Perguntas Frequentes
Sim, existem medicamentos que podem alterar o exame do Beta HCG. Esses medicamentos são usados para fins de reprodução e tratamento de infertilidade e geralmente são constituídos pelo próprio hormônio HCG, também chamado de Gonadotropina Coriônica Humana.
Quando são utilizados antes da realização de um teste de gravidez, podem levar a um resultado falso-positivo, ou seja, o exame dá positivo quando, na verdade, não há gravidez.
No entanto, nem todos os medicamentos que são usados em tratamento de infertilidade interferem no resultado do Beta HCG.
Isso apenas ocorre com aqueles remédios que apresentam a Gonadotropina Coriônica na sua composição ou que contém hormônios semelhantes que podem interferir no resultado do exame, é o caso, por exemplo, da menotropina.
Quais remédios alteram o resultado do beta-HCG?Alguns exemplos de medicamentos que podem alterar o resultado de um exame de BHG ou teste de gravidez, levando a um resultado falso-positivo, são:
- Pregnyl
- Choriomon
São remédios que estimulam os folículos ovarianos e induzem a ovulação. Ao se fazer o uso desses medicamentos deve-se esperar pelo menos duas semanas até realizar um teste de gravidez, de forma a evitar erros no resultado do exame.
Outros medicamentos usados no tratamento da infertilidade, como o citrato de clomifeno (Clomid) e fármacos análogos não interferem no resultado do exame do Beta-HCG, pois não contém o HCG na sua composição.
Contudo, alguns tratamentos podem envolver mais de um medicamento, por isso, é importante conversar com o seu médico caso tenha dúvidas sobre a interferências dos remédios sobre o resultado de um exame de dosagem de Beta-HCG.
É importante levar o resultado do exame Beta HCG para o/a médico/a que solicitou, pois assim poderá interpretar o resultado e orientar o acompanhamento.
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Os principais sintomas de alergia nas mãos são a coceira e a vermelhidão. Dependendo do tipo de alergia, pode haver ainda inchaço, descamação da pele, sensação de queimação e aparecimento de bolhas.
A dermatite de contato e a urticária são os principais tipos de alergia que afetam as mãos. A dermatite de contato é uma reação inflamatória na pele causada por agentes irritantes ou alérgicos. Já a urticária manifesta-se através de lesões vermelhas e inchadas que coçam muito.
A dermatite ou eczema de contato pode ser de dois tipos:
⇒ Dermatite irritativa: Causada por produtos como sabonete, sabão, detergente, solventes, entre outras substâncias químicas. As lesões ocorrem no local que entrou em contato com a substância, logo após o contato.
⇒ Dermatite alérgica: Surge após exposições repetidas a algum produto ou substância, podendo demorar anos para se manifestar. Geralmente é provocada pelo contato com produtos usados diariamente e frequentemente, como perfume, hidratante, esmalte, medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões podem ocorrer em áreas que não estiveram em contato direto com a substância.
Os sinais e sintomas da dermatite de contato incluem erupções que coçam, deixam a pele vermelha e causam bolhas, inchaço, descamação e sensação de queimação.
Já em relação a urticária, essa doença causa lesões avermelhadas na pele que coçam muito, essas lesões podem ser levemente inchadas, como vergões. A urticária pode acometer qualquer área do corpo, geralmente aparece em surtos.
A urticária pode ter diversas causas: medicamentos, picada de insetos, alimentos, frio, sol, calor, pressão sobre a pele, hepatite A ou B, citomegalovírus, fungos, parasitas, além de doenças como tumores e sarcoidose.
Para tratar a alergia na mão, é necessário em primeiro lugar identificar o agente irritante e afastar-se dele. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos antialérgicos, pomadas de corticoide e em casos mais graves imunossupressores.
Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de alergia nas mãos. Em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.
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O ultrassom transvaginal mostra o feto a partir da quinta semana (1 mês e 1 semana) de gravidez, independente do resultado do exame de sangue, desde que exista realmente uma gravidez, apenas querer muito estar grávida não significa que realmente está.
Quanto a cerveja, pode tomar uma lata no máximo, muito eventualmente (uma vez por semana). Um cálice de vinho tinto seco uma vez ao dia também não teria riscos. Outras bebidas mais fortes, nem pensar.
O exame está acima do normal, o que sugere hipotireoidismo, porém o diagnóstico somente pode ser fornecido pelo seu médico no consultório, um único exame de TSH alterado nem sempre é suficiente para firmar esse diagnóstico.
Sangramento ou corrimento com odor desagradável, geralmente, indica algum tipo de infecção ou inflamação vaginal, precisa procurar um médico para uma melhor avaliação e diagnóstico. Não é esperado que o uso do anticoncepcional injetável altere o odor da menstruação, portanto é importante investigar a causa desse odor.
O sangramento menstrual não costuma ter odor fétido, quando isso ocorre é importante avaliar qual o motivo do cheiro desagradável. Diversas situações podem ocasionar essa mudança no odor da menstruação, entre elas o sangramento excessivo e abundante e a presença de vulvovaginites como a vaginose bacteriana são as mais comuns.
A utilização de absorventes ou tampões por longos períodos também podem contribuir para a modificação do odor do sangue menstrual. Mais raramente a presença de tumores de colo uterino também podem ocasionar a presença de sangramento vaginal de odor pútrido.
O que é Vaginose bacteriana?A vaginose bacteriana é uma vulvovaginite causa por uma bactéria, a Gardnerella vaginalis, essa bactéria causa um corrimento branco acinzentado com um forte odor semelhante a peixe.
Quando a mulher está com essa vulvovaginite é esperado que a sua menstruação também apresente um odor desagradável devido a mistura entre o sangue e a secreção vaginal infectada, no entanto, o cheiro fétido permanece mesmo na ausência de menstruação.
O tratamento da vaginose bacteriana é muito simples e fácil de ser realizado, é feito através do uso de creme vaginal ou de medicamento antibiótico.
Na presença de odor fétido menstrual consulte um médico ginecologista ou médico de família para uma avaliação.
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Os sintomas que indicam problemas no fígado são principalmente a dor no lado direito da barriga, cansaço, barriga "inchada" e coloração amarelada na pele e nos olhos.
Outras queixas comuns são as manchas roxas na pele, coceira no corpo, urina escura e fezes esbranquiçadas. Sintomas menos específicos como náusea, mal-estar, febre baixa, perda de apetite, sensação de boca amarga e emagrecimento, também podem estar presentes.
1. Dor do lado direito da barrigaA dor abdominal localizada no lado direito da barriga, na região mais superior, próxima das costelas, é o sintoma mais comum de doença hepática. Geralmente acontece devido ao aumento de tamanho do fígado.
O fígado aumentado comprime estruturas vizinhas e terminações nervosas, causando desconforto nessa região. Conforme a doença evolui, o desconforto aumenta e começa então a surgir a dor, com intensidades variadas.
2. CansaçoO cansaço sem motivo aparente, desânimo e falta de motivação, pode ser um sinal de doença hepática, devido a sua participação no metabolismo do corpo. É um sintoma descrito por muitas pessoas como "falta de energia".
É um sintoma bastante frequente em pacientes com cirrose hepática, hepatites ou esteatose hepática. Quanto maior for a lesão no fígado, mais forte é a sensação de cansaço.
3. Barriga inchada ("barriga d'água")O aumento do volume da barriga, conhecido popularmente como "barriga d’água", cientificamente é chamado ascite. A ascite se caracteriza pelo acúmulo de líquido na cavidade abdominal, dando um aspecto de barriga inchada.
A barriga fica tensa e o umbigo pode se apresentar achatado ou protuberante. Trata-se de um sinal bastante característico de doença hepática avançada, como a cirrose hepática.
Nestes casos, é importante procurar um gastroenterologista ou hepatologista quanto antes, para iniciar o tratamento e evitar complicações como a infecção desse líquido.
Ascite: acúmulo de líquido na cavidade abdominal. 4. Pele e olhos amareladosA coloração amarelada da pele e dos olhos é chamada icterícia. A icterícia é resultado do acúmulo de bilirrubina no sangue, uma substância produzida no baço, que é metabolizada pelo fígado, para ser eliminada na urina.
Nas doenças hepáticas, o fígado não é capaz de metabolizar essa substância adequadamente. Com isso a bilirrubina se acumula na pele e mucosas, dando essa coloração amarelada, além de coceira no corpo. Por outro lado, a ausência da bilirrubina na urina e nas fezes é responsável pela cor escura da urina, semelhante à coca-cola e fezes claras (acolia fecal).
As doenças que mais provocam a icterícia são as hepatites e a cirrose hepática, embora possa ocorrer também nas doenças da vesícula biliar, leptospirose e malária.
Icterícia: coloração amarelada de olhos e pele. 5. SangramentoOs episódios de sangramento podem ocorrer porque o fígado participa ativamente do processo de coagulação, com a produção de proteínas. Como na deficiência hepática, a produção das proteínas é menor, aumenta o risco de pequenos sangramentos.
Por isso, pessoas com doença hepática presentam uma maior predisposição em desenvolver manchas arroxeadas na pele, chamadas equimoses, por pequenos traumatismos ou pequenas pancadas.
6. VarizesAs doenças hepáticas mais avançadas, como a cirrose, aumentam a pressão venosa, levando a formação de varizes, especialmente no esôfago e estômago. São veias mais frágeis, com alto risco de rutura e sangramento.
Portanto, a hemorragia digestiva alta, sangramento do esôfago ou estômago, é uma manifestação clínica, que se caracteriza por episódios de vômitos com sangue.
Quando o sangramento ocorre pelas veias do intestino ou do reto, os sintomas são de hemorroidas e sangramento anal, com sangue vermelho vivo nas fezes, mais facilmente identificado.
Como saber se tenho alguma doença no fígado?Para saber se você tem alguma doença no fígado, é preciso estar atento aos sinais e sintomas que aparecem, como a dor na barriga e aumento do volume abdominal. Mas para confirmar uma doença hepática, é preciso de uma avaliação médica e realização de exames complementares.
Os exames laboratoriais, com hemograma, bilirrubina, albumina, enzimas hepáticas e coagulograma, avaliam a função do órgão. Os exames de imagem, como a ultrassonografia e tomografia abdominal, identificam alterações macroscópicas, como tumores, cistos ou gordura no fígado.
A interpretação dos exames, em conjunto com o exame físico, permitem ao médico determinar o diagnóstico e correto tratamento, para cada caso.
Como é feito o tratamento?O tratamento é feito conforme o problema encontrado. No entanto, de forma geral, envolve mudanças na alimentação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. A dieta deve ser orientada por um profissional capacitado.
1. Dieta e recomendações- Beber bastante água (pelo menos 2 litros por dia);
- Preferir alimentos com menos gordura: carnes magras, peixes, queijos magros e leite desnatado;
- Evitar o consumo de frituras;
- Evitar bebidas alcoólicas;
- Consumir mais alimentos cozidos, assados e grelhados: os alimentos cozidos, mesmo os legumes e verduras, têm uma digestão mais fácil e evitam a sobrecarga do fígado;
- Não consumir alimentos industrializados e processados como refrigerantes, biscoitos recheados, salsichas, bacon, linguiça e doces em geral,
- Praticar atividade física pelo menos 4x por semana, de 30 a 40 minutos ao dia.
Os medicamentos serão definidos de forma individualizada. Pessoas com colesterol aumentado, podem precisar usar estatinas. Pessoas com glicemia aumentada, avaliar o início precoce de hipoglicemiante oral, e para pessoas com alteração de coagulação, evitar anticoagulantes e antiagregante plaquetários, como o AAS.
O uso de diuréticos também pode ser indicado para casos de edema e ascite importante.
Portanto, se você está sentindo dor no fígado, barriga inchada, ou sintomas como os descritos, recomendamos que procure um médico de família, gastroenterologista ou hepatologista para uma avaliação. Não use nenhum medicamento sem orientação médica.
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Álcool não altera o resultado do exame Beta-HCG. A ingestão de bebidas alcoólicas pode, sim, alterar o resultado de outros exames, em especial o de triglicerídeos, além dos exames de colesterol e gama glutamil transferase (gama GT). No entanto, o álcool não irá alterar os níveis de Beta-HCG.
O Beta-HCG é um hormônio detectado no sangue ou na urina da mulher grávida. O nível sanguíneo de Beta HCG pode ser detectável em torno de 6 a 8 dias após a concepção. O álcool não irá afetar a produção nem a detecção deste hormônio.
Como o período fértil da mulher situa-se no meio do ciclo menstrual, entre o 11º e o 17º dia (considerando um ciclo regular de 28 dias), com variações no período fértil que podem chegar a 7 dias, os resultados mais confiáveis para o Beta-HCG podem ser obtidos 14 dias depois da fecundação, ou seja, próximo da semana do atraso menstrual.
Assim, resultados negativos verificados antes desse período ou em mulheres com ciclos menstruais irregulares devem ser confirmados através de novos exames.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a clínico/a geral, ginecologista ou médico/a de família.
Não parece haver chances de gravidez, porém o exame foi feito muito cedo, o ideal é esperar por pelo menos 7 dias após a "relação" que teria ocasionado a gravidez.
Quem tem diabetes deve evitar comer principalmente doces, sobremesas e qualquer tipo de alimento com grande quantidade de açúcar, além de alimentos gordurosos, farinha branca e bebidas alcoólicas.
Dentre os alimentos que devem ser evitados pelos diabéticos, estão:
- Açúcar: Açúcar comum, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel, rapadura, melado, bolos, balas, sorvetes, geleias, frutas cristalizadas, doce de leite, refrigerantes, sucos prontos ou artificiais, caldo de cana, goiabada, chocolates e todos os doces, sobremesas e alimentos preparados com açúcar.
- Gorduras saturadas: Carnes gordas de porco e de vaca, como bacon, toucinho, picanha, cupim e costela, embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto), pele de aves, frituras, leite de coco, manteiga, queijos amarelos, leite integral.
- Farinha branca: Pessoas com diabetes também devem evitar alimentos refinados ou preparados com farinha de trigo refinada, como arroz, pães e massas não integrais. Nesses casos, deve-se dar preferência à versão integral desses alimentos.
- Bebidas alcoólicas também são fortemente desaconselhadas, pois além de aumentar a glicose no sangue, interferem na ação da insulina, com risco de causar hipoglicemia reativa após o seu consumo.
Outros alimentos que quem tem diabetes deve ficar atento:Os adoçantes não-calóricos, como sucralose, sacarina, aspartame e stévia devem ser consumidos nas quantidades adequadas, ou seja, 1 sachê ou 3 a 5 gotas por copo. Os adoçantes calóricos, como o mel, devem ser usados com moderação e sempre respeitando as orientações do nutricionista.
Alimentos diet não precisam ser evitados, mas é preciso atenção quanto ao valor calórico real e nutricional dos mesmos. Apesar de não conter açúcar, os alimentos dietéticos podem ter muitas calorias devido à quantidade de gorduras e outros ingredientes.
Isso acontece, por exemplo, com chocolates, sorvetes, pães, macarrão e biscoitos que, mesmo na versão diet, possuem elevado teor calórico e devem ser evitados por quem tem diabetes.
Já a versão diet de gelatinas e refrigerantes têm praticamente zero de calorias e por isso podem ser consumidos sem tanta preocupação.
Os alimentos light não são isentos de açúcar. Eles têm apenas um menor valor calórico quando comparados com os alimentos convencionais.
Uma dieta para quem tem diabetes tem como objetivo manter os níveis de açúcar no sangue dentro dos limites desejáveis. O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme o estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.
Saiba mais sobre o assunto em:
Quem tem diabetes pode comer melancia e banana?
Quem tem diabetes pode comer tapioca, beterraba, batata doce e ovo?
Produção excessiva de saliva ao acordar é um distúrbio chamado hipersalivação matinal idiopática. O excesso de saliva pode ter muitas causas, como inflamações e infecções orais, refluxo gastroesofágico, doenças neurológicas (Parkinson, paralisia cerebral), pressão alta e uso de medicamentos.
Outras causas frequentes de hipersalivação incluem gravidez, doenças no fígado, úlceras orais, radioterapia e intoxicação por metais pesados, como mercúrio e chumbo.
A hipersalivação também pode ser causada por fraqueza ou falta de controle dos músculos faciais, da língua, boca ou garganta, o que dificulta a deglutição de saliva, ainda que a produção não seja excessiva.
Dentre os medicamentos que podem aumentar a produção de saliva estão os tranquilizantes e os anticonvulsivantes.
A hipersalivação em geral pode ser controlada engolindo a saliva. Contudo, quando há algum distúrbio sensorial, o organismo não reconhece o excesso de saliva produzido. Já nos casos em que há perda ou falta de controle da musculatura, a pessoa não consegue deglutir a saliva.
Outras causas menos comuns para a hipersalivação são a macroglossia (língua aumentada) e cirurgias na cabeça e pescoço.
Para diagnosticar a causa da sua hipersalivação matinal e definir o tratamento adequado, é necessário agendar consulta com médico clinico geral, médico da família ou estomatologista.
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O colesterol não-HDL alto significa que o seu colesterol ruim está aumentado. O que representa um maior risco para doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do coração e o derrame cerebral.
O que é colesterol não-HDL?O colesterol total é a soma de todas as frações de colesterol, chamadas HDL, LDL, VLDL e IDL. O colesterol não-HDL é o colesterol total menos o HDL. Por isso, um exame de sangue pode vir descrito apenas como colesterol HDL e não-HDL.
- O termo HDL é a abrevisão em inglês de lipoproteina de alta densidade, considerado o bom colesterol.
- O não-HDL inclui as demais lipoproteinas, LDL (lipoproteina debaixa densidade), VLDL (lipoproteina de muito baixa densidade) e IDL (lipoproteina de densidade intermediária), consideradas frações de colesterol ruim.
Porque aumentam o risco de doenças vasculares, como o infarto do coração e o derrame.
O LDL, VLDL e o IDL, ou simplesmente colesterol não-HDL, possuem um baixo peso molecular, são mais "leves", o que facilita a sua deposição e acúmulo dentro das artérias, formando as placas de gordura. Com isso, aumentam o risco do entupimento desse vaso.
O colesterol HDL, devido ao seu maior peso molecular, faz o caminho contrário, além de não se acumular nos vasos, pode remover as placas de gordura quando passa pela artéria. Por isso é considerado um bom colesterol, um fator protetor para doença cardiovascular.
Quais os valores normais de colesterol HDL e não-HDL?Os valores considerados normais são:
- HDL - acima de 40 mg/dl
- Não-HDL: abaixo de 130 mg/dl
- Colesterol total - abaixo de 190 mg/dl
No entanto, esses valores podem variar, de acordo com a saúde e riscos de doenças vasculares de cada pessoa. Esse risco é estimado pelo médico, durante a consulta, de acordo com as doenças crônicas e estilo de vida da pessoa.
Quanto maior o risco, maior a exigência de controle do colesterol. As taxas devem ser mais baixas para diminuir o risco de entupimento.
A pressão alta, diabetes, tabagismo, aumento de peso e sedentarismo são fatores que aumentam esse risco. Sendo assim, o médico pode orientar o valor mais adequado de colesterol não-HDL para cada um de forma individualizada.
Colesterol não-HDL de acordo com o risco cardiovascular:- Baixo risco - abaixo de 160 mg/dl
- Risco Intermediário - abaixo de 130 md/dl
- Alto risco - abaixo de 100 mg/dl
- Muito alto risco - abaixo de 80 mg/dl
Para reduzir o colesterol é preciso cuidar da alimentação, praticar atividades físicas e algumas vezes, especialmente nos casos de doença genética, incluir medicamentos.
Procure seguir as orientações abaixo:
1. Alimente-se bemEvite comer frituras e gordura, aumente a sua ingesta de verduras e legumes nas refeições e procure comer frutas diariamente. Também é indicado beber pelo menos 1 litro e meio de água por dia.
Para uma dieta equilibrada, com todos os alimentos necessários para o bom funcionamento do seu organismo, o mais indicado é que procure um profissional dessa área, um nutrólogo ou nutricionista.
2. Diminua o pesoPessoas com história familiar podem ter o colesterol ruim aumentado, mesmo com o peso ideal, nesses casos não é preciso perder peso, provavelmente será indicado um medicamento e atividade física regular para reduzir o risco cardiovascular.
Porém, na maioria das vezes, o aumento da gordura está associado ao aumento de peso, que pode ser identificado pelo cálculo do IMC (índice de massa corpórea). O IMC é calculado pela fórmula: O recomendado é que esteja abaixo de 25.
Saiba como calcular o seu IMC no artigo: Como calcular o peso ideal?
3. Pratique atividade física regularmenteA prática de exercícios é a forma mais eficaz para redução do colesterol ruim, mas para ter efeito, é preciso que seja feita pelo menos 4x por semana, durante 30 minutos ou mais.
Procure o seu médico para avaliar qual seriam os esportes ou atividades propostas para o seu caso, e se possível, procure um profissional da área de educação física para ajudar no treino, para que o resultado seja alcançado mais rápido, respeitando as suas limitações.
4. Tome os seus remédios corretamenteO uso correto das medicações, seja da pressão, do açúcar elevado ou outras medicações que faça uso são fundamentais.
Se for preciso, coloque alarmes, despertadores ou peça ajuda a algum familiar, para tomar as medicações sempre no mesmo horário, auxiliando o corpo a encontrar o seu equilíbrio e resultados positivos.
5. Evite hábitos ruinsEspecialmente o cigarro deve ser abandonado. O tabagismo aumenta em até 5 vezes o risco de um infarto, sendo desaconselhado o seu uso. Existem diversos tratamentos para auxiliar nesse processo, converse com o seu médico. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas porque aumentam o peso e a produção de colesterol ruim.
Embora o organismo precise de todos os tipos de colesterol para manter o seu funcionamento normal, as taxas elevadas podem também causar problemas à saúde. Procure manter o equilíbrio seguindo os valores recomendados para cada tipo de colesterol.
Para mais esclarecimentos sobre esse assunto, converse com o seu médico da família ou clínico geral.
Saiba mais sobre como reduzir o colesterol ruim nos artigos:
Referência:
Consenso Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico.