Sim, é possível estar com sintomas de gravidez e o exame de beta-HCG dar negativo (falso negativo). Portanto, você pode sim estar grávida.
Os níveis do hormônio HCG começam a subir depois de 8 dias que ocorreu a fecundação, logo após a implantação do óvulo fecundado no útero. Se o exame de gravidez for feito antes dessa fase, o resultado poderá ser um falso negativo.
Isso porque ainda não há uma quantidade de hormônio circulante que seja suficiente para ser detectada pelo exame.
Os testes de gravidez de farmácia (beta-HCG qualitativo), feitos com urina, demoram um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Os exames qualitativos de beta-HCG não mostram a quantidade de hormônio encontrada no sangue. Esses testes dizem apenas "positivo" ou "negativo".
Portanto, para evitar falsos negativos, recomenda-se que os testes de farmácia sejam feitos com duas semanas de atraso da menstruação.
Leia também: Exame Beta-hCG pode dar falso negativo?
Os exames quantitativos de beta-HCG são mais precisos, pois eles indicam a quantidade da subunidade "beta" do HCG presente no sangue. Estes testes podem detectar uma gravidez logo no 1º dia de atraso da menstruação.
Se fizer novamente o teste e continuar negativo, consulte com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para que esses sintomas sejam devidamente investigados.
Também pode ser do seu interesse:
Para gestante nenhum anti-inflamatório é recomendando, pois, podem causar problemas cardíacos no feto.
As mulheres que estão amamentando devem evitar o uso de anti-inflamatórios. Entretanto, se houver mesmo necessidade, pode fazer uso de medicamentos considerados de baixo risco para a amamentação como ibuprofeno, cetoprofeno e diclofenaco.
Mulheres grávidas ou que estão amamentando, devem buscar orientação de um médico de família ou obstetra antes de usar anti-inflamatórios ou qualquer o outro medicamento.
Anti-inflamatórios na gravidezDe forma geral, não é recomendado o uso de qualquer anti-inflamatório não-esteroide (AINEs) durante a gestação.
Sua utilização somente deve ser feita após rigorosa avaliação médica para evitar complicações como prolongamento de trabalho de parto, maior risco de hemorragia pós-parto e aumento da pressão pulmonar do bebê.
Tanto a Aspirina® como o AAS®, ambos compostos por ácido acetilsalicílico devem ser evitados durante a gravidez. Este medicamento pode provocar anemia, hemorragia e inibição do trabalho de parto, especialmente, quando usado em doses elevadas.
Anti-inflamatórios durante a amamentaçãoA maior parte dos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), passam para o leite materno. No entanto, alguns deles chegam ao bebê em pequenas quantidades ou mesmo podem não ser absorvidos pelo seu sistema gastrointestinal. Estes medicamentos incluem:
- Ibuprogeno: Buscopan®, Trifene®
- Ácido mefenâmico: Ponstan®, Pontin®
- Cetoprofeno: Profenid®
- Diclofenaco: Voltaren®, Cataflan®, Biofenac®, Diclofenac®
- Celoxib: Celebra®
- Piroxican: Feldene®
- Flurbiprofeno: Allergan®
- Fenoprofeno: Trandor®
- Ácido flufenâmico: Nobelisin®
- Cetorolaco: Toradol®
Esses são os anti-inflamatórios mais indicados, embora a dose e o tempo de uso deva ser definido pelo médico de acordo com a situação e condições de saúde da mãe.
Para saber mais sobre uso de anti-inflamatórios durante a amamentação e gravidez:
Quais remédios posso tomar na gravidez?
Dor de cabeça na gravidez: quais remédios posso e quais não posso tomar?
Posso tomar ibuprofeno durante a amamentação?
Ibuprofeno pode ser tomado durante a gravidez?
Referências
Aragão, F.F.; Tobias, A.F. Pharmacological treatment of pain in pregnancy. BrJP, (2)4:374-80, 2019.
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de teratogênese em humanos. FEBRASGO, 2018.
Não. Urinar depois da relação não previne gravidez.
A gravidez ocorre a partir do encontro do óvulo da mulher com o espermatozoide do homem. Durante uma relação sexual desprotegida, os espermatozoides são depositados no fundo da vagina e isso fará com que algum deles alcance o óvulo para ocorrer a fecundação.
A urina sai da bexiga da mulher. Ao urinar, a mulher apenas elimina a urina de sua bexiga e não as secreções vaginais. Por isso, urinar após a relação sexual não previne gravidez.
A gravidez é prevenida com o uso de preservativo ou outros métodos contraceptivos como pílula anticoncepcional, injeção, adesivo, anel vaginal, etc.
Caso você não queira uma gravidez indesejada, utilize algum desses métodos contraceptivos além do preservativo em todas as relações sexuais.
Leia também: Porque sinto tanta dor em minha barriga depois da relação?
A dor de cabeça durante a gravidez é um sintoma comum, e pode ser normal, quando causada pela ação dos hormônios da gravidez. Nesse caso é chamada de cefaleia fisiológica da gravidez.
Entretanto, outras situações podem levar a dores na nuca, e devem ser investigadas, especialmente a hipertensão arterial. Causa comum de dor de cabeça nessa região, além de ser um fator de risco para complicações na gestação.
A alimentação inadequada, desidratação, mudanças de hábitos de vida, cheiros fortes, problemas de visão, distúrbios do sono e transtornos de humor, também são causas comuns de cefaleia nessa fase.
Causas de dor de cabeça na gravidez1. Cefaleia fisiológica da gestaçãoA dor de cabeça pode ser localizada em qualquer região, mas é mais comum a dor por toda a cabeça, e é causada pelo aumento do hormônio estrogênio.
O hormônio estrogênio, tem como uma das suas funções, o aumento dos vasos sanguíneos, que apesar de ser benéfico e necessário para a evolução da gravidez, pode trazer efeitos indesejados como a cefaleia e o inchaço.
2. Aumento da pressão arterialO aumento da pressão arterial é uma causa preocupante de dor de cabeça na gestação, e a localização mais comum para essa causa é a nuca.
Sendo assim, sempre que uma gestante apresenta esse tipo de dor, é importante que seja aferida a sua pressão e se estiver alta, entrar em contato imediatamente com o seu médico obstetra.
O pico hipertensivo é muito perigoso em qualquer fase da gestação.
3. Mudança de hábitos de vidaAs mudanças de hábitos de vida, como alterações alimentares, tomar menos café e bebidas estimulantes, pode causar dores de cabeça.
As náuseas e vômitos tão comuns no início da gravidez, também pela ação dos hormônios, reduz consideravelmente o apetite, levando a quadro de dor de cabeça, fraqueza e mal-estar.
A desidratação, seja pelo descuido, ou pelos sintomas de náuseas, é mais uma causa de cefaleia.
Também é importante não ficar mais de 3 horas sem comer, já que o jejum prolongado reduz o aporte de glicose para o cérebro, causando ainda mais dores de cabeça.
Usar perfumes muito fortes ou odores intensos podem causar dor de cabeça, porque durante a gravidez, a mulher tem os sentidos mais apurados, devido também à ação dos hormônios.
5. Problemas de visãoOs problemas de visão, estando ou não grávida, é uma causa frequente de dores de cabeça. Devendo ser investigada principalmente nos casos de dor na nuca, que pioram com o decorrer do dia, e de manhã está melhor.
Provavelmente pelo esforço feito durante todo o dia.
6. Distúrbios do sonoAs alterações de sono, seja a insônia ou o hábito de dormir demais, são fatores desencadeantes de dores de cabeça.
Atualmente, é recomendado dormir de 7 a 8 horas por dia. A
7. Transtornos de humorO estresse, a ansiedade e preocupações comuns nessa fase da vida da mulher, a ansiedade e a depressão, favorecem o aparecimento de dor de cabeça com mais frequência e intensidade.
Mais raramente, condições muito mais graves, como pré-eclâmpsia, meningite, aneurismas e tumores cerebrais, devem ser investigados se houver sinais e sintomas de hipertensão intracraniana, como: febre, náuseas, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental ou mudança de comportamento.
Dicas para evitar as dores de cabeça na gravidez- Manter-se hidratada;
- Se alimentar regularmente e de maneira saudável. Não passar mais de 3h em jejum, e comer frutas e legumes diariamente;
- Evitar alimentos gordurosos, queijos amarelos, alimentos cítricos e embutidos;
- Evitar o estresse;
- Tente fazer drenagem linfática para gestantes ou experimente fazer massagens com um profissional; ajudam a diminuir a ansiedade e estimulam a circulação sanguínea;
- Procurar fazer atividades físicas próprias para gestantes. Hidroginástica ou ioga são práticas recomendadas, mas sempre com orientação de um profissional;
- Pratique outros exercícios de relaxamento ou acupuntura;
- Evite ficar exposta à luz muito intensa, como ficar na praia, ao sol, especialmente sem usar proteção para a cabeça e olhos;
- Evite cheiros fortes, exposição à fumaça de cigarro, perfumes fortes, cheiro de tinta, entre outros odores intensos;
- Evite locais barulhentos;
- Evite viajar para locais de grande altitude, devido a menor concentração de oxigênio, mais um fator que precipita dores de cabeça;
- Tente manter um horário de sono regular;
- Certas dores aliviam bastante após repouso, ou se a pessoa conseguir pelo menos relaxar. Compressas de água morna ao redor dos olhos ou mesmo na nuca ser úteis.
O tratamento deve ser baseado na causa do problema, e sempre buscar opções não medicamentosas inicialmente, para não fazer mal ao bebê.
No caso de dor de cabeça na nuca durante a gravidez, informe o seu médico obstetra e siga rigorosamente as suas orientações.
Nunca se auto medique, especialmente grávida.
Para saber mais sobre este tema, você pode ler:
Dor de cabeça na gravidez: quais remédios posso e quais não posso tomar?
Quais remédios posso tomar na gravidez?
Referência
Federação Brasileira da Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O cálculo do período fértil e do dia fértil pode facilmente ser feito a partir de um sinal presente todos os meses na vida da mulher: a menstruação.
Porém, a menstruação apenas deverá ser considerada como um sintoma clínico confiável para o calcular o período fértil quando existir uma regularidade. Menstruações irregulares inviabilizam esse cálculo, tornando-o pouco confiável. No caso de ciclos irregulares o cálculo pode ser feito de outra maneira.
Cálculo do período fértil em ciclos regularesPara calcular o período fértil, e montar a sua tabelinha, primeiro você precisa saber quantos dias tem o seu ciclo menstrual. Lembrando que o primeiro dia do ciclo é o dia que vem a menstruação e o último é o dia anterior à menstruação seguinte.
Vamos usar como exemplo um ciclo de 28 dias. Ilustrando para facilitar: primeiro dia de menstruação foi dia 01/ janeiro e no dia 30 de janeiro veio de novo, seu ciclo foi de 01 até 29 de janeiro, ou seja, 28 dias, o próximo ciclo do dia 30 de janeiro até por exemplo dia 27 de fevereiro, também 28 dias, e quando assim acontecer podemos dizer que é um ciclo regular.
Nesses casos de ciclo regular (28 dias) o cálculo se faz da seguinte forma:
1. anote o primeiro dia de menstruação
2. Conte 14 dias - exatamente a metade - esse é o seu dia mais fértil
3., Mais 3 dias antes e 3 dias depois - 11º ao 17º dia - semana fértil da mulher, a semana que a mulher apresenta maior probabilidade de engravidar.
Portanto, o período fértil de uma mulher que tenha 28 dias de ciclo começa 11 dias após a vinda da menstruação, ou seja, no 11º dia do seu ciclo menstrual.
No caso do ciclo ser regular, mas de 29 ou 30 dias, fazemos o mesmo cálculo, com o dia exatamente do meio do ciclo sendo o mais fértil, três dias antes e três dias depois.
Dessa forma, para conseguir engravidar, o ideal é que tenham relações dentro desse período. Quanto mais próximo do 14º dia e mais frequentes forem as relações, maiores são as chances de engravidar. Caso você não queira engravidar deve evitar ter relações nesse período.
Saiba mais em:
Ter o colo do útero fechado pode ser sinal de gravidez, mas também pode indicar que a mulher não está no seu período fértil, ou seja, não está ovulando. Portanto, nem sempre significa gravidez.
Se o colo do útero estiver fechado e rígido, provavelmente você não está grávida.
Regra geral, o colo do útero está aberto e macio nas seguintes situações:
- Durante a menstruação, para permitir a saída do fluxo menstrual;
- Quando a mulher está ovulando, para permitir a entrada do espermatozoide e ela poder engravidar;
- No final da gravidez, para que o bebê possa sair.
Essa abertura do colo do útero pode ser percebida pelo exame de toque vaginal que a própria mulher pode realizar ou durante o exame ginecológico.
Durante a gravidez o colo do útero se fecha para não deixar o feto sair, mas ele também está fechado no período não-fértil da mulher.
Sinais como esse do colo do útero aberto ou fechado não é utilizado para diagnosticar a gestação. A detecção da gravidez é através de um exame de sangue ou urina. Se a sua menstruação estiver atrasada e desconfiar que está grávida, procure uma unidade de saúde para uma avaliação.
Corrimento vaginal esverdeado durante a gravidez pode ser infecção por um protozoário chamado Trichomonas vaginallis (tricomoníase). Usualmente está associado a coceira intensa e odor desagradável, porém estes podem estar ausentes.
Muitas vezes pode também apresentar-se como um corrimento amarelado, pastoso ou grosso e, frequentemente, bolhoso. A mulher também pode sentir dor ao urinar ou durante o ato sexual.
O diagnóstico é normalmente realizado através da análise do líquido vaginal (swab) ou através do exame papanicolau. A tricomoníase é considerada um doença sexualmente transmissível e o parceiro deve sempre ser examinado e tratado corretamente.
A tricomoníase não traz prejuízo ao bebê. O tratamento é feito usualmente com metronidazol, e não deixa sequelas.
No entanto, mais raramente o corrimento esverdeado também pode ser decorrente de infecções causadas por bactérias como a Clamídia ou Gonococo. Neste caso, a infecção pode aumentar os risco de prematuridade outras complicações na gravidez.
O diagnóstico e tratamento deve ser feito por médico ginecologista ou obstetra. Por isso, na presença de corrimento esverdeado durante a gravidez consulte sempre o seu médico do pré-natal.
Conheça mais sobre esse assunto no artigo:
Sim, existem doenças com sintomas parecidos com gravidez, como câncer de ovário e mioma. Eles podem distender o abdômen, causar inchaço e aumentar a frequência urinária, podendo ser confundidos com uma gestação.
Porém, nenhuma dessas doenças provoca atraso menstrual, que é o principal sintoma de gravidez.
O câncer de ovário normalmente não causa sintomas específicos no início. Porém, conforme o tumor cresce, pode causar desconforto ou dor abdominal, náusea, indigestão, barriga inchada, prisão de ventre ou diarreia, vontade frequente de urinar e inchaço.
Em geral, os tumores malignos de ovário só manifestam sintomas em estágios mais avançados da doença.
Já o mioma normalmente não manifesta sintomas e também não provoca atraso menstrual. Contudo, quando presentes, o crescimento do mioma pode causar sintomas que podem ser confundidos com uma gravidez, tais como:
- Crescimento da barriga: Decorrente do aumento de tamanho do próprio mioma;
- Aumento da frequência urinária: O crescimento do mioma comprime a bexiga, diminuindo a sua capacidade de armazenar urina, assim como acontece na grávida;
- Prisão de ventre: A compressão do útero sobre o intestino dificulta a passagem das fezes.
Leia também: Mioma atrasa a menstruação?
O principal e mais importante sintoma de gravidez é o atraso menstrual. Se a sua menstruação estiver atrasada há mais de uma semana, faça um teste de gravidez e consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se continuar com os sintomas.
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Provavelmente tem algum efeito sim sobre o sistema reprodutivo feminino, porém não sei se a ponto de provocar aborto, somente sei que chá de canela e cravo da índia são contra-indicados na gravidez.
Sim. Toda vez que a mulher ter um atraso menstrual de 15 dias ou mais é considerado um sinal de gravidez e indicado fazer exame de sangue para verificar a gravidez (desde que uma gravidez seja possível: relação sexual sem uso de método anticoncepcional de modo confiável)
Fezes escuras na gravidez podem ser normais caso a gestante esteja tomando sulfato ferroso ou qualquer outra medicação com ferro na sua composição. Essas medicações, que são comumente usadas na gravidez para suplementação de ferro e outras vitaminas, levam à coloração mais escura das fezes.
O uso de ferro durante a gravidez podem deixar as fezes mais escuras do que o normal, pretas ou verdes . A gestante também pode queixar-se sintomas de constipação, diarreia ou gases devido ao ferro.
Outra situação que pode levar a fezes escuras ou pretas é o sangramento no tubo digestivo. É importante afastar a possibilidade de sangramentos no sistema digestivo alto (esôfago, estômago e duodeno) como causa de escurecimento das fezes.
Algumas condições que podem causa o escurecimento das fezes são:
- Úlceras gástricas ou duodenais;
- Esofagite;
- Varizes do esôfago;
- Pólipos intestinais;
- Divertículos;
- Tumores.
Se ocorrer sangramento no sistema digestivo além de mais escuras as fezes apresentam um odor muito intenso e desagradável devido a digestão do sangue.
Uma terceira possibilidade para o aparecimento de fezes escuras na gravidez é a ingesta acentuada de alimentos que podem deixar as fezes em tons mais escuros como beterrabas e vegetais verdes escuros.
Fezes verdes durante a gravidezDurante a gestação as fezes também podem tornar-se esverdeadas, algumas possíveis causas são:
- Dieta rica em vegetais;
- Medicamentos como antibióticos ou o próprio sulfato ferroso;
- Situações que aumentam a velocidade do transito do bolo fecal, como a ocorrência de gastroenterites.
O obstetra ou médico de família é o médico indicado para o diagnóstico e orientações sobre os problemas surgidos durante a gravidez, como no caso de alterações das fezes.
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É possível, embora seja mais difícil. A inflamação do útero, chamada de doença inflamatória pélvica (DIP), acontece devido às infecções causadas por alguns tipos de micro-organismos, frequentemente adquiridos durante a relação sexual.
A infecção causa alteração nas secreções e nas paredes internas do útero, podendo favorecer na formação de aderências (quando as paredes do órgão se "grudam") o que é uma causa bastante comum de infertilidade.
A inflamação do útero pode impedir a implantação do embrião na parede do órgão. Caso a infecção chegue às trompas, podem surgir cicatrizes (aderências), que bloqueiam parcialmente ou totalmente as trompas, mesmo após o tratamento. Essas áreas de cicatriz podem bloquear a passagem do óvulo para o útero, dificultando a gravidez.
Essa obstrução inclusive pode fazer com que a fecundação ocorra na trompa, gerando uma gravidez ectópica (gestação fora do útero), uma situação grave que necessita de cirurgia de urgência na maioria dos casos.
Portanto, todas essas modificações podem deixar sequelas no útero interferindo diretamente na fertilidade, mesmo depois de um tratamento adequado.
Por isso, todos os casos de inflamação no útero devem ser devidamente tratados, pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista, a fim de se evitar riscos de fertilidade para a mulher ou riscos na saúde e desenvolvimento do bebê.
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