Febre, vômito, cólica e diarreia são os sintomas mais comuns. As infecções intestinais também chamadas de gastroenterites podem causar diferentes tipos de sintomas que podem variar conforme a idade e etiologia da infecção. Ser a gastroenterite for de origem bacteriana também pode aparecer sangue ou muco nas fezes.
As infecções intestinais desencadeadas por parasitas podem se apresentar de uma forma um pouco diferente em quadro mais crônico que se desenvolve no decorrer de meses. Pode haver diarreia que melhora e piora alternadamente, ou diarreia que se alterna com quadros de constipação. Nessa situação também pode haver perda de peso da criança pequena.
Quais os sinais e sintomas da desidratação?A desidratação pode ocasionar outros sintomas além dos já mencionados da gastroenterite, como deixar a criança sonolenta, apática, boca seca, e os olhos encavados, há também redução do volume de urina produzido.
Nos quadros de infecções agudas, ou seja, que se desenvolvem rapidamente em poucos dias, um dos principais riscos é a desidratação, provocada pelo excesso de perdas de líquidos através dos vômitos e da diarreia. Crianças mais novas são mais propensas a desidratação grave, por isso, requerem maior atenção e cuidado.
Qual a causa das infecções intestinais?Grande parte dos casos de gastroenterite aguda se deve a infecções virais. Os principais vírus envolvidos são o Rotavírus e o Adenovírus.
Infecções por bactérias também são frequentes e ocorrem principalmente devido a más condições de higiene e ingesta de alimentos e água contaminadas.
Na presença de sinais e sintomas sugestivos de infecções intestinais consulte um médico de família ou pediatra.
Sim. Quem tem herpes genital pode engravidar. A presença de herpes genital não inviabiliza a gestação nem diminui a fertilidade quer da mulher quer do homem. Por isso, mulheres com herpes podem engravidar normalmente.
A herpes genital é uma doença sexualmente transmissível que pode ser prevenida com o uso de preservativo durante os atos sexuais. Trata-se de uma infecção causada por vírus que, apesar de não apresentar uma cura definitiva, pode ser tratada e manejada de acordo com a frequência e sintomas.
Posso transmitir herpes para o bebê?O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.
O risco de transmissão pode chegar aos 50% se a gestante adquirir herpes genital quando está mais próxima do parto. Contudo, se a mãe for infectada pelo vírus no primeiro trimestre de gravidez, o risco pode ser inferior a 1%. Gestações em que a mulher é portadora de herpes genital podem ser consideradas de risco, sobretudo se a infecção acontecer durante a gravidez.
Apesar dos riscos, a infecção do feto durante a gestação através da placenta é pouco comum. De fato, o maior risco de contaminação do herpes ocorre no momento do parto, o que ocorre em cerca de metade dos casos, mesmo que a mulher não apresente sinais e sintomas.
O feto pode ser infectado pelo vírus presente no útero, o que é raro, ou pelo contato direto do bebê com as secreções maternas infectadas no momento do parto. Essa forma de contágio pode ocorrer em até 80% dos casos.
Para tentar prevenir a infecção do bebê, geralmente indica-se o parto por cesariana, principalmente quando a gestante apresenta lesões ou se o surto tiver acontecido até 6 semanas antes do nascimento.
Apesar da cesariana não eliminar por completo o risco de transmissão do herpes genital para o bebê, trata-se do tipo de parto indicado se a gestante apresentar lesões no momento do parto. Essa forma de parto diminui a exposição do recém-nascido ao vírus e a taxa de mortalidade materna decorrente do parto natural.
Quais as complicações do herpes na gravidez?A transmissão do herpes genital da gestante para o feto é grave. A encefalite está entre as piores complicações, pois é responsável pela maioria dos casos de mortes.
O herpes genital na gravidez pode causar ainda aborto ou parto prematuro. Se infectar o feto através da corrente sanguínea, pode provocar lesões fatais para o bebê. Sabe-se que a quantidade de anticorpos presentes na gestante antes do parto pode influenciar a intensidade da infecção e as chances de transmissão do herpes para a criança.
A gravidade do herpes neonatal está no aumento de infecções no sistema nervoso central, o que aumenta significativamente as taxas de mortalidade.
Como é o tratamento do herpes na gravidez?O diagnóstico do vírus do herpes é feito através de exames de sangue. A cesariana não evita por completo a transmissão do herpes genital para o bebê, mas é o tipo de parto recomendado se a gestante apresentar lesões no momento do parto.
A herpes neonatal é um quadro grave, que exige cuidados médicos e hospitalares especializados. O tratamento também é feito com aciclovir, na dose de 5 mg por dia, por via intravenosa, a cada 8 horas, durante uma semana.
Para prevenir a transmissão do herpes genital, recomenda-se usar preservativos durante toda a gestação. Embora não exista uma cura definitiva para o herpes genital, há medicamentos antivirais específicos que podem reduzir o tempo de duração dos sintomas e prevenir o aparecimento de novas lesões.
A mulher que pretende engravidar deve procurar um serviço de saúde para uma consulta pré-concepcional justamente para avaliar a sua saúde, bem como iniciar algumas terapias preventivas como o uso de ácido fólico.Leia também:
Os principais sintomas do câncer de próstata são a dificuldade para urinar e o aumento da frequência urinária durante o dia ou durante a noite. Na fase avançada, pode haver ainda dor nos ossos, dor lombar, sangue na urina, insuficiência renal, infecção generalizada, entre outras manifestações.
Contudo, o câncer de próstata não costuma causar sinais e sintomas na fase inicial, já que, na maioria dos casos, o tumor tem evolução lenta e silenciosa. Grande parte dos tumores malignos de próstata cresce muito lentamente, podendo demorar quinze anos para chegar a 1 centímetro.
Por isso, muitas vezes a doença nem chega a manifestar sintomas ou trazer graves riscos à saúde e o paciente frequentemente vai a óbito por razões não relacionadas ao tumor. Porém, em alguns casos, o câncer pode crescer rapidamente e se disseminar para outros órgãos (metástase), podendo levar à morte.
Dificuldade para urinarA próstata é uma glândula que envolve a porção inicial da uretra, que é o canal da urina. Está localizada em frente ao reto (porção final do intestino grosso) e abaixo da bexiga.
Portanto, com o crescimento do tumor, o jato de urina fica mais fraco, a micção é feita em gotas ou em jatos (dois tempos) e é preciso fazer força para manter o jato de urina. Depois de urinar, o homem fica com a sensação de que a bexiga não esvaziou completamente.
O paciente geralmente apresenta dificuldade para começar e interromper a micção, daí ser frequente o gotejamento após o ato de urinar.
Aumento da frequência urináriaOutro sintoma muito comum do câncer de próstata é o aumento da frequência urinária, sobretudo noturna, levando o paciente a acordar várias vezes para ir ao banheiro durante a noite. Também pode haver urgência urinária, que é a necessidade urgente de urinar.
Quais os outros sinais e sintomas do câncer de próstata?À medida que o tumor continua crescendo, pode ocorrer dor na coluna lombar, dor pélvica, presença de sangue na urina, insuficiência renal, inchaço no saco escrotal e nas pernas.
A dor nos ossos é sentida principalmente no quadril, na coluna e nas costelas e está associada ao alastramento do câncer ao tecido ósseo. Dor durante a passagem da urina, ao ejacular ou nos testículos é rara.
Quais são os fatores de risco para o câncer de próstata?RaçaSabe-se que homens de raça negra têm mais chances de desenvolver câncer de próstata e manifestar as formas mais agressivas da doença. A razão para essa diferença ainda não é conhecida.
IdadeOs riscos de câncer de próstata aumentam com a idade, sendo que a maior parte do homens afetados tem mais de 65 anos de idade.
História de câncer de próstata na famíliaHomens que têm pai ou algum irmão que tem ou já tiveram câncer de próstata possuem mais chances de desenvolver esse tipo de tumor, sobretudo os mais agressivos.
O risco de câncer de próstata para esses homens é ainda maior se o familiar teve a doença antes dos 55 anos ou se vários familiares já tiveram essa forma de câncer.
ObesidadeO excesso de peso é outro fator de risco para desenvolver câncer de próstata, especialmente os que crescem rapidamente.
A falta de atividade física e de vegetais na alimentação aumenta os riscos de câncer de próstata, mesmo que o peso corporal esteja dentro do normal.
Qual é o tratamento para câncer de próstata?Quando o câncer de próstata está localizado, as chances de cura são maiores. Nesses casos, o tratamento pode ser feito por cirurgia e radioterapia.
Quando o câncer de próstata está localizado, porém avançado, ou seja, já ultrapassou o limite da glândula, o tratamento pode ser feito por meio do bloqueio do hormônio masculino testosterona, associado à cirurgia ou radioterapia.
Em caso de metástase, ou seja, quando o câncer de próstata já se disseminou para outros órgãos e tecidos, o tratamento pode ser feito através do bloqueio do hormônio testosterona. Isso porque as células cancerosas são estimuladas por esse hormônio. Ao bloquear a ação do mesmo, o tumor, esteja ele localizado em qualquer parte do corpo, pode regredir e não evoluir.
Quando a terapia hormonal não produz resultados, o tratamento do câncer de próstata é feito com quimioterapia.
CirurgiaA cirurgia para câncer de próstata consiste na retirada completa da próstata, vesículas seminais e gânglios linfáticos eventualmente afetados. Após a retirada da glândula, a bexiga é ligada à uretra por meio de pontos. Depois, uma sonda que sai pelo canal da uretra drena a urina. A sonda é mantida durante 5 a 14 dias.
Durante o procedimento cirúrgico, os nervos responsáveis pela ereção, que se localizam muito próximos à próstata, podem ou não ser preservados. A preservação dos nervos depende sobretudo do tumor ter ou não invadido os nervos.
A cirurgia para câncer de próstata pode ser feita pela via abdominal convencional (aberta), por laparoscopia ou pela via perineal (região entre ânus e genitais).
Na via abdominal, é feito um corte no abdômen que vai do umbigo ao osso púbico.
A cirurgia por laparoscopia, são feitos 4 ou 5 pequenos cortes de 5 a 10 mm no abdômen. Depois, é injetado gás por esses orifícios para favorecer a visualização da cavidade abdominal. A seguir, o laparoscópio é inserido por um desses furos e fornece imagens através de uma microcâmera.
Já na via perineal, a incisão (corte) é feita entre o saco escrotal e o ânus, fornecendo um acesso direto à próstata. Essa forma de procedimento cirúrgico pode limitar a retirada de gânglios linfáticos que possam estar afetados pelo tumor.
RadioterapiaO tratamento com radioterapia consiste na aplicação de radiação na próstata. A radiação pode ser aplicada externamente ou através do implante de sementes radioativas diretamente na próstata.
No caso de suspeita de câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes. Os exames de rastreamento podem ser realizados a partir dos 50 anos ou a partir dos 45 anos para homens histórico familiar de câncer de próstata.
A recuperação de um AVC e as suas possíveis sequelas dependem sobretudo da área do cérebro que foi afetada, da extensão, do tipo de lesão e ainda se a pessoa recebeu ou não um tratamento adequado a tempo.
O tratamento do AVC depende inicialmente da fase, se fase aguda ou crônica.
Na fase aguda, deve ser diagnosticado o tipo de AVC. O AVC isquêmico, lesão cerebral por falta de uma irrigação sanguínea deve ser abordado de forma imediata, para desobstruir o vaso "entupido", seja com uso de anticoagulantes ou abordagem cirúrgica/endovascular. No máximo dentro das primeiras 3,5 horas. No caso de AVC hemorrágico, sangramento dentro do cérebro, na maioria das vezes por ruptura de aneurisma, o tratamento já será o contrário, interromper a sangramento, por vezes é necessário cirurgia para remover o coágulo ou tratar o aneurisma.
Na fase crônica, após o tratamento inicial e estabilização do paciente, o tratamento vai se basear na prevenção de um novo episódio, controle das doenças, e reabilitação para as sequelas que tenha desenvolvido, os quais podemos citar:
- Medicamento para controlar a pressão arterial;
- Medicamentos para controle do açúcar no sangue e colesterol;
- Anticoagulação (nos casos de AVC isquêmico);
- Orientação nutricional;
- Fisioterapia;
- Terapia ocupacional;
- Fonoaudiologia;
- Psicologia.
As principais sequelas de um AVC são:
- Paralisias;
- Déficit Sensitivo (falta ou diminuição da sensibilidade de algum membro);
- Afasias (déficit de linguagem);
- Apraxias (perda da capacidade de executar movimentos coordenados);
- Negligência (a pessoa ignora a metade afetada do corpo);
- Agnosia visual (a pessoa não reconhece objetos visualmente);
- Déficit de memória;
- Lesões no tronco cerebral (caracteriza-se por dificuldade motora mais grave);
- Alterações comportamentais;
- Depressão.
É fundamental procurar assistência médica o mais rápido possível quando existe a suspeita de AVC, para que um diagnóstico preciso seja realizado e as lesões cerebrais sejam minimizadas.
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Úlcera gástrica é uma ferida localizada na parede interna do estômago, cujo principal sintoma é uma dor em queimação referida na "boca do estômago".
Se a ferida estiver localizada no duodeno (porção inicial do intestino delgado), será denominada úlcera duodenal. A úlcera pode atingir ainda o esôfago (porção do trato digestivo que antecede o estômago).
Normalmente, a mucosa que reveste o estômago é capaz de proteger o órgão do ácido gástrico produzido para a quebra dos alimentos. Entretanto, algumas situações podem levar ao enfraquecimento ou desgaste da parede do estômago, facilitando na formação da ferida, denominada úlcera gástrica.
A úlcera é causada por excesso de ácido gástrico ou substâncias ácidas prejudiciais ao estômago e capazes de provocar esse dano, como, por exemplo, o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios.
Quais são os sintomas de úlcera gástrica?Os sintomas mais comuns de úlcera gástrica incluem
- Dores abdominais tipo queimação,
- Má digestão,
- Sensação de estômago cheio,
- Dificuldade para beber a quantidade habitual de líquido,
- Mau hálito,
- Náuseas, vômitos,
- Fadiga e
- Perda de peso.
Outros sintomas que podem estar presentes:
- Fezes pretas ou com sangue;
- Presença de sangue no vômito;
- Dor no peito;
- Acidez gástrica constante.
Em geral, a dor abdominal surge algumas horas após as refeições e se localiza na "boca do estômago", piorando após jejum prolongado e durante a noite. Nesses casos, é possível aliviar a dor comendo mais vezes em pequenas quantidades e fazendo uso regular de antiácidos.
Quando a úlcera péptica evolui ao ponto de perfurar a parede do estômago, o que ocorre nos casos mais graves, as dores são intensas, o abdômen fica rígido e o sangramento pode ser evidenciado nas fezes (melena) ou pelos vômitos (hematêmese). Esses sinais e sintomas são indicativos de uma emergência médica e o paciente necessita ser levado ao hospital imediatamente.
Dentre as possíveis complicações da úlcera gástrica estão: úlcera perfurada e hemorragia digestiva.
Quais as causas de úlcera gástrica?A principal causa de úlcera gástrica é a infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori. A H. pylori está presente no estômago da maioria das pessoas, porém, apenas algumas, com fatores de risco mais elevado, desenvolvem a ferida.
Os seguintes fatores contribuem para a formação de uma úlcera gástrica:
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Uso regular de medicamentos anti-inflamatórios;
- Tabagismo;
- Tratamento com radioterapia;
- Estresse;
- Síndrome de Zolliger-Ellison.
O diagnóstico da úlcera gástrica é feito através de endoscopia digestiva alta. O procedimento é realizado através do endoscópio, uma sonda com câmera na ponte, que entra pela boca, e permite a visualização de todo revestimento do esôfago, estômago e porção inicial do intestino delgado (duodeno).
Saiba mais no link: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
Também é necessário realizar um exame para H. pylori, que pode ser feito através de uma biópsia durante a endoscopia.
Qual é o tratamento para úlcera gástrica?O tratamento da úlcera gástrica é feito com medicamentos usados para eliminar a bactéria H. pylori, se for o caso, e diminuir os níveis de ácido no estômago. Os mais prescritos são a ranitidina® e o pantoprazol®.
Se a úlcera péptica estiver relacionada com infecção por H. pylori, o tratamento padrão usa diferentes combinações de medicamentos, incluindo antibióticos e inibidores da bomba de prótons, por 7 a 14 dias.
O uso dos inibidores da bomba de prótons pode se estender por 8 semanas se não houver infecção por H. pylori e se a úlcera foi causada pela ingestão excessiva de anti-inflamatórios.
Leia também: H. pylori tem cura? Qual é o tratamento?
No caso de sangramento da úlcera, dependendo da gravidade, está indicado o tratamento via endoscópica, com ligadura do vaso sangrante ou medicamento local para auxiliar na coagulação, ou para os casos mais graves, deve ser indicado o tratamento cirúrgico.
O/A médico/a gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da úlcera gástrica.
O exame Beta-hCH é um exame de sangue usado para diagnosticar a gravidez. O exame serve para detectar a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. O hCG normalmente só é produzido pelo corpo da mulher se ela estiver grávida. Contudo, o nível de hCG também pode estar elevado em mulheres com certos tipos de tumores ovarianos.
O exame de gravidez Beta-hCG pode ser qualitativo ou quantitativo. O resultado do Beta-hCG qualitativo indica apenas “positivo” ou “negativo”. Se der positivo, a mulher está grávida. Resultados negativos indicam ausência de gravidez.
Já o Beta-hCG quantitativo indica a quantidade do hormônio hCG no sangue. Os resultados são baseados em valores. Trata-se de um exame mais usado para determinar as semanas de gestação, já que o exame de sangue Beta-hCG qualitativo já é suficiente para confirmar a gravidez.
A medição quantitativa de hCG ajuda a determinar a idade exata do feto, além de auxiliar o diagnóstico de gravidez anormal, como gravidez ectópica e gravidez molar, além de abortos.
O Beta-hCG quantitativo também é usado como parte de um teste de rastreio para a síndrome de Down e também para diagnosticar condições não relacionadas à gravidez que podem aumentar os valores de hCG.
Como entender os resultados do exame Beta-hCG quantitativo?Os resultados do exame Beta-hCG quantitativo são apresentados em mUI/mL. Mulheres que não estão grávidas apresentam resultados com valores abaixo de 5 mUI/mL.
Na gravidez, o nível de hCG aumenta rapidamente durante o 1º trimestre de gestação e depois cai ligeiramente. Os valores esperados de hCG em mulheres grávidas são baseados no tempo de gravidez.
Valores normais de Beta-hCG- 3 semanas: 5 a 72 mUI/mL;
- 4 semanas: de 10 a 708 mUI/mL;
- 5 semanas: de 217 a 8.245 mUI/mL;
- 6 semanas: 152 a 32.177 mUI/mL;
- 7 semanas: 4.059 a 153.767 mUI/mL;
- 8 semanas: de 31.366 a 149.094 mUI/mL;
- 9 semanas: de 59.109 a 135.901mUI/mL;
- 10 semanas: de 44.186 a 170.409 mUI/mL;
- 12 semanas: de 27.107 a 201.165 mUI/mL;
- 14 semanas: de 24.302 a 93.646 mUI/mL;
- 15 semanas: de 12.540 a 69.747 mUI/mL;
- 16 semanas: de 8.904 a 55.332 mUI/mL;
- 17 semanas: de 8.240 a 51.793 mUI/mL;
- 18 semanas: de 9.649 a 55.271 mUI/mL.
Vale lembrar que os valores de Beta-hCG podem variar um pouco entre os laboratórios.
Valores de Beta-hCG alteradosSe os valores de Beta-hCG estiverem acima do esperado, seja para mulheres grávidas ou não grávidas, podem ser sinal de:
- Gravidez com mais de um feto, como gêmeos ou trigêmeos;
- Coriocarcinoma uterino (câncer grave do útero);
- Mola hidatiforme ou gravidez molar (complicação rara de gravidez em que ocorre multiplicação anormal de células da placenta);
- Câncer de ovário;
Durante a gravidez, valores de Beta-hCG abaixo do normal, de acordo com o estágio gestacional, podem indicar:
- Morte do feto;
- Aborto incompleto;
- Ameaça de aborto espontâneo;
- Gravidez ectópica (gestação fora do útero).
Sim, o exame Beta-hCG qualitativo pode dar resultado falso positivo, ou seja, o resultado é “positivo” e a mulher não está grávida. Isso pode ocorrer em caso de:
- Gravidez ectópica (gestação fora do útero);
- Aborto espontâneo;
- Tumor trofoblástico;
- Mola hidatiforme ou gravidez molar;
- Câncer de ovário.
Sim, o exame Beta-hCG qualitativo pode dar resultado falso negativo, ou seja, o resultado é “negativo” e a mulher está grávida. Isso pode ocorrer se o exame for feito antes de completar uma semana de gravidez, quando os níveis de hCG ainda estão muito baixos para serem detectados no sangue. Por isso, é necessário esperar pelo menos 7 dias após a concepção para fazer o exame.
O médico que solicitou o exame Beta-hCG é o responsável pela análise e interpretação dos resultados.
Para saber mais sobre o exame Beta-hCG, você pode ler:
Fiz dois Beta-HCG e o segundo foi menor, estou com...
Beta HCG ajuda a detectar gravidez molar?
Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Sim. O vírus da dengue pode causar hepatite, meningite viral e favorecer o desenvolvimento de pneumonia bacteriana. Casos de hepatite provocados por dengue não são comuns, mas podem acontecer se o vírus da dengue provocar uma inflamação no fígado (hepatite).
O próprio paracetamol, usado no controle dos sintomas da dengue, pode favorecer o desenvolvimento de hepatite. Isso porque os medicamentos são processados no fígado, o que aumenta a toxicidade e fragilidade do órgão.
O principal sintoma da hepatite nessa situação é a dor abdominal, mas é muito difícil detectar a inflamação no fígado apenas por esse sintoma, pois a própria dengue provoca dor em todo o corpo, inclusive no abdômen.
Dengue e hepatiteO vírus da dengue pode acometer o fígado, causando inflamação do tecido hepático, levando aos sintomas de dor abdominal, icterícia (pele amarelada), sangramento espontâneo e manchas roxas na pele.
Trata-se de uma urgência médica. Na suspeita de hepatite, procure uma emergência médica.
Dengue e MeningiteCasos de meningite viral e outras doença neurológicas, como encefalite e mielite (inflamação no cérebro ou medula espinhal, são frequentemente observadas em pacientes com dengue.
Cerca de 1% a 5% dos casos de dengue provocados pelos vírus da dengue tipos 2 e 3, evoluem para doenças neurológicas.
No entanto, é importante frisar que a meningite resultante da dengue não se transmite pelo ar como a meningite tradicional. Neste caso, o vírus é transmitido pelo mosquito, e no sangue, pode alcançar as meninges e provocar uma inflamação, a meningite.
Tanto a dengue como a meningite podem apresentar sinais e sintomas semelhantes no início, mas que vão se diferenciar bastante na evolução do quadro. A principal diferença é a rigidez de nuca, evidenciada na meningite. Ou seja, o paciente não consegue fletir o pescoço, e encostar o queixo no peito. Esse sintoma não não acontece na dengue, apesar de forte dor muscular.
A boa notícia é que as doenças neurológicas associadas à dengue geralmente são benignas e raramente deixam sequelas. O tratamento é feito com medicamentos específicos e os sintomas normalmente desaparecem em poucos dias.
Dengue e PneumoniaJá a pneumonia pode aparecer na fase final do quadro de dengue, fazendo com que a febre se estenda por mais de uma semana. Além da pneumonia, quadros de infecções bacterianas associados à dengue são relativamente comuns, tais como otite e faringite, sendo tratados, na maioria das vezes, com antibióticos.
Quais os sintomas da dengue?A dengue pode causar febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou ainda não apresentar nenhum sintoma.
No entanto, a ocorrência dos seguintes sinais e sintomas podem indicar um caso de dengue hemorrágica, que é grave e precisa de intervenção médica urgente, pois pode levar à morte:
- Manchas vermelhas na pele;
- Sangramentos no nariz ou gengivas;
- Dor abdominal intensa e permanente;
- Vômitos persistentes.
Em caso de suspeita de dengue, não tome nenhum medicamento com ácido acetilsalicílico, como aspirina, pois pode desencadear uma hemorragia. Tome dipirona e procure atendimento médico o mais rápido possível.
Saiba mais sobre esse assunto nos links:
Carcinoma basocelular nodular é um tipo de câncer de pele. Os carcinomas basocelulares estão entre as formas menos graves dos tumores malignos que atingem a pele, já que o seu crescimento é lento e o risco de metástase (disseminação do câncer para outros órgãos) é bastante baixo.
Os carcinomas basocelulares têm origem na camada basal da epiderme, que é a parte mais superficial da pele. Trata-se do tipo mais comum de câncer de pele, sendo mais frequente em pessoas de pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos e que permanecem expostas ao sol por longos períodos sem proteção.
Carcinoma basocelular nodularNo entanto, o carcinoma basocelular nodular pode ser agressivo no local e causar deformidades que podem ser irreversíveis. O tumor pode ser invasivo à medida que cresce, destruindo os tecidos ao redor, incluindo cartilagem e ossos. Por isso é importante identificar e tratar esse câncer de pele precocemente.
Quais os sintomas do carcinoma basocelular nodular?O carcinoma basocelular nodular caracteriza-se pela presença de um nódulo superficial liso e brilhante na pele, indolor, com bordas redondas e bem delimitadas. A lesão apresenta uma depressão ao centro que pode virar uma ferida com crosta e sangrar com facilidade. Quando isso acontece, as lesões são difíceis de cicatrizar.
O nódulo pode ser translúcido ou de coloração rosa, de aspecto perolado e muitas vezes com pequenos vasos sanguíneos presentes na sua superfície. O tumor pode levar até 2 anos para atingir meio centímetro de diâmetro.
As áreas do corpo mais atingidas pelo carcinoma basocelular nodular são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o pescoço, as pernas, os ombros e as costas, por serem as mais expostas ao sol. Em casos mais raros, também pode surgir em áreas não expostas ao sol.
O diagnóstico do carcinoma basocelular nodular é feito pela análise das características da lesão e confirmado através de biópsia.
Qual é o tratamento para carcinoma basocelular nodular?O tratamento do carcinoma basocelular nodular é realizado por meio de cirurgia, com a retirada completa do tumor. Em alguns casos, o tratamento pode ser feito através de criocirurgia com nitrogênio líquido, terapia fotodinâmica e aplicação local de medicamentos.
Uma vez que o carcinoma basocelular nodular raramente evolui com metástase, o tratamento precoce do tumor leva à cura na maioria dos casos.
Porém, uma característica do carcinoma basocelular é o seu reaparecimento, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Algumas pessoas acabam por desenvolver novamente esse tipo de câncer de pele dentro de um período de 5 anos.
O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer de pele é o dermatologista.
O exame de urina é indicado para pesquisar, principalmente, doenças do aparelho urinário, embora possa indicar vários outros problemas, como doenças no fígado ou diabetes.
Os exames são classificados em tipo 1 (EAS), exame de urina de 24 horas e urinocultura.
O exame de urina tipo 1 é o mais solicitado, também chamado de EAS – Exame Anormal de Sedimento. O exame de 24h é usado como complementar e a urinocultura é o mais específico, capaz de identificar exatamente a bactéria presente, nos casos de infecção.
Como coletar a urina?- A urina deve ser coletada em recipiente próprio, geralmente fornecido pelo laboratório;
- Não é necessário jejum, mas de preferência a urina da manhã;
- Para as mulheres, é recomendado fazer a higiene, apenas com água, antes da coleta;
- Coletar a urina desprezando o jato inicial, para evitar que resíduos presentes na uretra atrapalhem o resultado do exame;
- A urina deve ser analisada no máximo duas horas após a coleta;
- Informar ao funcionário se estiver em uso de qualquer medicamento.
O resultado do exame é comparado aos dados e valores definidos como normais, para um exame de urina. Esses valores podem ser verificados na tabela abaixo, mas podem variar um pouco, dependendo do laboratório.
Componentes | Parâmetros Normais |
Coloração | Amarelo citrino ou amarelo claro |
Aspecto | Límpida |
ph | de 5,5 a 7,5 |
Densidade | 1,005 a 1,030 |
Glicose | Ausente |
Proteínas | Ausentes |
Corpos cetônicos | Ausentes |
Hemoglobina | Ausente |
Bilirrubina | Ausente |
Urobilinogênio | Ausente |
Nitritos | Ausentes |
Leucócitos | Poucos/alguns/ausentes |
Células epiteliais | Raras |
Os valores são de fácil compreensão, entretanto, esses valores devem ser analisados em conjunto com a queixa da pessoa e demais exames que tenham sido solicitados.
A interpretação pelo médico que o solicitou, garante uma melhor avaliação e tratamento direcionado.
Como identificar uma infecção urinária?A urina com infecção urinária, costuma ter um ou mais dos seguintes fatores alterados:
- Coloração turva,
- PH alterado, para mais ou menos, dependendo do tipo de bactéria,
- Leucócitos aumentados, presença de bactérias, sendo as alterações mais marcantes,
- Nitritos presentes e
- Hemoglobina presente, nos casos mais graves.
Além das alterações na urina, é comum as queixas de dor no baixo ventre, ardência ao urinar, maior frequência de urina e em pequenas quantidades.
O tratamento deve ser feito com antibióticos, o mais breve possível para evitar complicações como a pielonefrite ou a insuficiência renal.
Leia mais: Qual o tratamento para infecção urinária?
Explicação dos componentes do exame e o que podem significar Coloração alaranjada ou avermelhada da urinaPode ocorrer pela presença de sangue na urina, como nos casos de cálculo renal ou infecção urinária. Certos medicamentos também podem alterar a coloração da urina para azul, verde ou laranja. Por este motivo, informe sempre o uso de medicamentos, quando entregar a urina coletada ao profissional no laboratório.
Urina turvaA urina turva é causada pela presença de bactérias ou descamações em excesso das células do sistema urinário. A causa mais comum é a infecção urinária.
pH da urina- Elevado (acima de 7,5): pode ser provocado por cálculos renais, infecção do sistema urinário e uso de medicamentos.
- Reduzido (abaixo de 5,5): indica perda de potássio, dieta rica em proteínas, infecção do sistema urinário por uma bactéria específica (Escherichia colli), diarreias severas, uso de anestésicos ou medicamentos.
- Densidade reduzida, ou mais diluída, pode ocorrer por quadro de Insuficiência renal crônica, hipotermia, aumento da pressão intracraniana, diabetes e hipertensão arterial
- Densidade elevada, mais concentrada, são causadas por quadros de diarreias e vômitos, febre, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, entre outras.
A presença de proteínas na urina é comum nos casos de doenças renais ou diabetes.
Glicose na urinaMais comum em diabéticos, mas portadores de doenças renais podem apresentar o mesmo aumento de glicose no exame de urina.
Corpos cetônicos na urinaAchado comum em pacientes diabéticos ou em caso de jejum prologando. Por este motivo o jejum não pe indicado antes do exame, e pode interferir no seu resultado.
Hemoglobina na urinaSão as células vermelhas do sangue. Portanto, se houver hemoglobina no exame de urina, significa que há sangue na urina. Ocorre por hemorragias do sistema urinário, infecções urinárias, cálculo renal, entre outras doenças. Se uma mulher em período menstrual realizar exame de urina, apresentará hemoglobina na urina por contaminação.
Portanto, não é confiável o exame de urina realizado durante o período menstrual.
Bilirrubina na urinaA bilirrubina atribui à urina uma cor muito amarela. A presença de bilirrubina no exame de urina pode ser provocada por doenças do fígado ou da vesícula.
No entanto, os bebês recém-nascidos costumam ter valores altos de bilirrubina, sem significar um problema. Sendo assim, não havendo outras alterações, o exame pode ser considerado normal para essa faixa etária.
Urobilinogênio na urinaOs seus valores anormais são comuns em doenças do fígado.
NitritoIndica presença de infecção urinária bacteriana, de forma indireta. Isso porque a urina contém nitrato naturalmente, e algumas bactérias são capazes de transformar esse nitrato em nitrito, o que aumenta a sua concentração na urina.
Leucócitos na urinaOs leucócitos são células de defesa, por isso quando aumentados indicam inflamações ou infecções do trato urinário.
Células epiteliais na urinaPresença de células epiteliais, indica lesão no trajeto por onde a urina passa. As lesões podem acometer os rins ou qualquer parte do aparelho urinário.
2. Exame de Urina de 24 horasEste exame é feito por meio de análise de toda urina eliminada durante um dia inteiro (24 horas). Utiliza-se um recipiente grande para acumular essa urina, cedido pelo laboratório.
Em laboratório, serão analisadas basicamente a quantidade de urina e a sua composição. Pode auxiliar no diagnóstico de perda de proteínas, problemas no sistema de filtração dos rins e, em mulheres grávidas.
Exame com grande importância ainda no diagnóstico de pré-eclâmpsia.
3. UrinoculturaExame específico para identificar a bactéria que está causando a infecção urinária. Permite também verificar a sensibilidade ou resistência da bactéria aos antibióticos testados. Este exame torna o tratamento mais eficaz.
IMPORTANTE: a alteração de cada um dos componentes do exame de urina pode indicar diferentes doenças que requerem cuidados individualizados. Somente o médico pode interpretá-los corretamente e indicar o melhor tratamento.
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Praticamente todos os casos de hipoglicemia tem como causa o efeito adverso do tratamento com insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos.
Ocorre principalmente naqueles que fazem injeções de insulina, o que é comum nos pacientes com diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 em fase avançada.
Naqueles que não têm diabetes, o pâncreas é capaz de controlar de forma precisa os níveis de glicose no sangue. A insulina é produzida constantemente, sendo liberada em maior ou menor quantidade ao longo do dia, de acordo com os valores da glicemia.
É raro a hipoglicemia ocorrer em pacientes não diabéticos. Porém, quando surge, pode ter como causas:
- Alcoolismo;
- Cirrose ou hepatite grave;
- Desnutrição ou dieta pobre em carboidratos;
- Deficiência de cortisol;
- Tumores do pâncreas;
- Medicamentos: gatifloxacino, quinina, indometacina, lítio e pentamidina;
- Cirurgias para redução do estômago.
Fadiga, dor de cabeça, irritação ou falta de energia após períodos de jejuns prolongados não significa, necessariamente, que a pessoa esteja com hipoglicemia.
Esses sinais são uma reação natural do corpo em relação à fome e não quer dizer que sejam causados pelos baixos níveis de açúcar no sangue. Para ser considerada como hipoglicemia, a glicemia tem que estar abaixo de 60 mg/dL.
Na maior parte dos casos, os sintomas de hipoglicemia só aparecem quando o valor da glicemia fica abaixo de 60 mg/dl.
A glicose é o principal combustível do corpo e quando os seus níveis no sangue ficam baixos, o corpo manifesta sinais e sintomas típicos, devidos não só ao sofrimento celular por falta de energia, principalmente dos neurônios, mas também à reação do sistema nervoso face à queda dos valores de glicose sanguínea.
Quando os níveis de glicose sanguínea tornam-se perigosamente baixos, além de estimular a produção de glucagon, o cérebro, sob estresse metabólico, também provoca um aumento da adrenalina, um hormônio inibe a insulina e estimula a liberação das reservas de glicose do fígado.
Níveis elevados de adrenalina, glucagon e outros hormônios contrarreguladores no sangue causam os sintomas adrenérgicos da hipoglicemia, também conhecidos como sintomas neurogênicos da hipoglicemia.
Alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Sudorese;
- Tremores;
- Nervosismo;
- Calor;
- Fome;
- Taquicardia (coração acelerado);
- Dormência nos lábios ou membros;
- Dor de cabeça.
Em geral, os sintomas neurogênicos da hipoglicemia surgem quando a glicemia fica abaixo de 60 mg/dl. Pessoas mais sensíveis podem ter sintomas brandos com glicemias abaixo de 70 mg/dl.
Os sintomas neuroglicopênicos da hipoglicemia são aqueles que surgem por causa da falta de glicose para as células cerebrais. Geralmente ocorrem quando a glicemia fica abaixo de 55 ou 50 mg/dl.
Como a glicose é a principal fonte de energia dos neurônios, quando ela fica escassa, as células cerebrais passam a funcionar inadequadamente, podendo causar os seguintes sinais e sintomas:
- Prostração;
- Alterações de comportamento;
- Perda da capacidade de raciocínio;
- Letargia;
- Incoordenação motora;
- Discurso incoerente;
- Alterações visuais;
- Redução do nível de consciência;
- Convulsões;
- Coma.
Os últimos 3 sintomas descritos costumam surgir apenas em casos graves de hipoglicemia, com valores de glicose no sangue abaixo de 40 mg/dl. Valores de hipoglicemia menores que 30 mg/dl podem provocar a morte se não forem detectados e corrigidos.
Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Anemia microcítica é caracterizada pela redução de hemoglobina dentro das células vermelhas do sangue.
- Inflamação crônica;
- Anemia ferropriva: deficiência de ferro;
- Talassemia;
- Intoxicação por alumínio;
- Anemia sideroblástica;
- Intoxicação por chumbo;
- Deficiência de Zinco.
Os sintomas da anemia microcítica podem ser:
- Cansaço;
- Palidez;
- Diarreia;
- Taquicardia;
- Fraqueza;
- Dor de cabeça;
- Tontura.
Na presença desses sintomas, procure uma unidade de saúde para uma avaliação.
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Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.
A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.
Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.
O que são plaquetas?As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.
As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.
Plaquetas altasAs plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.
Quais as causas de plaquetas altas?As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:
- Anemia hemolítica;
- Deficiência de ferro;
- Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
- Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
- Doença inflamatória intestinal;
- Tuberculose;
- Câncer;
- Uso de certos medicamentos;
- Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
- Retirada do baço.
Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:
- Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
- Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
- Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
- Resposta à atividade física extenuante.
Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.
Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.
Coágulos sanguíneosOs coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.
Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).
Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
SangramentosO sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.
Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.
Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.
Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.
Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.
Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.
Qual é o tratamento para plaquetas altas?Depende da causa dessa trombocitose.
Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.
Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.
A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.
Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.
MedicamentosOs medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:
- Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
- Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
- Idade superior a 60 anos;
- Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.
Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.
PlasmaféreseA plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.
Plaquetas baixasAs plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.
Quais as causas de plaquetas baixas?Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.
Produção insuficiente de plaquetasA medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:
- Aplasia de medula;
- Câncer de medula óssea, como leucemia;
- Cirrose hepática;
- Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
- Infecções da medula óssea;
- Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
- Câncer;
- Tratamento com quimioterapia.
O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:
- Infecções ou viroses, como dengue e zika;
- Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
- Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
- Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
- Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
- Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:
- Sangramentos na boca e na gengiva;
- Hematomas;
- Sangramento nasal;
- Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).
Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.
As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.
Qual é o tratamento para plaquetas baixas?O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.
Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.
Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.
O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.