Depois do parto normal a mulher pode ter incontinência urinária. Não é uma situação propriamente "normal", porque nem todas as mulheres com parto vaginal ficam com incontinência urinária, no entanto, a depender de como foi o parto o risco de incontinência urinária pode ser maior ou menor.
Algumas situações que podem aumentar o risco de incontinência urinária após o parto normal são: uso de fórceps, obesidade na mulher grávida e peso excessivo do recém-nascido.
O parto normal pode provocar lesão nos músculos, nervos e tecido conjuntivo do assoalho pélvico, que pode resultar em incontinência urinária.
O assoalho pélvico sustenta os órgãos pélvicos e mantém o controle da urina. Para desempenhar essa função adequadamente, é necessário que a sua musculatura, inervação e tecidos conectivos estejam íntegros.
Durante a fase de expulsão do trabalho de parto, a cabeça do bebê força e estica o assoalho pélvico, podendo provocar a ruptura dos músculos, tecidos e nervos.
Para diminuir o risco de ter incontinência urinária após o parto praticar exercícios específicos para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. Da mesma forma após o parto, exercícios de reabilitação do assoalho pélvico podem permitir a adequada recuperação dessa musculatura, levando a melhora dos sintomas de incontinência urinária.
Para mais informações, fale com o seu médico obstetra.
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A mastite é a inflamação da mama, que pode ser acompanhada por infecção bacteriana ou não. Esse quadro atinge principalmente mulheres na faixa etária do 15 aos 45 anos e é mais frequente em mulheres que estão amamentando (lactantes).
Quando atinge puérperas que amamentam chama-se mastite lactacional ou puerperal, aparecendo geralmente nos primeiros três meses após o parto. A mastite pode causar grande dificuldade de amamentação e cuidados ao recém-nascido.
O que causa a mastite?Todos os fatores que contribuem para a estagnação do leite materno podem aumentar o risco de ingurgitação mamária, caracterizada pelo acúmulo de leite nas mamas, e assim levar ao quadro de mastite.
Algumas situações aumentam o risco de apresentar mastite durante a amamentação, como:
- Produção de leite maior do que a demanda de amamentação do bebê;
- Começar tardiamente a amamentar;
- Restrição de horários de amamentação;
- Intervalos longos entre uma mamada e outra;
- Dificuldade de sucção do bebê;
- Traumas mamilares, que ocorrem principalmente quando o bebê é mal posicionado durante a amamentação;
- Não esvaziamento da mama;
- Separação da mãe e do bebê;
- Dor ao amamentar;
- Problemas emocionais.
A mastite causa sintomas variados decorrentes da inflamação ou infecção das estruturas que compõem a mama como os ductos e glândulas mamárias.
Os sintomas iniciais da mastite são: dor, vermelhidão e inchaço da mama. A mama pode tornar-se endurecida e com o tecido distendido. A dor da mastite costuma ser muito intensa, causando desconforto e dificuldade de realizar as atividades diárias.
Em situações em que ocorre infecção pode acontecer episódios de febre, mal-estar e prostação. A chance de infecção da mama é maior quando ocorrem fissuras e escoriações decorrentes da amamentação.
Em algumas situações a mastite infecciosa pode formar um abcesso mamário, que se apresenta como um nódulo endurecido na mama.
Em situações mais graves de infecção da mama é possível ocorrer septicemia, que consiste em um quadro infeccioso com repercussão em todo o organismo, levando a necessidade de internação hospitalar para tratamento.
Qual é o tratamento da mastite?O tratamento da mastite lactacional é feito basicamente através do esvaziamento da mama, uso de antibióticos e cuidados locais.
1. Esvaziamento da mamaO esvaziamento mamário é a principal medida no tratamento da mastite. Preferencialmente, deve ser o próprio bebê que está sendo amamentado a esvaziar a mama, portanto durante o episódio de mastite é essencial tentar manter a amamentação.
Mesmo que a mãe esteja com mastite infecciosa não há nenhum risco para o recém-nascido ou criança que esteja sendo amamentada em consumir o leite da mama com mastite.
Quando apenas a amamentação não for suficiente para esvaziar completamente a mama, é necessário fazer a retirada manual do leite materno após a amamentação.
A retirada do leite acumulado costuma levar a melhora dos sintomas, em cerca de 12 a 24 horas, por isso, o esvaziamento mamário é uma medida importante a ser feita.
2. Uso de antibióticosQuando os sintomas são muito importantes desde o início, ou há presença de fissuras e lesões na mama, ou quando não há melhora dos sintomas após o esvaziamento mamário, está indicado o uso de antibióticos, pela possibilidade de haver infecção bacteriana associada a mastite.
Na presença de abcessos mamários, que são coleções de pus dentro da mama, o uso de antibióticos também é necessário, além da drenagem do pus acumulado.
Não se deve suspender a amamentação mesmo que seja necessário o uso de antibióticos, o esvaziamento mamário é importante para o sucesso do tratamento e para a saúde do bebê. No entanto, apenas se deve usar antibióticos sob prescrição médica, já que nem todos são seguros durante a amamentação.
3. Cuidados locaisAlguns cuidados são importantes para a recuperação do quadro:
- Repouso durante o tratamento da mastite, ingesta de líquidos e alimentação balanceada durante o tratamento.
- Uso de sutiã firme que garanta a sustentação da mama
- Uso de analgésicos para aliviar a dor.
A prevenção da mastite lactacional é feita através de medidas que evitam a ingurgitação da mama, devido ao acumulo de leite, além de medidas que evitam a ocorrência de lesões e fissuras durante a amamentação.
Portanto, para prevenir a mastite puerperal é importante:
- Amamentar em livre demanda. É essencial amamentar frequentemente, mas sem horários estabelecidos ou fixos, conforme a demanda do bebê.
- Se o bebê não conseguir sugar é importante fazer a ordenha manual da mama para evitar o acúmulo de leite.
- Se a aréola ou a mama estiverem tensas, antes da amamentação pode-se ordenhá-la manualmente deixando-a macia e facilitando a pega do bebê.
- Posicionar adequadamente o bebê durante a amamentação. Existem diferentes posições que podem ser tentadas. Alguns pontos chaves são: manter o rosto do bebê de frente para a mama, manter o corpo do bebê bem próximo ao da mãe, manter a cabeça do bebê alinhada com a coluna e deixá-lo bem apoiado.
- Garantir que o bebê tenha uma pega adequada, fazendo com que a boca do bebê permaneça bem aberta, com o lábio inferior virado para fora e o queixo tocando a mama.
- Se notar que a mama está ingurgitada, a realização de massagem com movimentos circulares pode estimular a saída do leite.
- A mama ingurgitada também pode ser aliviada com a aplicação de compressas frias por no máximo 10 minutos. Não ultrapasse esse tempo por risco de efeito rebote. E evite a aplicação de compressas quentes, que podem piorar a ingurgitação.
Também existem quadros de mastite que ocorrem em mulheres que não estão amamentando, chamadas de mastites não-lactacionais.
As mastites não lactacionais são raras, e existem duas formas principais: a mastite periductal e mastite granulomatosa idiopática.
A mastite periductal corresponde a inflamação dos ductos subareolares, de causa desconhecida, atingindo principalmente mulheres jovens. Já a mastite granulomatosa idiopática é uma doença inflamatória da mama, benigna e também é de causa desconhecida.
Na presença de sintomas sugestivos de mastite contacte o seu médico de família para uma avaliação.
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Referências bibliográficas
1. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
2. Promoção do leite materno na atenção básica. Universidade Federal de Santa Catarina. Organizadores: Marcia Sueli Del Castanhel; Carmem Regina Delziovo; Lylian Dalete de Araújo. Florianópolis: UFSC, 2016.
3. Dixon J. M. Lactational mastitis. Uptodate. 2020
Engordar é um efeito que pode surgir com o uso do estradiol. Além disso, algumas pessoas também podem apresentar inchaço, que é outra reação que pode fazer aumentar o peso.
O estradiol pode ser usado na forma de comprimidos, adesivos ou gel. Com o uso do gel, as reações adversas costumam ser mais raras e mais leves, além de passarem após os primeiros meses de tratamento.
Outras reações adversas frequentes relatadas por quem usa estradiol são:
- Aumento das mamas, sensibilidade ou dor mamária;
- Dor de cabeça;
- Depressão;
- Dor abdominal, gases e náuseas;
- Câimbras nas pernas;
- Piora da diabetes.
O estradiol é indicado para o tratamento dos sintomas de pós-menopausa, como ondas de calor e secura vaginal, e para prevenir a osteoporose.
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Referência:
Estradiol. Bula do medicamento
Não é verdade. A infecção por toxoplasmose não está relacionada com a fertilidade, nem masculina e nem feminina, até o momento.
As principais complicações, especialmente em pessoas com a imunidade debilitada, são a cegueira, ou outros problemas de visão, miocardiopatia e doença neurológica, a neurotoxoplasmose.
O que é Toxoplasmose?A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário toxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gatos e felinos. Sua contaminação se dá através do consumo de água e ou alimentos contaminados pelo protozoário.
Toxoplasmose tem cura?Não. Na verdade, a doença não costuma ser grave, porém uma vez adquirido, o parasita persiste no organismo, por toda a vida da pessoa, embora nem sempre manifeste qualquer sintoma.
O cuidado deve ser maior com gestantes e pessoas imunocomprometidas, como transplantados, portadores de HIV ou pessoas que fazem uso crônico de imunossupressores. Nesses casos a doença pode causar sintomas graves como a neurotoxoplasmose ou infecção congênita, quando acomete o bebê de mulheres grávidas.
Toxoplasmose na gravidezEm caso de toxoplasmose na gravidez, é fundamental o acompanhamento de todo pré-natal por equipe médica especializada, seguindo os protocolos determinados pelo Ministério da Saúde.
Leia também: quais os riscos da toxoplasmose na gravidez?
Qual o tratamento de toxoplasmose?A toxoplasmose não tem tratamento específico para pessoas com imunidade preservada. Apenas nos casos de imunidade comprometida, devem ser acompanhados no posto de saúde, com equipe especializada, que deverá para avaliar caso a caso.
Em alguns pacientes podem precisar fazer uso de antibióticos por 3 a 6 meses.
Todo o tratamento e acompanhamento são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Para aliviar a queimação de estômago, você pode utilizar medidas caseiras, como chás naturais e hábitos de vida mais saudáveis. Para os casos de dor intensa ou não responder as medidas naturais, é preciso iniciar medicamentos, como o omeprazol e pantoprazol.
As plantas medicinais que descreveremos, foram testadas cientificamente e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Isto significa que o seu consumo é seguro e que pode prepará-las em casa, seguindo a dosagem máxima recomendada.
Os medicamentos devem ser orientados pelo médico que o acompanha, definindo a melhor dose e tempo de uso, caso a caso. Tanto o tratamento natural quanto os medicamentos, têm o objetivo de reduzir a produção de ácido gástrico no estômago, acelerar o seu esvaziamento e proteger a parede deste órgão.
1. Chás para queimação de estômago Alcachofra (Cynara scolymus L.)O uso das folhas de alcachofra ameniza a sensação de queimação no estômago, dor, desconforto abdominal, gases e náuseas. Além das folhas secas e moídas, adequadas para fazer o chá, a alcachofra pode ser encontrada em cápsulas e comprimidos.
Como fazer: A alcachofra deve ser administrada por via oral. Se você preferir o chá, pode tomar de 1 a 2 g da folha seca por dia em 150 ml de água. Para tomar duas vezes ao dia: ferva 150ml de água em fervura e adicione 1 g de folhas de alcachofra. Para ingerir quatro vezes ao dia faça o mesmo procedimento colocando na água até 0,5g da planta.
Já os comprimidos ou cápsulas, podem ser ingeridos de duas a quatro vezes ao dia. Ao optar pelos comprimidos ou cápsulas, siga as instruções do fabricante.
Contraindicações: Mulheres grávidas ou amamentando e pessoas com obstrução do ducto biliar, não podem usar alcachofra em nenhuma das suas formas (chá, cápsulas ou comprimidos).
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolia)As folhas da espinheira santa funcionam no tratamento da queimação do estômago, como protetoras da mucosa gástrica e antiácido. Entretanto, é indicado apenas em casos em que não há presença de úlcera gástrica.
Como fazer: O chá de espinheira-santa deve ser feito com 3g de folhas secas em 150 ml de água quente. Deve ser tomado logo depois do preparo, de três a quatro vezes ao dia. Nos casos das cápsulas ou comprimidos se deve tomar 860mg de duas a três vezes ao dia, entretanto, não deixe de ler as orientações do fabricante.
Contraindicações: Não deve ser usado na gravidez e durante a amamentação, pois há indícios que o uso de espinheira-santa causa redução do leite materno. Crianças com menos de seis anos também não devem usar a planta.
Gengibre (Zingiber officinale)O gengibre é indicado para queimação no estômago, azia e vômitos. A parte da planta utilizada é o caule subterrâneo chamado rizoma. Pode ser encontrado em forma de cápsulas ou comprimidos, em pó e em rizomas, que é a forma mais facilmente encontrada.
Rizoma: caule subterrâneo do gengibre utilizado para fazer chás.Como fazer: Corte o rizoma do gengibre em pedaços de 0,5 a 1 g, junte 150 ml de água em uma panela com tampa e leve ao fogo. Ferva por cinco minutos. A seguir, desligue o fogo e aguarde de 3 a 5 minutos. Após esse tempo o chá estará pronto para beber.
O gengibre em pó deve ser usado na dose de uma colher de chá rasa para uma xícara de 150ml de água. Você dever ferver a mistura da água com o pó de gengibre durante 1 minuto em uma panela tampada. A seguir, apague o fogo e deixe em infusão por 5 minutos. Recomenda-se beber de 3 a 4 xícaras de chá por dia.
Ao usar cápsulas ou comprimidos de gengibre, siga as recomendações dos fabricantes. A dose máxima deve ser de 4g do rizoma por dia para fazer o chá.
Contraindicações: O gengibre é contraindicado para pessoas com pressão alta e cálculos biliares e menores de 12 anos. Pessoas que tomam anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem consultar o seu médico antes de usar gengibre.
2. Remédios para queimação de estômago Omeprazol, pantoprazolAlguns dos medicamentos inibidores da produção de ácido clorídrico no estômago são indicados em doenças que provocam o aumento da secreção gástrica como, por exemplo, o refluxo. Nestes casos, os remédios mais usados são o omeprazol, pantoprazol, esoprazol e rabeprazol.
Efeitos colaterais: Náuseas, diarreia, dor de cabeça, dor abdominal, prisão de ventre, flatulência, erupções cutâneas.
Ranitidina, cimetidinaExistem também os medicamentos que inibem a secreção de ácidos no estômago induzidas pela histamina e gastrina, substâncias que provocam o aumento dos ácidos estomacais. A cimetidina, nizatidina e famotidina são os mais usados.
Efeitos colaterais: Cansaço, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, diarreia e prisão de ventre.
Metoclopramida, domperidonaA queimação e dor no estômago, especialmente quando acompanhadas de sensação de estufamento e de dificuldade de digestão, pode ocorrer quando o estômago se encontra muito cheio.
Nestas situações, os medicamentos usados têm o objetivo de estimular a motilidade intestinal e promover o esvaziamento do estômago de forma mais rápida. Estes medicamentos são a metoclopramida, domperidona e cisaprida.
Efeitos colaterais: Fraqueza, sonolência ou agitação, queda da pressão arterial, sonolência e diarreia. Já o uso de domperidona e cisaprida, embora seja raro, pode causar diarreia ou prisão de ventre.
Sucralfato e os sais de bismutoOs protetores gástricos são um grupo de medicamentos que formam uma barreira de proteção contra a ação dos ácidos no estômago e no esôfago. Esta proteção evita que a sensação de queimação no estômago ocorra. Os mais utilizados são o sucralfato e os sais de bismuto.
Efeitos colaterais: Prisão de ventre, boca seca, náuseas, vômitos, dor de cabeça e irritação de pele. Os sais de bismuto apresentam como efeitos colaterais: dor de cabeça, tontura, náuseas, vômitos, diarreia e fezes escuras.
Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódioEmbora sejam bastante populares, os antiácidos são pouco indicados para aliviar a queimação devido à sua ineficácia e ao risco de efeito rebote, ou seja, a pessoa melhora rapidamente quando ingere o medicamento e a seguir a queimação retorna de forma mais intensa.
Os antiácidos mais utilizados para inibir a ação ácido clorídrico do estômago são o hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódio.
Efeitos colaterais: Prisão de ventre e diarreia.
Quando devo procurar atendimento de emergência?Alguns sintomas servem de alerta de que algo mais grave pode estar acontecendo no seu organismo. Estes sintomas incluem:
- Permanência da queimação e dor de estômago por mais de 2 semanas,
- Febre,
- Vômitos com sangue,
- Perda de peso.
Na presença de qualquer um destes sinais de alerta, procure um atendimento médico em uma emergência hospitalar.
Para saber mais sobre queimação no estômago, você pode ler:
Como tratar queimação no estômago?
Um copo de água ou leite alivia a azia?
Senti uma dor muito forte com queimação no estômago...
Referências:
- Angência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2016.
- Ganguly, S.; Roy, S. Medicinal Plants and Herbs: A Review. International Journal of Pharmacy & Life Sciences, 6(3):4288-4290, 2019.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
O tratamento para os transtornos de personalidade deve compreender:
- Psicoterapia
- Medicamentos
- Terapia familiar e
- Estilo de vida saudável.
O tratamento de escolha para os transtornos de personalidade é a psicoterapia cognitiva-comportamental. O tempo de duração é longo, podendo levar anos, e requer grande esforço por parte da pessoa e do terapeuta.
A psicoterapia é fundamental para o sucesso do tratamento dos transtornos de personalidade, pois ajuda o paciente a identificar a sua instabilidade e monitorá-la para mudar o padrão de comportamento e desenvolver o autocontrole.
No entanto, pessoas com transtornos de personalidade geralmente têm resistência em aceitar o tratamento psicoterápico, o que retarda e prejudica o tratamento.
MedicamentosOs medicamentos usados no tratamento dos transtornos de personalidade servem para controlar depressões, psicoses, ansiedade, impulsividade, entre outros distúrbios.
Casos de transtornos borderlines (fronteiriços) e esquizotípicos podem ser tratados com neurolépticos, já que esses indivíduos muitas vezes manifestam paranoias, dificuldades de comunicação, alucinações, entre outros sintomas psicóticos.
Os indivíduos borderlines instáveis e os antissociais com dificuldade em controlar os impulsos podem se beneficiar do tratamento com medicamentos antidepressivos. O objetivo é controlar os impulsos suicidas, que apresentam alta prevalência nesses tipos de transtornos de personalidade.
Já os anticonvulsivantes podem ser usados para tratar os comportamentos impulsivos e automutiladores.
Terapia familiarA terapia familiar representa um tratamento alternativo com foco na pessoa que possui o transtorno de personalidade, além de seus familiares e companheiros.
Uma vez compreendida a situação do paciente, as pessoas com quem convive conseguem auxiliá-lo na adesão do tratamento e nas orientações a ele recomendadas. Com isso a resposta ao tratamento tende a ser mais rápida e eficaz.
Estilo de vida saudávelO estilo de vida saudável comprovadamente ajuda muito no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, seja para pessoas portadoras de transtornos físicos ou mentais.
Tanto portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes ou reumatismo, quanto os portadores de transtornos de personalidade, se beneficiam de uma alimentação saudável, atividades físicas regulares, evitar hábitos ruins como tabagismo, alcoolismo ou drogas ilícitas. Por isso também faz parte do tratamento de transtornos de personalidade.
O/A psiquiatra é o/a especialista responsável pelo tratamento dos transtornos de personalidade.
Saiba mais em:
Qual é o tratamento para o transtorno da personalidade esquiva?
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Depende. A única maneira de saber com certeza se as medicações interagem é avaliando todos os substratos que estão na composição do medicamento homeopático que faz uso. A princípio não interferem, no entanto é preciso avaliar ambas as medicações.
De qualquer forma, é fundamental que informe ao seu médico tudo o que está em uso durante a gravidez, mesmo que não seja diariamente ou que seja algo "natural". Porque muitas vezes tratamentos naturais ou homeopáticos podem prejudicar ou interferir no programa de acompanhamento da gestação.
Principalmente se está havendo algum contratempo na sua gravidez, como é o caso da formação do hematoma, o médico precisa saber todas as possibilidade de riscos e causas para esse problema.
Portanto, sugerimos que retorne ao seu médico obstetra assistente, levando o medicamento homeopático que está em uso, para adequada avaliação.
Leia também: O que é hematoma retrocoriônico?
Importante saber também, que o hematoma é uma coleção de sangue, devido a um descolamento da placenta e lesão de pequeno vaso, que pode ser resolvido com repouso e medicamentos, conforme orientado pelo médico assistente, mas pode evoluir com piora do sangramento e com isso o risco de descolamento do óvulo e aborto.
Sendo assim, todos os cuidados são necessários para evitar essa evolução. Um deles é o cuidado com a coagulação. Existem alguns alimentos e chás que são contraindicados durante a gestação, exatamente por esse motivo, por aumentar o risco de sangramentos.
São exemplos os chás de arruda, chá de canela, entre outros. Totalmente contraindicados durante a gravidez.
Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Grávida pode tomar chá de hibisco?
Recomendamos sempre que mantenho o contato e o acompanhamento rigoroso do seu pré-natal, converse e esclareça todas as suas dúvidas com a equipe de saúde, para que tenha uma gravidez saudável e segura.
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Dispepsia tem cura, embora seja uma doença crônica e recorrente. Isso significa que, mesmo com tratamento, os sintomas podem voltar a aparecer.
Qual é o tratamento da dispepsia?O tratamento da dispepsia funcional inclui a eliminação do Helicobacter pylori (quando se confirma a infecção pela bactéria), uso de medicamentos para aliviar os sintomas, cuidados com a alimentação e mudanças no estilo de vida.
A presença do Helicobacter pylori é confirmado através da biópsia colhida no exame de endoscopia digestiva alta, e sendo confirmado, deve ser tratado com medicamentos antibióticos específicos
Os medicamentos usados para tratar a dispepsia reduzem a acidez estomacal ou estimulam o esvaziamento do estômago, o que costuma ser muito eficaz no alívio dos sintomas.
Os cuidados com a alimentação incluem se alimentar várias vezes ao dia, com pequenas porções, não pular refeições, comer devagar e em ambiente tranquilo,evitar bebidas e alimentos que possam agravar os sintomas, como menta, hortelã, tomate, comidas apimentadas, chocolate, bebidas quentes, café e bebidas alcoólicas.
Já as mudanças no estilo de vida incluem praticar atividade física regularmente, perder peso, não fumar, evitar o excesso de álcool, controlar o estresse e a ansiedade.
Entretanto, o tratamento nem sempre alcança a cura completa, algumas vezes tem como objetivo apenas manter os sintomas sob controle, diminuindo a frequência e a intensidade dos mesmos.
O médico gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da dispepsia funcional.
Saiba mais em: O que é dispepsia?
O maior risco oferecido pela osteoporose é a ocorrência de fraturas, devido ao enfraquecimento dos ossos e perda de massa óssea, principalmente na coluna, quadril e punho.
Além disso, as vértebras da coluna são achatadas, causando encurvamento das costas ("corcunda"), diminuição da altura e dor lombar.
Situações comuns como pequenas pancadas, quedas simples, tropeços, e até mesmo crise de tosse, podem ocasionar uma fratura espontânea em pessoas portadoras de osteoporose. É comum a pessoa fraturar o osso da coxa e cair pensando que a queda originou a fratura, quando na verdade foi o oposto, a fratura que ocasionou a queda.
A osteoporose é uma doença silenciosa, que muitas vezes não provoca sintomas. A dor, quando presente, está normalmente relacionada a fraturas espontâneas.
Dentre os fatores de risco para desenvolver osteoporose estão a menopausa (diminuição dos níveis de estrógeno), envelhecimento (perda de massa óssea), hereditariedade (casos de osteoporose na família), baixa ingestão de cálcio na alimentação, excesso de álcool e cigarro, imobilização prolongada e uso de medicamentos, como os corticoides.
O tratamento da osteoporose inclui uso de suplementos de cálcio e vitamina D, medicamentos, exercícios físicos e mudanças no estilo de vida. Além disso, é altamente recomendado o acompanhamento com exames de rastreio para diagnóstico precoce de osteoporose.
O médico ortopedista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a osteoporose.
Saiba mais em:
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que afeta a porção central da retina (mácula), responsável pela captação de detalhes visuais. Os seus principais sintomas são perda progressiva da visão central, distorção visual das linhas retas e diminuição da nitidez das cores.
Se não for devidamente tratada, a degeneração macular pode provocar danos irreversíveis à visão e levar à perda da visão de leitura e da nitidez, mas não chega a causar cegueira total.
A degeneração macular normalmente ocorre em pessoas com mais de 50 anos e está relacionada com o desgaste da retina. A doença normalmente afeta os dois olhos, mas não ao mesmo tempo. É frequente um olho já estar numa fase avançada, com perda significativa da visão, e o outro estar numa fase inicial.
Existem 2 tipos de degeneração macular relacionada à idade:
- Degeneração macular seca ou atrófica: É a forma mais comum e leve da doença, sendo observada em até 90% dos casos. Caracteriza-se pelo desgaste contínuo da retina que provoca atrofia ou perda das células da mácula. O seu sintoma característico é a diminuição progressiva e lenta da visão central.
- Degeneração macular úmida ou exsudativa: Representa cerca de 10% dos casos de degeneração macular relacionada à idade. Porém, esta forma de DMRI provoca uma perda mais acentuada da visão central e pode ter início súbito. Caracteriza-se pelo crescimento de pequenos vasos sanguíneos por baixo da retina, que formam uma película. Esses vasos são frágeis e causam sangramento e extravasamento de líquido para dentro da retina ou abaixo dela, com risco elevado de piora acentuada da visão.
Devido ao acúmulo desses líquidos, a degeneração macular úmida ou exsudativa provoca distorção das imagens e o paciente refere pontos ou manchas escuras no campo visual.
À medida que a doença avança, forma-se uma espécie de tecido cicatricial no local afetado pelos vasos, com consequente perda irreversível da percepção visual. A cegueira só não é total porque esse processo atinge somente a área central da retina e a visão periférica é preservada.
No início, os sintomas da degeneração macular são bastante discretos e imperceptíveis. Dentre os mais comuns estão:
- Embaçamento da visão;
- Cores mais opacas;
- Palavras borradas;
- Mancha escura ou embaçada no centro da visão;
- Linhas retas distorcidas, parecendo onduladas;
- Presença de pontos cegos (escuros ou brancos) no campo visual;
Existem diversos fatores podem favorecer o aparecimento da degeneração macular, como história da doença na família, ter a pele clara e os olhos azuis ou verdes, exposição em excesso ao sol, alimentação rica em gorduras, tabagismo, pressão alta e doenças cardiovasculares.
O diagnóstico e tratamento da degeneração macular relacionada à idade é da responsabilidade do/a médico/a oftalmologista.
Saiba mais em: Degeneração macular tem cura? Qual o tratamento?
Os principais sintomas do descolamento de retina são:
- Alterações no campo de visão: manchas escuras, bolhas ou pontos difusos no campo de visão que aparecerem e desaparecem com a aparência de uma mosca grande, imagens semelhantes a teias de aranha;
- Visualização de faíscas e flashes de luz;
- Perda da visão;
- Cegueira.
O descolamento da retina é uma condição grave que provoca alterações na visão, perda da visão e até cegueira.
O descolamento da retina acontece quando há o desprendimento da retina da parte posterior do olho.
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A maioria das gestantes sentem enjoo, mas não é sempre. O enjoo costuma ser mais comum entre a 5ª e a 12ª semana de gestação, depois o sintoma desaparece, ou pelo menos ameniza bastante.
O vômito pode acontecer, e acontece com frequência, entretanto não costuma aliviar os sintomas, pois é causado pelas alterações naturais que ocorrem no organismo da mulher e que permitem a evolução adequada da gravidez.
Portanto, como as causas do enjoo gestacional, apesar de ainda não estarem bem esclarecidas, estão relacionadas às mudanças no organismo da gestante, conseguir expelir algum conteúdo, através do vômito, não é capaz de interromper esse sintoma.
É preciso que os hormônios e outras modificações se organizem, o que acontece por volta da 10ª a 12ª semana de gestação, para que os enjoos terminem.
Felizmente, na maioria dos casos, são sintomas incômodos, porém toleráveis. Menos de 10% das mulheres apresentam enjoo persistente após as 12 semanas, ou tão intensos, que necessitem de tratamento.
Qual é a causa das náuseas e vômitos na gravidez?Diversas teorias são apresentadas como causas para as náuseas e vômitos gestacionais. Sintomas tão comuns entre as grávidas, atingindo uma faixa de 85% desse grupo, especialmente entre a 5ª a 12ª semana de gestação.
Teoria endócrinaA primeira teoria é a teoria endócrina, caracterizada pelo aumento dos hormônios estrogênio e progesterona, HCG e leptina.
O estrogênio e A progesterona agem reduzindo a motilidade do trato gastrointestinal, promovendo retardo na digestão e dilatação das alças intestinais, o que justificaria os sintomas mas mal-estar, náuseas e vômitos.
O HCG, acredita-se estar relacionado aos sintomas porque suas concentrações estão mais altas exatamente no período dos sintomas, inclusive quanto maior sua concentração, mais frequentes são as queixas. Como por exemplo em mulher grávidas de gêmeos ou com doença trofoblástica.
A leptina é um hormônio que há menos tempo vem sendo descrito como possível causa, pela sua presença elevada em mulheres com enjoos, e menos frequente naquelas sem queixas. Mas ainda não está bem estabelecida essa relação.
Teoria da H. pyloriA segunda teoria diz respeito a presença de infecção pelo Helicobacter pylori - estudos evidenciaram maior prevalência de infecção pela bactéria em mulheres com náuseas e vômitos gestacional, quando comparadas ao grupo de gestantes sem os sintomas. Além de evidenciar relação direta da gravidade dos sintomas com a alta carga bacteriana.
Teoria genéticaA teoria genética é evidente pois a relação entre casos na mesma família está comprovada. Ainda, mulheres que apresentaram náuseas na primeira gravidez, tem mais chance de ter sintomas, até mais intensos, nas gestações seguintes.
Teoria psicogênicaA causa psicossomática atualmente não é bem aceita, porque embora seja evidente a carga de estresse e preocupações para a mulher a partir do momento que descobre sua gravidez, por mais desejada que seja, estudos não foram capazes de comprovar essa relação causal. Ao contrário, um estudo norueguês mostrou que a ansiedade e sintomas de angústia, estão mais propensos a terem sido causados pelos distúrbios hormonais, do que ser a causa.
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico ginecologista.
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