Dor e coceira nos seios pode acontecer quando:
- As mamas aumentam muito de tamanho.
- A pele estica de forma exagerada ou muito rápida.
- Há problemas de pele, como alergias, mudanças climáticas ou micoses.
Alterações hormonais, como a gravidez, amamentação, uso de anticoncepcionais e período pré-menstrual, também são situações que causam a dor e coceira nas mamas. Elas melhoram espontaneamente com o reequilíbrio hormonal.
No entanto, embora mais raro, esses sintomas podem sinalizar um problema mais grave, como um tumor. Sendo assim, no caso de sintomas na mama que não melhoram em poucos dias, ou não tenham um motivo aparente, procure o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
1. Alergia, EczemaA coceira nos seios pode ser uma alergia a algum produto, como sabonetes, cremes ou tecidos que estiveram em contato com os seios. Para a alergia, pode ser feito uso de cremes de corticoide e comprimidos antialérgicos.
O eczema é uma alteração dermatológica, também chamado dermatite. Trata-se de uma inflamação da pele decorrente de alguma alergia. O tratamento do eczema é feito com cremes à base de corticoide, que promove uma melhora rápida dos sintomas.
2. Alterações hormonaisAs alterações hormonais são uma causa bastante comum de dor e coceira nas mamas, principalmente quando as mamas crescem muito, como na gravidez e durante a amamentação.
Os seios podem ficar doloridos e inchados devido às mudanças hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Isso acontece principalmente próximo à menstruação ou com uso de anticoncepcionais hormonais.
Durante a gravidez, as mamas também podem ficar doloridas porque as glândulas mamárias aumentam, preparando-se para o armazenamento do leite.
Nesse caso, está indicada usar sutiã adequado, com boa sustentação, creme hidratante e roupas confortáveis. Para mulheres acima do peso, buscar orientação dietética e atividades físicas, para reduzir o volume das mamas, e tratar os sintomas.
3. Ressecamento da peleA pele ressecada tem como efeito uma descamação da pele e sensação de coceira. A dor pode ocorrer se houver feridas devido à falta da hidratação. Para aliviar os sintomas, é preciso aumentar a ingesta de água, usar roupas confortáveis e cremes hidratantes nas mamas diariamente, além de evitar banhos quentes, que prejudicam ainda mais os sintomas.
4. Sarna (escabiose)A escabiose é uma infestação cutânea contagiosa, que se apresenta com vermelhidão, pequenas bolhas e coceira intensa, que piora durante a noite. A coceira ocorre principalmente nos dedos das mãos, axilas, palma da mão, aréolas e genitais.
Causada por um ácaro chamado Sarcoptes scabiei, a doença deve ser tratada com a lavagem de todas as roupas de uso próprio, além de roupas de cama e banho. Para alívio dos sintomas, pode ser feito uso de antialérgicos e pomadas, prescritas pelo dermatologista.
5. TumorCoceira e vermelhidão constante no bico do seio, mais especificamente na região da aréola (ao redor do bico), pode significar um tipo raro de câncer de mama, chamada doença de Paget.
Os sintomas da doença de Paget são:
- Coceira no mamilo ou na aréola (geralmente é o primeiro sintoma);
- Feridas na aréola ou bico do seio;
- Eliminação de secreção;
- Dores fortes.
O tratamento da doença de Paget consiste na remoção cirúrgica do tumor.
Quando procurar o médico?Se esses sintomas durarem mais de 10 dias ou demorarem a desaparecerem após o uso de medicamentos específicos para dermatites alérgicas, procure o/a médico/a mastologista ou dermatologista para uma avaliação.
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Na maioria das vezes, é normal sim. Aliás, esse é um dos sintomas mais frequentemente queixados pelas gestantes.
As causas são tão variadas quanto em outras fases da vida, e podem incluir carga de peso excessiva, atividade física feita de forma incorreta ou exagerada, atividade repetitiva ou postura viciosa no trabalho, etc.
Algumas causas específicas da gravidez também existem como, por exemplo, o inchaço e o relaxamento dos ligamentos da coluna que ocorrem devido a um hormônio que é próprio desse período.
Existem alguns fatores de risco conhecidos como, por exemplo, a idade materna avançada e o sobrepeso materno, além do número de gestações anteriores.
O tratamento inclui alongamento, atividade física leve e feita sob supervisão e medicamentos analgésicos e relaxantes musculares.
Essas pacientes devem sempre procurar o conselho de seu bstetra, para que outras possíveis causas de dor possam ser investigadas, e para que o tratamento seja prescrito da forma mais adequada.
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Diarreia associada com dor de estômago está associado, na maioria das vezes, a um quadro de intoxicação alimentar ou infecção gástrica e intestinal.
Quando esses sintomas são transitórios, a pessoa deve se hidratar e repor os líquidos que estão sendo perdidos e evitar alimentação gordurosa e apimentada.
Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, é indicado procurar um serviço de saúde para avaliação.
Se essa situação for constante e durar mais de uma semana, é importante consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigação.
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Sim, na maioria das vezes, a dor no estômago na gravidez é normal. A dor de estômago é um sintoma muito comum durante a gestação e está relacionada ao aumento de determinados hormônios, alterações psicossomáticas e alterações anatômicas próprias da gravidez.
Durante a gravidez, o estômago passa a produzir maior quantidade de enzimas digestivas e ácido. Além disso, com o seu avanço, ocorre o aumento do tamanho do útero, empurrando o estômago para cima, o que favorece a ocorrência de refluxo gastroesofágico, e os sintomas de dor e queimação.
Para reduzir o sintoma, é importante diminuir o tamanho das porções de alimentos ingeridas, ou seja, comer menor quantidade de alimentos em cada refeição e realizar mais refeições por dia. Outra medida que reduz os sintomas, é não ingerir líquidos durante a refeição, evitando a dilatação do estômago.
Alimentos gordurosos e pesados também têm a digestão mais lenta, mais dificultada, o que pode prejudicar ainda mais os sintomas.
Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicação para aliviar as queixas.
Dor no estômago durante a gravidez pode ser intoxicação alimentar?Se a dor no estômago vier acompanhada de diarreia, pode ser um sintoma de intoxicação alimentar, infecção no estômago ou no intestino. Nesses casos, recomenda-se manter uma boa hidratação para repor os líquidos que estão sendo perdidos, evitar alimentos gordurosos e apimentados e entrar em contato com médico/a obstetra assistente.
Se houver presença de sangue nas fezes, vômitos e ou febre, recomenda-se procurar um serviço de saúde para avaliação de emergência.
Dor no estômago durante a gravidez pode ser gastrite?Dor no estômago acompanhada de náusea e queimação pode ter como causa uma gastrite sim. A gastrite é uma inflamação generalizada na parede do estômago, que pode causar edema e feridas superficiais.
O principal sintoma da gastrite é a dor constante no estômago em queimação, sobretudo na “boca do estômago”. A dor geralmente melhora quando a pessoa come e piora com o estresse.
Outros sintomas da gastrite incluem azia, perda de apetite, náuseas e vômitos.
A gastrite tem como uma das principais causas o aumento da produção de ácido gástrico, o que aumenta a acidez do trato digestivo alto, principalmente do estômago. O ácido gástrico em grande quantidade agride a mucosa que reveste a parede interna do órgão, causado uma reação inflamatória.
Porém, a gastrite também pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, uma bactéria comum no estômago de cerca de 50% da população. A H. pylori também tem a capacidade de aumentar a acidez do suco gástrico, gerando um processo inflamatório da mucosa do estômago.
Outras causas conhecidas para dor no estômago são o estresse, uso de medicamentos, jejum prolongado, entre outras.
Para tratar a dor no estômago durante a gravidez, consulte seu/sua médico/a obstetra ou médico de família para identificar a causa e iniciar um tratamento adequado.
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Dor na parte de cima da barriga durante a gravidez, o que pode ser?
Sim, dor no pé da barriga pode ser gravidez. No início da gestação, é possível haver dores (cólicas) no baixo ventre ou pé da barriga devido ao crescimento do útero. A dor costuma ser leve, mas a intensidade varia em cada mulher.
Além de dor no pé da barriga, pode surgir também desconforto pélvico ou sensação de peso na região inferior do abdômen, como se algo estivesse torcido dentro da barriga.
Outros sintomas iniciais de gravidez incluem atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, mamas doloridas e inchadas e aumento da frequência urinária.
É importante observar com que frequência a dor no pé da barriga ocorre, bem como a ocorrência de outros sintomas.
Em quanto tempo aparecem os primeiros sintomas de gravidez?Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente aparecem depois de 3 semanas que ocorreu a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o óvulo.
Contudo, algumas gestantes podem apresentar os primeiros sintomas de gravidez logo no 6º dia após a fecundação. O atraso menstrual geralmente é o primeiro sintoma de gravidez. Contudo, alguns sinais podem surgir antes mesmo do atraso menstrual.
Vale lembrar que os sinais e sintomas de gravidez variam muito de mulher para mulher, bem como a intensidade, frequência e duração dos mesmos. Uma mesma mulher pode apresentar sintomas diferentes de uma gestação para outra.
Muitos dos primeiros sintomas de gravidez podem ser parecidos com as manifestações da tensão pré-menstrual.
Quais são os sintomas de gravidez?No início da gestação, além do atraso menstrual, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:
- Dor no pé da barriga (dores abdominais), náuseas, vômitos;
- Aumento das mamas, alterações no paladar, gases;
- Tonturas, desejos alimentares, inchaço abdominal;
- Sangramento vaginal, dor de cabeça, dor nas mamas;
- Escurecimento dos mamilos, cansaço, sonolência;
- Constipação intestinal, tonturas, dor de cabeça;
- Aumento da frequência urinária, tontura, variações de humor;
- Dor na coluna lombar, acne e corrimento vaginal.
Depois, ao longo da gravidez, a mulher pode apresentar manchas na pele, aparecimento de uma linha escura no centro do abdômen, estrias, dor nas costas, azia, dor nas pernas, varizes (se houver predisposição) e hemorroidas.
A maioria das gestantes deixa de sentir náuseas depois do 3º mês de gravidez. Também é depois dos 3 primeiros meses que a sonolência diminui.
Identificar os sintomas de gravidez é muito importante para iniciar o acompanhamento pré-natal o mais precocemente possível.
Dentre as medidas que podem ser tomadas logo no início da gravidez incluem: controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, controle da alimentação, suplementação com ácido fólico e ferro, controle da pressão arterial, tratamento precoce de infecções, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar.
Se a menstruação não estiver atrasada, é muito provável que a dor não seja sinal de gravidez e por isso deve ser investigada pelo médico a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Para saber mais, leia:
Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A maioria das dores nas costas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Em quem está resfriado, com tosse ou espirros muito frequentes, o esforço que a pessoa faz para realizar esses movimentos pode cansar os músculos do tórax, e isso provoca a dor.
Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, prostração e falta de ar.
De qualquer modo, somente um médico poderá examinar o doente e determinar a causa exata e o tratamento adequado ou a investigação necessária.
Saiba mais em: O que pode causar dor nas costas?
Nessa região temos o fígado, a vesícula, o rim, as costelas, a musculatura torácica, inervação e cartilagens, além do final do pulmão.
Entretanto, uma dor nessa região que irradia para as costas, pode significar principalmente:
- Contratura muscular
- Fratura de costela
- Excesso de gases
- Cálculo renal a direita
- Aumento do fígado
- Cálculo na vesícula biliar
- Problema pulmonar (Pleurite ou pneumonia)
- Herpes zoster
Os problemas musculares são a principal causa de dor abaixo das costelas. A dor pode ser causada por um pequeno trauma nessa região, por exercícios exagerados ou por um trauma nesse local. A contratura muscular causa uma dor incômoda que piora quando palpa ou quando você movimenta a região, pois a movimentação exige uma contração dos músculos aumentando a dor.
Mas não tem outros sintomas. Em geral, melhora com o repouso e com uso de relaxante muscular.
Fratura de costelaUm trauma, acidente de carro ou mesmo tosse excessiva, podem causar uma fratura ou fissura de costelas. Os sintomas são de dor no local da fratura, que piora com a movimentação e palpação da região.
Por isso, no caso de dor após trauma, é importante procurar um médico para avaliação. Dependendo da fratura e localização, será preciso repouso absoluto, para evitar uma complicação pulmonar, como pneumotórax, hemotórax ou uma infecção (pneumonia).
GasesO excesso de gases é mais uma causa comum de incômodo e/ou dor, abaixo das costelas. Pode ser percebida também como presença de bolhas quando palpa.
Para aliviar os gases, é recomendado massagem abdominal, caminhar, movimentar-se. No caso de dor intensa pode tomar uma medicação para alívio mais rápido, como o luftal®.
Cálculo renalA presença de cálculos nos rins (pedras os rins) é um fator de risco para a dor abaixo da costela e que irradia para as costas. Sempre que um cálculo migrar do rim para a bexiga, pode causar um incômodo. Quando esse cálculo não é pequeno o suficiente para passar e fica preso no ureter, ocorre obstrução no sistema urinário e a pessoa desenvolve uma dor intensa, além de mal-estar, suor frio e sangue na urina.
Neste caso, é importante que procure uma emergência médica imediatamente para tratamento da dor e, se necessário, retirar o cálculo.
Para evitar a presença de cálculos renais procure alimentar-se bem e beber bastante água durante o dia.
Aumento do fígadoPor estar localizado bem abaixo da última costela à direita, qualquer alteração no fígado, seja aumento órgão, presença de cistos ou infecção (hepatites), gera uma dor incômoda nessa região e pode vir associada de náuseas, vômitos e coloração amarelada na pele.
Neste caso, procure um médico clínico geral ou hepatologista, para avaliação mais cuidadosa e tratamento adequado.
Cálculo na vesículaA presença de cálculos na vesícula nem sempre desencadeia sintomas, mas quando está aumentada ou inflamada, pode causar um incomodo do lado direito da barriga, logo abaixo das costelas, principalmente em pessoas com sobrepeso e após refeições gordurosas.
A inflamação aguda da vesícula, chamada colangite, é uma complicação grave, que se apresenta com febre alta, dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e icterícia (pele amarelada).
Portanto, trata-se de emergência médica. Na suspeita de colangite ou pancreatite, procure imediatamente atendimento médico.
Problemas pulmonaresOs problemas pulmonares que podem causar dor nessa região, são a pleurite e a pneumonia.
A pleurite é uma inflamação da pleura (película que recobre os pulmões), que pode ocorrer no lado direito ou esquerdo, caracterizada por dor intensa quando a pessoa respira profundamente.
A pneumonia é a infecção do tecido pulmonar, por isso junto a dor, pode apresentar febre, tosse com catarro, mal-estar e falta de apetite.
Na suspeita de doença pulmonar, procure um atendimento médico, para iniciar o tratamento o quanto antes e evitar maiores complicações.
O diagnóstico e tratamento definitivo vão variar de acordo com a suspeita do médico.
Herpes zosterO herpes zoster é a reativação de um vírus, o mesmo da caxumba, que fica inativo por anos, até que por algum motivo como, por exemplo, a queda da imunidade, permita que ele retorne. No zoster ele acomete um trajeto de nervo, sendo o nervo dorsal um dos mais comuns, e causa dor intensa, sensibilidade aumentada e após uns dias o aparecimento das feridas na pele (pequenas bolhas e crostas).
Na presença de herpes zoster procure um médico para iniciar o tratamento específico, com antivirais e analgésicos potentes.
Herpes Zoster no trajeto do nervo dorsal. Nesse caso já com feridas, bolhas e crostas. Causas de dor do lado esquerdo das costelasA dor localizada abaixo das costelas do lado esquerdo, podem ser devido a situações semelhantes ao lado direito, como contraturas musculares, fratura de costelas, pequenos traumas, excesso de gases, cálculo renal a esquerda, pleurite e pneumonia.
No entanto, nesta região existe ainda o baço, um pequeno órgão, do tamanho de uma mão fechada (em adultos saudáveis), que pode aumentar de tamanho em algumas doenças, como anemias, cirrose e linfomas.
O aumento do baço, denominada esplenomegalia, leva a um incomodo e dor, logo abaixo das últimas costelas do lado esquerdo.
Para investigar a causa e definir o melhor tratamento, procure um médico clínico geral ou médico da família.
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Referências:
- Ministério da Saúde do Brasil.
- Michelle Kim1 & James E. Moore. Chest Trauma: Current Recommendations for Rib Fractures, Pneumothorax, and Other Injuries. Current Anesthesiology Reports (2020) 10:61–68.
- S Jensen et cols.; Musculoskeletal Causes of Chest Pain. Aust Fam Physician, 2001 Sep;30(9):834-9.
Existem diversas causas para dores de cabeça, podemos citar como causas mais comuns:
- Tensão muscular (cefaleia tensional)
- Enxaqueca
- Trauma
- Pressão alta
- Sinusite
- Problemas visuais (falta de óculos, fotofobia)
- Ansiedade, entre outras.
Cada uma das causas apresentadas possui junto da dor, outras características comuns, por isso nem sempre é necessário realização de exames. Na grande maioria das vezes, o/a médico/a com uma boa história e exame físico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente.
Quando é preciso realizar algum tipo de exame?Alguns sinais e sintomas são indicativos de maior risco, portanto devem ser investigados com exames complementares, são principalmente:
- Dor localizada de um só lado persistente;
- Dor que não melhora com analgésicos comuns ou anti-inflamatórios;
- Dor iniciada após os 50 anos de idade;
- Dor intensa com náuseas e vômitos, sem história prévia de enxaqueca;
- Modificação das características da dor, em pacientes enxaquecosos;
- Dor seguida de crise convulsiva;
- Dor associada e alterações de força ou de sensibilidade em algum membro;
- Dor intensa associada a febre alta.
Entretanto, o exame a ser solicitado será definido pelo/médico/a, e vai depender da história, avaliação e suspeita clínica. Pode variar desde exames de sangue, eletroencefalograma, exames de imagem como a Tomografia cerebral ou ressonância magnética ou a associação de mais de um deles.
Não é incomum, quadros de enxaqueca vir acompanhados de outros sintomas neurológicos (formigamento e dormência), além de sintomas visuais (pontos ou linhas brilhantes - “áureas”), porém devem ser sempre acompanhados pelo médico, de preferência neurologista.
Por isso recomendamos que agende uma consulta com médico/a, de preferência neurologista, para avaliar o seu caso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
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Dor no pé da barriga e sensação de querer urinar podem ser sintomas de infecção urinária. Outros sintomas incluem:
- Dor e ardência ao urinar;
- Vontade de urinar várias vezes ao dia, mas com pouca urina em cada micção;
- Presença de sangue na urina;
- Dores abdominais.
A infecção urinária geralmente ocorre quando bactérias provenientes do intestino chegam ao trato urinário e ali se multiplicam, especialmente na bexiga (cistite).
A doença afeta principalmente as mulheres. A anatomia do corpo feminino, com uma uretra mais curta e maior proximidade entre a vagina e o ânus, favorece a passagem das bactérias.
Se for mesmo infecção urinária, é importante começar o tratamento o mais rápido possível para evitar que a infecção chegue aos rins.
Geralmente, o/a médico/a pode iniciar o tratamento com antibióticos mesmo sem a realização de exame de urina.
Caso não haja melhora dos sintomas e resolutividade com o tratamento instituído, a infecção e o tipo de bactéria responsável pela doença devem ser determinados pelo exame de urina e urocultura. O resultado fica pronto em até 72 horas.
Após a identificação da bactéria, o medicamento prescrito pode ser mantido ou substituído por outro mais específico para aquele tipo de bactéria.
Procure o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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Pode ser muitas coisas desde coisas simples até uma apendicite, sempre que a dor é do lado direito da barriga na região logo acima da virilha existe a preocupação de afastar uma apendicite. O ideal é você ir ao médico, principalmente se a dor for muito forte e acompanhada de febre, náuseas e constipação.
Esses sintomas são muito inespecíficos e em conjunto podem indicar uma série de situações.
Se a presença desses sintomas lhe incomoda, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação global do seu estado de saúde.
A princípio, o conjunto desses sintomas podem indicar:
- Excesso de trabalho;
- Necessidade do uso de óculos ou correção das lentes atuais;
- Estresse;
- Preocupação;
- Momentos emocionais difíceis;
- Pouco tempo de descanso;
- Poucas horas de sono, etc.
Não é possível estabelecer um diagnóstico sem a avaliação da história completa pessoal além do exame clínico detalhado.
Por isso, é fundamental a busca por uma consulta médica.
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Há diversas causas para dor abdominal. O abdome é a região que mais abriga órgãos do corpo, sendo, portanto, um desafio o diagnóstico quando surge dor nessa região.
Qualquer um dos órgãos localizados no abdômen ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Assim como órgãos próximos, também podem ser responsáveis pela dor abdominal.
Na grande maioria dos casos, a dor abdominal não indica nenhuma doença maligna. Muitas vezes é causada por gases ou prisão de ventre, as cólicas intestinais. Porém, existem casos de maior gravidade, como a dor originada de um tumor, uma hemorragia ou inflamação intestinal grave.
Quais as principais causas de dor abdominal? Colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar)A dor abdominal ocorre quando há uma obstrução do ducto de drenagem da vesícula biliar para o intestino, devido à presença de uma ou mais pedras. Se a obstrução for prolongada, as enzimas produzidas na vesícula, para auxílio na digestão, que não conseguem passar para o intestino, começam a causar lesão na própria parede, gerando uma inflamação, denominada colecistite.
Nesses casos, a dor é contínua, não responde aos medicamentos analgésicos comuns, e pode vir associada à febre, náuseas e vômitos.
A dor da obstrução da vesícula é chamada de cólica biliar e costuma ser localizada na porção superior direita do abdômen e no meio da barriga. É tipicamente uma cólica que se inicia logo após a ingestão de alimentos gordurosos.
Gastrite e úlcera pépticaUsualmente se apresentam com dor em queimação na região superior do abdômen, principalmente na porção mediana, conhecido popularmente como "boca do estômago".
A intensidade da dor abdominal nesses casos é muito variável e nem sempre é suficiente para diferenciar uma úlcera (ferida na parede do estômago), de uma simples gastrite.
A presença de sangue nas fezes ou nos episódios de vômitos, indica uma emergência médica. As principais causas são a úlcera sangrante ou perfuração da parede do estômago. O tratamento é cirúrgico de urgência, devido aos riscos de morte.
Hepatite agudaAs hepatites mais comuns são aquelas causadas pelos vírus A, B ou C, porém, podem surgir por várias outras causas, entre elas a intoxicação medicamentosa ou o uso abusivo de álcool.
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A hepatite aguda costuma causar uma dor mal definida na porção superior direita do abdômen e está geralmente associada à presença de icterícia (pele e olhos amarelados).
Nesses casos a pessoa deve permanecer internada para acompanhamento e monitoramento em setor de urgência e emergência, até que o diagnóstico e o melhor tratamento sejam definidos.
Pancreatite agudaA pancreatite aguda se caracteriza pela inflamação aguda do pâncreas, que pode ser originada pela presença de cálculos biliares, excesso de consumo de bebidas alcoólicas, e mais raramente, por causas genéticas.
A dor abdominal é intensa, localizada em toda região superior do abdômen, podendo irradiar para as costas, descrita como uma dor em "cinturão apertado", ou dor difusa por todo o abdome. Pode durar vários dias e costuma vir acompanhada de náuseas, vômitos e piora da dor após a alimentação.
O tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar, com jejum prolongado e hidratação intensificada, para evitar as complicações. Raramente é indicado cirurgia nessa fase.
Pedras nos rins (cálculo renal)Caracteriza-se por intensa dor na região lombar, em apenas um lado do corpo. Frequentemente a dor irradia para o abdômen, principalmente nos flancos ou para a virilha do lado obstruído pela pedra, mal-estar, suor frio e sangue na urina, mesmo sem dor.
Nos casos de obstrução com infecção, apresenta também febre alta. O tratamento é realizado de acordo com a causa e local da pedra. Por vezes é necessário cirurgia de urgência para drenagem e para evitar complicação nos rins.
O acompanhamento posterior com urologista, ajuda a evitar novos episódios de urgência.
DiverticuliteNa maioria dos casos, manifesta-se como uma dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen e em pessoas acima de 60 anos. A dor dura vários dias e pode ou não vir acompanhada de febre e sangue nas fezes.
ApendiciteÉ a inflamação no apêndice, pequeno órgão em forma de saco, localizado no final do intestino delgado. Caracteriza-se por uma dor que piora progressivamente, inicialmente por toda a barriga, ou redor do umbigo, que depois se localiza no quadrante inferior direito do abdômen.
É comum haver febre e vômitos associados, além de falta de apetite e constipação intestinal. Necessita de tratamento cirúrgico de emergência.
Infecção intestinalA manifestação mais comum é a cólica abdominal associada a diarreia e vômitos. Se causada por vírus (maior parte dos casos), não requer tratamento específico. Se associada à evacuação com sangue ou febre, requer tratamento com antibióticos.
No caso de dor abdominal, diarreia com sangue ou febre alta, procure um serviço de emergência para avaliação e prescrição do medicamento.
Obstrução, infarto e isquemia intestinalA obstrução intestinal, infarto e isquemia intestinal, são situações muito graves, com elevado risco de morte.
Clinicamente causam dor abdominal de forte intensidade, que piora rápido e progressivamente e acomete todo o abdômen, constipação e distensão ou inchaço na barriga. O tratamento é cirúrgico de emergência.
Causas ginecológicasDoenças dos ovários, endometriose, mioma uterino e gravidez ectópica são causas comuns de dor abdominal na mulher. Nesses casos, a dor abdominal varia conforme a localização do problema, mas em geral está localizada na região inferior do abdômen (pelve).
Pode vir associada a alterações menstruais, febre, mal-estar e perda de peso, nos casos de tumores.
Cólica menstrualAs cólicas menstruais ocorrem na porção inferior do abdômen e podem irradiar-se para as costas e para as coxas. Sintomas como náuseas, irritabilidade, suor frio, dor de cabeça, fezes amolecidas e tonturas, são frequentemente associados. Também pode lhe interessar: Infecção urinária
Na infecção urinária, a dor abdominal é localizada no baixo ventre, associada a ardência para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e aumento no número de micções, sempre em pequena quantidade.
O tratamento deve ser feito com antibióticos, antissépticos urinários e boa hidratação, para evitar uma complicação nos rins.
PeritoniteA peritonite é uma infecção difusa dentro do abdômen, portanto costuma ser uma complicação de outras infecções, como a colecistite, apendicite ou pancreatite que não foram tratadas a tempo.
O quadro clínico é de uma dor abdominal difusa e de forte intensidade, que piora com a compressão do abdômen, febre e mal-estar. O tratamento é cirúrgico de urgência, devido ao alto risco de óbito.
Doença de Crohn e retocolite ulcerativaA dor abdominal nessas doenças está normalmente associada a alterações nas fezes e perda de peso. Na retocolite pode haver comprometimento do ânus, com presença de fissuras e sangramento.
Cetoacidose diabéticaCausa dor abdominal difusa, associada a vômitos e alteração na glicemia. Ocorre em pacientes diabéticos com controle alimentar e medicamentoso inadequado.
Sinais de emergênciaOs sinais e sintomas de gravidade, que indicam a necessidade de procurar um serviço de urgência imediatamente são:
- Dor abdominal intensa
- Vômitos
- Fezes com sangue
- Febre
- Icterícia (pele ou olhos amarelados)
- Confusão mental
- Desmaio
Em vista de tantas possibilidades para causar uma dor abdominal e devido ao alto risco em algumas situações, sugerimos que na presença de dor abdominal com sinais e sintomas de gravidade, procure um serviço de pronto atendimento imediatamente.
No caso das dores intermitentes (que vão e vem), de longa duração, procure um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista.
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