Em caso de ataque epilético, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros para socorrer a vítima:
- Primeiro, verifique se está respirando normalmente;
- Abra espaço para a pessoa, afaste móveis ou objetos próximos, proteja a pessoa de ferimentos;
- Coloque a pessoa de lado, para que ela não se engasgue com a própria saliva;
- Chame ajuda, NUNCA deixe a pessoa sozinha;
- Retire acessórios, como óculos, anéis, gravata, o que possam provocar ferimentos ou prejudicar na respiração,
- No caso de roupa apertada no pescoço, como colarinho e gravata, desaperte a roupa;
- NÂO coloque nada na boca da pessoa, evitando que morda e se machuque, basta deixá-la de lado;
- Proteja a cabeça com roupas, ou almofadas nas laterais, se achar necessário;
- Não segure a vítima para tentar impedi-la de se movimentar, pode se machucar e machucar a pessoa;
- Não dê tapas nem jogue água no rosto;
- Não ofereça nada para cheirar muito menos para beber;
- Não tente abrir a boca da vítima.
- Se o ataque epilético durar mais de 2 minutos, chame uma ambulância.
Veja também: Quais são os sintomas de epilepsia?
O que fazer após o ataque epilético?Após a crise, é normal que a pessoa se mantenha um tempo confuso, sonolento ou com queixa de dores de cabeça. Nesse momento o mais importante é que você se mantenha perto e:
- Mantenha a pessoa de lado;
- Certifique-se que a pessoa está respirando normalmente;
- Não dê nenhum remédio;
- Leve a vítima para um pronto-socorro ou chame uma ambulância.
Saiba mais em:
A adenomiose pode sim, ter cura, o tratamento definitivo, quando indicado, é através da remoção cirúrgica do útero - histerectomia, ou com a chegada da menopausa. Entretanto, existem tratamentos menos agressivos para controle dos sintomas, até a necessidade desta opção.
O tratamento da adenomiose pode ser feito com hormônios (anticoncepcionais, DIU, implantes subcutâneos) ou cirurgia. Pode incluir:
- Medicamentos hormonais, como os anticoncepcionais com progesterona;
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
- Analgésicos;
- Dispositivo Intrauterino (DIU) de levonorgestrel;
- Anel vaginal;
- Implantes subcutâneos;
- Cirurgia para remoção do nódulo, em casos de adenomiose localizada;
- Cirurgia para retirar o útero (histerectomia total).
O tratamento não cirúrgico da adenomiose tem como objetivo amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher, além de permitir uma gravidez desejada. Esses métodos visam conter ou diminuir o(a):
- Sangramento;
- Cólica menstrual;
- Dor pélvica;
- Tamanho do útero, que está aumentado na adenomiose.
Porém, apesar de ser uma alternativa a tratamentos radicais como a retirada total do útero, o tratamento clínico da adenomiose é limitado devido aos efeitos colaterais, além de que os sintomas reaparecem com a interrupção do tratamento.
Uma boa opção de tratamento não cirúrgico é o uso do anel vaginal, quando tolerável, pelas seguintes vantagens:
- Método seguro e confiável;
- Não precisa ser inserido diariamente;
- Liberta uma quantidade constante de hormônio;
- Provoca menos efeitos colaterais;
- Não altera o peso corporal;
- Discreto e fácil de usar.
Fale com seu/sua médico/a ginecologista para maiores esclarecimentos quanto às indicações, vantagens e desvantagens de todas as formas de tratamento para a adenomiose.
Leia também:
O que é adenomiose e quais os sintomas?
Útero aumentado, quais as principais causas?
Quem tem adenomiose pode engravidar?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Não há evidência de que a endometriose possa causar câncer. Além disso, a incidência de câncer não parece ser maior em mulheres com endometriose do que nas mulheres da população em geral.
No entanto, observa-se que alguns tipo de câncer de ovário são ligeiramente mais frequentes em mulheres com endometriose, por isso muitas vezes pensa-se que a endometriose causaria ou se transformaria em câncer, mas na verdade ainda não se sabe qual é a relação exata entre endometriose e o risco de câncer.
É importante salientar que a endometriose é uma doença benigna e a sua associação com o desenvolvimento de câncer depende de outros fatores, como predisposição genética e fatores ambientais.
Os casos de câncer ovariano relacionados à endometriose costumam se manifestar ainda nas fases iniciais, com lesões de baixo grau e com maiores chances de cura, quando comparados com os casos não associados à endometriose.
A endometriose profunda caracteriza-se pela presença de lesões de endometriose com mais de 5 mm de profundidade.
Saiba mais em: O que é endometriose profunda e quais os sintomas?
Normalmente essas lesões surgem na forma de nódulos e podem acometer qualquer órgão pélvico, sobretudo os ligamentos uterinos, vagina, intestino e bexiga.
Para mais esclarecimentos sobre a endometriose consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
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Sim, a fissura anal tem cura. A fissura anal cura-se espontaneamente na maioria dos casos. Em outros, a fissura anal pode ser curada através da aplicação local de cremes, uso de laxantes e lavagem do local com água morna.
Quando os sintomas permanecem por vários dias e não há resposta ao tratamento, o quadro deve ser reavaliado. Nesses casos, a origem da fissura anal pode estar em doenças que afetam o intestino, como a Doença de Crohn. Quando o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios, pode ser necessário realizar cirurgia.
Qual é o tratamento para fissura anal?O tratamento da fissura anal irá depender se ela é aguda ou crônica. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e o espasmo além de curar a ferida.
A maioria dos casos apresenta uma boa melhora apenas com o tratamento conservativo. Esse pode ser feito com aumento da ingestão de líquidos e uma dieta rica em fibras.
Também é indicado o uso de pomadas com anestésico local, além de banho de assento com água morna para aliviar a dor.
Em alguns casos, a cirurgia pode ser indicada para uma melhor resolução da fissura anal.
O que é fissura anal?A fissura anal é uma ferida localizada no ânus, que causa dor, sangramento e coceira. As principais causas de fissura anal incluem a prisão de ventre devido ao endurecimento das fezes, diarreia e inflamação do canal anal.
Caso você apresente fissura anal, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou proctologista para uma avaliação detalhada.
Sim, se os seus seios estão inchados e você teve relações durante a ovulação, pode ser que esteja grávida. Seios inchados e doloridos são alguns dos sintomas de gravidez.
Outros sinais e sintomas de gravidez incluem:
- Atraso da menstruação;
- Cansaço;
- Tontura;
- Sonolência;
- Inchaço abdominal.
Porém, é importante lembrar que seios inchados também podem ser um sinal de que você vai menstruar. É muito comum as mulheres ficarem com os seios inchados e doloridos durante a TPM. Além disso, o próprio uso do anticoncepcional também pode deixar os seios inchados.
Espere pela sua menstruação. Se houver atraso, aguarde uma semana e faça um teste de gravidez de farmácia. Se der positivo, marque uma consulta com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para iniciar o acompanhamento pré-natal. Se der negativo, espere mais uma semana e se a menstruação continuar atrasada, repita o teste.
As diferenças entre esquizofrenia e depressão são bastante significativas. Apesar de muitas vezes o paciente esquizofrênico apresentar também depressão, esta última em geral se instala após o aparecimento da esquizofrenia.
Embora a apatia e a falta de motivação se manifestem na esquizofrenia e na depressão, existem outros sinais e sintomas que podem facilmente diferenciar uma doença da outra.
Características da EsquizofreniaA esquizofrenia é um transtorno mental que provoca crises de psicose caracterizadas por delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento amplamente desorganizado ou catatônico, negativismo, alterações da afetividade (indiferença, falta de expressão afetiva) e perda de motivação.
O esquizofrênico também pode apresentar dificuldade de concentração, alterações na coordenação motora, desconfiança excessiva e indiferença.
As alucinações são sobretudo auditivas e caracterizam-se pela sensação de ouvir vozes que não são reais. Os delírios geralmente se manifestam pela sensação de perseguição devido a situações irreais.
O discurso do esquizofrênico é desorganizado e os comportamentos são inadequados, com falas e atitudes sem sentido ou lógica. Também apresentam mudanças de humor sem razão aparente, manifestando alegria ou tristeza.
Outro sintoma da esquizofrenia é a dificuldade de memória, organização e entendimento em relação a assuntos, ideias e pormenores.
No trabalho, os esquizofrênicos normalmente têm dificuldade de relacionamentos, podendo apresentar ainda dificuldade nos estudos ou nas relações familiares.
Os sintomas da esquizofrenia tendem a se manifestar entre a adolescência e a idade adulta, até mais ou menos os 30 anos de idade. O indivíduo começa a apresentar mudanças de comportamento e nos relacionamentos sociais e interpessoais.
A causa da esquizofrenia está relacionada com fatores genéticos, ambientais e psicológicos.
A doença geralmente evolui em episódios agudos onde surgem vários destes sintomas, sobretudo delírios e alucinações. As crises são intercaladas por períodos de remissão, com poucos sintomas manifestos.
Características da DepressãoA depressão, um outro transtorno mental, caracteriza-se por uma tristeza profunda, duradoura e muito forte que o paciente não consegue vencer.
Os seus principais sintomas são: tristeza profunda e duradoura, falta de interesse ou prazer em atividades que se gosta de fazer, sensação de vazio, falta de energia, apatia, desânimo, falta de vontade de desempenhar tarefas, falta de esperança, pensamentos negativos, pessimismo e autodesvalorização.
A depressão ainda pode causar dificuldade de concentração, sono irregular, perda de apetite, ansiedade, dor de cabeça e desconfortos estomacais.
Casos mais graves de depressão podem levar também a ideias de morte e tentativas de suicídio. A depressão geralmente é recorrente, ou seja, o paciente tem episódios de depressão de tempos em tempos.
Porém, pacientes com depressão não apresentam alucinações e delírios, como frequentemente ocorre com os esquizofrênicos, a menos que tenham um outro transtorno mental.
Uma pessoa com esquizofrenia pode desenvolver uma depressão, mas esses dois transtornos diferem e devem ser tratados e diagnosticados separadamente pelo médico de família ou psiquiatra.
Em média, um adulto saudável, urina de 4 a 6 vezes em um dia. O volume total de urina nessas micções é estimado entre 1.000 a 2.000 ml em 24 horas; ou seja, de 1 a 2 litros por dia.
A criança já urina mais vezes, sendo considerado normal de 5 até 12 vezes por dia, desde que não existam outros sintomas ou queixas. O volume total de urina, também são 2 litros por dia.
Entretanto, muitos fatores podem modificar esses números, sem que indique um problema. A gestação, alimentação, o consumo de água, o clima, temperatura e até o estado emocional, podem interferir nesses valores.
Fazer xixi toda hora é normal?Depende. Urinar muito durante o dia, para pessoas que bebem muita água, pode ser totalmente normal, principalmente em ambientes mais frios, quando suamos menos, perdendo menos líquido.
No verão, devido ao calor e a perda de líquidos pelo suor, é normal que urine menos, porque o corpo precisa reter mais água, como compensação natural do organismo e para proteger a função renal.
Por outro lado, um volume de urina maior do que 3 litros por dia não é considerado normal, mesmo que beba muita água. Assim como a presença de ardência e mau cheiro na urina. Nesses casos é preciso procurar um urologista para avaliação médica.
O que pode aumentar a vontade de urinar? O que fazer?Situações que aumentam a vontade de urinar, são por vezes benignas e não necessitam de qualquer tratamento, como a gestação e o hábito de beber muita água. Porém, existem outras situações, que precisam de tratamento, como a infecção urinária e a diabetes.
A seguir detalhamos as principais causas de aumento da frequência do xixi.
1. DiabetesA diabetes é a causa mais frequente de aumento do volume urinário. Trata-se de uma doença crônica caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue, maior frequência urinária (poliúria), aumento da sede (polidipsia) e aumento do apetite (polifagia).
Os sintomas do diabetes então incluem sentir muita sede, muita fome e muita vontade de urinar, com volume de urina acima de 2 litros e meio nas 24 horas.
Na presença desses três sintomas, procure um endocrinologista o quanto antes, para uma investigação médica mais cuidadosa, e sendo confirmada, iniciar o correto tratamento.
2. CistiteA cistite é uma infecção urinária, localizada na bexiga, que causa uma vontade quase constante de ir ao banheiro, porém só consegue eliminar pouca quantidade de xixi. Além disso, apresenta dor, ardência ao urinar, urina muito amarela e com mau cheiro, associada ou não a presença de corrimento e sangue na urina.
Acomete homens e mulheres, embora seja bem mais frequentes nas mulheres.
Na suspeita de uma infecção urinária, procure o seu médico de família, ou um urologista, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. O tratamento é feito com antibióticos por 7 a 10 dias e aumento do consumo de água.
3. GravidezDurante a gravidez, pode ser normal, especialmente no terceiro trimestre, quando o bebê já está maior, ocupando mais espaço na cavidade abdominal da mãe. Nessa fase, a bexiga fica comprimida, com menor capacidade para armazenar a urina produzida.
Por isso, é esperado que a gestante faça mais vezes xixi, mas sem nenhuma outra queixa. A urina se mantém clarinha e sem cheiro. Na presença de sintomas de infecção, com ardência, mau cheiro ou urina escura, é fundamental que procure o seu médico para avaliação.
Importante lembrar que a gestante tem a imunidade mais comprometida, por isso maior predisposição à infecção urinária. Confirmando a doença, precisa iniciar o tratamento com antibióticos rapidamente, a fim de evitar complicações, como o parto prematuro.
4. Doenças da próstataA próstata é uma glândula exclusiva dos homens, localizada logo abaixo da bexiga e por onde passa a uretra, canal que leva a urina para ser eliminada. A sua principal função é armazenar e secretar o líquido seminal, fluido que se junta aos espermatozoides, para dar origem ao sêmen.
As doenças da próstata causam o aumento do seu volume, que devido à localização, comprime a uretra, dificultando a passagem do xixi. Com isso, o esvaziamento durante a micção não é completo, dando a impressão de estar sempre com vontade de fazer xixi.
A dor, urgência, ou incontinência urinária, são sintomas típicos dessa doença.
O tratamento deve ser definido pelo médico urologista.
1 - Próstata normal, com o canal da uretra livre para passagem da urina. 2 - Próstata aumentada (hiperplasia), comprimindo o canal, impedindo o fluxo da urina. 5. Bexiga hiperativaA Bexiga Hiperativa que pode atingir tanto homens como mulheres, se caracteriza por contrações involuntárias da bexiga causando uma vontade constante e urgente de urinar.
Pessoas com bexiga hiperativa costumam urinar mais de 8 vezes por dia, inclusive durante a noite, associada a urgência ou incontinência urinária (perda de pequena quantidade de xixi na roupa, quando não dá tempo de chegar ao banheiro).
O tratamento é definido pelo urologista, com mudanças comportamentais, uso de medicamentos, fisioterapia pélvica, pode ser aplicado toxina botulínica ou, em casos refratários, cirurgias.
6. AnsiedadeA ansiedade é um distúrbio emocional que aumenta a liberação de neurotransmissores no sangue, causando entre outros sintomas, o aumento da vontade de urinar. Parece ter relação com uma estimulação exagerada da bexiga.
O tratamento deve ser feito com psicoterapia e urologia. Por vezes é tão grave e causa tantos constrangimentos, que precisa de tratamento medicamentoso.
Outras causas menos comuns que aumentam a vontade de urinar ou causam a urgência e incontinência são: Consumo exagerado de bebidas alcoólicas, pedras nos rins, doenças neurológicas (AVC, Parkinson, traumatismo craniano), ou efeito colateral de certos medicamentos, como os diuréticos.
Urinar pouco é normal?Urinar um volume abaixo de 500 ml (meio litro) por dia, não é normal, e deve ser investigado imediatamente.
Se urinar entre 500 ml e um litro durante o dia e antes urinava muito mais, é preciso avaliar se existe um motivo para essa redução, ou se é mesmo sinal de algo errado na sua função renal.
Hábitos ruins como: beber menos de 1 litro e meio de água por dia, praticar exercícios sem se hidratar adequadamente ou consumir muito sal na alimentação, podem sobrecarregar os rins por isso, produzir menor volume de urina. Nesses casos, basta ajustar as medidas sabidamente prejudiciais, para voltar a urinar normalmente.
No entanto, se não houve mudança de comportamento, bebe bastante água, se alimenta bem, e mesmo assim passou a urinar pouco, é fundamental procurar um urologista ou nefrologista, para avaliação do seu sistema urinário.
Quando devo me preocupar?Os sinais e sintomas que são preocupantes e indicam a necessidade de uma avaliação médica, o quanto antes, são:
- Urinar mais de 7 vezes ao dia (adulto) e mais de 12 vezes (criança);
- Urinar mais de 3 litros por dia;
- Urinar muito pouco (menos de 500 ml por dia);
- Urina escura e/ou com mau cheiro;
- Ardência ou incômodo ao urinar;
- Sangue na urina;
- Ir várias vezes ao banheiro mas fazer pouco xixi ou
- Febre alta e perda de peso, junto com alterações na urina.
Para maiores informações sobre as doenças do trato urinário, converse com o seu médico de família ou com urologista, especialista nesse sistema.
Referências:
- UpToDate. Daniel G Bichet, MD, et al. Evaluation of patients with polyuria. Sep.27, 2019.
- Sociedade Brasileira de Urologia (Portal da Urologia).
Podem ser sintomas de uma infecção vaginal, vaginose bacteriana, uma infecção fúngica, como a candidíase, ou ainda um quadro de verminose. Existem outras causas, menos comuns, como doença vascular, hemorroidas, porém não causaria sintomas na vagina. Uma reação alérgica, a algum produto de higiene íntima, ou medicamentos em uso recente.
Para definir a causa desses sintomas, será preciso uma avaliação médica. Procure um médico de família, clínico geral ou ginecologista para a avaliação e início de tratamento.
Vaginose bacterianaA Vaginose bacteriana é uma infecção na vagina, causada por uma proliferação exagerada das bactérias que normalmente habitam a região. Trata-se da causa mais comum de corrimento vaginal na mulher em idade fértil.
Os sintomas são de coceira, ardência ao urinar, vermelhidão e corrimento na maioria das vezes amarelado, com odor forte.
O diagnóstico é clínico, poucas vezes necessita de exames complementares, e o tratamento e feito com antibioticoterapia.
Infecção fúngicaA infecção fúngica mais comum na mulher é a candidíase, que cursa com intensa coceira vaginal, por vezes também anal, corrimento branco acinzentado, sem odor e vermelhidão local.
O diagnóstico também é clínico e o tratamento à base de medicamento antifúngico oral e tópico.
VerminosesAs verminoses mais comuns destacamos a ascaridíase (lombriga), esquistossomose, ancilostomose, filariose, amebíase, teníase (solitária), larva migrans (bicho geográfico), oxiurose e giardíase.
Dentre elas, a oxiurose é a verminose que apresenta como principal sintoma o intenso prurido na região anal, além de corrimento, náuseas, vômitos, tonturas e cólicas. Essa verminose é comum na infância e os vermes podem ser vistos nas fezes. O diagnóstico se baseia na história clínica, mas deve ser confirmada através de exame de fezes. O tratamento é feito com antibióticos.
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A academia e qualquer esforço físico nesse momento pode piorar a hérnia, por isso não deve fazê-lo antes do tratamento ou liberação médica.
No caso de uma hérnia pequena, que não oferece risco imediato de complicações, poderá até ser liberado para realizar alguma atividade física, com intuito de manter os hábitos saudáveis, seguindo as devidas orientações. Se houver qualquer risco estará contraindicado de forma absoluta. Portanto dependerá de diversos fatores, que cabe ao médico na sua avaliação, definir.
Resumindo, depende da avaliação e orientação do médico cirurgião geral.
Depois da cirurgia sim, é claro que deverá aguardar um tempo e ser reavaliado quanto ao resultado da cirurgia, porém após o procedimento habitual de correção da parede muscular e instalação de material mais resistente, como as telas, não existe mais contraindicação para atividades físicas ou participar de academia.
O que é a hérnia inguinal?A hérnia inguinal é a passagem de uma parte da alça intestinal pelo canal inguinal. Isso ocorre devido ao enfraquecimento da parede muscular desse canal, que principalmente nos homens já é mais enfraquecida devido a passagem dos testículos no seu desenvolvimento. Fato inclusive que justifica a maior incidência de hérnias inguinais nesse gênero.
Os fatores de risco relacionados a formação da hérnia, além do gênero masculino, são situações que levem ao aumento da pressão intra-abdominal, como os exercícios físicos exagerados, constipação intestinal, obesidade, sedentarismo, gestação e dificuldade de urinar (doenças da próstata). Ou seja, tudo o que leva ao aumento da pressão dentro do abdômen, facilita a passagem de órgãos intra-abdominais, pelo canal inguinal, consequentemente à formação da hérnia.
Leia também: O que é hérnia inguinal e quais os sintomas?
Quais os riscos que a hérnia oferece?A maior preocupação entre as complicações de uma hérnia, é o encarceramento, que significa incapacidade da alça intestinal retornar à cavidade, ela fica presa no canal, mesmo após as manobras de redução, como se manter deitado e em repouso.
Em geral, as hérnias deslizam pelo canal, no momento do aumento da pressão, e após repouso ou manobras de redução da hérnia, elas voltam para a cavidade abdominal. Quando por algum motivo ela não consegue mais retornar, leva a um comprometimento da circulação sanguínea local, com risco de isquemia, necrose da alça intestinal, rotura da parede da alça, com passagem do conteúdo intestinal para a cavidade abdominal, resultando em um processo infeccioso grave - infecção generalizada (sepse). Uma complicação com altas taxas de mortalidade.
Além do encarceramento, outras situações menos preocupantes podem ocorrer, como:
- Dor local
- Cólicas abdominais
- Obstrução intestinal
- Questões psicológicas - devido a estética local.
Portanto, procure um médico cirurgião geral, para esclarecer as demais dúvidas sobre o assunto e sobretudo, determinar seu tratamento.
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Algumas mulheres podem não apresentar esses sintomas, e muitas vezes o sangramento somente começa depois de muitos meses de uso, as vezes ele piora com o tempo, não existe uma regra fixa, somente a observação posterior é que nos dá a certeza dos efeitos colaterais do Contracep.
Popularmente, dizem que o gosto amargo na boca pode ter origem em problema de fígado ou de digestão. As doenças e problemas do fígado podem causar gosto amargo na boca, apesar de não serem as causas mais comuns.
Alguns sinais e sintomas associados ao gosto amargo na boca podem ajudar a perceber quando ele é causado por problemas de fígado:
Fraqueza, cansaço e digestão difícilEsses são os sintomas que podem estar presentes quando você come muito, mas quando são constantes podem indicar pedras na vesícula e doença hepática gordurosa não alcoólica (gordura no fígado). Ter diabetes, colesterol alto, doença cardíaca ou ter retirado a vesícula são outros sinais associados a essas doenças.
Diminuição do apetite e alterações de paladarAlém de fraqueza e cansaço, esses são outros sinais que podem estar presentes para quem tem doenças crônicas do fígado, como a hepatite C. A percepção de alguns sabores, como o doce, pode estar aumentada e o prazer em comer diminui. Outros sinais possíveis são:
- Perda de peso
- Náuseas
- Vômitos
Algumas hepatites são causadas por vírus. Você pode pegar a doença se algum líquido do corpo de uma pessoa doente (sangue, sêmen e muco vaginal) entrar no seu corpo. Isso pode acontecer no contato sexual e no uso de drogas com seringas ou agulhas compartilhadas.
Você também pode ficar doente quando um dentista, manicure, pedicure, quem coloca seu piercing ou faz sua tatuagem não lavar e esterilizar da forma adequada o material que utiliza. As hepatites virais podem ser transmitida para o bebê durante a gravidez, se a mãe tiver a doença.
Pele e branco dos olhos amareladosVocê pode perceber que a pele e branco dos olhos estão amarelados no início de uma hepatite viral ou quando uma doença hepática crônica se agrava (como no caso da cirrose). Outros sintomas, além do gosto amargo na boca, podem ser:
- Perda de peso e de apetite
- Fraqueza
- Cansaço
Na cirrose, podem aparecer, ainda:
- Inchaço, principalmente na barriga (ascite)
- Efeitos no sistema nervoso central (confusão, problemas psiquiátricos, de equilíbrio e de locomoção)
A cirrose hepática pode ser consequência de muitos anos de alcoolismo, de uma hepatite causada por vírus ou por medicamentos, principalmente.
O que fazer para diminuir o gosto amargo na boca?O tratamento da doença que está causando o gosto amargo é a medida mais adequada. Isso já ajuda a diminuir o gosto amargo na boca. Para identificar qual é o seu problema e iniciar o tratamento, você precisa procurar um médico de família ou clínico geral.
Há algumas medidas indicadas para diminuir a sensação:
- Escovar os dentes e a língua
- Beber água em quantidade suficiente
O nível de zinco no sangue normalmente diminui com os problemas do fígado. Isso é uma das causas da sensação de gosto amargo na boca. O nível baixo do mineral também pode causar piora da doença hepática, entre outros efeitos. Por isso, é indicado o uso de um suplemento à base de zinco quando você tem uma doença hepática e sente o gosto amargo na boca.
Se tiver um diagnóstico de doença do fígado, consulte o médico para saber se pode usar essas ervas que costumam ajudar no seu funcionamento e podem diminuir o gosto amargo da boca:
- Chá de boldo do Chile e de alcachofra
- Berinjela e alcachofra (há remédios de venda livre que contêm esses alimentos)
- Tianma Gouteng (é uma planta usada na medicina chinesa)
As doenças e problemas do fígado podem causar gosto amargo na boca. Entretanto, é mais comum que ele esteja associado a:
- Problemas na boca: cáries, língua com placa bacteriana (quando a língua fica branca) ou inflamações e sangramentos na gengiva e na boca
- Alterações hormonais na gravidez
- Transtornos de ansiedade e depressão
- Fumo
- Uso de alguns medicamentos: anti-hipertensivos, antidepressivos, remédios para gota, anti-inflamatórios, antibióticos, antialérgicos, anticonvulsivantes, antiparasitários são os principais
- Doenças: doença do refluxo gastroesofágico, diabetes, gripe ou dor de garganta são alguns exemplos
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Referências:
Cherkashchenko NA, Livzan M A, KrolevetsT S. Clinical features of the comorbid course of non-alcoholic fatty liver disease and gallstone disease. Ter Arkh. 2020; 92(8): 29-36.
Musialik J, Suchecka W, Klimacka-Nawrot E, Petelenz M, Hartman M, Błońska-Fajfrowska B. Taste and appetite disorders of chronic hepatitis C patients. Eur J Gastroenterol Hepatol. 2012; 24(12): 1400-5.
Tuerk MJ, Fazel N. Zinc deficiency. Curr Opin Gastroenterol. 2009; 25(2): 136-43.
Meng Xing, Xing-Jiang Xiong. Traditional Chinese medicine insights of newly-diagnosed and young hypertension and clinical practice of Tianma Gouteng Decoction for hypertension treatment. Zhongguo Zhong Yao Za Zhi. 2020; 45(12): 2752-59.
Endometriose intestinal é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) no intestino. Trata-se de um tipo de endometriose profunda, uma forma grave de endometriose que caracteriza-se pela presença de lesões com mais de 5 mm de profundidade.
As lesões da endometriose intestinal normalmente aparecem na forma de nódulos e possuem muita fibrose, um tecido conjuntivo endurecido semelhante a uma cicatriz.
Os principais sintomas da endometriose intestinal são: dor ao evacuar ou sangramento intestinal durante a menstruação. Esses são os sinais e sintomas típicos da endometriose intestinal. Além deles, a mulher também pode apresentar:
- Cólicas menstruais (dismenorreia);
- Dor durante a relação sexual (dispareunia);
- Dor pélvica;
- Ciclos menstruais irregulares;
- Diarreia durante o período menstrual.
O tratamento da endometriose intestinal pode ser feito com medicamentos hormonais ou cirurgia. A medicação não é capaz de curar a doença, mas pode ser eficaz para controlar a dor. Contudo, mesmo sem apresentar sintomas, a endometriose pode evoluir.
Casos mais graves de endometriose intestinal, em que há diminuição do calibre do intestino, precisam obrigatoriamente de tratamento cirúrgico. A cirurgia também é indicada quando o tratamento hormonal não é satisfatório.
A cirurgia é feita por videolaparoscopia e remove por completo as lesões intestinais. O tratamento cirúrgico é muito eficaz no controle da dor e a taxa de complicações é baixa, melhorando significativamente a qualidade de vida das mulheres.
Leia também: Como é a cirurgia de endometriose?
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da endometriose intestinal.
Saiba mais em: