Últimas Questões
Artrite é uma inflamação na articulação. Os sintomas incluem dor, vermelhidão, rigidez e inchaço na articulação afetada. Dentre os principais tipos de artrite estão a osteoartrite, a artrite reumatoide, a artrite traumática e a artrite infecciosa.
Uma artrite pode ser causada por infecções ou processos inflamatórios que acometem os componentes articulares, como cartilagem, cápsula articular, ligamentos e menisco.
O processo inflamatório que ocorre na artrite liberta substâncias químicas que afetam diversos tecidos, além da articulação. Isso aumenta o fluxo sanguíneo na articulação afetada, podendo gerar calor e vermelhidão local. A dor muitas vezes é decorrente do inchaço, que pode estimular alguns nervos.
As articulações, popularmente chamadas de "juntas", são locais do corpo em que se encontram dois ossos ou mais. Alguns exemplos: joelho, tornozelo, quadril, cotovelo, punho, etc. Nas extremidades ósseas estão as cartilagens, que evitam o contato direto entre os ossos e amortecem o contato entre eles, permitindo movimentos suaves e sem dor.
As artrites podem ocorrer em qualquer idade, embora na artrite reumatoide, 75% dos casos ocorre em mulheres entre 25 e 50 anos. Já a artrite psoriásica e a espondilite anquilosante, outras formas de artrite, são mais frequentes em pessoas jovens.
OsteoartriteA osteoartrite é o tipo mais comum de artrite e ocorre principalmente em mulheres com mais de 40 anos. As articulações mais afetadas são o joelho, o quadril e a coluna.
A osteoartrite é causada pela diminuição da cartilagem articular, o que provoca atrito entre os ossos e leva à inflamação. Essa forma de artrite pode ser consequência de traumas, uso excessivo da articulação, degeneração da cartilagem, excesso de peso, podendo ainda ter causas genéticas.
Artrite reumatoideA artrite reumatoide é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca o próprio corpo, causando inflamação da articulação e destruição da cartilagem. Trata-se de uma doença crônica, mais comum em mulheres.
Artrite traumáticaA artrite traumática é causada por fraturas, principalmente em quadril, joelho, tornozelo e pé.
Artrite infecciosaA artrite infecciosa é causada principalmente pela presença de bactérias na articulação.
Qual é o tratamento para artrite?O tratamento da artrite depende de diversos fatores, como o tipo de artrite, a idade da pessoa, a gravidade dos sintomas, o estado geral de saúde do paciente, entre outros. As opções são de tratamento são bastante variadas, indo desde o repouso à cirurgia.
O tratamento da artrite depende da causa da inflamação, podendo incluir medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, corticoides, imunossupressores e biológicos, fisioterapia, perda de peso e ainda cirurgias.
O tratamento da artrite inclui também evitar ou modificar atividades que pioram a dor, bem como reduzir a pressão exercida sobre as articulações afetadas, mediante diferentes recursos.
A reabilitação com fisioterapia também exerce um papel importante no tratamento da artrite, para manter ou aumentar a força muscular, além de manter a funcionalidade da articulação afetada.
O objetivo do tratamento da artrite é diminuir a dor, a inflamação e o inchaço, além de manter ou recuperar os movimentos da articulação.
O diagnóstico e tratamento da artrite é da responsabilidade do médico reumatologista.
Os principais sintomas do alcoolismo são o consumo compulsivo de grandes quantidades de bebidas alcoólicas e o desejo incontrolável de beber álcool. Além disso, quando fica sem beber, a pessoa alcoolista manifesta sinais da síndrome de abstinência, como irritabilidade, tremores, suor, ansiedade e náuseas.
O que caracteriza uma pessoa alcoolista não é o tipo de bebida ou a quantidade de álcool que ela consome, mas sim a sua necessidade incontrolável de beber.
Pessoas que sofrem de alcoolismo normalmente perdem o controle quando começam a beber e não conseguem parar. Se ficam muito tempo sem consumir bebidas alcoólicas, apresentam os sinais e sintomas de abstinência, que refletem a dependência física do álcool.
Com o tempo, a pessoa alcoolista vai se tornando cada vez mais tolerante aos efeitos do álcool e precisa de doses cada vez maiores para ficar embriagada.
O tratamento do alcoolismo pode incluir medicamentos para parar de beber, desintoxicação, aconselhamento em grupo e ainda psicoterapia.
Os remédios normalmente diminuem a vontade de beber e os efeitos agradáveis do álcool. Há ainda medicamentos que potencializam os efeitos da ressaca, inibindo psicologicamente o consumo de bebidas alcoólicas.
A desintoxicação consiste na retirada do álcool com acompanhamento médico, de maneira que os sintomas da síndrome de abstinência fiquem controlados.
Um dos programas de aconselhamento em grupo mais conhecidos é o dos Alcoólicos Anônimos (AA). Trata-se de um grupo de autoajuda, com larga experiência na reabilitação de casos de alcoolismo.
A psicoterapia tem como objetivo abordar os motivos psicológicos que possam estar por trás da dependência do álcool, além de ajudar o alcoolista com estratégias de mudanças comportamentais e criação de mecanismos defensivos em situações de pressão interior e exterior que o levem a beber.
Contudo, para começar a tratar o alcoolismo é fundamental que a pessoa reconheça o seu vício. Alguns programas de reabilitação dispõem de aconselhamento conjugal e terapia familiar, uma vez que o envolvimento da família pode ajudar muito na recuperação.
O tratamento do alcoolismo é multidisciplinar, podendo envolver médico/a de família, clínico/a geral, psiquiatra, psicológico/a, aconselhamentos e serviços sociais.
Saiba mais em: Quais são os malefícios do álcool?
Os efeitos da nicotina incluem melhora leve do humor, diminuição do apetite, relaxamento muscular, aumento dos batimentos cardíacos, pressão arterial, frequência respiratória e atividade motora. A nicotina também tem ação vasoconstritora, ou seja, reduz o calibre dos vasos sanguíneos e ainda favorece a formação de coágulos.
A nicotina é um estimulante do sistema nervoso central. Trata-se de uma substância que provoca dependência química, física e psicológica, cujos efeitos interferem no organismo e no comportamento de quem fuma.
A intensidade da dependência da nicotina aumenta com o número de cigarros consumidos por dia e o tempo de tabagismo.
Além de ser a responsável pelo vício de fumar, a nicotina potencializa a ação da fumaça do cigarro, aumentando o risco de derrame, infarto, doenças pulmonares e vários tipos de câncer.
Com o passar do tempo, a pessoa fica cada vez mais tolerante aos efeitos da nicotina no organismo. Isso significa que para sentir os mesmos efeitos do início do vício, é preciso consumir doses cada vez maiores.
Ao parar de fumar abruptamente ou diminuir o número de cigarros consumidos por dia, o indivíduo pode apresentar uma série de sintomas, que caracterizam a síndrome de abstinência de nicotina.
Esses sinais e sintomas podem incluir insônia, perturbações físicas e psicológicas, humor deprimido, irritabilidade, ansiedade, agitação, dificuldade de concentração, prisão de ventre, diminuição da frequência cardíaca, aumento do apetite, ganho de peso, entre outros.
Contudo, a síndrome da abstinência da nicotina normalmente desaparece depois de uma ou duas semanas que a pessoa deixou de fumar.
Uma forma de reduzir os efeitos de abstinência é através do uso do adesivo de nicotina, que permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os sintomas.
Saiba mais em: Como funciona o adesivo de nicotina para parar de fumar?
Em alguns casos para diminuir a ansiedade decorrente da cessação do uso também podem ser administrados medicamentos antidepressivos como a bupropiona.
Os adesivos de nicotina e a bupropiona são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
Também pode lhe interessar:
O adesivo de nicotina é um medicamento indicado para quem quer parar de fumar. O adesivo transdérmico permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os efeitos de abstinência da nicotina.
O uso do adesivo de nicotina deve começar no dia seguinte ao que a pessoa parou de fumar. A aplicação deve ser feita de manhã, em locais do corpo livres de pelos. Os adesivos devem ser trocados a cada 24 horas.
Em geral, são utilizados adesivos com 30 mg de nicotina, que correspondem a 20 cigarros. A dose deve ser calculada de acordo com o consumo médio de cigarros por dia. Portanto, pessoas que fumam 2 maços por dia precisam de 2 adesivos de 30 mg.
O tempo de tratamento para parar de fumar é de cerca de 12 semanas (4 semanas com adesivos de 30 mg + 4 semanas com adesivos de 20 mg + 4 semanas com adesivos de 10 mg). Porém, alguns indivíduos podem precisar de menos tempo, enquanto outros necessitam usar os adesivos por mais de 1 ano.
O tratamento para parar de fumar é mais eficaz se combinar o adesivo de nicotina com as gomas ou chicletes de nicotina, já que o uso combinado dos dois métodos promove um maior alívio dos sintomas de abstinência do cigarro.
Também pode lhe interessar: 6 Dicas para Parar de Fumar
Os adesivos de nicotina são contraindicados em casos de gravidez, amamentação, doenças de pele que impedem a aplicação, como psoríase e dermatite de contato, bem como nos primeiros 15 dias após um infarto.
Dentre os efeitos colaterais mais comuns do adesivo estão a coceira, a vermelhidão e o inchaço no local da aplicação. Recomenda-se variar as áreas de aplicação para evitar a irritação na pele. Em caso de reação alérgica à cola do adesivo, é necessário suspender o tratamento.
Os adesivos de nicotina são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
Saiba mais em:
Arrotos constantes são um sinal de que o corpo está acumulando gases em excesso no estômago. O arroto frequente, também chamado eructação, pode ocorrer em situações comuns como falar muito, conversar durante a refeição ou mascar chicletes.
No entanto, pode ser também, sinal de doenças e problemas digestivos, como refluxo gástrico, gastrite, má digestão (dispepsia), hérnia de hiato, úlcera gástrica e intolerância alimentar.
Modificar os hábitos ruins, como fumar, mascar chicletes e o sedentarismo, além de evitar bebidas gaseificadas e alimentos que aumentam a produção de gases, como repolho, cebola, brócolis, trigo e batata, são as principais medidas para resolver os arrotos constantes.
Se mesmo após essas mudanças o sintoma permanecer, deve procurar um gastroenterologista, para avaliar outras medidas, pesquisar causas secundárias e incluir medicamentos que aceleram a motilidade intestinal.
1. Aerofagia (engolir ar)A principal causa de eructação é a aerofagia, ou seja, engolir ar. As pessoas também engolem ar durante a refeição, naturalmente, por isso os arrotos depois de comer são frequentes e considerados normais.
No entanto, também pode ocorrer ao mascar chicletes, fumar, chupar balas e engolir saliva constantemente. Ansiedade, estresse, comer depressa e falar quando se está comendo é outra causa comum de engolir mais ar, causando arrotos constantes.
2. Produção excessiva de gases no estômagoOs arrotos também podem ser causados pelo aumento da produção de gases no estômago. Isso pode ocorrer com o uso de bicarbonato de sódio, bebidas com gás e determinados alimentos, como brócolis, couve-flor, couve, repolho, batata, trigo, feijão, carne de porco, cebola, pimentão verde, leite e derivados.
Bebidas gaseificadas contêm gás carbônico na sua composição que, ao chegar ao estômago, reage com o ácido clorídrico produzindo ainda mais gases. O mesmo mecanismo ocorre com o uso de bicarbonato de sódio.
3. Problemas gástricosDoenças do sistema gástrico, como o refluxo, gastrite, úlceras, hérnia de hiato, síndrome de magenblase e intolerância alimentar, como intolerância ao glúten ou lactose, aumentam a produção de gases, levando aos sintomas de arrotos frequentes, especialmente após as refeições.
Os sintomas típicos nesse caso são: arrotos frequentes, azia, mau hálito, sensação de empanzinamento após a alimentação, cólicas e/ou diarreia.
A orientação alimentar e evitar comida de difícil digestão, devem ser orientadas por um profissional da área, o nutricionista.
O que fazer em caso de arrotos constantes?A primeira coisa a fazer em casos de arrotos constantes é verificar a relação da eructação com a aerofagia. Para engolir menos ar, recomenda-se: Interromper o hábito de fumar, evitar o hábito de mascar chicletes, comer devagar e evitar falar durante as refeições.
Outras medidas que ajudam a evitar acúmulo de gases:
- Evitar alimentos e bebidas que aumentam a produção de gases no estômago, como cerveja, bebidas com gás, repolho, cebola, brócolis, couve de Bruxelas, trigo e batata, carne de porco, alimentos apimentados, pimentão verde e cebola;
- Evitar comer rápido e refeições gordurosas de difícil digestão;
- Evitar deitar-se logo após as refeições e
- Praticar atividade física, de acordo com as suas possibilidades, regularmente.
É importante libertar os gases produzidos no corpo, já que o seu acúmulo causa desconforto. Pessoas que já fizeram cirurgia para refluxo podem ter mais dificuldade em arrotar, assim como aquelas que necessitam permanecer muito tempo em repouso após uma cirurgia, uma vez que a posição deitada favorece a retenção de ar no estômago.
Vale lembrar que arrotar após as refeições é normal. Porém, em excesso, é indicado fazer uma avaliação. Se os sintomas persistirem, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos a seguir:
- Tossir muito e vomitar um líquido amarelo, o que pode ser?
- Quem tem gastrite e esofagite sente dor no peito?
- Enjoo constante depois de comer: o que pode ser?
- O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Diane Abraczinskas, et al.; Overview of intestinal gas and bloating. UpToDate; Dec 06, 2018.
Bico de papagaio é o crescimento anormal de uma pequena saliência óssea (osteófito) entre duas vértebras da coluna cervical, torácica ou lombar. O nome "bico de papagaio" é devido à forma desse osteófito, que também é chamado de "esporão de galo".
O bico de papagaio é uma artrose que acomete a coluna vertebral. O osteófito surge em decorrência do desgaste do disco intervertebral, cuja função é estabilizar e absorver impactos na coluna. Com o desgaste, o disco perde essa capacidade e o organismo, como defesa, produz mais osso entre as vértebras para proteger e estabilizar a coluna.
Existem diversos fatores que podem causar esse desgaste no disco intervertebral, dentre eles o envelhecimento. Muitas vezes, o bico de papagaio está associado a outras doenças, como artrites.
A presença do bico de papagaio na coluna pode causar a compressão de raízes nervosas, provocando vários sintomas.
Quais os sintomas de bico de papagaio?Os sintomas de bico de papagaio podem incluir dor intensa no pescoço ou nas costas, rigidez, limitação dos movimentos, contraturas musculares, alteração da sensibilidade, formigamento nos braços ou pernas e diminuição da força muscular.
A dor no pescoço ou nas costas pode irradiar para ombros, braços ou pernas.
Os osteófitos ocorrem sobretudo em pessoas com mais de 50 anos de idade, devido ao desgaste natural que o disco intervertebral vai sofrendo ao longo da vida. Contudo, o bico de papagaio também pode surgir em indivíduos mais jovens.
Quais as causas do bico de papagaio?Sedentarismo, má postura, obesidade, traumatismos na coluna, predisposição genética e envelhecimento estão entre as principais causas de bico de papagaio.
Qual é o tratamento para bico de papagaio?O tratamento do bico de papagaio pode incluir repouso, uso de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares (orais ou injetáveis), fisioterapia e exercícios específicos para a musculatura da coluna, como Pilates. Casos mais graves podem precisar de cirurgia.
O repouso, durante algumas horas ou dias, pode ser útil para aliviar as dores ou pelo menos não piorar os sintomas, principalmente se a pessoa tiver um trabalho que requer esforço físico.
A aplicação de calor no local, durante 20 minutos, também pode ajudar a aliviar as dores do bico de papagaio.
A fisioterapia pode exercer um importante papel no tratamento do bico de papagaio, atuando no alívio da dor e da inflamação e na melhora dos movimentos e da flexibilidade. Técnicas como RPG e Pilates podem trazer bons resultados, pois tonificam, alongam e fortalecem a musculatura que sustenta a coluna vertebral.
Quando as demais formas de terapia não produzem respostas satisfatórias ou dependendo do grau de compressão e da gravidade dos sintomas, a cirurgia pode ser a opção de tratamento mais indicada.
Porém, mesmo com o tratamento, o disco intervertebral não se regenera. Por isso, é importante controlar os fatores de risco e ter cuidados com a coluna no dia-a-dia.
O/a médico/a ortopedista ou neurocirurgião/ã é especialista indicado/a para diagnosticar e tratar bicos de papagaio.
O tratamento da fase aguda da Doença de Chagas é feito com uso de medicamento específico. Quando não há cura da doença na fase aguda, a doença evolui para a fase crônica e, nessa fase, não há tratamento específico, mas controle dos sintomas e das complicações da doença.
Na fase aguda, o tratamento é realizado com medicação anti-tripanossomial com objetivo de prevenir a evolução para a forma crônica da doença.
Uma vez instalada a forma crônica da Doença de Chagas, o tratamento visa controlar a doença cardíaca causada pelo parasita. Nessa fase, pode haver problemas gastrointestinais que afetam o esôfago e o intestino. O tratamento de cada um dos problemas será feito de forma específica, podendo contemplar:
- Uso de certas medicações;
- Realização de determinadas cirurgias;
- Uso de marcapasso;
- Dieta alimentar.
Leia também:
Sim, a Doença de Chagas tem cura. A chance de cura é maior quanto mais precoce o diagnóstico for feito e mais rápido começar o tratamento.
A doença, quando não diagnosticada na fase aguda, pode evoluir para uma fase crônica acarretando diversas complicações, principalmente no coração, no intestino e no esôfago.
Na fase aguda, a doença pode não apresentar sintomas ou, quando estão presentes, a pessoa poderá ter sinais e sintomas inespecíficos como febre e dores musculares. Essa fase, quando tratada, apresenta uma resolução em torno de 1 a 3 meses.
Na fase crônica, a cardiomiopatia é a complicação mais frequente podendo causar arritmias, infarto, embolia pulmonar, dor no peito e insuficiência cardíaca.
A pessoa nessa condição deve realizar o acompanhamento com o/a médico/a cardiologista para otimizar o tratamento.
Disautonomia é um funcionamento inadequado do sistema nervoso autônomo, que é responsável pelo controle das funções inconscientes do corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca, dilatação e contração das pupilas, temperatura corporal, entre outras. Pessoas com disautonomia têm dificuldade em regular uma ou mais dessas funções do organismo.
O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.
Em pessoas que não têm disautonomia, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações que ocorrem nessas funções. Porém, quem tem esse distúrbio não possui essa capacidade.
A síndrome vasovagal está entre as disautonomias mais comuns. Trata-se de um desequilíbrio (disautonomia) no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé, causando desmaios.
Saiba mais em: Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?
Uma forma grave e fatal de disautonomia é a atrofia de múltiplos sistemas, uma doença neurodegenerativa semelhante ao mal de Parkinson.
As disautonomias podem surgir isoladamente ou associadas a outras patologias. Dentre as doenças e condições que podem causar disautonomia estão a doença celíaca, doença de Parkinson, diabetes, sarcoidose, trauma físico, gestação, procedimentos cirúrgicos, malformação de Chiari, amiloidose, carência de vitaminas, entre outras.
O tratamento da disautonomia incide sobre a doença de base. Ao tratar a causa, o sistema nervoso autônomo pode funcionar melhor e os sintomas podem diminuir. Porém, não existe cura para a disautonomia. Quando não está associada a nenhuma doença, o objetivo do tratamento é apenas aliviar e controlar os sintomas.
O médico neurologista é o especialista responsável pelo tratamento das disautonomias.
A demência é a perda progressiva das capacidades cognitivas, como memória, atenção e aprendizagem, que leva à perda da independência para realizar as atividades diárias. O termo “demência” é genérico, sendo usado para descrever um grupo de doenças em que existe declínio das capacidades cognitivas e comportamentais, levando à perda da autonomia. As principais formas de demência em idosos são a doença de Alzheimer e a demência vascular.
Quando a pessoa apresenta um desempenho cognitivo inferior ao esperado para a sua idade e escolaridade, mas consegue realizar as tarefas que antes fazia, trata-se de um defeito cognitivo leve. É um estado transitório entre a normalidade e a demência.
A demência pode ser evolutiva, estática ou reversível. A evolutiva caracteriza-se pelo declínio cognitivo progressivo causado por doenças neurodegenerativas, vasculares ou infecciosas. A estática é causada por lesões cerebrais decorrentes de traumas ou infecções. Já a demência reversível é provocada por falta de vitamina B12 e hipotireoidismo.
Quais os fatores de risco para desenvolver demência?O envelhecimento é o principal fator de risco para desenvolver demência. A incidência de demência aumenta de forma considerável com o avançar da idade, variando entre 1% em pessoas dos 60 aos 65 anos e cerca de 50% em idosos com mais de 90 anos.
Outros fatores incluem baixa escolaridade, pressão alta, diabetes, alteração dos níveis de colesterol ou triglicérides e tabagismo.
Por outro lado, alguns fatores parecem reduzir o risco de demência senil, como o estímulo intelectual e o envolvimento em atividades de interação social.
Quais são os sintomas de demência?Os sinais e sintomas da demência manifestam-se na memória, na capacidade de executar tarefas, na habilidade visual e espacial, na linguagem e no comportamento ou personalidade. Na maioria dos casos, o primeiro sintoma de demência é a perda de memória recente.
Outros sintomas da demência podem incluir:
- Esquecimento de compromissos e eventos;
- Perda da capacidade de reconhecer pessoas e objetos;
- Dificuldade para realizar tarefas rotineiras;
- Dificuldade em se comunicar e compreender falas;
- Falta de orientação no tempo e espaço;
- Diminuição da capacidade crítica e de juízo;
- Dificuldade para raciocinar e planejar;
- Mudanças frequentes de humor e comportamento;
- Alterações na personalidade;
- Falta de iniciativa.
À medida que o declínio cognitivo progride, a pessoa precisa de supervisão para realizar tarefas cotidianas e não pode sair de casa sem um acompanhante.
Na fase avançada da demência, pode haver dificuldade para se locomover, problemas motores, perda do controle das fezes e da urina e dificuldade para engolir os alimentos.
Demência tem cura? Qual é o tratamento?A demência não tem cura, exceto as demências reversíveis. Há casos raros, em que a causa da demência pode ser tratada. Porém, para a grande maioria dos casos, não existe um tratamento capaz de curar ou conter a evolução da doença.
O tratamento da demência é feito com medicamentos que estabilizam o quadro ou diminuem a sua progressão, melhorando sobretudo a memória e a atenção. Também são usados medicamentos antidepressivos e antipsicóticos.
O tratamento também pode incluir o manejo de eventuais complicações psiquiátricas, como alucinações, paranoia, agitação, entre outras.
O/a especialista indicado/a para tratar a demência pode ser o/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista.
Sim, linfoma tem cura. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. As chances de cura e a escolha do tratamento dependem principalmente do estágio do câncer e do tipo de linfoma (Hodgkin ou não-Hodgkin).
Alguns linfomas não-Hodgkin podem ser tratados apenas com radioterapia, embora a quimioterapia seja a grande responsável pela eliminação completa da maioria dos tumores.
A quimioterapia é feita com medicamentos específicos que matam as células doentes. Contudo, muitas vezes, o tratamento acaba por destruir também células saudáveis.
A radioterapia consiste na aplicação localizada de radiação para matar as células cancerígenas. Esse tratamento é útil para amenizar os sintomas do linfoma e potencializar o efeito da quimioterapia, reduzindo as chances de recidivas do tumor.
Já o transplante de medula óssea consiste na substituição das células doentes e mortas por células normais de medula óssea. A medula óssea usada no transplante pode ser do próprio paciente (transplante autogênico) ou de um doador (transplante alogênico).
Alguns tipos específicos de linfoma precisam de tratamento imediato, enquanto outros, que crescem lentamente e não provocam sintomas, nem sempre precisam ser tratados com tanta brevidade. O acompanhamento da evolução do tumor pode ser suficiente nesses casos.
Após o tratamento, o paciente é acompanhado periodicamente para verificar se o linfoma voltou. Os intervalos entre as consultas vão aumentando com o passar do tempo.
O reaparecimento dos sintomas deve ser comunicado imediatamente ao médico hematologista, o especialista responsável pelo tratamento do linfoma.
Saiba mais em:
O principal sintoma do linfoma é o aumento dos gânglios linfáticos ("ínguas") nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e ou virilhas. Nos linfomas, os gânglios linfáticos ou linfonodos, como também são conhecidos, aumentam de tamanho, ficam endurecidos, mas geralmente não causam dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, a temperatura local não aumenta e a superfície da íngua é irregular.
Sua classificação é dividida em linfomas de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin.
Nos linfomas de Hodgkin, os linfonodos crescem lentamente, enquanto que nos linfomas não-Hodgkin o crescimento dos gânglios é mais rápido. O linfoma de Hodgkin ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, enquanto que o linfoma não-Hodgkin é mais comum entre os 50 e 65 anos de idade podendo ser encontrado em qualquer faixa etária, inclusive em crianças. Com prevalência pouco aumentada no sexo masculino e raça branca.
Quando o câncer surge no tórax, pode haver tosse, dor no peito e falta de ar. Se o tumor se desenvolver no abdômen, a pessoa pode ter a sensação de estômago cheio e a barriga pode ficar inchada.
Outros sinais e sintomas dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin incluem transpiração excessiva durante a noite, febre, coceira e emagrecimento sem causa aparente.
É importante frisar que, na maioria das vezes, as ínguas estão relacionadas com inflamações ou infecções localizadas próximas aos gânglios. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.
Veja também: Toda íngua é linfoma? Como saber a diferença?
Os gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
Esses gânglios armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma doença ou infecção.
Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
O linfoma pode ser detectado a partir da história clínica da pessoa, do exame clínico realizado pelo médico e do resultado de alguns exames laboratoriais ou de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.
Se notar a presença de nódulos no corpo que não desaparecem em até duas semanas, procure um médico clínico geral ou médico de família para fazer uma avaliação e receber um diagnóstico adequado.
Também pode lhe interessar: