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Comer chocolate durante a amamentação faz mal para o bebê?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Comer chocolate durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.

O chocolate não precisa ser evitado durante a amamentação pois sua ingestão não causará nenhum prejuízo à mulher ou ao/à bebê.

A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.

A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela.

Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.

Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.

Leia também: Amamentar aumenta o apetite?

Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.  

Qual a dieta recomendada para quem tem gastroenterite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dieta para quem tem gastroenterite viral ou bacteriana deve incluir:

  • Alimentos de fácil digestão e pouca quantidade de fibras;

    • Sopa de frango, Hortaliças, pão torrado, legumes cozidos ou frutas sem casca;

  • Líquidos, sobretudo água, água de coco;
    • Sucos de fruta e bebidas isotônicas também ajudam a repor líquidos e eletrólitos;

Devem ser evitados:

  • Refrigerantes, sucos industrializados, café;
  • bebidas alcoólicas;
  • Alimentos gordurosos;
  • Frituras;
  • Leite e derivados.

No caso de episódios de vômitos, situação comum nas gastroenterites, que dificulte a ingestão de água, recomenda-se chupar cubos de gelo para manter alguma hidratação, e procurar atendimento médico de emergência, principalmente se for criança. Pode ser necessário a introdução de medicamentos para tratamento conjunto.

É preciso ter algum cuidado com os sucos, pois as fibras das frutas, ou a acidez, como da laranja, tendem a irritar o trato gastrointestinal, estimulando a peristalse e consequente piora de sintomas como vômitos e diarreia. As frutas mais indicadas são: maçã, banana e goiaba.

Os demais alimentos devem ser reintroduzidos na dieta gradualmente, começando com aqueles que são mais leves e de fácil digestão, como arroz, cereais e carnes magras.

Adultos com baixa imunidade e idosos devem incluir na dieta soluções de hidratação oral para prevenir a desidratação.

A gastroenterite em bebês e crianças requer atenção ainda mais especial, devido ao maior risco de desidratação, estando indicado administração de soluções de hidratação oral, que podem ser adquiridas em farmácias.

O aleitamento materno ou leite em fórmula de uso habitual devem ser mantidos, juntamente com a solução de hidratação oral. A criança deve ser alimentada tão logo ela sinta fome.

Em caso de gastroenterite, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista e siga corretamente as orientações quanto ao tratamento e à dieta indicados.

Saiba mais em:

Comer ou beber água enquanto estou dando de mamar faz mal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Comer ou beber água enquanto está dando de mamar não faz mal, muito pelo contrário.

Beber água durante a amamentação é fundamental para garantir a hidratação da mulher, fazendo com que ela produza adequadamente o leite necessário para o/a seu/sua bebê.

Por isso, toda mulher que está amamentando deve ingerir uma quantidade maior de água e outros líquidos comparativamente às outras pessoas. Uma boa dica é deixar uma garrafa de água filtrada ou fervida disponível e de fácil acesso para a mulher durante o processo de amamentação. Assim, ela poderá ingerir a água sempre que desejar.

Além da adequada hidratação, a mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.

Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.

Leia também: Amamentar aumenta o apetite?

Tenho intolerância à lactose: o que devo comer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A pessoa que possui intolerância à lactose deve evitar leite e derivados, além de alimentos feitos a partir do leite, como bolos, pão de queijo, pudim, manteiga, queijo, iogurte, requeijão, sorvete, leite condensado, creme de leite, entre outros.

Deve-se prestar atenção aos rótulos dos produtos, pois mesmo que aparentemente não sejam oriundos do leite, podem apresentar o leite como ingrediente na fabricação.

A dieta deve ser bem variada com frutas, verduras de folha verde escuro e castanhas para contemplar os nutrientes como o cálcio e a vitamina D.

Após o diagnóstico da intolerância, pode optar-se inicialmente pela dieta restritiva, retirando todo o leite e os derivados e, aos poucos ir introduzindo esses alimentos até atingir o limite da tolerância e da não manifestação dos sintomas.

O limite de tolerância à lactose é variável de pessoa para pessoa, por isso a atitude de restringir parcialmente ou completamente a dieta é particular.

Quem tem intolerância à lactose também pode optar por comprar a enzima lactase (em cápsulas ou gotas), que facilita a digestão da lactose e ajuda a diminuir os sintomas provocados pela intolerância. Adicionada ao leite e após 24 horas de refrigeração na geladeira, a mistura pode ser usada para beber ou para fabricar alimentos que levam leite na receita.

Quais são os sintomas de intolerância à lactose?

Os principais sintomas da intolerância à lactose incluem dor abdominal, diarreia, gases, flatulência, inchaço abdominal e, ocasionalmente, vômitos.

As dores abdominais são tipo cólica e normalmente são sentidas ao redor do umbigo ou no baixo ventre. As fezes podem ser mais aquosas, volumosas e conter espuma.

A sensação de barriga estufada é frequente devido aos gases, o que aumenta também a flatulência.

As manifestações da intolerância à lactose geralmente aparecem depois do consumo de leite e derivados ou produtos feitos com leite.

Porém, vale lembrar que os sintomas de intolerância à lactose variam de pessoa para pessoa, conforme a alimentação, o funcionamento do intestino, bem como da presença de outras doenças intestinais

Durante o período de adaptação à nova dieta, recomenda-se que a pessoa seja acompanhada por um/a nutricionista.

Ao desmaiar quanto tempo demora até voltar a consciência?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não há um tempo fixo, desmaios geralmente são passageiros e efêmeros, mas tudo depende da causa e do estado da pessoa, no caso que você citou o desmaio tende a ser algo de poucos segundos, mas se a taxa de glicose for muito baixa e o estado da pessoa já muito debilitado por muito tempo sem se alimentar ela pode desmaiar e entrar em coma e morrer se não for socorrida.

Beber muita água faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Raramente. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, seria preciso mais de 15 litros de água por dia para sobrecarregar um rim saudável. Por isso, na grande maioria das vezes, beber muita água não faz mal, faz bem à saúde.

A água é a substância mais importante para o bom funcionamento do organismo. No entanto, em determinadas situações, como nos casos de cardiopatia grave ou insuficiência renal, beber muita água pode causar sobrecarga para esses órgãos e complicações graves.

Portanto, existem formas de saber exatamente quantos litros de água por dia cada pessoa precisa beber, de acordo com a sua saúde, peso, idade e hábitos de vida.

Como saber quantos litros de água devo beber por dia?

Segundo a sociedade brasileira de nefrologia e a OMS (organização mundial de saúde), existem diferentes mecanismos para definir a quantidade ideal de água por dia para cada pessoa.

Em princípio, para indivíduos saudáveis, o mecanismo da sede, guiado pelo sistema nervoso central, é suficiente para indicar a quantidade necessária de água a ser ingerida diariamente. Sentiu sede, deve beber água.

Outra medida simples e eficaz, é de acordo com o peso da pessoa. Uma pessoa saudável deve beber em média 30 ml de água por quilo de peso, por dia. Por exemplo, um adulto sem problemas cardíacos ou renais, com peso de 70 kg deve beber 2,1 litros de água por dia (70 x 30 = 210 ml).

Para uma mulher saudável de 58 kg, a conta é de 58 x 30 = 174 ml (1,7 litros) de água por dia.

Para um cálculo mais específico, porém mais complexo de avaliação, a base do é feita de acordo com o volume de água perdido nas 24h, mensurado pela urina diária.

Calcula-se 500 ml + o volume diário de urina. Então se uma pessoa urina 300 ml por dia, deve tomar 800 ml de água por dia (500 + 300).

Nas situações relacionadas à atividade esportiva, o médico especialista em medicina do esporte é o profissional indicado para orientar a reposição de líquidos.Quais os problemas que o excesso de água pode causar?

O excesso de água no organismo pode causar a redução da quantidade de sódio e potássio no sangue, por diluição e acúmulo desse líquido. Essas alterações levam ao quadro clínico de: náuseas, vômitos, cãibras, dor de cabeça, fadiga, confusão mental e, em casos mais graves, convulsões, edema agudo do pulmão e risco de morte.

Quais são os benefícios da água?

A água exerce diversas funções no organismo, tais como:

⇒ Promove boa circulação sanguínea; ⇒ Participa da formação e transporte de hormônios, enzimas e células do sangue; ⇒ Atua como solvente, ajudando a dissolver substâncias e promover reações químicas; ⇒ Lubrifica as articulações; ⇒ Atua na regulação da temperatura corporal; ⇒ É essencial para a digestão, quebra e absorção dos nutrientes, promovendo um bom funcionamento intestinal.

Para maiores esclarecimentos, converse com o médico de família ou clínico geral, que poderão orientar-lhe sobre a necessidade de ingestão de água diária.

Leia também: É verdade que devemos beber 2 litros de água por dia?

Referência:

SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia

Tomar vinagre para emagrecer faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tomar vinagre para emagrecer pode fazer mal à saúde, pois o vinagre é muito ácido e, em excesso, pode irritar a gargante, o estômago e até ferir as mucosas, causando azia e dor de estômago.

Além disso, não existem evidências científicas de que o consumo de vinagre antes das refeições ajuda a emagrecer, como sugere a dieta do vinagre.

O vinagre de maçã tem sido muito usado em dietas de perda de peso, pois há indícios de que o ácido acético, principal componente do vinagre, tenha ação termogênica acelerando o metabolismo.

Outros supostos benefícios atribuídos ao vinagre é a diminuição da absorção de carboidratos e o prolongamento da sensação de saciedade, o que também poderia contribuir para o emagrecimento.

Contudo, mesmo que o vinagre tenha propriedades que interfiram no metabolismo e ajude a emagrecer, a perda de peso só será possível através da alimentação balanceada, com baixas calorias, de preferência associada a exercícios físicos.

Leia também: O que fazer para emagrecer?

Não existe nenhum alimento capaz de fazer emagrecer por si só. Mesmo os alimentos termogênicos, que de fato aceleram o metabolismo, como a canela e o chá verde, não são capazes de produzir uma perda de peso perceptível na balança.

Se pretende emagrecer de forma saudável, consulte um profissional nutricionista para seguir um plano alimentar personalizado, adequado às suas necessidades calóricas e nutricionais.

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Tomar termogênico faz mal?

Não consigo emagrecer, o que devo fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para emagrecer, é necessário primeiro uma consulta médica para realização de exames básicos, que irão descartar doenças ou alterações hormonais, que possam ser a causa desse aumento de peso ou até mesmo da dificuldade em emagrecer.

Após os resultados e descartando causas secundárias para sua dificuldade, deverá iniciar um plano alimentar indicado por um/uma nutrologista e nutricionista, que deverão prescrever uma dieta de acordo com as suas necessidades calóricas e nutricionais, além de associar a dieta com exercícios físicos orientados.

Outras dicas que pode começar a seguir desde então:

1. Fazer pequenos lanches entre as principais refeições, pois estimula o metabolismo a manter o apetite sob controle. Barras de cereais, iogurtes desnatados e frutas são boas opções de lanches.

2. Distribuir os alimentos ao longo do dia. Evite comer grandes quantidades de carboidratos de uma só vez, para que o excesso não seja armazenado sob a forma de gordura.

3. Investir em alimentos integrais, como massas, arroz, pães e cereais, pois prolongam a sensação de saciedade. Alimentos feitos com farinha branca saciam temporariamente, mas, após um curto período de tempo, a pessoa volta a sentir fome.

4. Não deixar de lado as proteínas, que além de serem essenciais para a manutenção da massa muscular, prolongam a sensação de saciedade. Frango, peixes, carnes, leite, ovos e leguminosas (grão-de-bico, feijão, lentilha) são boas fontes de proteína.

5. Iniciar atividade física, de preferência em grupo e que te traga prazer, para que ajude na assiduidade do exercício. (Lembrando de realizar avaliação médica prévia).

6. Cuidar do seu estado emocional. É fundamental manter o controle emocional, evitando ou procurando ajuda caso apresente ansiedade ou depressão. Pessoas com distúrbios alimentares e sobrepeso costumam apresentar também quadros de ansiedade ou oscilação de humor, que atrapalham na rotina alimentar. Para isso é importante buscar ajuda e tratamento. Os responsáveis para tratar e orientar quanto a esses sintomas são psicólogos e psiquiatras.

Existem grupos bem estruturados para auxiliar no emagrecimento, com propostas sérias e resolutivas, existem medicamentos, quando o aumento do peso passa a causar riscos aos pacientes, indicação de cirurgia, entre outros. Ou seja, existem muitas formas de auxiliar as pessoas a emagrecer, dependendo de cada caso.

O médico saberá como orientar o seu caso. Agende uma consulta com médico da família, clínico geral ou nutrologista para dar início ao seu plano de tratamento, de forma segura e saudável.

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