Lúpus eritematoso discoide é uma doença inflamatória crônica que afeta apele. O lúpus é uma doença autoimune, o que significa que o corpo produz anticorpos que atacam o próprio organismo. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada com fatores genéticos, sendo mais comum em mulheres.
Os sintomas do lúpus discoide caracterizam-se por manchas arredondadas e avermelhadas na pele, com bordas bem definidas. Podem surgir lesões semelhantes a espinhas e placas vermelhas que rapidamente ficam com o aspecto de uma pele muito áspera.
As lesões geralmente evoluem com vermelhidão e pigmentação nas bordas. O centro tende a ficar mais claro, como uma cicatriz atrofiada. Numa fase mais avançada do lúpus discoide, essas lesões podem se fundir e formar extensas áreas de cicatriz na pele.
Os locais mais afetados pelo lúpus discoide são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o tórax, e as partes expostas dos braços. As lesões também podem ocorrer nas mucosas da boca, nariz, olhos e órgão genital.
O lúpus discoide é a forma mais comum de lúpus eritematoso cutâneo. A doença normalmente não afeta órgãos internos e fica restrita à pele. Em alguns casos, pode haver acometimento de órgãos internos e evoluir para lúpus eritematoso sistêmico.
Os médicos reumatologista e dermatologista são os especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento do lúpus discoide.
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A esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", é uma doença infecciosa causada pelo verme Schistosoma mansoni, um parasita que pode habitar os vasos sanguíneos do fígado e do intestino humano.
Os ovos do parasita são eliminados pelas fezes de uma pessoa infectada e, em contato com água, eclodem e libertam as larvas. Essas larvas entram no caramujo e se proliferam. O caramujo secreta as cercárias que vão penetrar na pele da pessoa que entra nessas águas contendo caramujos, transmitindo a esquistossomose.
Quais são os sintomas da esquistossomose?Apesar de não apresentar sintomas no início, a esquistossomose pode progredir para para formas muito graves que podem levar à morte.
A fase inicial da esquistossomose é caracterizada pela dermatite cercariana, causada pela penetração das cercárias na pele. Essa fase da esquistossomose pode ser assintomática ou provocar sintomas como erupções com vermelhidão, inchaço e coceira.
Fase aguda da esquistossomoseEsses sintomas iniciais podem permanecer por até duas semanas após a infecção. Cerca de 1 a 2 meses depois, surgem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como febre, dor de cabeça, anorexia, náuseas, redução da força física, dores musculares, tosse e diarreia.
Fase crônica da esquistossomoseA fase crônica da esquistossomose caracteriza-se pelo comprometimento do fígado. A doença pode evoluir para as seguintes formas físicas, de acordo com a suscetibilidade do indivíduo e da intensidade da infecção:
- Esquistossomose intestinal: É a mais frequente. Pode ser assintomática ou provocar diarreias que podem ter muco e sangue;
- Esquistossomose hepatointestinal: Apresenta sintomas semelhantes aos da forma intestinal, com maior frequência de diarreia e dores no estômago;
- Esquistossomose hepatoesplênica: Pode ser compensada, descompensada ou complicada. Há um comprometimento do estado geral do indivíduo e o fígado e o baço ficam palpáveis.
O tratamento da esquistossomose consiste na administração de medicamentos específicos que são capazes de curar a doença ou reduzir a carga parasitária, impedindo também a evolução para as formas mais severas. Pode haver necessidade de internamento ou intervenções cirúrgicas nos casos mais graves.
Caso a pessoa tenha frequentado recentemente "lagoas de coceira", locais já conhecidos por terem caramujos nas águas, é importante haver uma investigação feita inicialmente pelo/a clínico geral, médico/a de família ou infectologista.
A maioria dos pólipos uterinos são benignos, ou seja, não cancerígenos. Porém, algumas alterações pré-cancerígenas do útero (hiperplasia endometrial) ou cânceres uterinos (carcinomas endometriais) começam como pólipos uterinos.
O médico poderá enviar uma amostra de tecido para análise em laboratório para se certificar de que não há câncer de útero. No caso de suspeita de pólipos uterinos, o médico poderá solicitar um dos seguintes testes ou procedimentos:
Ecografia transvaginal: Um dispositivo delgado tipo varinha colocado na vagina envia ultra sons e cria uma imagem do útero, incluindo o seu interior. Usado apenas para diagnóstico.
Histerossonografia: Similar à ecografia, envolve a injeção de água salgada (salina) no útero através de um pequeno tubo rosqueado através da vagina e do colo do útero. A salina expande a cavidade uterina, permitindo ao médico uma visualização mais clara do interior do útero.
Histeroscopia: Numa histeroscopia, o seu médico insere um telescópio iluminado, flexível e fino (histeroscópio) na vagina e colo do útero até o útero. A histeroscopia permite ao seu médico tanto o diagnóstico (examinar o interior do útero à procura de pólipos), quanto o tratamento (remover quaisquer pólipos que sejam encontrados). Com isso, já não é necessário um procedimento de acompanhamento.
Curetagem: Na curetagem, é utilizado um instrumento longo de metal com um circuito na extremidade para raspar a parede interior do útero. Isto poderá ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial diagnóstica ou como tratamento (remoção de um pólipo). Poderá ser usado um histeroscópio durante a curetagem, para que o médico possa visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Veja também: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Tratamento:O tratamento dos pólipos uterinos vai depender da gravidade de cada caso. Pode ser por meio de supressores hormonais, remoção cirúrgica do pólipo ou, caso a mulher não queira ter filhos, pode-se optar pela retirada do útero (histerectomia). Algumas opções de tratamento:
Espera vigiada: Os pólipos pequenos que não apresentam sintomas podem resolver-se por si próprios. Neste caso, o tratamento não é necessário, a não ser que haja risco de câncer de útero.
Medicação: Certas medicações hormonais, incluindo progesterona e gonadotrópicos libertadores de hormônios agonistas, podem reduzir um pólipo uterino e seus sintomas. No entanto, fazer uso de tais medicamentos é normalmente uma solução a curto prazo, uma vez que os sintomas poderão voltar assim que parar de tomar a medicação.
Curetagem: O seu médico utiliza um instrumento de metal longo com um circuito na extremidade para raspar as paredes interiores do útero. Isto pode ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial ou para remover um pólipo. O seu médico poderá realizar uma curetagem com a ajuda de um histeroscópio que lhe permitirá visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Remoção cirúrgica: Na histeroscopia, os instrumentos inseridos pelo histeroscópio tornarão possível a retirada de pólipos quando estes forem detectados. O pólipo retirado poderá ser enviado para um laboratório para ser examinado ao microscópio.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?
Se houver células cancerígenas no pólio uterino, o médico deverá definir os passos seguintes na avaliação e tratamento.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça primária, muito comum na população, dividida em 3 grupos: Pouco frequente, frequente e crônica, de acordo com a sua periodicidade.
A causa desse tipo de cefaleia ainda é bastante controversa, porém parece estar relacionada ao aumento de tensão nos músculos da face, fronte, pescoço e mandíbula. Essa tensão muscular provoca contraturas que desencadeiam a dor de cabeça. Outras teorias acreditam que ocorra uma maior liberação de neurotransmissores da dor, ocasionadas por exemplo por estresse, ou outros fatores psicossomáticos.
No entanto, a correlação entre a cefaleia tensional com fatores emocionais, já está bem estabelecida.
A cefaleia tensional também pode ser desencadeada por atividades que exijam uma postura viciosa, de repetição, com a cabeça e/ou pescoço, como as atividades profissionais que exigem o uso de computador por períodos longos, ou realização de trabalhos manuais.
Outras causas de cefaleia tensional incluem:
- Bruxismo - apertar de forma contínua e intensa a mandíbula;
- Uso irregular de óculos (causando fadiga da visão);
- Frio - tensão muscular pela baixa temperatura;
- Sono em posição inadequada - posição viciosa da musculatura, podendo levar inclusive a torcicolos;
- Fumar em excesso;
- Fadiga, esforço físico em excesso
A cefaleia tensional caracteriza-se principalmente pelos sintomas:
- Dor de cabeça difusa, que se espalha por todo o crânio
- Bilateral, na maioria das vezes;
- Início lento e progressivo;
- Dor tipo aperto, pressão;
- Intensidade fraca ou moderada;
- Geralmente não se altera com barulhos ou luz;
- Podem durar apenas alguns minutos, ou se prolongar por até uma semana.
A dor tende a ser pior no couro cabeludo, na nuca e nas têmporas, podendo chegar aos ombros.
Pessoas com cefaleia tensional muitas vezes tentam aliviar a dor massageando ou apertando a base da nuca, as têmporas e o couro cabeludo. É frequente a presença de nódulos de tensão doloridos nos músculos da região dos ombros e do pescoço.
Qual a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?As principais diferenças entre elas são o tipo de dor, localização e sintomas associados, assim como apresentadas na tabela abaixo.
Cefaleia tensional | Enxaqueca | |
---|---|---|
Tipo de dor | Aperto, Pressão | Latejante |
Localização | Bilateral | Unilateral |
Sintomas associados | Não se altera com luz ou barulho. Sem sintomas associados. | Piora com luz e com barulho. Náuseas e vômitos é comum |
A diferenciação entre os tipos de dor de cabeça, assim como avaliar sua gravidade e consequências na rotina diária do paciente é fundamental para elaboração do seu tratamento. As medidas e medicações prescritas para o tratamento da cefaleia tensional são distintas do tratamento para enxaqueca,
No entanto, apesar da não haver uma cura para a maioria dos casos de cefaleia. assim como de enxaqueca, os tratamentos estão cada dia mais eficientes e duradouros, auxiliam na redução de crises e melhora na qualidade de vida.
Portanto, no caso de dores de cabeça, agende uma consulta com médico/a neurologista para uma adequada avaliação e tratamento específico.
Saiba mais sobre o assunto em: Cefaleia tensional tem cura? Qual o tratamento?
A catapora durante a gravidez pode trazer consequências ao bebê, dependendo em qual semana de gestação ocorreu o contágio:
- Catapora antes das 13 semanas de gestação: o risco de atingir o bebê é muito baixo e somente cerca de 0,3% destes desenvolvem alguma malformação. As alterações que podem ocorrer no bebê são: baixo peso para a idade gestacional, lesões cicatriciais de pele, hipotrofia de membros, microftalmia, catarata, coriorretinite, atrofia do nervo ótico e retardo mental.
- Catapora entre as 13 e 20 semanas de gestação: o bebê pode ter baixo peso ao nascer ou pode ser que ele tenha alguma dificuldade em desenvolver-se adequadamente.
- Catapora entre 21 e 36 semanas de gestação: o risco de afetar o bebê é muito pequeno, mas este pode apresentar herpes logo no 1º ano de vida.
- Catapora após as 37 semanas de gestação: o bebê pode ser afetado e o obstetra deverá indicar o uso de uma injeção antiviral específica para diminuir o risco do bebê desenvolver a forma mais grave da doença, que pode levar a catapora disseminada, com lesões hemorrágicas, comprometimento do fígado e pulmão, e com letalidade ao redor de 35%.
O tratamento para catapora durante a gravidez também consiste em aliviar os sintomas. Somente em casos específicos, em que há grande risco de infecção do bebê, o obstetra poderá receitar o uso de imunoglobulina anti-varicela zóster para proteger a mãe e o bebê. Fora isto, deve-se:
- Tomar banhos frios ou mornos para baixar a febre;
- Evitar coçar as feridas e manter as unhas curtas;
- Lavar as mãos com sabonete antisséptico;
- Utilizar anti-histamínicos para alívio da coceira.
Caso a mulher ainda não tenha tido catapora, a única forma de prevenir a doença é evitar o contato com os infectados. A vacina não pode ser dada durante a gravidez.
Se você apresentar lesões bolhosas durante a gravidez deverá procurar seu obstetra imediatamente, ou um pronto atendimento.
Sim, ardência no estômago pode ser gravidez. As alterações hormonais bruscas que ocorrem no início da gestação podem causar azia e sensação de queimação ou ardência no estômago.
Porém, a ardência no estômago não é considerada um sintoma típico de gravidez. Os principais e mais comuns sinais de uma gravidez são:
- Atraso da menstruação;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Dor pélvica;
- Inchaço;
- Irritação.
Esses sintomas são semelhantes aos sintomas pré-menstruais, porém mais intensos. Os enjoos e a sonolência só costumam aparecer depois de 15 a 20 dias de gravidez.
Se essa ardência no estômago for mesmo uma gravidez, seguem algumas dicas para aliviar e evitar o desconforto:
- Diminua as porções das refeições, comendo menos quantidades e mais vezes durante o dia, de 3 em 3 horas é uma boa opção;
- Não beba líquidos durante as refeições;
- Evite bebidas com gás ou quentes, pois aumentam a sensibilidade do estômago e podem causar ardência;
- Beba chá de hortelã, pois não é contraindicado para grávidas e ajuda a aliviar a azia e a queimação;
- Beba suco de batata, pois é um bom remédio caseiro para azia;
- Evite dormir logo após as refeições. O ideal é esperar 3 horas para ir se deitar;
- Evite comer alimentos gordurosos;
- Eleve a cabeceira da cama, colocando um calço embaixo da cama para manter a cabeça e o corpo mais elevados.
De qualquer forma, para se certificar de que está grávida, consulte um médico ginecologista e faça um exame de gravidez.
O adesivo de nicotina é um medicamento indicado para quem quer parar de fumar. O adesivo transdérmico permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os efeitos de abstinência da nicotina.
O uso do adesivo de nicotina deve começar no dia seguinte ao que a pessoa parou de fumar. A aplicação deve ser feita de manhã, em locais do corpo livres de pelos. Os adesivos devem ser trocados a cada 24 horas.
Em geral, são utilizados adesivos com 30 mg de nicotina, que correspondem a 20 cigarros. A dose deve ser calculada de acordo com o consumo médio de cigarros por dia. Portanto, pessoas que fumam 2 maços por dia precisam de 2 adesivos de 30 mg.
O tempo de tratamento para parar de fumar é de cerca de 12 semanas (4 semanas com adesivos de 30 mg + 4 semanas com adesivos de 20 mg + 4 semanas com adesivos de 10 mg). Porém, alguns indivíduos podem precisar de menos tempo, enquanto outros necessitam usar os adesivos por mais de 1 ano.
O tratamento para parar de fumar é mais eficaz se combinar o adesivo de nicotina com as gomas ou chicletes de nicotina, já que o uso combinado dos dois métodos promove um maior alívio dos sintomas de abstinência do cigarro.
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Os adesivos de nicotina são contraindicados em casos de gravidez, amamentação, doenças de pele que impedem a aplicação, como psoríase e dermatite de contato, bem como nos primeiros 15 dias após um infarto.
Dentre os efeitos colaterais mais comuns do adesivo estão a coceira, a vermelhidão e o inchaço no local da aplicação. Recomenda-se variar as áreas de aplicação para evitar a irritação na pele. Em caso de reação alérgica à cola do adesivo, é necessário suspender o tratamento.
Os adesivos de nicotina são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
Saiba mais em:
Pode sim, mas não tome nenhum medicamento sem orientação médica, toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional que está acompanhamento o seu tratamento. Informe-o sobre os sintomas gástricos que está tendo.
Uma outra opção é ingerir a fluoxetina junto com o café da manhã ou junto com o almoço. Muitas vezes os sintomas dispépticos do uso da fluoxetina e outros medicamentos inibidores da recaptação da serotonina melhoram com o decorrer do uso ou ajuste da dose, converse com o seu médico sobre isso.
Como aliviar a queimação e dor no estômago?Outras medidas que podem ser tomadas para aliviar os sintomas dispépticos são:
- Evite alimentos como café, refrigerantes;
- Evite alimentos com frituras e gorduras;
- Evite alimentos com aditivos, conservantes e especiarias;
- Evite tomar bebidas alcoólicas;
- Não fume;
- Controle o excesso de peso através de uma alimentação saudável e prática de atividade física.
O omeprazol faz parte de um conjunto de medicamentos chamados de inibidores de bomba de prótons (IBP), são medicamentos utilizados no controle dos sintomas de dispepsia, que são sintomas gástricos como queimação, azia, distensão abdominal, sensação de empachamento e náuseas.
Só devem ser tomados sob prescrição médica e por um tempo determinado, porque, embora sejam medicamentos seguros, não são totalmente isentos de riscos. Alguns dos problemas de saúde que tem o risco aumentado pelo uso contínuo e indiscriminado dos IBPs são:
- Fraturas ósseas;
- Infecções gastrointestinais;
- Diminuição da absorção de vitaminas e minerais;
- Lúpus eritematoso cutâneo subagudo;
- Nefrite intersticial;
- Pólipos benignos no estômago.
Na presença de sintomas dispépticos com o uso da fluoxetina consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra.
A pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal desde que tenha a doença e suas crises controladas com medicação adequada à essa fase.
Ela pode ter uma gravidez e parto normais, embora esta, seja considerada uma gravidez de alto risco. Assim, é aconselhável que a gravidez seja planejada pelo menos um ano antes para que o médico faça um ajuste da dose e da medicação a ser usada.
As medicações usadas para controle das crises convulsivas podem causar malformações no feto, por isso a medicação escolhida tem um papel muito importante no sucesso da gravidez, tanto em relação ao controle das crises da mãe quanto em relação à evitar danos ao bebê. O uso de ácido fólico antes da mulher ficar grávida é orientado como forma de prevenção às malformações.
A mulher grávida com epilepsia deverá ter seu parto realizado em serviço especializado em gestação de alto risco. A amamentação poderá ser realizada com a orientação do médico obstetra ou do neurologista conforme os medicamentos que estão sendo usados para o tratamento da epilepsia.
O neurologista e o obstetra são os médicos indicados para orientar a mulher portadora de epilepsia que quer engravidar ou que já está grávida.
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Tuberculose pleural é um tipo de tuberculose extrapulmonar que acomete a pleura, uma membrana fina que reveste os pulmões. A tuberculose pleural é a forma de tuberculose extrapulmonar mais observada em pacientes imunocomprometidos, sobretudo com AIDS.
A doença pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em adultos jovens entre os 20 e 40 anos.
O bacilo de Koch, causador da tuberculose, pode atingir a pleura pelo sangue, mas a tuberculose pleural também pode surgir devido à hipersensibilidade à bactéria.
O bacilo pode ainda chegar à pleura pela via direta, ou seja, através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural. Quando isso acontece, o bacilo de Koch pode estar presente no líquido pleural ou nas secreções respiratórias.
A tuberculose pleural pode se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos como febre, prostração, inapetência e emagrecimento. Pode ocorrer ainda tosse seca persistente e falta de ar, especialmente nos casos aonde evolui com derrame pleural.
Saiba mais em: O que é derrame pleural e quais os sintomas?
Contudo, o sintoma respiratório mais característico da tuberculose pleural é a dor torácica do tipo pleurítica. A dor pleurítica começa subitamente, é intensa e em forma de “pontadas”. Geralmente é bem localizada e se manifesta apenas em um lado do tórax. A dor piora com a tosse ou inspiração profunda e melhora se o paciente ficar sem respirar por instantes.
O diagnóstico da tuberculose pleural é confirmado pelo raio-x de tórax, análise do líquido pleural e tecidos da pleura (biópsia).
O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tuberculose pleural é o/a pneumologista ou infectologista.
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Sim, endometrioma tem cura e o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e da gravidade da doença.
Em geral, endometriomas com menos de 3 cm que não causam sintomas não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
Já o tratamento cirúrgico está indicado para endometriomas com mais de 4 cm, pois frequentemente voltam a aparecer após o tratamento medicamentoso.
O tratamento dos endometriomas visa aliviar as cólicas menstruais, a dor pélvica e tratar a infertilidade provocada pela doença.
Como é o tratamento medicamentoso do endometrioma?Os medicamentos usados para tratar o endometrioma bloqueiam a função ovariana, podendo reduzir drasticamente a produção do hormônio estrógeno. Porém, a medicação pode facilitar a cirurgia, reduzindo o fluxo sanguíneo na pelve, o tamanho do cisto e os processos inflamatórios pós-operatórios.
Dentre os medicamentos usados está o hormônio GnRH(Hormônio Regulador das Gonadotrofinas), capaz de reduzir o tamanho do endometrioma em cerca de 50%.
Como é o tratamento cirúrgico do endometrioma?A cirurgia é feita por laparoscopia, através de cistectomia (remoção cirúrgica do cisto) ou vaporização(pulverização do cisto com laser).
Uma das consequências da cirurgia é que a remoção do endometrioma pode diminuir a resposta do ovário quando é feito tratamento para engravidar. Embora ainda haja controversa nos estudos se essa diminuição ovárica pode interferir na fertilidade.
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Isso ocorre porque a cápsula que envolve o cisto é formada por tecido ovariano, que acaba sendo retirado durante a cistectomia.
O endometrioma pode voltar após a cirurgia?Sim. Técnicas cirúrgicas que preservam a cápsula, como a vaporização, aumentam as chances do cisto voltar.
Nos casos mais avançados, as recidivas são frequentes e ocorrem principalmente devido a focos profundos de endometriose no ovário, que não foram vistos no momento da cirurgia.
Apesar do risco de recidiva, a cirurgia é a única forma de curar definitivamente o endometrioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo tratamento do endometrioma.
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Sim. Os sintomas de enjoo, queda de pressão e mal-estar podem estar relacionados com as alterações no organismo da mulher nos primeiros meses de gestação. Entretanto são sintomas que também podem ser encontrados em outras situações de saúde, como nos casos de anemia, gastrite, carência de vitaminas e distúrbios hormonais.
O sinal mais precoce para a suspeita de gravidez é o atraso menstrual, embora algumas mulheres apresentem sintomas de náuseas e ou vômitos mesmo antes do atraso.
Portanto é importante que avalie além dos sintomas que está sentindo, se houve falha no método de contracepção que faz uso, se sua menstruação está atrasada, e se existem outros sintomas típicos de início de gestação, como sonolência e sensibilidade nas mamas.
Nos casos de suspeita de gravidez você deve sempre agendar consulta com médico/a clínico geral, médico/a da família ou ginecologista para avaliação, solicitação de testes de gravidez, como Beta-HCG, e outros que se façam necessário, para definir ou descartar essa possibilidade e dar seguimento a investigação e devidas orientações médicas.
Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo: