporte de oxigênio e nutrientes ao miocárdio.
Se a cirurgia de ponte de safena não for realizada e o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco não for restabelecido, o coração deixa de receber oxigênio e a pessoa pode sofrer um infarto.
Como é a recuperação da cirurgia de ponte de safena?A recuperação da cirurgia de revascularização do miocárdio leva tempo, sendo necessários de 3 a 6 meses para serem observados os benefícios da operação. Porém, o retorno a algumas atividades e o programa de reabilitação cardíaca podem começar poucos dias após a cirurgia.
O resultado a longo prazo da cirurgia de ponte de safena depende de vários fatores, como extensão da doença coronariana (grau e quantidade de coronárias obstruídas), resultado da cirurgia, progressão da obstrução nos vasos coronarianos e impacto de doenças não cardíacas, como diabetes, doença pulmonar, insuficiência renal, entre outras.
Na maioria das pessoas submetidas à cirurgia de ponte de safena, os enxertos permanecem abertos e funcionam bem por muitos anos.
Contudo, é importante ressaltar que a ponte de safena não impede uma nova obstrução da artéria coronária. Por isso, até 30% dos pacientes submetidos à cirurgia passam por um segundo procedimento dentro de 10 anos.
Vale lembrar que a cirurgia de ponte de safena é realizada há muitos anos e suas indicações e seus riscos estão bem estabelecidos.
Sendo assim, sempre será realizada uma avaliação pré-operatória pela equipe de cirurgia cardíaca e anestésica, de modo a conhecer as outras doenças do paciente e determinar se o benefício da cirurgia supera o risco, quando, então, será indicada a operação.
O cirurgião cardíaco é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia de ponte de safena.
O exame Beta-hCG pode dar falso negativo, sim (mulher grávida, exame negativo).
É com oito dias de fecundação que os níveis de beta hCG começam a subir, exatamente após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) dentro do útero. Qualquer exame feito em uma fase anterior a esse momento resultará em um falso negativo. Isto acontece porque nesse caso ainda não houve tempo do hormônio ser produzido em quantidade suficiente para ser detectado no sangue. Nessas situações, o teste deve ser repetido após três dias.
Exames feitos com a urina (Beta-hCG qualitativo, que pode ser comprado em farmácias), levam um pouco mais de tempo para ficarem positivos, porque na urina as concentrações do hormônio são bem menores que no sangue. O Beta-hCG sanguíneo pode dar resultado positivo logo no primeiro dia de atraso da menstruação, mas o mesmo não acontece com o Beta-hCG urinário. Neste caso, para se evitar falsos negativos, os testes com Beta-hCG através da urina devem ser feitos já com uma ou duas semanas de atraso. Quanto maior for o tempo passado após a concepção, mais elevado será o nível do hormônio, quer no sangue, quer na urina. Se se esperar por duas semanas de atraso da menstruação para fazer o teste de farmácia, a sensibilidade destes chega a 99%.
A interpretação dos resultados do exame deve sempre ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista.
Saiba mais em:
Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG
O teste de gravidez de farmácia pode dar falso negativo?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
O exame Beta-hCG, gonadotrofina coriônica humana ou teste imunológico da gravidez é usado no diagnóstico e acompanhamento da gestação normal, gravidez ectópica e de tumores germinativos (ovarianos e testiculares). É dosado na urina, a primeira da manhã (exame qualitativo, apenas diz se é positivo ou negativo) ou sangue (exame quantitativo, com os valores exatos). A preparação envolvida é apenas de jejum de 4 horas.
É importante lembrar que o diagnóstico da gravidez não deve se basear somente no resultado do exame laboratorial, mas sim na correlação do resultado do teste com os sinais e sintomas clínicos. Além disso, um resultado negativo não deve ser considerado isoladamente para exclusão de gravidez, sugerindo realizar novo teste em amostra colhida após 7 dias (falso negativo). Quando o resultado for indeterminado, atenção especial na evolução, com repetição após 72 horas.
Amostras de pacientes com doenças trofoblásticas como coriocarcinoma ou mola hidatiforme que secretam hCG, podem produzir resultados positivos na ausência de gravidez e ocasionalmente em mulheres saudáveis não grávidas e na menopausa (falso positivo para gravidez). Determinações seriadas podem ser usadas na suspeita de gravidez anormal, quando o ritmo de elevação na concentração de HCG é menor do que o esperado.
O diagnóstico de gravidez pode ser feito a partir do 2º dia de atraso menstrual e na gravidez normal a concentração dobra a cada 2 dias da 2ª.à 5ª.semana de evolução.
O Beta-hCG qualitativo é um exame geralmente usado para verificar se a mulher está grávida. O resultado pode dar positivo ou negativo, independentemente dos valores, apenas diz “sim” ou “não”. Um exemplo de exame Beta-hCG é o teste de gravidez de farmácia, que apenas indica “positivo” ou “negativo”.
O Beta-hCG qualitativo dá resultado positivo quando as amostras apresentam níveis de hormônio hCG acima de 25 IU/L.
Qual o melhor período para fazer o exame Beta-hCG qualitativo?O Beta-hCG qualitativo deve ser feito de preferência no 2º dia após o atraso da menstruação, ou seja, cerca de 15 dias depois da ovulação. Não é necessário jejum.
Como interpretar os resultados do Beta-hCG qualitativo?Se o resultado do Beta-hCG qualitativo for “positivo”, pode indicar gravidez. No caso de resultado “negativo”, indica ausência de gravidez ou que as taxas de hormônio estão abaixo do valor necessário para serem identificadas no exame. Em caso de suspeita de gravidez, deve-se realizar um novo exame depois de 7 dias.
O que é o Beta-hCG quantitativo?O Beta-hCG quantitativo é melhor que o qualitativo, porque diz o valor exato do exame, a partir do qual é possível inferir se é positivo ou negativo a partir dos valores de referência.
Quais os valores de referência do Beta-hCG quantitativo?Diagnóstico de gravidez:
- De 5 a 50 mU/ml: indeterminado;
- Acima de 50 mU/ml, mulher saudável: positivo
No caso do exame dar indeterminado, repetir após uma semana ou mais. Em alguns exames, “reagente” pode significar “positivo” e “não reagente” pode significar “negativo”.
Os valores de referência podem apresentar alguma variação conforme o laboratório em que é realizado. Por isso, o exame deve sempre ser interpretado pelo médico que o solicitou.
A pesquisa de Beta-hCG pode ser feita no sangue ou na urina quando há suspeita de gravidez (normal ou ectópica), aborto, doença trofoblástica gestacional e no caso de tumores germinativos (ovarianos e testiculares).
Em caso de níveis muito elevados de Beta-hCG logo no início da gestação, deve ser investigada a hipótese de doença trofoblástica gestacional.