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Apesar da aplasia medular ser uma doença grave e rara, ela não é câncer.
A aplasia medular tem cura e pode ser tratada com:
- Uso de medicações imunossupressoras;
- Transfusão sanguínea;
- Transplante de medula óssea.
Aplasia medular é uma doença em que a medula óssea apresenta falência na produção das células sanguíneas.
O diagnóstico da aplasia medular é feito a partir da alteração no hemograma constando baixo número das células brancas, vermelhas e plaquetas. Após essa avaliação, poderá ser necessário a comprovação por meio de mielograma e biópsia de medula óssea.
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Coceira no ouvido pode ser um sinal de dermatite seborreica. No couro cabeludo, a dermatite seborreica é a causadora da caspa. No ouvido, ela aumenta a produção de cera e ainda a deixa seca e escamosa, causando coceira intensa. Trata-se de uma doença crônica, com períodos em que os sintomas melhoram ou pioram.
A dermatite seborreica não tem uma causa bem definida, podendo ter origem genética ou ser provocada por alergias, fadiga, estresse emocional, frio, excesso de oleosidade, fungos, entre outras.
Para aliviar a coceira no ouvido, pode ser necessário tratar a dermatite seborreica com medicamentos específicos receitados pelo/a médico/a. É importante não coçar o ouvido com objetos para evitar ferimentos na pele e lesões no tímpano.
Além dos remédios, alguns cuidados podem ajudar a aliviar os sintomas e facilitar o tratamento medicamentoso, como evitar alimentos gordurosos, evitar banhos em água muito quente, secar bem o ouvido após o banho, além de controlar o estresse e a ansiedade.
A coceira no ouvido também pode ser causada por infecções provocada por fungos, dermatite crônica, excesso de cera e ainda alergias.
Em caso de coceira intensa no ouvido, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para que a causa da coceira seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Estou com coceira na garganta e sinto que ela está irritada. O que pode ser?
Coceira nas mãos: o que pode ser e o que fazer?
Coceira nas pernas pode ser sinal de diversas doenças e condições, como má circulação, pele seca, alergia, picadas de inseto, dermatite, uso de sabonetes antibacterianos ou buchas na hora do banho, entre outras causas.
Se a coceira nas pernas piorar à noite, pode ser sintoma de escabiose, popularmente conhecida como "sarna". Nesses casos, a coceira afeta também outras partes do corpo, principalmente abdômen, parte interna dos braços, áreas genitais e coxas.
Coceira no corpo que piora à noite também pode indicar doenças no fígado, como tumores ou cirrose biliar primária.
Veja também: Coceira que piora durante a noite: o que pode ser?
Quando a coceira nas pernas é causada por má circulação, a pessoa também poderá apresentar inchaço nos tornozelos e pés, presença de varizes, dor nas pernas ao caminhar, sensação de dormência, formigamento ou queimação, alterações na temperatura do membro inferior, presença de feridas e manchas nas pernas.
Saiba mais em: Má circulação nas pernas: como identificar e tratar?
A dermatite é outra causa comum de coceira no corpo e caracteriza-se pelo aparecimento de manchas avermelhadas que descamam e coçam. Pode ser causada por produtos de limpeza, higiene pessoal e beleza, substâncias químicas, efeito secundário de algum medicamento, entre outros.
Já a urticária caracteriza-se pelo aparecimento repentino de placas avermelhadas e elevadas na pele que causam coceira intensa. Pode ter diversas causas, sendo que alguns medicamentos estão entre as principais delas.
Leia também: O que é urticária?
Em caso de coceira nas pernas ou em qualquer outra parte do corpo, procure o/a médico/a de família ou dermatologista para receber um diagnóstico e seguir um tratamento adequado.
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Coceira no corpo, o que pode ser e o que fazer?
Aplasia medular é uma doença em que a medula óssea apresenta falência na produção das células sanguíneas.
O diagnóstico da aplasia medular é feito a partir da alteração no hemograma constando baixo número das células brancas, vermelhas e plaquetas. Após essa avaliação, poderá ser necessário a comprovação por meio de mielograma e biópsia de medula óssea.
Os sintomas da aplasia medular podem ser:
- Palidez cutânea (anemia);
- Sangramentos;
- Infecções frequentes;
- Palpitações;
- Cansaço;
- Dificuldade em respirar;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares.
O tratamento da aplasia medular poderá ser feito com uso de medicações, transfusão sanguínea e transplante de medula óssea.
Anquilose é a perda da mobilidade articular em decorrência de uma adesão anormal entre as partes ósseas, articulares ou tecidos moles ao redor da articulação acometida.
Essa articulação sofrerá um processo inflamatório que, em consequência, causará uma rigidez articular e imobilidade característica da anquilose.
A anquilose pode afetar qualquer articulação do corpo. O diagnóstico é feito a partir dos sintomas apresentados pela pessoa associados aos exames complementares como o raio-X.
Quando acomete a articulação têmporomandibular, a pessoa poderá ter problemas para engolir, mastigar e inclusive para falar.
O tratamento da anquilose poderá ser feito de forma conservadora com uso de medicações anti-inflamatória e analgésica com objetivo de aliviar a dor; com abordagem cirúrgica para retirar o tecido anquilosado ou com substituição da articulação por uma prótese.
A boca seca pode ser um sinal de que o corpo não está produzindo saliva suficiente. Suas principais causas são: uso de medicamentos, pouca ingestão de água, nervosismo ou estresse, envelhecimento e tratamentos com radiação na cabeça e no pescoço.
Muitos medicamentos, como anti-histamínicos, descongestionantes e medicamentos para pressão alta, ansiedade, depressão, dor, doença cardíaca, epilepsia, asma ou outras condições respiratórias, podem deixar a boca seca.
A boca seca pode ainda ter como causa:
- Quimioterapia (pode afetar a produção de saliva);
- Lesão dos nervos envolvidos na produção de saliva;
- Síndrome de Sjögren;
- Diabetes;
- HIV ou AIDS;
- Doença de Parkinson;
- Fibrose cística;
- Doença de Alzheimer;
- Retirada de glândulas salivares devido a infecção ou tumor;
- Tabagismo;
- Consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas.
A falta de saliva na boca permite que as bactérias produtoras de ácido aumentem. Isso pode causar mau hálito, cáries e doenças gengivais, aumento do risco de infecção por fungos (candidíase) e feridas na boca ou infecções.
A xerostomia, termo médico para "boca seca", pode trazer problemas para a saúde bucal, uma vez que a saliva ajuda a proteger os dentes contra as cáries, previne infecções, atua na digestão dos alimentos e favorece a mastigação e a deglutição.
A falta de saliva pode causar uma sensação pegajosa e seca na boca e na garganta. A saliva também pode ficar mais espessa e pegajosa. A xerostomia pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, como:
- Lábios rachados e ressecados;
- Língua seca e áspera;
- Incômodo para quem usa prótese;
- Perda do paladar;
- Dor de garganta;
- Sensação de queimação ou formigamento na boca ou na língua;
- Sede;
- Dificuldade para falar, mastigar e engolir.
Dentre as medidas indicadas para tratar o problema estão o uso de chicletes ou balas sem açúcar para estimular a salivação, medicamentos que aumentam a produção de saliva, umidificador no quarto durante a noite, saliva artificial e lubrificante de lábios, aumentar o consumo de água, além de mudanças na alimentação. Para diminuir o risco de cárie, pode ser indicada a aplicação local de flúor.
Na alimentação, algumas mudanças podem ajudar a diminuir a secura na boca, como:
- Comer alimentos macios e fáceis de mastigar;
- Incluir alimentos frescos na dieta, evitando alimentos quentes, condimentados e ácidos;
- Consumir alimentos com alto conteúdo líquido, como aqueles com molho ou caldo;
- Ingerir líquidos nas refeições;
- Mergulhar alimentos duros ou crocantes em um líquido antes de engolir;
- Evitar bebidas açucaradas, álcool e lavagem bucal à base de álcool;
- Evitar alimentos e bebidas ácidas;
- Evitar alimentos secos e ásperos, que podem irritar a língua ou a boca;
- Evitar fumar e consumir tabaco em geral.
O tratamento para a boca seca consiste em identificar a causa e corrigi-la ou afastá-lado paciente. Não sendo possível, como nos casos de tratamentos com radiação ou medicamentos, o tratamento visa apenas amenizar os sintomas.
Procure um médico de família, clínico geral ou dentista para uma avaliação caso apresente sintomas de boca seca.
As principais causas de dor nas pernas são a má circulação e os problemas osteomusculares, sobretudo a dor miofascial. Outras causas de dor nas pernas podem incluir cisto de Baker, traumas, lesões esportivas, excesso de esforço físico, compressão de nervo, entre outras. Os principais sinais e sintomas de má circulação incluem inchaço nos tornozelos e pés, varizes, dor nas pernas ao caminhar ou em repouso, sensação de dormência, formigamento ou queimação, coceira, alterações na temperatura, presença de feridas e manchas nas pernas. A má circulação também é a maior responsável pela dor nas pernas durante a gravidez. Isso ocorre porque o aumento do útero provoca uma compressão das veias da pelve, o que dificulta o retorno do sangue para o coração. O resultado é a insuficiência venosa, que além de causar dor nas pernas, aumenta o risco de trombose venosa.
Dor nas pernas pode ser sintoma de insuficiência venosa?Sim, a insuficiência venosa dificulta o retorno do sangue, que fica acumulado em pernas e pés. Nesses casos, a dor nas pernas ocorre mais ao final do dia, podendo surgir em repouso. A pessoa sente as pernas cansadas e pesadas, os pés e os tornozelos ficam inchados e geralmente são observadas varizes. Também pode haver coceira, sensação de queimação e formigamento, feridas e manchas nas pernas. A insuficiência venosa afeta principalmente mulheres. O problema está relacionado com a idade, gravidez, posturas (passar muitas horas em pé ou sentada), falta de atividade física, excesso de peso, fatores hormonais e genéticos.
Dor nas pernas é sintoma de insuficiência arterial?Sim, quando a má circulação afeta as artérias, temos um quadro de insuficiência arterial. A irrigação sanguínea diminui, causando dor nas pernas ao caminhar, diminuição da sensibilidade e da temperatura nas pernas e nos pés, além de feridas que demoram para cicatrizar. Esse tipo de má circulação afeta sobretudo indivíduos sedentários, fumantes, com pressão alta, diabetes, colesterol alto e história de problemas de circulação na família.
O que é a dor miofascial?A dor miofascial é um distúrbio local de origem nervosa e muscular. A síndrome dolorosa miofascial, como é chamada a doença, caracteriza-se pela dor muscular em áreas endurecidas do músculo. A dor normalmente surge e se agrava com esforços físicos, com tendência a aliviar com o repouso. Essa dor miofascial é decorrente de tensão e contraturas em um músculo. As áreas afetadas apresentam tensão palpável na musculatura, que pode ser sentida pela presença de nódulos dolorosos. Um sintoma muito característico da síndrome dolorosa miofascial é a presença de pontos que podem desencadear uma forte dor se forem pressionados.
Esses pontos estão presentes em lugares bem definidos, cujas áreas são pequenas e apresentam muita sensibilidade à dor. Quando pressionados, despoletam uma dor local que pode inclusive irradiar para outra parte do corpo, mais distante do seu local de origem. A síndrome dolorosa miofascial afeta não só os músculos, mas também ligamentos, tendões, bursas (bolsas que recobrem as articulações), fáscias (tecido que recobre o músculo) e ainda tecidos ao redor da articulação. A dor miofascial pode ter como causa traumatismos, mau condicionamento físico, diabetes, alterações na tireoide, doenças reumatológicas, estresse, má postura, distúrbios no metabolismo, movimentos repetitivos, processos degenerativos, inflamações, infecções, câncer, entre outras. Contudo, a sua causa mais comum é o esforço muscular intenso.
Se a dor nas pernas não passar ou vier acompanhada de algum dos sintomas mencionados no artigo, procure um médico clínico geral, médico de família ou um cirurgião vascular.
Veja também: É comum ter dores na panturrilha durante a gravidez?
Anomalia de Ebstein é uma malformação congênita rara caracterizada por anomalias na valva tricúspide.
Em consequência da insuficiência da valva, o átrio direito fica sobrecarregado e aumenta de tamanho.
Os sintomas mais frequentes são:
- Falta de ar;
- Cianose;
- Palpitações;
- Cardiomegalia;
- Síncope;
- Arritmia.
Em geral, os casos graves dessa anomalia são diagnosticados no período neonatal, fase em que já é indicado o tratamento apropriado.
O tratamento da anomalia de Ebstein será determinado pela idade do/a paciente e pela apresentação clínica incluindo a presença de certos sintomas como a insuficiência cardíaca. Quando detectada no período neonatal, o tratamento é cirúrgico e feito com a correção do distúrbio valvular. Em outras fases da vida, o tratamento poderá ser com uso de certas medicações e caso não haja melhora, também poderá ser indicado o tratamento cirúrgico.
A anoftalmia é uma condição oftalmológica rara, caracterizada pela ausência de um ou ambos os olhos.
A causa da anoftalmia ainda não está completamente afirmada, podendo ser congênita, adquirida ou associada a outras síndromes sistêmicas.
Além da malformação anatômica, a doença causa transtornos funcionais e psíquicos graves, podendo apresentar dificuldades de adaptação ao meio social.
A anoftalmia pode ocorrer como um dos acometimentos de uma síndrome sistêmica. As mais frequentemente associadas são:
- Síndrome de Patau;
- Síndrome de Edward.
A criança com anoftalmia juntamente com sua família é portadora de direitos tanto no acesso à saúde quanto as questões de assistência social. Essa criança precisará de acompanhamento contínuo e ao longo do seu desenvolvimento garantindo o apoio médico e social necessários.
A maioria dos casos de dor nas costas, seja do lado direito ou esquerdo, tem origem em tensões e contraturas musculares. Má postura, alterações posturais, esforço físico, estresse e outros transtornos emocionais são algumas das possíveis causas.
Contudo, as dores nas costas também podem ser provocadas por problemas relacionados com a coluna vertebral ou alguma das suas estruturas, como vértebras, nervos, discos intervertebrais, ligamentos e articulações. Como a escoliose e as hérnias de disco.
A dor nas costas pode surgir no meio das costas (dorsalgia) ou mais embaixo na altura dos rins, na região da coluna lombar (lombalgia). Em ambos os casos, as principais causas estão relacionadas com a musculatura.
Dor no meio das costas. O que pode ser?Dor no meio das costas também pode ter origem em traumatismos, envelhecimento, problemas respiratórios, doenças ósseas e articulares da coluna (bico de papagaio, artrite, espondilose, osteomielite) e até tumores. Dependendo da causa, a dor pode piorar ao respirar fundo ou realizar movimentos.
O que pode causar dor na lombar?A dor lombar tem como principais causas contraturas musculares, hérnias de disco, bicos de papagaio, gravidez, obesidade e alterações posturais.
As características da dor nas costas variam de acordo com a causa. Por exemplo, se a lombalgia for sintoma de uma hérnia de disco, a dor pode irradiar para os membros inferiores e vir acompanhada de sensação de formigamento ou dormência em uma das pernas, ou pés.
O que pode causar dor nas costas ao respirar?Dor nas costas ao respirar pode ser causada por contratura ou tensão muscular, mas também pode ter origem em doenças respiratórias mais graves que merecem atenção. O ideal é sempre consultar um médico se a dor não passar.
Como tratar dor nas costas?O tratamento da dor nas costas depende da sua causa. Se as dores forem musculares, podem ser indicados medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios na fase aguda. A fisioterapia também está indicada, tendo como objetivo aliviar a dor e controlar a inflamação, se for o caso.
Depois da fase aguda, o tratamento da dor nas costas deve incidir sobre a sua causa. No caso das dores de origem nervosa, muscular e esquelética, o tratamento pode ser continuado com exercícios específicos, principalmente através de fisioterapia e fortalecimento muscular.
O tratamento para dor nas costas pode incluir anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares, fisioterapia, cuidados gerais com a postura e até cirurgias, dependo da origem da dor.
Em caso de dores nas costas, consulte o médico clínico geral, médico de família ou ortopedista para uma avaliação.
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Argiria é uma doença rara, causada pela exposição anormal e prolongada a sais de prata, originando uma coloração na pele acinzentada ou azul-acinzentada.
Essa coloração é mais observada nas áreas expostas ao sol e nas unhas, embora possa acometer também os olhos e órgãos internos.
O que pode causar argiria?A argiria é causada pela exposição prolongada aos compostos de prata, que podem ser encontrados em alguns medicamentos, como soluções e colírios antigos que continham sais de prata, suplementos alimentares e trabalhos com exposição a minerais de prata.
Há ainda relatos de casos de argiria localizada, provocada pelo uso de medicamentos tópicos com prata ou lesões com objetos que possuem esse metal, como as joias e as agulhas de acupuntura. Nesses casos, os sinais e sintomas são localizados e manifestam-se sob a forma de manchas arredondadas ou ovais de coloração azul-acinzentada.
O diagnóstico da argiria é feito através de biópsia da pele e órgãos internos para detectar a presença de sais de prata no organismo.
Existe tratamento para argiria?Sim, embora nem sempre apresente resultado satisfatório, o tratamento da argiria consiste em suspender o uso dos medicamentos e ou suplementos que contêm prata, bem como tratamentos tópicos, para a pele, como laser e cremes com hidroquinona.
O/A médico/a dermatologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a argiria.
Apraxia da fala é um distúrbio neurológico que interfere nos movimentos que produzem os sons linguísticos. Trata-se de uma perturbação motora da fala que acomete crianças ou adultos.
Os sintomas da apraxia da fala infantil podem ser notados a partir dos 2 anos de idade. Em geral, a criança tem uma fala bastante limitada e pouco clara.
O distúrbio se caracteriza pela incapacidade de planejar os movimentos necessários para produzir sons e construir palavras, ou seja, a criança, ou o adulto, não consegue programar a sequência da fala, embora não haja qualquer comprometimento na compreensão.
A pessoa que apresenta apraxia, mantém o seu raciocínio preservado. Portanto, ela pensa no que quer dizer, mas não é capaz de converter o pensamento em palavras. O cérebro dá o comando para falar, mas o estímulo não é concluído. É como se a comunicação entre o cérebro e a boca estivesse comprometida.
Quais são os sintomas da apraxia?Os sintomas são dificuldade em articular a fala, emitir os sons e as palavras que deseja, de forma voluntária.
Existem vários graus de apraxia. Nos casos mais leves, a pessoa consegue falar, mas troca os sons. Nos casos mais graves, ela não é capaz de falar nada.
O diagnóstico da apraxia na infância pode ser feito já aos 3 anos de idade e imediatamente, quando ocorre nos adultos, por exemplo, após um quadro de derrame cerebral.
Qual é o tratamento para apraxia?O tratamento é feito pela fonoaudiologia. Existem diversos mecanismos utilizados para estimular as regiões do cérebro, exercícios específicos e atitudes orientadas para que a pessoa consiga desenvolver essa habilidade da fala, de forma correta.
Há casos em que pode ser necessário incluir outras terapias, como fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia.
A apraxia tem cura. Desde que receba o tratamento fonoaudiólogo adequado o mais cedo possível.
Os adultos que desenvolvem apraxia, podem ter mais dificuldade, dependendo da causa e do início do tratamento, porém na maioria das vezes, pode haver melhora completa ou parcial dos sintomas. A causa mais comum de apraxia no adulto é o AVC isquêmico, quando ocorre na área da fala.
O profissional indicado para diagnosticar e tratar a apraxia da fala infantil é o fonoaudiologista.
Saiba mais em: O que é apraxia e quais são as causas?