O único exame que pode te dar a certeza da paternidade é o exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai, garantindo um resultado com 99,99% de certeza.
O teste de paternidade pode ser feito em laboratórios especializados e não necessita de pedido médico para ser realizado.
Saiba mais sobre o assunto nos links:
Provavelmente normal, a presença de lactobacilos e cocos corresponde a flora bacteriana vaginal normal, portanto não representam nenhuma doença e não exigem tratamento. No entanto, todo exame deve ser avaliado pelo médico que o solicitou que irá analisar o resultado conforme o contexto clínico individual de cada paciente.
Microbiologia na ColpocitologiaO exame de colpocitologia é realizado como rastreio do câncer de colo de útero, mas é também muito comum que ele mostre a presença de bactérias e outros micro-organismos, como fungos que podem estar presentes no ambiente vaginal.
Essa parte do exame vem descrito como Microbiologia. Em grande parte dos casos os micro-organismos descritos podem estar dentro da normalidade, em outros podem indicar uma infecção vaginal e exigir tratamento. Os achados do exame devem ser correlacionados com outros sinais e sintomas que a mulher possa apresentar.
Alguns resultados possíveis são:
- Lactobacillus sp: corresponde a flora bacteriana normal;
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/Mobiluncus): podem indicar a presença de alterações sugestivas de vaginose bacteriana, o médico irá correlacionar o achado com possíveis sintomas que a mulher apresenta e realizar tratamento;
- Cocos: geralmente faz parte da flora bacteriana normal da mulher, não é necessário nenhum tratamento;
- Candida sp: caso a mulher não apresente sintomas sugestivos de candidíase como coceira, corrimento vaginal, hiperemia e edema vulvar não necessita realizar tratamento, no entanto, caso a mulher apresente sintomas é necessário tratar com antifúngico;
- Trichomonas vaginalis: esse é um protozoário que não está presente na flora bacteriana normal e quando aparece no exame necessita de tratamento tanto da mulher quanto do parceiro sexual, pois é uma causa um quadro de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível.
- Sugestivo de Chlamydia sp: esse resultado pode exigir que seja realizado um outro exame confirmatório e de pesquisa da bactéria chlamydia, caso se confirme é importante realizar o tratamento;
- Actinomyces sp: o tratamento dessa bactéria está indicado quando a mulher apresenta sintomas sugestivos de doença inflamatória pélvica, caso não apresente sintomas não é necessário tratar;
- Efeito citopático compatível com vírus do grupo Herpes: nesse caso o médico também irá relacionar possíveis sintomas com o achado no exame e pode também ser necessário começar um tratamento contra o vírus do herpes.
Para mais informações consulte sempre o médico que solicitou o exame.
Dentre os efeitos colaterais mais comuns da vacina contra o HPV podem estar: dor, calor, vermelhidão, coceira e inchaço no local. Às vezes, a pessoa pode apresentar ainda febre baixa, dor de cabeça, dores no corpo e gastroenterite.
Os efeitos secundários da vacinação costumam ser leves e normalmente estão relacionados com reações no local da aplicação da vacina, geralmente no braço ou na coxa.
O tempo de duração dessas possíveis reações adversas da vacina contra o HPV é de apenas alguns dias após a vacinação e costumam desaparecer sozinhos, sem necessidade de tratamento.
Há relatos de pessoas que sofreram desmaios após receberem a vacina, mas esses casos estão relacionados com ansiedade, medo e outras reações emocionais associadas à vacina.
Existe alguma contraindicação para a vacina contra o HPV?Sim, há casos específicos em que a vacina contra o HPV não é indicada, tais como: alergia ao princípio ativo ou outro produto encontrado na fórmula da vacina, caso anterior de Guillain Barré ou manifestação de sinais e sintomas que indiquem hipersensibilidade grave depois de tomar uma dose da vacina.
Mulher grávida também não deve receber a vacina contra HPV. No caso dela já ter sido vacinada e engravidar, deverá receber as demais doses depois do parto.
Essa precaução com a vacinação contra HPV na gravidez está relacionada com os estudos que ainda não são consensuais quanto aos possíveis efeitos colaterais da vacina durante a gestação.
Durante a amamentação, a mulher pode tomar a vacina mais completa contra o HPV, que é a quadrivalente, pois protege contra HPV 6, 11, 16 e 18.
A vacina contra o HPV é indicada sobretudo para meninas a partir dos 9 anos de idade e que não tenham iniciado a vida sexual. Porém, a vacina pode ser tomada por mulheres que já tem vida sexual ativa.
A vacina HPV é destinada exclusivamente à prevenção do câncer do colo do útero. Ela não é indicada no tratamento de infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina contra o vírus HPV.
Saiba mais em:
Os cistos de ovários podem desaparecer espontaneamente após algumas semanas, principalmente se forem cistos funcionais como cistos de ovário ou cistos de corpo lúteo, portanto não se preocupe com esse fato.
Não precisa repetir novamente o exame caso não surja nenhum outro sintoma ou outro motivo para realização de um novo ultrassom.
Os cistos são estruturas benignas em forma de bolha, que contém líquido e são recobertos por uma fina película. Não evoluem para câncer embora alguns tumores malignos de ovário possam ter estrutura cística que podem ser confundida com um cisto benigno.
A maioria dos cistos não causam nenhum sintoma e podem mesmo passar despercebidos. No entanto, podem causar sintomas como dor de forte moderada a forte intensidade caso sofram uma ruptura ou torção. Em alguns casos a ruptura de um cisto pode levar a um quadro hemorrágico mas que raramente é grave.
Como saber se o cisto no ovário sumiu?Através da realização de um ultrassom pélvico é possível confirmar se o cisto reduziu de tamanho ou mesmo desapareceu.
Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família para uma melhor avaliação do seu caso.
Leia mais sobre cistos de ovários em:
Não é verdade. Alguns tipos de anticoncepcionais, tem em 3 comprimidos ou até mais, a mesma concentração de hormônios que a pílula do dia seguinte, mas isso é bastante variável entre as medicações encontradas no mercado. Sendo assim, não é seguro nem recomendado o uso de pílulas tradicionais como contracepção de emergência.
De qualquer forma, como o uso da medicação foi após 48h da relação sem proteção, o risco de gravidez existiria mesmo se tivesse tomado a pílula do dia seguinte, visto que a eficácia reduz consideravelmente quanto mais tempo leva para tomar a pílula.
Saiba mais no link: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Portanto, o mais indicado é que aguarde a menstruação acontecer, e então inicie nova cartela no primeiro dia do ciclo, associando outro método contraceptivo nesse primeiro mês, para que seu organismo se adapte novamente à medicação.
Sugerimos o uso da camisinha, como contraceptivo de barreira, por ser o único método que comprovadamente protege, não só contra gravidez, mas também contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Contudo, caso aconteça atraso menstrual ou perceba sintomas de gravidez, procure seu médico ginecologista para avaliação e orientações.
Leia também: Os 7 primeiros sintomas de gravidez: descubra se você está grávida
A insuficiência adrenal pode ser grave e fatal em alguns casos, sobretudo quando o diagnóstico é tardio.
Causas de insuficiência adrenalAs causas mais comuns de insuficiência adrenal primária são:
- Doenças autoimunes (diabetes, hipotireoidismo)
- Doenças infeciosas (Aids, tuberculose)
- Tumores
- Causas genéticas (hiperplasia adrenal congênita)
- Hemorragias
- Remoção cirúrgica da glândula adrenal.
Já a insuficiência adrenal secundária pode ser causada por distúrbios que afetem o hipotálamo (região próxima ao cérebro) e a glândula hipófise, responsáveis pelo eixo que regula a função da glândula, ou doenças adquiridas, como, por exemplo:
- Tumor de hipófise
- Tumor de hipotálamo
- Síndrome de Sheehan (complicação no parto causando necrose na hipófise)
A insuficiência adrenal é uma doença que se caracteriza pela produção insuficiente de glicocorticoides e mineralocorticoides, hormônios produzidos por essa glândula localizada logo acima dos rins, daí ser conhecida também como glândula suprarrenal.
Em crianças, a principal causa de insuficiência adrenal é a hiperplasia adrenal congênita, uma doença genética provocada por deficiência de uma substância envolvida na síntese de cortisol.
Nos adultos, as causas mais frequentes de insuficiência adrenal primária são a adrenalite autoimune, a tuberculose e a paracoccidioidomicose.
Insuficiência adrenal primáriaNa insuficiência adrenal primária, o problema na produção hormonal está localizado na própria glândula adrenal. As causas da insuficiência adrenal primária estão relacionadas com alterações no desenvolvimento ou destruição da glândula.
Também conhecida como Doença de Addison, se caracteriza pela baixa produção de cortisol e pelos altos níveis de ACTH, liberados pela hipófise, na tentativa de aumentar a produção do hormônio (cortisol).
Outras causas de insuficiência adrenal primária- Infecção por fungos
- Hemorragia adrenal
- Metástases
- Sarcoidose
- Amiloidose
- AIDS
- Hiperplasia e hipoplasia adrenal congênita
- Medicamentos (mitotane e aminoglutetimida).
A insuficiência adrenal primária de origem autoimune pode ainda estar relacionada com doenças da tireoide, diabetes e falência ovariana primária.
Insuficiência adrenal secundáriaNa insuficiência adrenal secundária, o defeito é decorrente da falta de um hormônio responsável pela estimulação da glândula adrenal, conhecido como ACTH (hormônio adrenocorticotrófico).
A insuficiência adrenal secundária se manifesta pela baixa produção de cortisol e ACTH. Nesses caso, apenas o cortisol está baixo, já que as glândulas adrenais estão preservadas e continuam a excretar aldosterona.
Outras causas de insuficiência adrenal secundária- Uso prolongado de corticoides ou ACTH;
- Pós-operatório de doenças na hipófise;
- Metástases;
- Tuberculose;
- Sarcoidose;
- Traumatismos cranianos.
O/A médico/a endocrinologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a insuficiência adrenal.
Saiba mais em:
Vigorexia é um transtorno psicológico no qual a pessoa desenvolve uma obsessão em ter um corpo musculoso. Indivíduos com vigorexia, também chamada de Síndrome de Adônis ou Transtorno Dismórfico Muscular, têm uma visão distorcida da sua autoimagem e, por isso, estão constantemente insatisfeitos com o corpo e obcecados por músculos. Essa insatisfação e obsessão levam a pessoa a dedicar muito tempo aos exercícios, deixando-a dependente da atividade física.
Assim como na anorexia, em que a pessoa está magra mas vê-se gorda quando se olha ao espelho, na vigorexia o indivíduo acha que está “fraco” ou “franzino” mesmo quando tem uma constituição física adequada ou já está com os músculos bem desenvolvidos. Ele sempre se vê bem menos musculoso do que realmente é.
A maioria dos casos de vigorexia ocorre em homens com idade entre 20 e 40 anos. Em geral, ocorre em indivíduos que não se encaixam nos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade e buscam aceitação através de um corpo musculoso.
Muitas vezes, o indivíduo chega a se esconder e evitar se expor perante a sociedade devido aos graves problemas psicológicos que tem, causados pela distorção da sua autoimagem.
Quais são os sintomas da vigorexia?Os principais sinais de alerta que podem indicar que a pessoa sofra de vigorexia incluem:
- Excesso de preocupação com o exercício físico devido à insatisfação com a imagem corporal;
- Abandonar atividades pessoais, profissionais e cotidianas para se dedicar à prática exaustiva de atividade física, podendo permanecer horas na academia;
- Ansiedade intensa ao expor o corpo;
- Preocupação com a forma dos músculos;
- Uso de suplementos alimentares (proteínas, aminoácidos, vitaminas, hipercalóricos);
- Preocupação com a imagem corporal.
Os sintomas psicológicos da vigorexia incluem distorção da autoimagem (o indivíduo se olha no espelho e acha que não está bem, mesmo que já esteja musculoso), irritabilidade, insatisfação, ansiedade, baixa autoestima e até depressão.
Sintomas físicos da vigorexiaOs sintomas físicos da vigorexia são decorrentes do excesso de treino, como dores e lesões musculares constantes, queda da imunidade, falta de apetite, cansaço e ainda impotência.
A pessoa também pode usar anabolizantes e fazer dietas com grandes quantidades de proteínas para ganhar mais massa muscular e aliviar o seu sofrimento interno.
O uso de hormônios anabolizantes pode gerar ainda outros sintomas e complicações, como agressividade, dificuldade de concentração, delírios, ciúmes doentio, impulsividade, pensamentos delirantes de grandeza, tremores, acne, aumento de pressão arterial, crescimento de pelos, impotência, alterações no funcionamento do fígado, crescimento das mamas e da próstata e câncer de fígado.
Qual é o tratamento para vigorexia?O tratamento da vigorexia é feito com psicoterapia, sendo a terapia cognitivo-comportamental a técnica mais indicada, além de medicamentos antidepressivos.
O tratamento da vigorexia tem como objetivo fazer com que a pessoa aceite o seu corpo como ele é e pode incluir vários profissionais, como nutricionista, endocrinologista, psiquiatra e psicólogo.
Para saber se seu filho(a) tem hiperatividade será necessário passar por uma consulta com Neuropediatra, Psiquiatra e/ou Neuropsicólogo/a.
Os sintomas que caracterizam uma criança hiperativa são a falta de atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Porém, é comum a associação de outros sinais e sintomas, como:
- Dificuldade em terminar tarefas e dificuldade na aprendizagem;
- Dificuldade para se concentrar, distraindo-se facilmente - os pais costumam dizer que o filho está sempre "no mundo da lua";
- Desorganização e indisciplina;
- Falar muito e não esperar a conclusão da pergunta para respondê-la;
- Concentração adequada quando a informação ou tarefa são do seu interesse ou estimula-o (a);
- Inteligência e criatividade acima da média, porém com fraco desempenho na escola;
- Aprende com mais facilidade se tiver ajudas visuais ou movimento;
- Está sempre procurando novidades e aventuras;
- Ansiedade;
- Ficar batendo o pé ou o calcanhar no chão, cruzar e descruzar as pernas a todo momento, bater os dedos ou outros objetos na mesa, como canetas;
- Dificuldade para dormir, como sono ruim, pouco reparador;
- Diz tudo o que vem à cabeça, sem pensar;
- Rápidas mudanças de humor;
- Tiques nervosos, sobretudo nas pernas, durante a noite, na cama.
Para diagnosticar a hiperatividade e classificá-la, os médicos utilizam as referências do DSM IV, o manual de diagnóstico e estatística de perturbações mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que aponta 9 sinais e sintomas de déficit de atenção e mais 9 de hiperatividade/impulsividade.
A hiperatividade é detectada quando ocorrem vários desses sinais (ao menos 6 dos 9 itens), em pelo menos 2 ambientes diferentes (casa e escola, por exemplo), durante mais de 6 meses e com intensidade que provoque prejuízos nas relações sociais, familiares ou escolares da criança.
Uma vez que não existem exames específicos para identificar a hiperatividade, o diagnóstico geralmente não é simples, sendo baseado no histórico do paciente junto a todos os critérios mencionados acima. Por isso é tão Importante que seja avaliado por um profissional experiente no assunto.
Além disso, mais da metade dessas pessoas apresentam também dislexia, transtorno bipolar, ansiedade ou depressão.
Caso seu/sua filho/a apresente alguns dos sintomas descritos, é recomendado que agende uma consulta com um/a médico/a psiquiatra ou neuropediatra com experiência no tratamento da hiperatividade.
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O enjoo é um sintoma comum para diferentes doenças e situações, sendo a gastrite uma das causas mais comuns.
A melhor maneira de aliviar os sintomas, é tratando a causa do problema, no seu caso, parece estar associada a situações de estresse e ansiedade.
O trato gastrointestinal é um sistema bastante sensível à situações de estresse. Há casos de gastrite, diarreia, vômitos, até formação de úlcera gástrica (ferida na parede do estômago), secundários a situações de estresse prolongado, sem o devido tratamento.
Qual o melhor tratamento para gastrite?A melhor opção de tratamento para gastrite e com isso melhora dos sintomas de enjoo, é a associação de orientações dietéticas, alimentação balanceada, controle da causa base da doença e medicamentos, quando necessário.
As orientações dietéticas recomendadas são principalmente:
- Respeitar o horário das alimentações, e não "pular" refeições;
- Evitando jejum prolongado;
- Preferir pequenas refeições, mais vezes durante o dia;
- Mastigar bem os alimentos;
- Dar preferência a frutas, verduras, carnes magras;
- Evitar frituras, refrigerantes, bebidas gaseificadas ou com cafeína;
- Não fumar;
- Evitar bebidas alcoólicas;
- Evitar o uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica.
As causas de gastrite podem incluir: problemas psicológicos como ansiedade e estresse, ou, infecção pela bactéria H. pylori, uso prolongado do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios (AINEs), gastrite autoimune (quando o organismo produz anticorpos contra a própria mucosa gástrica), tabagismo, obesidade, além de ingestão abusiva e prolongada de bebidas alcoólicas.
Na ausência de infecção, pode ser necessário tratamento com medicamentos, como inibidores de bomba protônica, como omeprazol® e/ou antagonista de receptor H2, como a ranitidina®.
No caso de infecção pela bactéria, é necessário ainda associação à antibioticoterapia, para sua erradicação.
O médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos de enjoo e gastrite, é o gastroenterologista.
É pouco provável que volte o inchaço, se os sintomas já regrediram você já entrou na fase de remissão da doença e pode voltar ao trabalho após 5 dias do aparecimento do inchaço, pois após esse período já não há rico de transmissão da doença.
O que é a caxumba e quais os seus sintomas?A caxumba é uma doença viral, causada pelo vírus Paramyxoviridae. Ela acomete principalmente as glândulas salivares, sendo a glândula parótida frequentemente acometida. A caxumba causa inchaço e dor nessas glândulas.
O inchaço da parótida pode desencadear ainda dor de ouvido e dor na região temporomandibular. Outros sintomas que podem estar presentes na caxumba são sensação de mal estar, febre baixa, dores musculares, inapetência e dor de cabeça.
Qual o tratamento para a caxumba?Não existe um tratamento especifico para a caxumba. Geralmente, recomenda-se repouso e hidratação, além disso, são usados medicamentos para aliviar os sintomas de dor e febre. Quando o vírus acomete também os testículos o uso de suspensório escrotal pode aliviar a dor e o desconforto.
Geralmente, os sintomas duram cerca de 10 dias, tendem a nesse período se resolverem espontaneamente. É raro a ocorrência de complicações.
Algumas medidas são orientadas para evitar a propagação da caxumba, entre elas:
- Permanecer em casa e afastar-se das atividades laborais e de estudo por 5 dias;
- Higienizar as mão;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Usar uma máscara cirúrgica quando for preciso fazer deslocamentos.
A principal forma de prevenção da caxumba é através da vacinação. Ela está indicada para crianças com 12 meses na tríplice viral ou para crianças com 15 meses na tetraviral.
Atualmente se recomenda também uma segunda dose em adultos entre os 20 e 29 anos. Adultos entre os 30 e os 19 anos também podem se vacinar com a tríplice viral dose única.
É válido ressaltar que a vacina não está indicada em gestantes e imunodeprimidos. Por isso, mulheres que planejam engravidar deve se vacinar antes da gravidez.
Para mais informações sobre a caxumba consulte o seu médico de família ou clínico geral.
O principal perigo quando as plaquetas estão muito baixas é a hemorragia. Isso acontece por as plaquetas serem células importantes no processo de coagulação do sangue.
As hemorragias graves podem acontecer sem haver outro motivo além das plaquetas muito baixas. Isso é raro (mais frequente quando as plaquetas estão abaixo de 20.000/mm³).
As mais perigosas podem acontecer no aparelho digestivo e no sistema nervoso central (causando acidente vascular cerebral hemorrágico). O AVC hemorrágico é muito grave.
Quando preciso ter cuidado?É preciso ter cuidado quando as plaquetas estão muito baixas e quando há outros problemas de saúde que podem aumentar o risco de hemorragias. Nos casos em que já houve uma hemorragia, quando há manchas roxas na pele ou mucosas e sangue na urina (hematúria), o risco de hemorragias é muito alto.
A baixa concentração de plaquetas no sangue é chamada plaquetopenia ou trombocitopenia. Quando ela é leve (plaquetas entre 100.000 a 150.000/mm³), deve apenas ser acompanhada pelo médico, através da realização de exames de sangue periodicamente. Esses valores podem ser normais para algumas pessoas.
O risco de hemorragias pode ser maior quando você tem:
- Problemas de coagulação do sangue
- Inflamação, infecção ou febre
- Defeitos anatômicos ou cicatrizes cirúrgicas
- Plaquetas que não “funcionam” direito
Quando a plaquetopenia é moderada (plaquetas entre 50.000 e 99.000/mm³) ou grave (plaquetas abaixo de 50.000/mm³), algumas condições de saúde que levam à sua diminuição também podem trazer riscos para a saúde. Por isso, é importante investigar a causa para poder tratá-la. Algumas delas são:
- Câncer com supressão da medula óssea (onde as plaquetas são formadas), como as leucemias e linfomas
- Problemas de medula óssea
- Doença autoimune e síndrome antifosfolípide
- Infecções: infecções virais (vírus causadores de covid-19, HIV, zica, hepatite C, Epstein-Barr) e malária são alguns exemplos
- Deficiências alimentares: falta de vitamina B12, folato e cobre; excesso de zinco
- Doença crônica grave do fígado (como a cirrose) e baço aumentado
- Coagulação intravascular disseminada
- Infecções bacterianas com sepse (infecção generalizada)
- Pré-eclâmpsia
Nesse caso, é possível receber uma transfusão de plaquetas. A transfusão também pode ser realizada antes de um procedimento de urgência que vá causar sangramento (como uma cirurgia).
A quantidade de plaquetas e a frequência das transfusões dependem da concentração / contagem de plaquetas que você tem e da gravidade do sangramento.
Outra situação em que pode ser indicada é para aumentar o número de plaquetas e evitar sangramentos prolongados. Nesses casos e sempre que o risco de hemorragia for verificado com antecedência, outras alternativas podem ser o uso intravenoso de imunoglobulinas (anticorpos) ou de corticoides.
O que faço para tentar evitar as hemorragias?Evitar as situações em que você pode se machucar é a principal medida. Como há alguns medicamentos que podem ser responsáveis pela baixa contagem de plaquetas, suspender o uso pode ser importante para evitar as hemorragias. O álcool e as drogas também precisam ser evitados.
O risco de hemorragia em qualquer caso em que houver rompimento de vasos sanguíneos será maior quando as plaquetas estiverem muito baixas. Os vasos podem romper:
- Com um corte
- Em um acidente
- Com uma pancada
- Durante uma cirurgia
Por isso, enquanto as plaquetas estiverem muito baixas, essas situações precisam ser evitadas sempre que possível.
Atividades físicas em geral devem ser evitadas, principalmente as que podem levar a quedas. Dobre o cuidado ao manipular facas, tesouras, objetos de vidro e lâminas.
Em alguns casos, o que causa a plaquetopenia é o uso de medicamentos. Alguns exemplos são:
- Heparina — que também pode causar trombose
- Quinina (inclusive na água tônica)
- Alguns antibióticos: sulfonamidas (como a trimetoprima e o sulfametoxazol), ampicilina, rifampicina e vancomicina são exemplos
- Paracetamol
- Cimetidina
- Carbamazepina, ácido valproico e fenitoína
- Alguns anti-inflamatórios, como o ibuprofeno e o naproxeno
- Alguns medicamentos para câncer
Nesses casos, a primeira medida para evitar hemorragias é parar de tomá-lo. O médico irá dizer como parar de usá-lo e substitui-lo, se for necessário. A contagem de plaquetas normalmente volta ao normal entre 5 e 7 dias após a interrupção.
O uso de álcool em excesso e de drogas também podem causar a diminuição das plaquetas.
Há outros riscos quando as plaquetas estão baixas?Raramente, há risco de trombose venosa ou arterial. Isso pode acontecer principalmente nos casos em que a trombocitopenia foi desenvolvida devido:
- Ao uso de heparina
- À administração das vacinas contra o coronavírus da AstraZeneca e Janssen / Johnson & Johnson (muito raro)
- Ao desenvolvimento de síndrome antifosfolípide (uma doença autoimune que pode ser causada pelo lúpus, uso de alguns medicamentos, infecções e câncer)
- À coagulação intravascular disseminada (que pode acontecer em caso de infecção bacteriana generalizada, por exemplo)
Tanto as hemorragias quanto a trombose são problemas graves de saúde. Os casos graves de plaquetopenia necessitam de acompanhamento e tratamento urgentes para preveni-las.
Você pode querer ler:
O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?
Qual a quantidade normal de plaquetas?
Quais as causas de plaquetas baixas?
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
O que fazer em caso de plaquetas baixas?
Não consigo aumentar nível das plaquetas. O que fazer?
Referências:
UpToDate. Platelet transfusion: Indications, ordering, and associated risks
UpToDate. Diagnostic approach to the adult with unexplained thrombocytopenia
A dor forte na boca do estômago, na região epigástrica, ou seja, no meio da barriga acima do umbigo pode representar situações de maior ou menor gravidade.
Quatro importante e frequentes causas de dor na boca do estômago são: a gastrite, a úlcera gástrica, a úlcera duodenal e a pancreatite.
1. GastriteA gastrite corresponde a inflamação da mucosa que reveste o estômago internamente. É a causa mais frequente de dor epigástrica. A dor causada pela gastrite geralmente é em queimação e pode piorar a noite.
Outros sintomas frequentes de gastrite são:
- Náuseas ou vômitos;
- Sensação de inchaço na barriga;
- Queimação na região do abdômen ou no meio do peito;
- Falta de apetite.
O tratamento da gastrite inclui:
- Mudanças dietéticas: redução de alimentos ácidos, que contém cafeína, álcool.
- Medicamentos: inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol e outros) e antiácidos.
- Pode ser necessário usar antibióticos para combater a bactéria E. coli, associada a casos de gastrite.
A úlcera gástrica é uma condição em que ocorre a formação de uma pequena ferida no estômago em forma de úlcera.
Causa uma dor na boca do estômago de forte intensidade, que também costuma ser em queimação, e piora ao comer.
O tratamento pode incluir o uso de medicamentos que reduzem a acidez gástrica, como antiácidos e inibidores da bomba de prótons. Da mesma forma que na gastrite, também pode ser necessário o uso de antibióticos que visam erradicar a bactéria H. pylori, quando ela está presente no estômago
3. Úlcera duodenalA úlcera duodenal também corresponde a formação de uma ferida, mas no duodeno, uma região entre o estômago e o intestino.
Causa também dor em queimação, mas diferentemente da dor causada pela úlcera gástrica, a dor da úlcera duodenal é aliviada ao se comer.
Para ajudar na cicatrização e resolução da úlcera duodenal algumas medidas são necessárias, como:
- Redução do consumo de álcool;
- Redução do estresse;
- Comer fracionado, várias vezes ao dia e em menor quantidade;
- Usar medicamentos que diminuem a acidez do estômago.
A pancreatite corresponde a inflamação do pâncreas, um órgão localizado na região esquerda e superior do abdômen, geralmente próximo ao estômago.
A pancreatite causa uma dor em faixa, ou seja, toda a região superior da barriga pode dor. A dor da pancreatite é uma dor forte, que pode fazer com que a pessoa adquira uma posição de defesa ou tenha uma grande reatividade ao se tocar na região da dor.
O tratamento da pancreatite envolve uma série de atitudes a serem tomadas, como:
- Cessação do uso de álcool;
- Uso de analgésicos para controle da dor;
- Em casos agudos, pode ser necessário ficar em jejum durante um certo período;
- Uso de enzimas pancreáticas.
Caso apresente dor na boca do estômago de forte intensidade, procure o seu médico para uma avaliação inicial.
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Referências bibliográficas:
Diagnóstico Clínico. Oxford.