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Câncer de endométrio tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, câncer de endométrio tem chance de cura. Segundo associações de câncer no Brasil, mais de 90% das mulheres com câncer de endométrio localizado, alcançam a cura da doença após o tratamento adequado. Apenas pequena parcela, com doença já avançada ou presença de metástases, reduzem consideravelmente esta estatística.

O tratamento é cirúrgico, com retirada do útero (histerectomia), trompas, ovários e gânglios linfáticos regionais. Quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal também podem ser indicadas após a cirurgia, como tratamento complementar.

Entretanto, quando o câncer já disseminou para outros órgãos do corpo (metástase), a quimioterapia passa a ser o tratamento de escolha, e a taxa de cura é bem menor.

O procedimento cirúrgico pode ser realizado por meio de métodos minimamente invasivos, como a laparoscopia, ou pela cirurgia aberta, laparotomia.

Após o fim do tratamento, a paciente deve ser avaliada regularmente pelo médico ginecologista. Os cuidados no 1º e no 2º ano após a cirurgia podem incluir radiografias, exames pélvicos, exames de sangue e Papanicolau seriados, a cada 3 meses, ou anual, dependendo de cada caso.

Lembrando que sempre que houver sintomas como emagrecimento, perda de apetite, alterações urinárias ou intestinais, dor ou sangramento vaginal, deve informar imediatamente ao médico.

Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?

Melanoma tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, melanoma tem cura. Apesar de ser o câncer de pele com o pior prognóstico e os maiores índices de mortalidade, o melanoma pode ser curado em mais de 90% dos casos, se for diagnosticado no início.

Na fase inicial, a doença está restrita à camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção completa do tumor através da cirurgia. Nas fases mais avançadas, o câncer já está mais profundo, o que aumenta o risco de metástase (disseminação para outros órgãos) e reduz a probabilidade de cura.

O tratamento do melanoma depende sobretudo do tamanho, da localização e da agressividade do tumor, sendo o tratamento cirúrgico o mais utilizado.

A cirurgia excisional consiste na remoção da lesão e de uma borda de pele saudável ao redor do tumor, que serve como margem de segurança. Este procedimento tem altas taxas de cura e pode ser usado quando o melanoma é recorrente.

Enquanto que a cirurgia excisional é feita com um bisturi, a cirurgia micrográfica é realizada com uma cureta, com a qual o cirurgião retira o tumor com um pouco de pele saudável ao redor e faz uma raspagem no local.

Os tecidos removidos são analisados ao microscópio e, se ainda houver vestígios de células cancerosas, o procedimento é repetido sucessivamente até não haver mais nenhum resquício de células doentes.

A cirurgia micrográfica é indicada quando o melanoma está localizado em áreas críticas ou quando o tumor não está bem delimitado.

Já o melanoma metastático tem menos opções de tratamento e não tem cura na maioria dos casos. Contudo, alguns medicamentos administrados por via oral podem aumentar consideravelmente a sobrevida desses pacientes.

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, com a taxa de mortalidade mais alta e o pior prognóstico dentre todos os tumores malignos de pele. A doença surge nos melanócitos, que são as células produtoras de melanina (pigmento que dá cor à pele), daí o nome "melanoma.

Fatores hereditários desempenham um importante papel no desenvolvimento desse tipo de câncer de pele, que é mais frequente em pessoas de pele clara.

Indivíduos com histórico de melanoma na família, principalmente em parentes de 1º grau, devem fazer exames regulares de prevenção. A presença de qualquer pinta ou sinal de pele que muda de cor, formato ou relevo deve ser examinada pelo/a médico/a dermatologista.

Saiba mais em:

O que é melanoma?

Quais são os sintomas do melanoma?

Câncer de estômago tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. O câncer de estômago costuma ser "estadiado", ou seja, classificado em graus, de acordo com os fatores abaixo:

  1. Subtipo do tumor;
  2. Localização e extensão;
  3. Acometimento de linfonodos, próximos a lesão;
  4. Metástases (comprometimento de outros órgãos).

De acordo com o estadiamento, são definidas as taxas de chance de cura completa ou de tempo estimado de sobrevida. Por exemplo, os estágios mais iniciais, classificados como Estádio I, apresentam chance de cura de até 75%, enquanto o estágio mais avançados, considerado Estádio IV, em média não ultrapassa 4% (segundo a American Cancer Society - 2016).

Para alcançar a cura, é muito importante que o tratamento tenha início logo na fase inicial da doença. A remoção cirúrgica de parte ou de todo o estômago (gastrectomia parcial ou total), além dos nódulos linfáticos que estão próximos, e tratamento complementares, como radio e quimioterapia, serão definidos pela equipe médica, de acordo com cada caso.

A remoção dos gânglios linfáticos faz parte da cirurgia de retirada do estômago, pois serve para determinar se há células malignas nestes linfonodos, delimitando a margem de segurança e por vezes, modifica a classificação e ajustes no tratamento.

A radioterapia e a quimioterapia são formas de tratamento secundárias, que complementam o tratamento cirúrgico, seguindo os protocolos estabelecidos para cada tipo de tumor.

Juntos, cirurgia, radioterapia e quimioterapia compõem a terapia curativa do câncer de estômago, podendo alcançar as taxas de cura esperadas.

Contudo e infelizmente, há casos em que o câncer de estômago não tem cura e o tratamento se torna apenas paliativo, através de quimioterapia e radioterapia. Algumas dessas situações são:

  • Tumores não passíveis de serem retirados, seja pelo tamanho ou comprometimento de órgãos vitais;
  • Condições clínicas que impedem a realização da cirurgia curativa, como cardiopatia grave ou insuficiência renal, por exemplo;
  • Presença de metástases.

O tratamento do câncer de estômago deve ser realizado e acompanhado por médico/a oncologista.

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Quais as cores do cocô que indicam um problema grave?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As cores do cocô que podem indicar um problema de saúde grave, são:

  • Fezes muito escuras, ou mesmo pretas,
  • Fezes avermelhadas ou com presença de sangue,
  • Fezes claras ou esbranquiçadas e
  • Fezes amareladas.
Fezes escuras, pode indicar uma doença grave?

Sim. As fezes muito escuras podem indicar uma situação de sangramento (hemorragia) no início do sistema digestivo. Sendo as causas mais comuns: a úlcera de estômago, úlcera de duodeno ou tumores.

O sangue digerido pelo intestino torna-se escuro e com forte mal cheiro e por isso as fezes nesses casos são amolecidas, de coloração escura, quase negra, aspecto brilhoso e odor fétido e intenso, denominada melena.

Na suspeita de melena, é preciso procurar uma emergência médica para avaliação, devido ao risco de sangramento em atividade, especialmente se houver outros sintomas associados, como fraqueza, naúseas, vômitos e mal-estar.

Fezes avermelhadas ou com sangue, pode indicar uma doença grave?

Sim, pode indicar uma doença grave, embora esteja mais relacionado a problemas localizados na região do ânus, como as hemorroidas, fissuras no ânus e prisão de ventre.

As fezes avermelhadas ou com sangue vivo, indicam um problema próximo à região anal, por isso o sangue mantém a sua coloração vermelha intensa, não houve tempo de ser digerido.

No entanto, problemas graves como um tumor de cólon, retocolite ulcerativa, doença de Crohn ou outras doenças inflamatórias do intestino, também podem apresentar fezes com sangue vivo, como primeiro sintoma da doença.

Portanto, na presença de sangue vivo nas fezes, associado a perda de peso, falta de apetite ou cansaço sem motivos aparentes, procure um médico gastroenterologista ou proctologista para avaliação e tratamento.

Fezes claras ou esbranquiçadas, podem indicar uma doença grave?

Sim. As fezes brancas ou esbranquiçadas, também podem indicar doenças graves, como um tumor de vesícula biliar ou doenças no fígado.

O fígado tem como uma de suas funções, a produção da bile, um fluido que fica armazenado na vesícula biliar e é lançado no intestino para auxiliar na digestão. A bile além de auxiliar na digestão, é responsável pela coloração acastanhada das fezes.

Portanto, doenças hepáticas como a hepatite e o câncer de fígado, podem reduzir a sua produção, causando fezes mais esbranquiçadas. Assim como doenças na vesícula, como o tumor que impede a passagem da bile, originam a mesma alteração.

As doenças hepáticas e de vesícula, apresentam ainda um quadro de dor abdominal, náuseas e vômitos, sobretudo após alimentação gordurosa. E nos casos mais avançados, a perda de peso, urina escura e icterícia (pele amarelada).

Fezes amarelas, podem indicar uma doença grave?

Sim. As fezes amareladas ou de aspecto gorduroso, podem indicar um problema grave como a pancreatite crônica.

Na pancreatite crônica, o pâncreas não consegue produzir as enzimas que auxiliam na quebra da gordura e sua absorção, portanto a gordura é perdida nas fezes, dando esse aspecto amarelado e gorduroso.

A doença celíaca, intolerância a lactose e uso de medicamentos para emagrecer, podem causar o mesmo problema. Sabendo que a gordura também é essencial para o bom funcionamento do organismo, junto as fezes amareladas pode haver queixa de dor na barriga, náuseas, vômitos, mal-estar, cansaço e falta de apetite.

Nesse caso, o mais recomendado é que procure um médico gastroenterologista para avaliação.

Qual é a cor normal das fezes?

A coloração normal do coco é acastanhado ou marrom escuro. Pode haver mudanças temporárias, por exemplo, quando faz uso de alguns medicamentos, ou quando tem uma infecção intestinal. Contudo, essa característica volta ao normal em poucos dias.

Na presença de mudança de cor nas fezes, que dure mais de 5 dias, assim como mudança na consistência e forma do coco, é fundamental que procure um médico gastroenterologista para uma avaliação.

Especialmente se junto com as mudanças do hábito intestinal, houverem sintomas de perda de peso, fraqueza, náuseas, vômitos e constipação intestinal.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Neoplasia benigna pode virar maligna?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, uma neoplasia benigna não pode virar maligna. Um tumor benigno será sempre benigno, pois a célula que originou o tumor não tem as mutações genéticas necessárias para dar origem a uma neoplasia maligna.

A neoplasia benigna possui crescimento lento, é localizada, não "invade" tecidos e órgãos vizinhos e normalmente está envolta por uma cápsula de tecido fibroso que delimita o tumor.

Na maioria dos casos de neoplasias benignas, uma vez retirado o tumor, o paciente fica completamente curado e o tumor não volta e crescer.

Também não há risco de metástase, que é a disseminação das células cancerosas pelos vasos sanguíneos e linfáticos, dando origem a tumores malignos em outros órgãos do corpo.

Leia mais em: Qual a diferença entre benigno e maligno?

Já a neoplasia maligna possui crescimento acelerado e capacidade de invadir órgãos e tecidos vizinhos, podendo também desenvolver metástases.

As neoplasias benignas e malignas são diferentes desde a origem, pois as células que as constituem possuem características próprias que as distinguem significativamente umas das outras, o que impossibilita a transformação de um tumor benigno em maligno e vice versa.

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O que é neoplasia? É câncer?

O que é carcinoma basocelular?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, originado na camada basal da epiderme (porção superficial da pele, constituída por células especializadas em constante multiplicação) ou nos apêndices cutâneos (pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo).

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. Afeta mais homens do que mulheres e pessoas com a pele clara e antecedente de longa exposição ao sol, sem proteção.

Usualmente, se manifesta depois dos 40 anos, em áreas do corpo diretamente submetidas à radiação ultravioleta, como face, pescoço, costas e pernas.

Carcinoma basocelular

O prognóstico dos carcinomas basocelulares é favorável, porque os tumores evoluem devagar e muito raramente geram metástases. Contudo, podem se comportar com agressividade local e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades estéticas, muitas vezes irreparáveis.

Quais os sintomas do carcinoma basocelular?

Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um caroço consistente, róseo ou translúcido, com pontos perolados e telangiectasias (pequenos vasos visíveis na superfície). Essas lesões podem sangrar e formar crostas e dificilmente cicatrizam.

O carcinoma basocelular também pode se manifestar sob a forma de uma ferida que não sara nem cicatriza ou ainda uma mancha rósea ou marrom que aumenta de tamanho progressivamente.

Outros sinais menos comuns são os nódulos com pontilhados de pigmentos, que caracterizam o carcinoma basocelular pigmentado, algumas cicatrizes superficiais (carcinoma basocelular esclerodermiforme) e placas avermelhadas e descamativas (carcinoma basocelular superficial).

As formas mais agressivas de carcinoma basocelular são invasivas e destroem os tecidos ao redor do tumor, podendo chegar à cartilagem e aos ossos.

Feridas que sangram com facilidade ou que não cicatrizam em aproximadamente duas semanas, feridas que formam crostas sucessivamente sem cicatrizar ou o aparecimento de uma cicatriz num local em que não havia uma ferida, são sinais suspeitos de carcinoma basocelular e precisam ser avaliados por um médico dermatologista.

O diagnóstico leva em conta as características clínicas da lesão cutânea e o resultado da biópsia.

Qual é o tratamento para carcinoma basocelular?

O tratamento de escolha do carcinoma basocelular é cirúrgico, com remoção completa da lesão. O tratamento depende das características individuais da pessoa, da localização e do tipo de carcinoma basocelular, podendo incluir ainda curetagem, congelamento, cirurgia de Mohs e aplicação local de medicamentos.

O carcinoma basocelular pode voltar a aparecer, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Além disso, o carcinoma aumenta o risco de aparecimento de outros tipos de câncer de pele associados à exposição ao sol.

Em geral, o carcinoma basocelular destrói o local em que se encontra o tumor. A disseminação para outras partes do corpo (metástase) é rara.

Para prevenir o aparecimento do carcinoma basocelular, recomenda-se evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia (das 10hs às 16hs), usar roupas para se proteger da luz solar, aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol diariamente e evitar bronzeamento artificial com UV.

O aparecimento de lesões de crescimento lento, mas difícil cicatrização, que sangram ou coçam devem obrigatoriamente passar por avaliação médica dermatológica.

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Câncer de próstata tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, câncer de próstata tem cura, principalmente quando o tumor é detectado na fase inicial. Quanto mais cedo o câncer de próstata for diagnosticado, maiores serão as chances de cura.

A cirurgia para remoção total da próstata (prostatectomia radical) é o tratamento mais utilizado em casos de tumores localizados e alcança uma taxa de cura de até 95%. A radioterapia por braquiterapia (implantação de sementes radioativas na próstata) pode curar até 75% dos tumores, enquanto que a aplicação de radiação externa é eficaz em até 80% dos casos.

Quando o tumor já está disseminado para outros órgãos, as chances de cura são reduzidas. Muitas vezes, quando o paciente apresenta sintomas, o câncer de próstata já está avançado, por isso é tão importante o acompanhamento regular com urologista, que manter um rastreamento adequado e com isso um diagnóstico precoce.

Veja aqui quais são os sintomas do câncer de próstata.

Novembro azul -Campanha de conscientização do câncer de próstata Rastreamento

O rastreamento do câncer de próstata é realizado através do exame de toque retal e do exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) anualmente. Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Porém, como a maioria dos tumores de próstata não aparece em exames de imagem, o diagnóstico só é confirmado através de biópsia.

Tratamento

O tratamento do câncer de próstata localizado é feito com cirurgia, associado ou não a radioterapia. Se o tumor já estiver avançado, mas ainda localizado, é incluído também o tratamento hormonal. No caso de metástase, ou seja, quando o câncer já se disseminou para outras partes do corpo, o tratamento é feito sobretudo com terapia hormonal ou quimioterapia.

Saiba mais em: Como é o tratamento para câncer de próstata?

A melhor forma de prevenir o câncer de próstata é fazer anualmente os exames.

O médico urologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de próstata.

Como é o tratamento para câncer de próstata?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento do câncer de próstata depende da extensão e estadiamento da doença. Na maioria das vezes é indicado tratamento cirúrgico com ressecção completa do tumor, acompanhado ou não de radioterapia, tratamento hormonal e/ou quimioterapia.

No caso do tumor em estágio inicial, restrito, bem delimitado em pacientes saudáveis, basta a cirurgia de ressecção completa e devido acompanhamento.

Nos casos mais avançados, mas ainda localizado, é incluído além da cirurgia, o tratamento hormonal ou radioterapia.

Nos casos de metástase, ou seja, quando o câncer já se espalhou para outros órgãos do corpo, o tratamento indicado é sobretudo com terapia hormonal ou quimioterapia.

Cirurgia

A cirurgia para tratar o câncer de próstata consiste na retirada completa da próstata (prostatectomia radical) e das vesículas seminais. Após a remoção da glândula, a bexiga é ligada ao canal da urina (uretra) com pontos e é colocada uma sonda para drenar a urina. A sonda é retirada depois de um período que varia entre uma e duas semanas.

Algumas complicações possíveis após a cirurgia são: a dificuldade na ereção, dificuldade em urinar e infertilidade, visto que os nervos responsáveis por essas ações, estão muito próximos da próstata e nem sempre é possível preservá-los durante o procedimento, principalmente quando existe a suspeita de invasão de tecidos vizinhos.

O procedimento cirúrgico pode ser realizado através de incisão abdominal (via aberta), pequenas incisões abdominais (laparoscopia) ou incisão na região entre o ânus e o saco escrotal (via perineal).

Radioterapia

A radioterapia consiste na aplicação de radiação na próstata. O tratamento pode ser feito por meio de radiação externa ou implantação de sementes radioativas na próstata (braquiterapia).

Terapia hormonal

Quando o câncer de próstata está avançado, mas continua localizado, ou seja, quando o tumor já cresceu além dos limites da próstata, mas ainda não se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento pode incluir a terapia hormonal.

O tratamento hormonal consiste em bloquear o hormônio testosterona antes, durante ou depois da cirurgia ou radioterapia. Isso porque o crescimento das células tumorais da próstata dependem do estímulo da testosterona. Portanto, bloquear o hormônio pode fazer o tumor regredir ou estabilizar (parar de crescer).

Quimioterapia

No caso de doença disseminada, atingindo outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento de eleição costuma ser a hormonioterapia. Se o câncer de próstata não responder à terapia hormonal, a quimioterapia está indicada.

Campanha de conscientização do câncer de próstata

O rastreamento do câncer de próstata é realizado através do exame do toque retal e do exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) anualmente. Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Porém, como a maioria dos tumores de próstata não aparece em exames de imagem, o diagnóstico só é confirmado através de biópsia.

Saiba mais em: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?

O câncer de próstata tem mais chances de cura quando é detectado na fase inicial, ou seja, quando o tumor ainda está localizado. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as probabilidades de cura.

Veja também: Câncer de próstata tem cura?

O médico urologista é o especialista responsável pelo tratamento do câncer de próstata. O tratamento é definido de acordo com o caso, levando em consideração os riscos e os benefícios para o paciente.

Também podem lhe interessar:

Quais os sintomas de câncer de próstata?