A tontura, o enjoo e o mal-estar podem ser causados por diversas e diferentes situações, sendo as principais e mais comuns:
- Início de uma gravidez,
- Crise de enxaqueca,
- Labirintite, VPPB (vertigem Paroxística Posicional Benigna),
- Pressão alta ou pressão baixa,
- Ansiedade,
- Efeito colateral de um medicamento,
- Infarto agudo do coração ou
- Derrame cerebral.
Uma característica importante para diferenciar doenças benignas das mais graves, como o infarto e o derrame, são o tempo de início dos sintomas. O início súbito dos sintomas sugere um problema mais grave.
Por isso, se a tontura vier de repente, associada a dor no peito, falta de ar, dificuldade de falar ou de se movimentar, procure imediatamente uma emergência. Para cada uma das demais situações, existe uma orientação e tratamento específicos, que serão mais detalhados a seguir.
1. GravidezNa gravidez, o organismo da mulher passa por diversas modificações, que permitem o desenvolvimento do bebê. Uma dessas modificações é a dilatação dos vasos sanguíneos, para aumentar o fluxo de sangue atendendo as novas necessidades. Com isso, a mulher pode desenvolver retenção de líquidos, inchaços e diminuição da pressão arterial.
Todas essas alterações, junto com o aumento das taxas de hormônios, acabam por desencadear os sintomas de tontura, enjoo e mal-estar. Especialmente nos primeiros meses de gestação.
Para diminuir a sensação de tontura e mal-estar é recomendado à gestante:
- Evitar o jejum e aumentar o consumo de água, tomando pelo menos 1 litro e meio por dia;
- Manter alimentação saudável, com menor quantidade de gordura, facilitando a digestão, preferir legumes e verduras;
- Praticar atividade física, se não houver restrições, com profissionais capacitados, pelo menos 4 vezes por semana, ou drenagem linfática.
A enxaqueca é um tipo bastante frequente de dor de cabeça na nossa população, com características bem marcantes, de dor intensa, do tipo latejante, unilateral e associada a náuseas (enjoo), vômitos, tontura e mal-estar.
A dor piora com o estresse, jejum, distúrbios do sono, presença de luz intensa ou contínua, como o uso prolongado de aparelhos eletrônicos e com o barulho.
O tratamento deve ser orientado individualmente, mas, em geral, a recomendação é:
- Manter-se em repouso, em ambiente escuro e silencioso;
- Tomar um medicamento analgésico potente ou anti-inflamatório;
- Anotar em um diário da dor todas as informações possíveis, para levar ao médico e
- Procurar um neurologista para o tratamento definitivo. A enxaqueca não tem cura, mas pode ser controlada com as orientações adequadas.
Quase metade das queixas de tintura com enjoo, estão relacionadas as doenças do labirinto. No entanto, a doença mais comum é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) e não a labirintite. A labirintite é, na verdade, uma doença rara, causada por infecção no labirinto.
A maior parte das doenças do labirinto se resolvem espontaneamente após uma ou duas semanas. Na VPPB, o tratamento preconizado é a realização de manobras específicas, realizadas por médicos experientes, com o objetivo de recolar os cristais de dentro do labirinto, em seus lugares.
Com o intuito de amenizar os sintomas durante os dias de mal-estar, é recomendado:
- Manter-se em repouso;
- Tomar medicamentos para melhoras os sintomas, como o Dramin® ou Labirin® e
- Procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliação, caso os sintomas permaneçam por mais de 2 semanas.
A variação da pressão, seja para pressão alta ou pressão muito baixa, reduz o fluxo de sangue para o cérebro, diminuindo a oxigenação cerebral. Essa redução provoca os sintomas de tontura, enjoo (náuseas), vômitos e mal-estar.
Na gestação é ainda mais grave, porque pode reduzir o fluxo de sangue para a placenta, prejudicando o crescimento do bebê. Além disso, aumenta o risco de abortamento e eclâmpsia.
Portanto, para evitar a variação da pressão, é recomendado:
- Acompanhar os níveis de pressão arterial, medindo pelo menos 1x por ano ou de 6 em 6 meses, para pessoas saudáveis;
- Medir a pressão com maior regularidade, para pessoas hipertensas, de acordo com a orientação do seu cardiologista e fazer o uso correto das suas medicações;
- Manter alimentação saudável, com restrição de sal (2g por dia é o mais seguro), menor quantidade de frituras ou alimentos gordurosos;
- Praticar atividade física, de acordo com as suas possibilidades e orientações do médico.
Na crise de ansiedade, o organismo aumenta a liberação de neurotransmissores e hormônios, que desencadeiam sintomas como: suor frio, tremores, dores de cabeça, palpitação, sensação de falta de ar, tontura e enjoo.
Os sintomas na crise de ansiedade, também podem acontecer repentinamente, confundindo com situações mais graves de infarto ou derrame. Entretanto, ocorre em momentos de maior estresse ou emoções fortes.
O tratamento nesse caso, deve ser:
- Procurar exercícios que acalmem o organismo, como respiração prolongada e profunda, pedir ajuda, conversar, pensar em coisas boas, ouvir músicas agradáveis ou meditação;
- Agendar uma consulta com psicólogo e/ou psiquiatra, para discutir a necessidade de um tratamento definitivo, evitando novas crises.
Alguns medicamentos, como os antidepressivos, anticonvulsivantes ou calmantes, pode no início, ou com doses muito altas, ocasionar a tontura e enjoos, como efeitos colaterais.
O ajuste das doses ou a troca de substância, pode ser suficiente para resolver os sintomas. Porém, o recomendado é que:
- Procure o seu médico para informar os novos sintomas;
- Nunca interrompa a medicação por conta própria, porque pode ser ainda mais perigoso para a sua saúde, visto que alguns desses medicamentos precisa ser retirado gradativamente;
- Na dúvida sempre converse com o seu médico da família ou médico que o acompanha.
No infarto do coração, é importante lembrar que os sintomas dessa doença são principalmente a dor no peito, em aperto ou pressão. Os demais sintomas associados são a tontura, palidez, suor frio, náuseas e mal-estar.
Entretanto, pessoas com diabetes ou idosos, com muitas outras doenças, podem nem apresentar a dor no peito no início, e queixar apenas de tontura, enjoo e mal-estar.
Portanto, para pessoas com alto risco de infarto, como idosos, diabéticos de longa data, hipertensos, tabagista e portadores de colesterol alto, que apresentam subitamente esses sintomas, devem ser avaliados em serviço de emergência, imediatamente.
O derrame, ou isquemia cerebral, ou ainda, AVC isquêmico, é a falta de sangue e oxigênio no cérebro, por uma obstrução arterial. A baixa oxigenação causa, tonturas, mal-estar, náuseas e vômitos, também de início súbito.
Outros sintomas que podem vir associados, são a dificuldade de fala, "boca torta", fraqueza em um dos membros ou falta de coordenação e equilíbrio.
Na presença de um ou mais desses sintomas, em pessoas com fatores de risco para AVC, hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo, procure imediatamente uma emergência.
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Referências:
UpToDate - Joseph M Furman, et al;. Causes of vertigo. Aug 24, 2018.
Erisipela é uma infecção da pele causada por bactérias que habitam naturalmente a superfície da pele e que penetram através de picadas de inseto, micoses ou qualquer ferida que utilizam como porta de entrada.
A erisipela geralmente aparece na perna, mas pode surgir também nos membros superiores e na face. É causada principalmente por bactérias estreptococos e estafilococos, que estão naturalmente presentes na superfície da pele.
Quando surge uma porta de entrada, que pode ser uma simples picada de inseto ou um arranhão, essas bactérias invadem a pele e se proliferam, causando a infecção conhecida como erisipela.
Os sintomas da erisipela são:
- Mancha avermelhada na pele com bordas bem definidas, que aumenta de tamanho progressivamente;
- Tremores;
- Mal-estar geral;
- Náuseas e vômitos;
- Febre alta.
Algumas condições que aumentam os riscos do paciente desenvolver erisipela:
- Insuficiência venosa crônica;
- Pessoas que fizeram mastectomia;
- Linfedema;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Doenças cardíacas e renais.
A erisipela bolhosa é uma forma mais grave de erisipela, pois a infecção cresce em profundidade e atinge músculo e gordura, podendo inclusive deixar o músculo exposto ou ainda provocar a sua destruição.
Geralmente a erisipela bolhosa ocorre em pacientes diabéticos descompensados ou que estejam com o sistema imunológico debilitado devido ao vírus HIV ou doenças como o câncer.
A erisipela deve ser tratada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista.
Provavelmente não. Entre os possíveis efeitos adversos do Promensil estão a ocorrência de náuseas e vômitos, não há relato de ganho de peso com o seu uso, de maneira geral é um fitoterápico bem tolerado.
O Promensil é o nome comercial de um fitoterápico composto pelo Trifolium medium L, que é um fitoestrógeno que contém isoflavonas, substâncias vegetais com atividade semelhante a atividade estrogênica do organismo feminino, por isso o Trifolium medium vem sendo usado no tratamento dos sintomas da menopausa.
Muitas pesquisas estão sendo realizadas com o propósito de avaliar a eficácia do Trifolium medium no controle de sintomas como fogachos e ondas de calor, no entanto, no momento ainda não há uma conclusão sobre o quanto que o tratamento dos sintomas do climatério com este medicamento realmente é eficaz.
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Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família para orientações sobre o uso de fitoterápicos no tratamento de sintomas da menopausa.
Para aliviar a dor de barriga, é preciso manter-se bem hidratado, comer de forma saudável, sem restrições e, se for preciso, tomar medicamentos para aliviar os sintomas.
Não é preciso fazer jejum ou restrições alimentares, a alimentação é fundamental para aumentar as defesas do organismo.
As medicações antidiarreicas nem sempre são indicadas, porque no caso de infecção intestinal, a diarreia é uma forma de defesa do nosso organismo, pois elimina os germes através das fezes.
Hidratar-se bem e manter uma alimentação saudávelAumentar o consumo de água, especialmente se apresentar diarreia líquida. Em média 2 litros de água por dia é o ideal para ajudar o organismo no equilíbrio entre os sais minerais e a água que circula no corpo, e manter a hidratação.
A tolerância de água depende das condições de saúde de cada um. Pessoas mais idosas, portadores de problemas renais ou cardíacos, devem beber um pouco menos de água, seguindo as orientações do médico que o acompanha.
Mantenha a dieta mais próxima do seu habitual, evite apenas comidas gordurosas ou aquelas com grande quantidade de açúcar.
Remédios para aliviar a dor de barriga e diarreia 1. Imosec® para diarreia sem sinal de infecçãoO Imosec® e similares, como (Diasec®, Diafuran®, Enterosec®, Magnostase®), são medicamentos antidiarreicos, a base de cloridrato de loperamida, na forma de comprimidos de 2 mg. São indicados para episódios de diarreia sem sinal de infecção, como febre, sangue ou muco nas fezes.
Essas medicações reduzem a motilidade intestinal, mas não resolve a causa da diarreia, por isso nem sempre são necessários ou indicados, no tratamento.
Crianças abaixo de 5 anos de idade não podem usar essa medicação. Para crianças maiores e adultos, as doses são definidas após avaliação médica, e não deve ultrapassar uma semana de tratamento.
O efeito colateral mais comum é a constipação, e mais raramente, urticária e reações dermatológicas.
Todos estes medicamentos podem agravar o quadro de diarreia se não forem utilizados rigorosamente conforme a recomendação médica.
2. Tiorfan® para diarreia sem sinal de infecçãoMedicamento também indicado para casos de diarreia sem sinal de infecção, em forma de cápsula de 100 mg. Apresenta formulações para crianças menores, com a devida orientação do pediatra. Não recomendado para gestantes ou pessoas com intolerância a açúcar.
A medicação deve ser usada, por no máximo 7 dias, para evitar efeitos colaterais como a constipação, náuseas e dores de cabeça.
Tiorfan® somente deve ser administrado sob orientação médica. O uso indiscriminado deste medicamento pode piorar a diarreia.
3. Buscopan simples® e Buscopan composto® para o alívio rápido das cólicasBuscopan® é composto de escopolamina, uma medicação que diminui a motilidade intestinal, com o rápido alívio das cólicas. O Buscopan composto®, além da ação antiespasmódica também possui ação analgésica, devido a dipirona na sua fórmula.
A medicação possui poucos efeitos colaterais, no entanto, pessoas com tendência a pressão baixa, podem sentir mal-estar, fraqueza e sudorese. Neste caso, é preferível usar buscopan simples®, sem a dipirona.
4. Luftal® para o alívio dos gases intestinaisO excesso de gases está sem dúvida entre as causas mais frequentes de dores de barriga, associada ou não a quadros de diarreia. Esses medicamentos ajudam na eliminação e ou absorção dos gases intestinais e alívio da dor e sensação de "inchaço" na barriga.
São medicamentos que não precisam de receita para a sua compra, porém devem ser usados conforme orientação médica. Raramente são descritos efeitos colaterais para essas medicações.
5. Floratil® para equilíbrio da flora intestinalOs probióticos constituem um grupo de medicamentos compostos com bactérias benéficas, que repõem a flora natural do intestino, auxiliando na defesa do organismo e na redução dos sintomas de dor e diarreia.
6. Plasil®, Digesan®, Ondansetrona® para aliviar os sintomas de náuseas e vômitosNo caso de náuseas ou vômitos, pode incluir uma medicação anti-emética, como plasil®, digesan® ou ondansetrona®. As medicações além de promover alívio dos sintomas, impede desidratação e dificuldade para se alimentar.
As dosagens devem ser definidas individualmente após avaliação médica.
7. Antibióticos nos casos suspeitos de infecçãoOs antibióticos são usados para os casos de diarreia com sinal de infecção, como a diarreia com sangue, muco, presença de febre e queda do estado geral.
Pessoas com imunidade baixa ou crianças com sinal de desidratação, devem ser observadas com mais cuidado, pois não apresentam o quadro típico de infecção.
Sempre que possível, é recomendado fazer a coleta de amostra de fezes para realização de coprocultura e antibiograma.
Dependendo de histórico de alergias e uso regular de outros medicamentos, podem ser prescritos os seguintes antibióticos: Ciprofloxacina®, Azitromicina, Metronidazol e mais recentemente, foi observado na população do Brasil, uma resistência ao antibiótico Bactrim® F®, por isso não está mais entre as primeiras opções para esse tratamento.
Quando procurar um médico?Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Sendo confirmada uma infecção, é preciso iniciar antibioticoterapia.
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Referências:
- Ministério da Saúde
- FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Distrofia muscular é um termo que se refere a várias doenças genéticas que causam perda progressiva de força muscular e degeneração dos músculos esqueléticos. Todas as distrofias musculares pioram progressivamente, à medida que as células musculares se degeneram e enfraquecem.
As distrofias musculares são hereditárias, o que significa que são transmitidas dos pais para os filhos. Elas podem se manifestar na infância ou na idade adulta, mas as formas mais graves tendem a ocorrer na primeira infância.
Quais os tipos de distrofia muscular?Existem vários tipos de distrofia muscular. Os principais são:
- Distrofia muscular de Becker;
- Distrofia muscular de Duchenne;
- Distrofia muscular de Emery-Dreifuss;
- Distrofia muscular fácio-escápulo-umeral;
- Distrofia muscular da cintura escapular ou pélvica;
- Distrofia muscular oculofaríngea;
- Distrofia muscular miotônica.
A gravidade da incapacidade depende do tipo de distrofia muscular. Todos os tipos de distrofia pioram lentamente, mas a rapidez com que isso acontece varia amplamente.
Alguns tipos de distrofia muscular, como a distrofia muscular de Duchenne em crianças, causam grande incapacidade. Outros tipos causam pouca incapacidade e as pessoas têm uma vida útil normal.
Quais as causas da distrofia muscular?Dentre as possíveis causas da distrofia muscular, estão:
- Formação inadequada ou falta de proteínas fundamentais para o funcionamento da célula muscular;
- Problemas no metabolismo que prejudicam a nutrição dos músculos;
- Disfunção das glândulas endócrinas;
- Deficiência dos nervos periféricos.
A distrofia muscular ocorre principalmente em meninos, sendo rara no sexo feminino.
Quais os sintomas da distrofia muscular?Os sintomas da distrofia muscular variam entre os diferentes tipos da doença. Todos os músculos podem ser afetados ou apenas grupos específicos, como os da pelve, ombros ou face. A fraqueza muscular piora lentamente e os sinais e sintomas podem incluir:
- Atraso no desenvolvimento das habilidades musculares e motoras;
- Dificuldade em usar um ou mais grupos musculares;
- Salivação constante;
- Pálpebra caída;
- Quedas frequentes;
- Perda de força em um músculo ou grupo muscular quando adulto;
- Diminuição do volume dos músculos;
- Dificuldade para caminhar (atraso na caminhada).
Frequentemente, há perda de massa muscular devido à atrofia da musculatura. Isso pode ser difícil de observar, porque alguns tipos de distrofia muscular causam um acúmulo de gordura e tecido conjuntivo que faz o músculo parecer maior (pseudo-hipertrofia).
Uma pessoa com distrofia muscular pode apresentar ainda coluna curvada para os lados (escoliose), contraturas musculares (pé torto, dedos em garra) e tônus muscular baixo (hipotonia). Alguns tipos de distrofia muscular comprometem o miocárdio (músculo cardíaco), causando cardiomiopatia ou ritmo cardíaco anormal (arritmia).
Quando surgem os primeiros sintomas da distrofia muscular?Os sintomas da distrofia muscular começam a ser percebidos por volta dos 2 anos de idade. A criança tem tendência para andar na ponta dos pés e cair e raramente consegue correr.
Em seguida, surgem outros sinais decorrentes da fraqueza muscular, como:
- Dificuldade para subir e descer escadas, pular e levantar do chão;
- Mais ou menos aos 3 anos a criança deixa de esticar e dobrar o joelho;
- Dificuldade para realizar tarefas em que os braços têm que ser levantados, como lavar ou pentear os cabelos, alcançar objetos em prateleiras altas;
- Dificuldade em usar caneta ou lápis;
- Falta de firmeza para manipular objetos com as mãos;
- Dificuldade para assobiar e chupar canudos devido à fraqueza dos músculos da face.
Em geral, entre 10 e 12 anos de idade a criança precisa usar cadeira de rodas para se locomover. Quando chega na adolescência, geralmente já não consegue andar.
A respiração vai ficando cada vez mais curta devido à perda de força do músculo diafragma, principal músculo respiratório. A pessoa pode precisar ficar acamada.
É importante lembrar que grande parte dos pacientes com distrofia muscular não tem alterações na sua capacidade intelectual.
Existe tratamento para distrofia muscular?A distrofia muscular não possui um tratamento específico capaz de reverter o processo de perda de força dos músculos. Até o momento, não há medicamentos ou exercícios que impeçam o progressivo enfraquecimento muscular. Portanto, a distrofia muscular não tem cura e o tratamento visa controlar os sintomas.
Contudo, a fisioterapia motora e respiratória, a terapia ocupacional e a hidroterapia podem melhorar muito a qualidade de vida do paciente e prolongar a sua expectativa de vida, que pode ultrapassar os 35 anos nos países desenvolvidos.
A fisioterapia pode ajudar a manter a força e o funcionamento muscular. Dispositivos ortopédicos para as pernas e cadeira de rodas podem melhorar a mobilidade e a independência.
É importante que a pessoa seja o mais ativa possível. A inatividade completa, como o repouso absoluto, pode piorar a doença.
Às vezes, são prescritos corticoides orais para crianças com alguns tipos de distrofia muscular com o objetivo de mantê-las andando o maior tempo possível.
Em alguns casos, a cirurgia da coluna ou da perna pode ajudar a melhorar a função. Alguns pacientes com fraqueza respiratória podem se beneficiar dos dispositivos de assistência respiratória.
É possível prevenir a distrofia muscular?O aconselhamento genético é recomendado quando há histórico familiar de distrofia muscular. As mulheres podem não manifestar sintomas, mas ainda sim são portadoras do gene que causam o distúrbio. A distrofia muscular de Duchenne pode ser detectada com aproximadamente 95% de precisão através de estudos genéticos realizados durante a gravidez.
O diagnóstico da distrofia muscular deve ser feito preferencialmente por um médico neurologista.
Sim, é normal. Os anticoncepcionais injetáveis podem causar alteração no padrão menstrual, como diminuir o volume de sangue, a quantidade de dias de sangramento, causar irregularidade no ciclo menstrual ou mesmo levar a ausência da menstruação. Todos esses são efeitos esperados desse tipo de anticoncepcional.
Caso essas alterações menstruais não estejam causando incomodo orienta-se manter o uso do anticoncepcional e evitar atrasos na aplicação da injeção, de modo a manter o efeito contraceptivo, não há motivo para deixar de tomá-lo, já que esse tipo de alteração não irá causar danos ao organismo.
No entanto, caso esses sintomas causem incomodo ou venham acompanhado de outros efeitos do anticoncepcional injetável como ganho de peso, tontura, dor de cabeça procure o seu médico. A depender da situação é possível manter o mesmo anticoncepcional ou trocá-lo.
Para mais informações consulte:
Não se preocupe, nada vai acontecer pelo uso dos comprimidos juntos, pois uma das opções de posologia é mesmo a tomada dos dois de uma só vez. Recomenda-se o uso de 01 comprimido a cada 12 horas, com intuito de reduzir a chance de efeitos colaterais.
Os efeitos colaterais mais frequentes no uso de pílulas do dia seguinte são: náuseas, vômitos, tontura, cefaleia e irregularidade menstrual, embora a irregularidade seja um efeito mais raro.
Os vômitos podem também ser minimizados com o uso conjunto de antieméticos. Principalmente para mulheres com história de náuseas frequentes, pode ser uma boa indicação.
Alguns sintomas apresentados pelo uso da pílula do dia seguinte podem ser confundidos com os primeiros sintomas de uma gravidez, como as náuseas e vômitos. Na suspeita de gravidez procure um posto de saúde para realização de exames e avaliação médica.
Saiba mais no link: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?
Vale ressaltar que o mais importante é a tomada da medicação o mais breve possível, após a relação, o que foi feito com eficiência. Por isso dificilmente irá engravidar nesse momento.
Importante lembrar ainda, que a medicação protege a mulher apenas quanto ao risco de uma gravidez não planejada, porém não protege nenhum dos dois quanto a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, aconselhamos ao uso conjunto de contraceptivo de barreira, como a camisinha, por ser o único método comprovadamente eficaz contra a transmissão dessas doenças.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico da família, ou ginecologista.
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O tratamento do esôfago de Barrett visa o alívio e controle dos sintomas do refluxo gastroesofágico. Isso poderá incluir:
- Evitar certos alimentos como chocolate e comidas gordurosas;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Reduzir a quantidade da ingesta de café, chá, bebidas gaseificadas e sucos ácidos como de laranja e de tomate;
- Evitar deitar logo após as refeições;
- Usar apoio para elevar a cabeceira da cama;
- Uso de certas medicações que reduzem a quantidade de produção do ácido estomacal.
Em casos especiais, pode ser indicado cirurgia, porém isso é mais raro de acontecer.
Esôfago de Barrett não tem cura, porém com o devido acompanhamento e tratamento adequado, a pessoa poderá ter uma boa qualidade de vida e viver bem mesmo com a presença dessa patologia.
Fibromialgia não tem cura. Contudo, é possível controlar os sintomas através de um tratamento que pode incluir medicamentos, atividade física, fisioterapia, acupuntura, psicoterapia entre outras formas de terapias não medicamentosas.
O objetivo do tratamento da fibromialgia não é curar a doença, mas mantê-la sob controle, aliviando a dor e melhorando assim a qualidade de vida da pessoa. Os tratamentos devem ser associados um ao outro, já que nenhuma forma de terapia é eficaz isoladamente.
MedicamentosOs medicamentos usados para tratar a fibromialgia atualmente são a pregabalina e a duloxetina, ambas atuam na redução da dor, sintomas que mais atrapalha o dia a dia da pessoa. Outras medicações como analgésicos comuns, relaxantes musculares e antidepressivos podem fazer parte do tratamento conjunto. Porém, é essencial que os remédios sejam usados associados a outras formas de tratamento não medicamentosos para uma melhor resposta.
Atividade físicaÉ muito importante que as pessoas com fibromialgia pratiquem algum tipo de atividade física, tanto pelo bem-estar mental que ela proporciona, como pelos benefícios físicos, inclusive no alívio da dor.
Os exercícios aeróbicos são o principal tratamento hoje para fibromialgia. Estão recomendados pedalar, caminhadas, natação e hidroginástica ou atividades na água. Porém, musculação e alongamentos também podem ser indicados.
A atividade física deve ser ajustada às preferências do paciente, a não ser que haja uma contraindicação médica.
A pessoa deve saber respeitar os seus próprios limites, já que um excesso de exercícios pode piorar a dor e aumentar o cansaço. Também é importante ressaltar que todas as atividades físicas devem ser orientadas por um profissional.
Ginástica na água (Aquabike) FisioterapiaA atuação da fisioterapia no tratamento da fibromialgia está centrada principalmente nas massagens, nos exercícios de alongamento e fortalecimento muscular e ainda nas correções posturais. Após o período de dor, podem ser incluídas outras modalidades menos convencionais, como pilates, hidroterapia e outros.
AcupunturaO uso da acupuntura tem mostrado bons resultados para aliviar a dor de pacientes com fibromialgia, sobretudo quando a dor é mais localizada. Para ser mais eficiente as sessões devem ser regulares, já que a sua ação analgésica tem efeito passageiro.
No entanto, assim como os medicamentos e as demais medidas não farmacológicas, a acupuntura não deve ser usada de forma isolada, mas deve estar incluída no tratamento.
PsicoterapiaO tratamento conjunto com a psicoterapia permite ao paciente entender a sua condição, entender a importância do tratamento não medicamentoso e com isso se ajudar, seguindo adequadamente as orientações.
O/A especialista indicado/a para diagnosticar e tratar a fibromialgia é o/a médico/a reumatologista.
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Sim, grávida pode fazer acupuntura durante os 9 meses de gravidez, desde que faça o tratamento com um médico devidamente especializado e treinado no uso da técnica.
A acupuntura pode ser muito útil para aliviar os sintomas da gestação, como náuseas, vômitos, azia, ansiedade, dor nas costas, dor de cabeça, variações de humor, dificuldade para dormir, entre outros. Uma das vantagens da acupuntura é evitar ou reduzir o uso de medicamentos pela gestante.
No 1º trimestre de gravidez, a acupuntura serve principalmente para amenizar as náuseas, o mal-estar e as alterações emocionais.
No 2º trimestre, o tratamento é voltado para o alívio da azia e problemas digestivos, bem como melhora da qualidade do sono.
Ao final da gestação, a acupuntura é indicada sobretudo para as dores na coluna lombar.
A acupuntura também pode ser utilizada para estimular o trabalho de parto, além de acelerar a recuperação e auxiliar a produção de leite no pós-parto, atuando no reequilíbrio das funções do organismo e na produção hormonal.
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O que é acupuntura?A acupuntura faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. A técnica consiste na estimulação de pontos específicos na superfície do corpo por meio de agulhas.
A estimulação também pode ser feita com calor, corrente elétrica ou laser. O objetivo da acupuntura é manter o equilíbrio entre yin e yang (forças fundamentais opostas) e fortalecer o equilíbrio da energia vital Qi e da circulação sanguínea através dos meridianos.
Lembrando que a acupuntura deve ser realizada por um profissional especializado, com conhecimentos de Medicina Tradicional Chinesa, pois existem pontos que não podem ser estimulados na grávida.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da acupuntura na gravidez, fale com o seu médico obstetra.
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Sim. A Aloe vera, popularmente conhecida como babosa, é uma planta medicinal que traz benefícios à saúde da pele. A ação hidratante da planta já foi comprovada em diversos estudos. Entretanto, ainda não há evidências científicas suficientes para afirmar o seu efeito cicatrizante.
Aloe vera e cicatrização Folhas de Aloe VeraO uso da Aloe vera para a cicatrização de feridas ainda é questionado. Alguns estudos realizados em seres humanos demonstraram redução da dor pós-operatória e melhora da cicatrização, com redução do consumo de medicamentos analgésicos.
Contudo, houve pesquisas que mostraram o contrário, um aumento no tempo de cicatrização. O uso do gel de Aloe vera associado com ultrassom, micro corrente ou na forma de lipossomas parece estar mais relacionado aos casos de melhora na cicatrização de feridas e redução da inflamação.
Para confirmar o efeito cicatrizante da Aloe vera são necessários mais trabalhos, e se possível envolvendo populações maiores.
Aloe vera e seu efeito hidratanteUm benefício importante da Aloe vera para a saúde da pele é a sua ação hidratante. O efeito hidratante do gel de Aloe vera, se deve possivelmente, por um mecanismo umectante que ajuda a reter a água na sua superfície.
O uso do gel é bastante difundido na indústria cosmética e higiene pessoal em forma de cremes, xampus, sabonetes, entre outros.
Aloe vera e ação bactericida Polpa das folhas de Aloe vera: porção da planta de onde são extraídos os princípios ativosO pirocatecol, ácido cinâmico, ácido ascórbico e ácido p-cumárico são algumas das substâncias envolvidas no efeito bactericida (destroem bactérias) e bacteriostático (impede a proliferação de bactérias) da Aloe vera. A planta tem ação antimicrobiana e combate alguns tipos de fungos, vírus e bactérias.
Aloe vera e ação anti-inflamatóriaA atividade anti-inflamatória da Aloe vera foi confirmada em estudos com ratos ou pesquisas de laboratório, o que não permite afirmar que o mesmo efeito possa ser observado em seres humanos. Por este motivo, a ação anti-inflamatória da planta não é aceita.
Aloe vera e queimadurasO uso de creme contendo Aloe vera pode auxiliar na cicatrização e na reepitalização (reparo do tecido da pele) em um curto período, se for adequadamente indicado, em caso de queimaduras.
No entanto, o uso de qualquer produto em queimaduras aumenta o risco de infecção secundária, visto que a barreira de proteção (epiderme) foi danificada. Sendo assim, nunca deve fazer uso de cremes ou hidratantes sem a orientação da equipe médica assistente.
Aloe vera e câncerAlguns estudos mostram que a Aloe vera pode contribuir com atividade antineoplásica, ou seja, pode apresentar capacidade de destruir células malignas ou inibir seu crescimento e proliferação. Esta ação depende da dose utilizada e do tipo de câncer e parece estar ligada a presença da aloína, aloe-emodina e a acemanana na planta.
Alterações no desenvolvimento das células tumorais, estímulo ao bom funcionamento do sistema imunológico e a atividade antioxidante da Aloe vera são outros mecanismos envolvidos no combate a proliferação do câncer.
No entanto, são poucos os estudos que evidenciam estes efeitos, por isso, apesar dos bons resultados, serão necessários mais estudos clínicos com um número maior de pacientes para confirmar estes efeitos.
Aloe vera e psoríaseExistem estudos que comprovam a eficácia da Aloe vera no tratamento de pessoas com psoríase (doença inflamatória e autoimune que afeta a pele). O uso do creme de Aloe vera provocou a melhora dos sintomas clínicos da psoríase e da qualidade de vida dos pacientes.
Aloe vera e redução de colesterol e diabetesEstudos indicam ainda indícios de que há benefícios no uso da Aloe vera para redução da glicose e do colesterol. Porém, da mesma forma que referido para o uso na psoríase e no câncer, são poucos os estudos, portanto, não foram suficientes para a compreensão desse benefício. Acredita-se que mais estudos poderão esclarecer e confirmar essa ação, de forma consistente.
Uso de Aloe vera oral na GravidezA administração oral de Aloe vera não é recomendada durante a gravidez. As antraquinonas presentes na planta estimulam o intestino grosso e podem se refletir na musculatura uterina induzindo ao aborto.
Efeitos colaterais da Aloe vera Administração oral- Diarreia
- Cólicas
- Náuseas
- Hepatite aguda
- Dermatite de contato
- Sensação de queimação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a comercialização de sucos e outros alimentos que contenham Aloe vera. A proibição se deve ao fato de que ainda há poucas evidências científicas que comprovem a segurança do seu consumo em forma de alimentos além de relatos de reações adversas.
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A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.
Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.
Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.
1. PuberdadeQuando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.
A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.
O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.
2. Tensão Pré-Menstrual e MenstruaçãoQuando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.
Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.
O que posso fazer?Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.
Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.
3. GravidezO crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.
O que posso fazer?Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.
4. AmamentaçãoUm dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.
A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.
O que posso fazer?Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.
5. MastiteA mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.
Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.
A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.
Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.
O que posso fazer?Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.
Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.
Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.
6. Nódulos ou cistos nas mamasDe forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.
Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.
A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.
7. AlergiaOs produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.
O que posso fazer?O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.
8. Uso de medicamentosOs medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.
O que posso fazer?Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.
9. Traumas nos seiosLesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.
O que posso fazer?Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.
10. Seios muito grandesO tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.
O que posso fazer?O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.
Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.
Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).
Quando devo me preocupar?Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:
- A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
- Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
- Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
- Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
- Na presença de nódulo palpável na mama.
Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).
Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.
Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.