O tratamento definitivo das anemias depende da sua causa. Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro é a base desse tratamento, visto que o ferro é um mineral essencial para a produção das células do sangue.
No entanto, existem outras substâncias e vitaminas necessárias para a formação das hemácias, além de dicas para melhor absorção dos alimentos pelo organismo, para ajudar no tratamento desta doença.
1. Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferroOs alimentos que contém grande quantidade de ferro e com isso auxiliam na produção de novas hemácias, as células principais do sangue, são:
- Carne vermelha
- Peixe
- Mariscos, ostras
- Feijão, Lentilha, Grão de bico
- Legumes e verduras verde-escuro (agrião, pimentão, brócolis, espinafre, couve)
- Miúdos (moela, fígado e rins)
- Gema de ovo
- Soja
- Tofu
O ferro proveniente dos alimentos de origem animal são melhor absorvidos que os de origem vegetal. No entanto, um bom planejamento alimentar, de preferência com um profissional da área de nutrição, consegue ofertar a quantidade necessária de ferro em qualquer opção de dieta.
Para estimular a absorção do ferro no organismo, seja qual for a origem do alimento, uma das medidas recomendadas é o consumo de vitamina C junto com a refeição.
A vitamina deve ser consumida na sua forma natural ou em sucos, para que não perca as propriedades. Excelentes fontes de vitamina C são: a acerola, mamão, tangerina, laranja, morango, kiwi e limão.
3. Consumir vitamina B12 e ácido fólico (B9)Além do ferro, as vitaminas B12 e ácido fólico também são substâncias fundamentais para a produção de hemoglobina.
Na dieta vegetariana estrita, pode não haver alimentos com a vitamina B12, por isso, nesse caso precisa ser suplementada. A carência dessa vitamina causa anemia megaloblástica com comprometimento inclusive neurológico. Converse com o seu nutricionista.
Fontes de vitaminas B12: carnes, ovos, leite, queijos, alimentos enriquecidos e suplementos. Fontes de ácido fólico (B9): vegetais de folhas verdes, frutas (laranja, morango e mamão papaia), frutos secos e grãos integrais.
4. Evitar cafeína e leiteExistem alimentos que diminuem a capacidade de absorção do ferro no organismo, por diferentes mecanismos, por isso devem ser evitados nos casos de anemia. São eles: bebidas com cafeína, bebidas alcoólicas, chocolate, leite e derivados.
A quantidade diária adequada deve ser avaliada caso a caso. Lembrando que nenhum alimento deve ser excluído completamente da dieta, porque com exceção das bebidas alcoólicas, todos participam de alguma forma, do equilíbrio do corpo.
O leite e derivados são fontes de cálcio e outros minerais. Sendo assim, indicamos que procure um profissional da nutrição para essa avaliação.
5. Cozinhar em panela de ferroO preparo dos alimentos em panelas de ferro, aumenta ainda mais a absorção desse mineral, por isso é uma técnica recomendada, que vem apresentando bons resultados.
6. Medicamentos e suplementosOs medicamentos e/ou suplementos de ferro são indicados, nos casos de gravidez e crianças em fase de crescimento, porque o organismo pode não ser capaz de suprir todas as necessidades naquele momento.
Pessoas que optam por não consumir carne somente devem utilizar suplementos após avaliação médica ou nutricional, se detectada a carência de ferro.
Além disso, pessoas que tenham passado por cirurgias de estômago e intestino, com a retirada de regiões importantes para a absorção, também precisam de suplementos de ferro para manter uma taxa adequada do mineral no sangue.
Transfusão de sangueNos casos mais graves, como acidentes, tumores ou cirurgias, a perda de sangue em grande quantidade ou rapidamente, não permite que o organismo consiga repor as células a tempo. Para evitar problemas de saúde e até risco de morte, pode ser preciso transfundir bolsas de sangue.
Sim. Nos casos de anemia por carência de elementos essenciais para a formação de hemácias, podem ser prescritos complexos de minerais e vitaminas. Um exemplo comum é a recomendação de ácido fólico em comprimido, de forma preventiva, para as mulheres que pretendem engravidar.
O uso do ácido fólico no pré-natal, reduz o risco de malformação ou problemas no desenvolvimento neurológico do bebê.
O sulfato ferroso ou combiron fólico®, também é uma medicação amplamente utilizada para tratamento de anemias, com objetivo de repor o estoque do mineral (ferro) e facilitar a sua absorção, na fórmula associada ao ácido fólico.
Nos casos mais graves, de perda de sangue volumosa ou anemia severa, pode ser preciso prescrever medicação injetável, que tem um resultado mais rápido e eficaz.
De qualquer forma, é importante lembrar que essas formulações e suplementos, devem ser prescritos e acompanhados por profissionais desta área, pois o excesso de ferro também pode ser prejudicial à saúde.
Nenhuma medicação é livre de efeitos colaterais, nem mesmo os complexos de minerais e vitaminas.Por esse motivo, não é recomendado o uso indiscriminado, ou por conta própria, de qualquer medicação, mesmo que seja natural ou complexos vitamínicos.
A anemia significa uma redução na concentração de hemácias, as células do sangue responsáveis por transportar o oxigênio para todo o corpo. O baixo consumo de ferro, mineral essencial para a formação das hemácias, ainda é a principal causa de anemia no mundo.
Por isso, aumentar o consumo de ferro pode ser suficiente para resolver o problema. Entretanto, existem outras causas de anemia como uma hemorragia interna ou presença de um tumor, o que representa risco de vida e por isso devem ser investigados.
A causa da anemia deve ser sempre investigada.Independente das mudanças na alimentação e hábitos de vida, procure um médico para investigar a causa desse problema.
Como saber se tenho anemia?O quadro de anemia só pode ser confirmado após realizar um exame de sangue onde conste o hemograma, concentração de ferro e, se possível, de ferritina, no sangue.
Nem sempre é fácil perceber uma anemia. Os sintomas costumam ser muito inespecíficos, especialmente no início do problema. A não ser que tenha uma hemorragia e possa visualizar uma perda de sangue.
Podemos citar como sintomas mais comuns: fraqueza, tonturas, dores de cabeça, irritabilidade e dificuldade de concentração. Nas crianças, é uma importante causa de dificuldade no aprendizado.
As pessoas com anemia podem ter também vontade de comer coisas estranhas como terra, gelo, macarrão cru, limão e giz. Pode ser um sinal de que algo não está bem, especialmente em crianças.
Para maiores esclarecimentos, solicitação do exame de sangue e orientações gerais, converse com o seu médico da família ou clínico geral.
Saiba também quais são os tipos de anemia e como suspeitar da doença no artigo: Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?
Referências:
- ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia celular.
- Sociedade Vegetariana Brasileira - Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos.
- Michael Auerbach, et al.; Treatment of iron deficiency anemia in adults. UpToDate. Jul 06, 2020.
As especialidades de urologia e nefrologia são dedicadas às doenças dos rins, ou de todo o sistema urinário, no entanto, apresentam algumas diferenças.
A urologia, além de cuidar do sistema urinário dos homens e das mulheres, principalmente nas situações que necessitam de cirurgia, também é o responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho genital masculino. Por isso é popularmente conhecido como o médico dos homens. A nefrologia é mais dedicada ao tratamento clínico das doenças renais.
Portanto, algumas doenças podem ser tratadas pelas duas especialidades, como o caso de pedra nos rins e infecção urinária. Outras situações são exclusivas de urologia, como as cirurgias, e a diálise, exclusiva dos nefrologistas.
Quando procurar o urologista?De acordo com a sociedade brasileira de urologia, é importante que os homens, iniciem o seu acompanhamento já na puberdade, para uma avaliação individualizada. Depois, para avaliação do risco de câncer da próstata, a partir dos 50 anos, ou naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata, a partir dos 45 anos.
Independente da idade, o urologista deve ser procurado na presença dos seguintes sinais e/ou sintomas: alterações na urina, frequência aumentada de urina, para avaliação da próstata, secreção ou feridas no pênis, ou ainda, para investigação de fertilidade masculina, para o casal com dificuldade para engravidar.
Doenças tratadas pelo urologista- Infecção urinária
- Cálculo renal (pedra nos rins)
- Incontinência urinária
- Tumores de trato urinário (renal, bexiga)
- Tumor de próstata
- Infertilidade (masculina)
- Realização de transplante renal.
A sociedade de nefrologia recomenda uma consulta por ano, com nefrologista, para as pessoas com mais de 40 anos. Na consulta deverá ser visto exames de rotina para avaliação renal, como a dosagem da creatinina e o exame de urina.
Para pacientes com comorbidades, como hipertensão, diabetes, história familiar de problemas renais, pedra nos rins ou infecção de repetição na infância, a consulta deva ser mais regular, conforme definido pelo médico nefrologista.
Entretanto, no caso de pressão alta de difícil controle, ou sintomas urinários, como ardência, sangue na urina ou dificuldade de urinar, procure imediatamente o nefrologista, independente da idade.
Doenças tratadas pelo nefrologista- Hipertensão arterial
- Prevenção de doenças renais
- Infecção urinária
- Cálculo renal (pedra nos rins)
- Doenças renais císticas (cisto nos rins)
- Insuficiência renal aguda, crônica
- Hemodiálise e Diálise peritoneal
- Avaliação e acompanhamento pós-transplante renal
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou clínico geral.
Referências:
- Sociedade brasileira de urologia
- Sociedade brasileira de nefrologia
O tratamento da Síndrome de Angelman é multiprofissional, podendo envolver médico neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, entre outros profissionais. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas e permitir o melhor desenvolvimento possível da criança com a síndrome.
O controle da epilepsia é feito com medicamentos anticonvulsivos. A terapia ocupacional contribui para melhorar os movimentos finos, que exigem precisão para serem executados, enquanto que a fonoaudiologia ajuda a melhorar a fala.
A fisioterapia tem como objetivo prevenir a rigidez articular, mantendo a mobilidade e a amplitude de movimento das articulações, normalizar o tônus muscular dos membros inferiores, favorecer movimentos funcionais, estimular posturas e equilíbrio e ainda aumentar a força muscular.
Outras terapias usadas no tratamento da Síndrome de Angelman são a hidroterapia e a musicoterapia.
O diagnóstico da Síndrome de Angelman é feito por teste genético e avaliação clínica dos sinais e sintomas. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada e tratada, melhores serão as chances de controlar os problemas associados a ela, como a epilepsia e as alterações do sono.
A Síndrome de Angelman, também conhecida como "síndrome da boneca feliz", é um distúrbio neurológico de origem genética que caracteriza-se por um grave atraso no desenvolvimento mental, comprometimento severo da fala, andar desequilibrado, convulsões e o comportamento típico de rir frequentemente com excitação.
Saiba mais em: O que é a Síndrome de Angelman e como identificá-la?
Os médicos neurologista ou geneticista são os especialistas responsáveis pelo diagnóstico da síndrome.
Sim, a menstruação escura, tipo borra de café, pode ser normal quando ocorre ao final da menstruação ou em mulheres que fazem uso regular de anticoncepcionais hormonais.
O sangramento marrom pode ainda representar um sinal precoce de gravidez, uma doença sexualmente transmissível, distúrbios hormonais, e mais raramente, uma doença mais grave como o câncer.
Conheça um pouco mais sobre essas situações, o que fazer em cada uma delas, e quando procurar um médico, na sequência desse artigo.
1. Menstruação borra de café do final da menstruaçãoO término da menstruação se caracteriza por pequena quantidade de sangue, de coloração amarronzada, muitas vezes descrita como borra de café, que não acompanha outros sintomas. Não apresenta cheiro, ardência ou coceira local.
Pode acontecer também ao início da menstruação ou na fase pós parto. Nesse caso, não é preciso tomar nenhuma medida. O sangramento termina espontaneamente, ao início da nova fase do ciclo menstrual.
2. Uso de anticoncepcional hormonalO uso de anticoncepcionais induz diversas mudanças nas características da menstruação. Em geral, o volume de sangue é menor, e a coloração mais escura, amarronzada.
Essas alterações são normais e esperadas, quando associada ao uso da medicação. O efeito é temporário e desaparece após a interrupção da medicação, o que não indica nenhum tratamento em específico.
3. GravidezO sangramento marrom ou rosado, discreto, associado ao atraso menstrual, pode significar um dos primeiros sinais de gravidez, é o chamado sangramento de nidação. Esse sangramento ocorre devido à penetração do embrião na parede do útero.
Porém, é tão discreto, que pode apenas sujar a roupa íntima, ou nem ser percebido. O sangramento de nidação não causa dor, não tem cheiro e dura no máximo 3 dias.
Na suspeita de gravidez, procure o quanto antes um posto de saúde para dar início ao pré-natal e promover uma gestação saudável.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST)As ISTs, como a clamídia e a gonorreia, podem ter como sintoma inicial, um sangramento amarronzado, associado a cólica, cheiro desagradável e vermelhidão na vagina. Algumas mulheres apresentam ainda febre, dor ao urinar, ardência e desconforto nas relações sexuais.
Na suspeita de infecção, procure imediatamente um atendimento médico, para dar início ao tratamento correto, com antibióticos, e para evitar complicações graves, como a sepse e a infertilidade. As infecções pélvicas, estão diretamente relacionadas com casos de infertilidade.
5. EndometrioseEndometriose é uma doença causada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora do útero, ou seja, são encontradas "ilhas" de tecido endometrial em outros órgãos que não o útero, causando inflamação.
Essa inflamação desencadeia diferentes sintomas, como menstruação marrom, cólica menstrual, dores contínuas no baixo ventre, desconforto nas relações, mesma fora do período menstrual, e dificuldade para engravidar (30 a 40% dos casos).
6. MiomaMiomas são tumores benignos, que se formam na parede do útero, únicos ou múltiplos. São bastante vascularizados, por isso podem causar sangramento abundante, período menstrual prolongado, menstruação escura, cólicas menstruais, dor e desconforto nas relações, além de anemia e maior dificuldade de engravidar.
Dependendo do tamanho, volume de sangramento e condições de saúde da mulher, pode ser indicado tratamento cirúrgico para a retirada do tumor. Raramente essa lesão evolui para câncer.
7. CâncerO câncer de vagina, colo de útero ou de cavidade uterina, podem apresentar como primeiro sintoma, um sangramento escuro, fora do período menstrual, associado a perda de apetite e perda de peso. A dor não é um sintoma comum nos tumores malignos, em estágios iniciais.
O médico responsável pela avaliação, tratamento e acompanhamento para essas situações de sangramento na mulher, é o ginecologista. Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico.
Quando se preocupar?- Sangramento por mais de 7 dias
- Sangramento vivo ou volumoso
- Febre (temperatura acima de 38º)
- Perda de peso, sem motivo aparente
Na presença de menstruação escura, associada a um desses sintomas, procure imediatamente atendimento médico.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Os dentes do siso são os terceiros molares, ou seja, os dentes que estão mais ao fundo na boca, atrás de todos os outros. Temos quatro dentes do siso, dois em cima e dois embaixo.
São os últimos dentes a aparecer, por volta do fim da adolescência (entre os 17 e 21 anos), por isso também são apelidados popularmente de dentes do juízo, a uma alusão a idade em que supostamente se cria juízo. Também podem ser chamadas de dente queiro.
No entanto, nem todas as pessoas apresentam os quatro dentes do siso. Existem pessoas que tem apenas um, dois ou três dentes do siso, que não são formados, mas é também possível que os dentes estejam presentes, mas não sofrem uma erupção total, ficando abaixo da gengiva.
1. O dente do siso precisa ser arrancado?Não necessariamente. Se os dentes do siso não apresentarem problemas, como cáries, infecções ou inflamações, não é necessário extrai-los, eles podem ser mantidos. Mesmo os dentes que permanecem parcialmente impactados podem ser mantidos se não provocarem sintomas.
2. Quando se deve extrair o dente do siso?Quando os dentes do siso causam sintomas e problemas recorrentes, o médico dentista irá avaliar a necessidade de removê-los. Alguns problemas que podem levar a extração dos dentes do siso são:
- Cárie dentária;
- Gengivite doença gengival (também chamada gengivite ou doença periodontal)
- Pericoronite: é uma infecção do tecido que envolve o dente causados pela formação de placa bacteriana - quando a placa causa uma infecção do tecido mole que envolve o dente
- Celulite: uma infecção bacteriana na bochecha, língua ou garganta
- Abscesso: é a formação de uma coleção de pus nos dentes do siso ou no tecido em torno;
- Cistos: um dente do siso que não emergiu pode levar a formação de um pequeno de cistos;
- Desalinhamento dos dentes;
- Danos nos dentes vizinhos, devido à pressão exercida pelo dente do siso.
Geralmente o procedimento se inicia através da aplicação de uma anestesia local, através de uma injeção. O dentista então faz uma incisão na gengiva expondo dente e osso.
O dente pode ser então cortado em pequenos pedaços para ser facilmente removido. O médico dentista limpa toda a área para evitar que fiquem restos de dente ou osso na área.
Pode ou não ser necessários a realização de pontos no local da incisão.
4. Quais os sintomas de dente do siso inflamado?Quando ocorre inflamação na região do dente do siso, a gengiva em torno pode ficar inchada e avermelhada. Em casos de infecção, pode ocorrer a formação de abcesso e pus.
É possível sentir sintomas fora da região da boca, como dor de cabeça, dor de ouvido e dores na mandíbula. Casos de infecção importante podem inclusive ocasionar febre.
5. Dente do siso nascendo, causa dor?Quando os dentes do siso estão nascendo é comum sentir um certo desconforto na região ou uma dor leve, que tende a desaparecer com a completa erupção do dente.
Se a erupção for incompleta, ou seja, o dente permanecer parcialmente coberto, a possibilidade de ocorrer inflamações ou mesmo infecções existe, causando assim dor intensa e inchaço na região.
6. O que fazer para aliviar a dor no dente do siso?Para aliviar a dor no dente do siso, algumas medidas simples podem ser tomadas, como:
- Aplicar compressas frias de gelo na bochecha no lado onde sente dor por pelo menos vinte minutos e repetir conforme necessário;
- Fazer bochechos com água morna e sal.
Caso a dor persista procure um médico dentista para uma avaliação, pode ser necessário o uso de medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios ou realização de procedimentos dentários.
7. Quais os cuidados após a cirurgia de retirada do siso?Siga sempre as recomendações do seu cirurgião dentista, alguns cuidados básico podem ser tomados para tornar o pós operatório mais simples, como:
- Aplique gelo na bochecha ao lado do dente que foi retirado, esse procedimento ajuda a tirar o inchaço, que deve resolver-se em dois a três dias;
- Beba muita água após a cirurgia. Evite líquidos cafeinados, gaseificados e quentes nas primeiras 24 horas. Não consuma álcool nesse período;
- Coma alimentos macios ou semissólidos, evite alimentos duros nas primeiras 24 horas. Também evite alimentos muito quentes ou picantes;
- Não fume até 72 horas após a cirurgia, fuma atrasa a cicatrização;
- Tenha atenção a higiene oral, use escova macia e escove com muita delicadeza. Evite a região próxima à cirurgia nas primeiras 24 horas.
Para mais informações sobre os dentes do siso consulte sempre o seu médico dentista.
Sim, dor de cabeça pode ser sintoma de AVC. A dor de cabeça no caso de AVC isquêmico, costuma acontecer por causa de aumento da pressão arterial, uma dor com caráter de "aperto" na cabeça, constante. No caso de hemorragia cerebral ou AVC hemorrágico, a dor de cabeça já tem um caráter mais intenso, de início súbito, associado a náuseas, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental e perda da consciência ou coma. Se a pessoa estiver dormindo, a dor é forte o bastante para acordá-la.
Além da dor de cabeça, os sinais e sintomas de um AVC podem incluir:
- Dormência, formigamento ou fraqueza muscular no rosto, braço ou perna, geralmente em apenas um lado do corpo;
- Dificuldade para falar ou compreender o que as pessoas dizem;
- Diminuição da visão, visão dupla ou cegueira total;
- Dificuldade para caminhar, engolir, ler ou escrever;
- Confusão mental;
- Tontura, vertigem, perda de equilíbrio ou coordenação motora;
- Rigidez de nuca (no AVC hemorrágico);
- Sonolência, perda de consciência e coma.
Na dúvida se a dor de cabeça é ou não um AVC, siga esses 3 passos:
1) Peça à pessoa para sorrir e verifique se um lado do rosto está paralisado;
2) Peça à pessoa para levantar os dois braços e verifique se um dos braços cai ou está mais fraco;
3) Peça à pessoa para repetir uma frase simples e verifique se ela arrasta as palavras e se a frase foi repetida corretamente.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sintomas do derrame cerebral geralmente têm início súbito e variam conforme a parte do cérebro que foi afetada, o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e a gravidade do derrame.
O AVC pode causar graves danos ao cérebro, incapacidade permanente e morte. Por isso na dúvida, sempre procure imediatamente um atendimento de urgência, "tempo é cérebro".
O que é AVC e quais são as causas?AVC é a sigla para acidente vascular cerebral. Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma determinada parte do cérebro é interrompido (AVC isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando uma hemorragia (AVC hemorrágico).
Portanto, apesar do acidente vascular cerebral ser popularmente chamado de “derrame”, o extravasamento de sangue só ocorre no AVC hemorrágico. A dor de cabeça costuma estar presente principalmente nesse tipo de AVC, devido a irritação causada pelo extravasamento do sangue no tecido cerebral.
Veja também: O que pode causar um AVC?
Outra condição semelhante a um acidente vascular cerebral é o ataque isquêmico transitório (AIT). Ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido por um período curto de tempo. O AIT não causa danos permanentes às células cerebrais, porque o fluxo é restabelecido antes que as células sofram, mas é um fator de risco importante para o AVC. Sabemos que quem apresenta um episódio de AIT tem uma doença obstrutiva crônica, por isso a qualquer momento pode sofrer um derrame.
Quais são os tipos de AVC? AVC isquêmicoO AVC isquêmico é causado por um coágulo de sangue ou placa de gordura que bloqueia uma artéria no cérebro. É o tipo de AVC mais comum, representando cerca de 80% dos casos. Um AVC isquêmico também pode causar sangramento e se tornar um derrame hemorrágico.
Saiba mais em: O que é AVC isquêmico e quais são os sintomas?
AVC hemorrágicoO AVC hemorrágico ocorre devido à ruptura de um vaso sanguíneo cerebral, gerando sangramento no cérebro.
Leia também: O que é AVC hemorrágico e quais são os sintomas?
Quem corre o risco de sofrer um AVC?Alguns fatores aumentam os riscos da pessoa sofrer um AVC, tais como:
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Diabetes;
- Doenças cardíacas;
- Colesterol alto;
- Tabagismo (fumar danifica os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial);
- História familiar ou pessoal de AVC ou ataque isquêmico transitório;
- Idade (o risco de derrame aumenta à medida que a pessoa envelhece, principalmente a partir dos 55 anos);
- Obesidade;
- Sedentarismo (falta de atividade física regular);
- Consumo de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas;
- Uso de pílula anticoncepcional (sobretudo mulheres que fumam e têm mais de 35 anos);
- Má circulação nas pernas;
- Gravidez;
- Terapia de reposição hormonal (mulheres).
A recuperação depende do tipo de acidente vascular cerebral, extensão e localização da lesão, além do tempo que levou para iniciar o tratamento.
Os pacientes que sofreram um AVC isquêmico têm melhor evolução, quando tratado rapidamente, do que casos de AVC hemorrágico. Ainda assim, nos dois casos, quanto antes for iniciado o tratamento medicamentoso e de reabilitação, com fisioterapia e fonoaudiologia, nos casos de sequelas de fala, mais breve será sua recuperação e maiores as chances de recuperação completa.
Um AVC é uma emergência médica! Em caso de sintomas de AVC, procure atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce, mais do que reduzir as chances de sequelas, salva muitas vidas.
Também podem lhe interessar: AVC tem cura? Qual o tratamento e possíveis sequelas?
A litíase renal ou nefrolitíase, conhecida popularmente como pedras nos rins, é uma doença muito prevalente na população.
Pode ocasionar diferentes sintomas, sendo que o mais típico é a dor em cólica ou pontada na região lombar. Sangramento urinário e náuseas também são sintomas frequentes.
A nefrolitíase é caracterizada pela formação de pequena pedras de sais minerais, como cálcio, ácido úrico e cistina. Essas pedras, também chamadas de cálculos, podem percorrer todo o sistema urinário, a depender do seu tamanho, até a sua expulsão pelo canal da uretra.
Vejamos como a litíase renal se manifesta inicialmente e os seus principais sintomas.
Primeiros sintomas: como identificarNo começo, a presença de pedras nos rins pode passar despercebida, já que quando as pedras são pequenas pode não ocorrer dor ou nenhum outro sintoma, característico da nefrolitíase.
Contudo, é possível haver alguns sintomas leves que podem sugerir a presença de pedras nos rins, que são:
- Dor leve na região lombar: algumas pessoas podem queixar-se de uma dor leve na região lombar, ou seja, na parte inferior e lateral das costas. Essa dor pode ser confundida facilmente com dores musculares, já que são de leve intensidade e podem passar espontaneamente.
- Sangramento na urina: também entre os primeiros sintomas de pedras nos rins destaca-se a presença de um leve sangramento na urina, autolimitado, que pode inclusive passar despercebido.
A medida que as pedras formadas crescem e passam pelo trato urinário elas começam a causar uma dor mais intensa. As pedras saem de uma estrutura chamada pelve renal e vão para o ureter, que é o canal que liga o rim a bexiga, neste percurso causam muita dor.
Se as pedras forem maiores, impactando no canal urinário e causando obstrução do fluxo de urina, as dores são mais fortes. Isto ocorre porque o ureter tende a ficar distendido com a presença do cálculo e, ao mesmo tempo, contrair de forma a permitir a passagem da pedra.
Sintomas principais de pedras nos rins DorA dor da presença de cálculos renais é uma dor geralmente em cólicas, ou seja, aumenta gradativamente de intensidade, atinge um pico, e depois reduz de intensidade gradualmente.
Duração da dor
A crise de dor pode durar de alguns poucos minutos até cerca de 1 hora. Com um ou mais ciclos de dor em cólica, sendo que esse processo de aumento e redução da dor pode ser repetir várias vezes ao dia.
Quando o cálculo renal que estava impactado consegue se movimentar desobstruindo o fluxo de urina, os episódios de dor aliviam. No entanto, se a pessoa tiver mais cálculos é possível que as dores retornem posteriormente em dias ou meses.
Irradiação da dorOutra importante característica da dor das pedras nos rins é a sua irradiação, que é o caminho da dor.
Por exemplo, uma dor que se inicia na região lombar pode caminhar e atingir a região da virilha e pelve. Nas mulheres a dor irradiada pode atingir a vulva e nos homens pode alcançar a área testicular.
Entenda as diferenças entre a dor nos rins e a dor lombar de causa muscular em: Dor nas costas pode ser pedras nos rins?
Sintomas urináriosSintomas urinários também são frequente no quadro de litíase renal. É possível apresentar dor ou ardência ao urinar e urgência miccional, que é a necessidade repentina e urgente de urinar.
A polaciúria, descrita como a vontade de urinar repetidas vezes mas sempre em pequena quantidade, também pode estar presente.
Algumas pessoas podem observar sangramento na urina, é possível observar rastos de sangue ou observar uma mudança de cor na urina. Os episódios de sangramento são mais frequentes durante as crises de dor.
Porém, a presença de sangue na urina pode ocorrer mesmo em quem não apresenta dor ou nenhum outro sintoma. Por isso, é um sintoma que merece ser investigado e melhor avaliado, já que pode ser uma indicação de pedras nos rins.
Outros sintomasOutros sintomas também podem vir acompanhando a crise de litíase renal. É muito comum as pessoas queixarem-se de náuseas, vômitos, tontura, desconforto abdominal e mal-estar.
A febre não é um sintoma característico da nefrolitíase, entretanto, pode acontecer quando há um quadro infeccioso na região dos rins, chamado de pielonefrite. É possível ter um quadro de nefrolitíase e pielonefrite ao mesmo tempo.
A pielonefrite pode ainda causar sintomas urinários, como ardência, dor urinária, alterações de cor e odor da urina.
Caso apresente sintomas sugestivos de pedras nos rins, como dor lombar em cólica ou sangramento na urina não hesite em consultar um médico para uma avaliação.
Também pode ser do seu interesse:
Cálculo renal: como saber se tenho pedras nos rins?
Referências bibliográficas
CURHAN, G. C.; ARONSON, M. D.; PREMINGER, G. M. Diagnosis and acute management of suspected nephrolithiasis in adults. Waltham (MA): UpToDate, 2020. Acesso em: 16 jun 2020.
PREMINGER, G. M., CURHAN, G. C. The first kidney stone and asymptomatic nephrolithiasis in adult. Waltham (MA): UpToDate, 2020. Acesso em: 16 jun 2020
A dor na barriga é uma queixa muito comum e, na maioria das vezes, não indica nada de grave, mesmo quando a dor abdominal é forte. É normal, por exemplo, sentir dor de barriga intensa (cólicas) se a pessoa tiver gases intestinais ou dores no estômago, em casos de gastroenterite.
Porém, as dores abdominais podem ser sintomas de doenças e condições que podem ser fatais, como câncer de cólon ou apendicite. Nesses casos, a dor pode inclusive ser leve e não tem necessariamente que ser forte, sobretudo nas fases iniciais.
A dor na barriga pode se manifestar de diferentes formas, de acordo com a causa. A dor abdominal pode ser generalizada, localizada, tipo cólica ou cãibra.
Dor na barriga generalizadaA dor nesses casos é sentida em mais da metade da barriga. Esse tipo de dor é mais típico em casos de infecção no estômago causada por vírus, indigestão ou gases. Se a dor se tornar mais intensa, pode ser causada por obstrução do intestino.
Dor na barriga localizadaOcorre em apenas uma área do abdômen. É provável que esse tipo de dor abdominal seja sintoma de algum problema no apêndice (apendicite), na vesícula biliar ou no estômago.
Dor na barriga tipo cãibraNa maioria das vezes, essa dor na barriga não indica nada de grave, sendo causada principalmente por gases e inchaço abdominal. Em geral, é acompanhada por diarreia. Contudo, se a dor abdominal ocorrer com frequência, durar mais de 24 horas ou vier acompanhada de febre, deve ser investigada, pois pode ser sintoma de algo mais sério.
Dor na barriga tipo cólicaEsse tipo de dor ocorre em crises, é intensa e geralmente começa e termina subitamente. A dor abdominal tipo cólica é causada muitas vezes por cálculos renais ou biliares (pedras nos rins ou na bile).
O que pode causar dor na barriga?- Prisão de ventre;
- Síndrome do intestino irritável;
- Alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose, por exemplo;
- Intoxicação alimentar;
- Gastroenterite viral;
- Apendicite;
- Aneurisma da aorta abdominal;
- Obstrução intestinal;
- Câncer de estômago, cólon (intestino grosso) e outros órgãos abdominais;
- Colecistite (inflamação da vesícula biliar) com ou sem cálculos;
- Diminuição do suprimento sanguíneo para os intestinos (isquemia intestinal);
- Diverticulite (inflamação e infecção do cólon);
- Acidez gástrica, indigestão ou refluxo gastroesofágico;
- Doença inflamatória intestinal (doença de Crohn ou colite ulcerativa);
- Cálculos renais (pedras no rim);
- Pancreatite (inflamação ou infecção do pâncreas);
- Úlceras.
Às vezes, a dor abdominal pode ter origem em outra parte do corpo, como tórax ou pelve (“pé da barriga”). Nesses casos, a dor na barriga pode ter como causas:
- Cólicas menstruais intensas;
- Endometriose;
- Fadiga muscular;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Gravidez tubária (ectópica);
- Ruptura de um cisto no ovário;
- Infecções do trato urinário.
Em caso de dor abdominal, recomenda-se procurar atendimento médico com urgência se:
- Estiver fazendo tratamento para câncer;
- Não conseguir evacuar, especialmente se estiver vomitando;
- Estiver vomitando sangue ou houver sangue nas fezes, principalmente se as fezes estiverem com coloração vermelho vivo, marrom ou preta;
- Estiver com dores no peito, pescoço ou ombros;
- Estiver com dor abdominal súbita e intensa;
- Estiver com dor na parte de cima das costas, na região das escápulas (omoplatas) ou entre elas;
- A barriga estiver dura e sensível ao toque;
- Estiver grávida ou com suspeita de gravidez;
- Teve uma lesão recente no abdômen;
- Tiver dificuldade para respirar;
- Tiver desconforto abdominal com duração de uma semana ou mais;
- A dor na barriga não melhorar em 24 a 48 horas ou ficar mais intensa, frequente e vier acompanhada de náuseas e vômitos;
- Tiver inchaço abdominal que persiste por mais de 2 dias;
- Tiver sensação de queimação ao urinar ou estiver urinando com mais frequência;
- Tiver diarreia por mais de 5 dias;
- Tiver febre acima de 37,7°C (adultos) ou 38°C (crianças);
- Tiver sangramento vaginal prolongado;
- Perda de peso sem razão aparente.
Para maiores esclarecimentos sobre as dores abdominais e suas possíveis causas, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Leia também: O que é bom para dor de barriga?
A vitamina B12, cianacobalamina, é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo.
Dentre as diversas funções, podemos citar como fundamentais, a participação na produção das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), manutenção do sistema nervoso central e a participação no metabolismo das proteínas.
Os alimentos de origem animal, como carnes, frutos-do-mar, laticínios e alimentos fortificados com a vitamina, são as suas principais fontes.
Em quais alimentos posso encontrar vitamina B12?O nosso organismo não produz vitamina B12. No nosso corpo ela é absorvida com ajuda de uma proteína, chamada fator intrínseco, que é produzida no estômago.
Deste modo, para manter os níveis ideais de vitamina B12, devemos consumir alimentos de origem animal como:
Carnes e vísceras de animais- Carne bovina
- Carne suína
- Frango
- Fígado de frango ou de boi
- Coração de frango ou de boi
- Salmão
- Atum
- Arenque
- Truta
- Ostras
- Caranguejo
- Leite
- Queijos
- Ovos
- Cereais matinais
- Leite
- Ovos
Os vegetarianos estritos e veganos, principalmente os veganos, precisam fazer suplementação com vitamina B12 para evitar anemias e outros prejuízos. Já os vegetarianos que consomem laticínios como leite e queijos, geralmente, não necessitam de suplementação.
Quais as causas da falta de vitamina B12?A falta de vitamina B12 ocorre quando a pessoa consome poucos alimentos com a vitamina, ou por distúrbios que impedem a sua absorção dentro do organismo. São exemplos:
- Dieta vegetariana ou vegana;
- Doenças intestinais como doença de Crohn ou doença celíaca;
- Pós-operatório de cirurgias para redução de estômago (cirurgia bariátrica);
- Anemia perniciosa - Doença autoimune que impede a produção de fator intrínseco, proteína que atua na absorção da vitamina B12;
- Medicamentos - antiácidos e metformina.
A reposição da vitamina B12 pode ser feita somente com a alimentação ou através da suplementação de vitamina B12. Ambas as formas devem ser orientadas e acompanhadas por um profissional, nutricionista.
Nos casos de resposta insuficiente ou doses muito baixas da vitamina, a reposição de vitamina B12 pode ser feita com suplementos vitamínicos, gel nasal, vitamina B12 sublingual e/ou vitamina B12 injetável.
Como prevenir a falta de vitamina B12?Para prevenir a deficiência de vitamina B12, é necessário ingerir a dose diária recomendada da vitamina, de acordo com a idade, o sexo e condições como na gravidez, que as necessidades são maiores.
Cabe ao nutricionista fazer o planejamento, seguindo as preferências e estilo de vida de cada pessoa.
Vitamina B12 engorda?Não, não engorda. A suplementação com vitamina B12 não causa ganho de peso e nem provoca o aumento de apetite.
Se você está fazendo suplementação de vitamina B12 e está engordando, é preciso investigar o motivo. Neste caso, não suspenda a suplementação e procure um médico de família, clínico geral ou nutricionista.
Não utilize suplementos de vitamina B12 sem orientação médica ou nutricional. Os melhores profissionais para orientá-lo são o médico de família, clínico geral ou nutricionista
Leia mais: Falta de vitamina B12: o que causa, quais os sintomas e como repor
Referências:
- Associação Brasileira de Nutrologia
- Obeid R. et al. Vitamin B12 Intake From Animal Foods, Biomarkers, and Health Aspects. Wageningen University, 2019.
Dor no bico da mama está geralmente relacionada com a variação dos hormônios femininos, natural do ciclo menstrual, que acompanha cerca de 70% das mulheres.
Entretanto, existem outras causas para essa dor, que devem ser investigadas, especialmente quando afeta apenas uma das mamas.
Na presença de dor em apenas em dos mamilos, associado a coceira, febre, vermelhidão, massa palpável, alterações na pele, ou saída de secreção sanguinolenta, procure imediatamente um médico para avaliação.
Quais as causas de dor no bico da mama esquerda 1. Variação hormonalAs variações hormonais são a causa mais frequente desse sintomas, e embora seja mais comum ocorrer nas duas mamas ao mesmo tempo, pode acontecer em apenas uma das mamas. O aumento das taxas de estrogênio, progesterona e prolactina, no preparo do corpo da mulher para uma possível gravidez, estimula o crescimento dos ductos e tecido mamário, causando a dor e incômodo nas mamas.
Neste caso, a dor está relacionada ao ciclo menstrual, ocorre mensalmente sempre no mesmo período e resolve-se espontaneamente. Se a dor permanecer ou quando for tão intensa a ponto de interferir nas atividades diárias de vida da mulher, pode ser tratada com anti-inflamatórios não hormonais ou inibidores de estrogênio, como o Tamoxifeno.
2. Mama esquerda mais volumosaAs mamas volumosas também podem causar dor na mama ou localizada no bico da mama, devido ao peso e pressão que exerce entre essa região e o tecido das roupas em uso. Como o tamanho das mamas nem sempre é idêntico, pode haver sintoma mais expressivo em apenas uma das mamas.
Geralmente, a dor neste caso é vem associada a dores nas costas, ombros e dores de cabeça, devido a postura curvada, anormal, que a mulher adota sem perceber, devido ao peso das mamas.
O uso de sutiã adequado ao seu tipo de mama e roupas que sustentem bem o seu volume, ajudam no alívio da dor. No entanto, algumas vezes não é suficiente e para evitar complicações de coluna e dor crônica, pode ser indicado cirurgia para redução da mama.
3. Alergia no bico da mama esquerdaOs produtos de higiene e cuidados com a pele, podem conter substâncias irritativas para alguns tipos de pele, desenvolvendo uma reação alérgica. A alergia se apresenta com pequenas bolinhas avermelhadas, coceira e ardência no bico da mama. Pode ocorrer em um ou nos dois lados.
O tratamento neste caso deve ser com uso de creme a base de corticoide e antialérgicos, além de suspender o uso do produto que causou a irritação.
4. Mastite no bico da mama esquerdaA mastite, inflamação na mama, é mais frequente durante a amamentação, especialmente quando acontece uma ferida no bico do seio ou obstrução nos ductos mamários por acúmulo de leite.
Os sintomas são de dor em apenas uma das mamas, associada a vermelhidão, calor local e febre alta. O tratamento é realizado com o início rápido de compressas mornas e antibiótico oral. Na suspeita de mastite, procure o seu ginecologista.
5. Nódulos ou cistos na mama esquerdaA presença de um nódulo ou cisto na mama nem sempre indica um problema grave. O fibroadenoma, por exemplo, é a presença de nódulos benignos na mama e tem uma alta prevalência na população feminina.
Neste caso, a mulher sente dor na mama ou bico da mama, além de nódulo palpável e por vezes, doloroso. O tratamento pode ser de retirada do cisto ou acompanhamento.
6. Tumor na mama esquerdaO tumor de mama não costuma se apresentar com dor, inicialmente, mas quando acontece acomete também apenas uma das mamas e a dor é bem localizada em um ponto.
As características típicas de um tumor de mama são: modificações na pele, alteração na coloração, retração de mamilo, pele áspera, como "casca de laranja" e saída de secreção sanguinolenta pelo mamilo.
7. Doença de Paget da mama esquerdaA doença de Paget da mama é um tipo raro de câncer de mama, que tem como características, dor forte, coceira, vermelhidão no bico do seio, de uma das mamas e saída de secreção pelo mamilo. Outros sintomas inerentes a esta doença são, feridas no bico do seio, de difícil cicatrização, pele espessa e áspera, ardência, pequenas bolinhas.
Os sintomas são facilmente confundidos com uma alergia nos primeiros dias. Por isso, se os sintomas não melhoram após uso de pomadas ou pioram, procure imediatamente um ginecologista ou mastologista para avaliação e início de tratamento.
Quando devo me preocupar?Se, junto com a dor, você sentir um ou mais dos sintomas abaixo, é preciso procurar um atendimento médico o mais rápido possível, para uma avaliação mais detalhada.
- Febre alta (acima de 38 graus)
- Vermelhidão em apenas um dos bicos do seio
- Palpar um nódulo ou massa
- Coceira e feridas de difícil cicatrização no bico do seio
- Modificações na pele (pele áspera, presença de manchas, rachaduras ou retração)
- Secreção pelo mamilo (clara ou sanguinolenta)
Para avaliação e maiores esclarecimentos, converse com um ginecologista ou mastologista, os médicos especialistas neste assunto.
Saiba mais sobre os sintomas de câncer de mama no artigo: Quais os sintomas do câncer de mama?
Referências:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
- Mehra Golshan, et al.; Breast pain. May. UpToDate. Jun 26, 2020.
- Azin Niazi, et al.; Effective Medicinal Plants in the Treatment of the Cyclic Mastalgia (Breast Pain): A Review. J Pharmacopuncture. 2019 Sep;22(3):131-139.
A hérnia umbilical só é perigosa pelo risco de estrangulamento do intestino, mas essa é uma condição que não acontece com muita frequência.
Quando acontece, a pessoa que tem a hérnia pode notar que alguma coisa está errada devido a:
- Prisão de ventre não habitual;
- Dor na barriga, que fica cada vez mais intensa;
- Náuseas e vômito.
Uma hérnia estrangulada precisa ser tratada com cirurgia de urgência.
No caso dos bebês, a hérnia umbilical raramente precisa de tratamento, já que não causa complicações e tende a desaparecer com o crescimento. Porém, caso seja necessário, o tratamento deve ser feito com cirurgia depois dos 2 anos.
Saiba mais sobre hérnia umbilical em:
Referência:
Ansari P. Hérnias de parede abdominal. Manual MSD.
Histamin pode causar sonolência durante o tratamento. Por isso, é recomendado evitar atividades que exijam atenção, como dirigir, enquanto se está fazendo tratamento com Histamin.
Em pacientes com mais de 60 anos, Histamin pode causar maior sonolência, vertigem e pressão baixa. Já em crianças, ocorre um efeito contrário: podem ficar agitadas ao tomar Histamin.
Algumas situações que podem aumentar a sonolência causada pelo Histamin de forma perigosa são:
- Tomar bebidas alcoólicas durante o tratamento;
- Usar medicamentos para dormir, tranquilizantes ou qualquer outro que seja depressor do sistema nervoso central.
Histamin é composto pelo maleato de dexclorfeniramina. Ele é usado para tratar alergias como rinite, urticária, conjuntivite, dermatite atópica e eczemas. O efeito começa 30 minutos após tomá-lo e pode durar até 48 horas.
Você pode querer ler também:
Referência:
Histamin. Bula do medicamento.