Sim. O beta HCG pode ser detectado tanto na urina quanto no sangue na presença de qualquer tipo de gravidez inclusive na gravidez ectópica.
A diferença é que na gravidez ectópica o aumento da concentração de HCG no sangue ocorre de maneira mais lenta e, em geral, o resultado quantitativo apresenta valores diferentes daqueles observados em uma gravidez uterina normal.
O diagnóstico de uma gravidez ectópica é feito tendo em consideração os resultados dos exames quantitativos de beta-HCG, a ultrassonografia transvaginal e os sintomas clínicos da paciente.
A partir desse compilado o/a médico/a ginecologista poderá diagnosticar a gravidez ectópica e prosseguir com o tratamento recomendado.
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Não. Pais que apresentam o sangue Rh negativo não têm filhos/as com Rh positivo, apenas Rh negativo.
O Fator Rh é usado para caracterizar a tipagem sanguínea juntamente com o Sistema ABO. Assim, toda pessoa possui um fator associado ao seu tipo sanguíneo, sendo positivo ou negativo.
Esse fator Rh é um antígeno que é transmitido aos/às descendentes. Uma mulher Rh negativa e um homem Rh negativo não possuem esse antígeno para passar para seus/suas filhos/as, portanto, estes/estas só poderão ser Rh negativos também.
O Fator Rh e o Sistema ABO é característico de cada pessoa e determinado no momento da concepção. Para saber qual seu tipo sanguíneo, é necessário realizar um exame de sangue para isso.
A situação mais preocupante e que necessita de cuidados especiais é no caso da mulher ser Rh negativo e o parceiro ser Rh positivo. Quando resulta em um/a filho/a Rh positivo, há possibilidade de causar reação na mulher e, por isso, principalmente antes do parto deve ser tomado os devidos procedimentos para garantir a saúde materna.
Se você está planejando engravidar e não sabe seu tipo sanguíneo, procure uma unidade de saúde para se informar.
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Sim, há tipos de sangue incompatíveis, especialmente quando se trata de transfusões sanguíneas, e de gestação. Para receber uma transfusão é preciso analisar os tipos sanguíneos do receptor e do doador, para evitar uma reação do organismo que pode ser fatal.
Os tipos sanguíneos são determinados pela presença de antígenos na superfície dos glóbulos vermelhos. Os sistemas ABO e o sistema Rh são os principais a ser determinados. De acordo com o sistema ABO, são formados os tipos sanguíneos: A, B, AB e O. O Sistema Rh divide os tipos sanguíneos em Rh positivo, quando o antígeno está presente ou negativo, quando ausente.
A avaliação para transfusão e para a gestação serão abordadas com mais detalhes a seguir.
Tipos de sangue incompatíveis para uma transfusão- Tipo A - Os indivíduos com sangue A não podem receber sangue do tipo B nem do tipo AB, pois o antígeno B presente nessa hemácia vai causar uma reação e produção de anticorpos contra ele; poderá receber apenas dos tipos sanguíneos, A ou O.
- Tipo B - Pessoas com sangue tipo B não podem receber do tipo A nem do AB, porque não reconehce os antígenos tipo A. Então só podem receber transfusões de tipo B ou O;
- Tipo AB - Indivíduos com sangue tipo AB, podem receber transfusões de qualquer tipo sanguíneo, sendo por isso considerados o receptor universal.
- Tipo O - Já pessoas com tipo sanguíneo O, só podem receber deles mesmo, qualquer outro tipo de sangue, A, B ou AB podem desencadear reação inclusive pode ser fatal. Em contrapartida, pode doar para todos os tipos, conhecido portanto, como doador universal.
Indivíduos com sangue Rh negativo só podem receber transfusões de Rh negativo, salvo raras exceções. Já indivíduos com Rh positivo podem receber transfusões de Rh positivo ou negativo.
Complementando a informação acima, então, o doador universal é o tipo O negativo, e o receptor universal, o tipo AB positivo.
Tipos de sangue incompatíveis para ter filhosA importância maior é determinar o fator RH dos pais. Porque quando a mãe é RH negativo e pai RH positivo, o bebê tem grande chance de ser RH positivo. Com isso, durante a gestação e principalmente após o parto, libera volume maior de sangue para a corrente sanguínea da mãe.
Depois do primeiro parto de um bebê Rh positivo, ou da transfusão acidental de sangue Rh positivo, o sangue da mãe cria anticorpos anti-Rh+. Durante a segunda gravidez, esses anticorpos podem atravessar a placenta e uma doença chamada eritroblastose fetal, ou doença hemolítica do recém-nascido.
A doença pode causar anemia, mal formação fetal, problemas cardiológicos e até a morte do bebê. No entanto, hoje já existem tratamentos para esta condição, e mães com Rh negativo, com pesquisa positiva para esses anticorpos. O mais indicado é administrar na gestante, imunoglobulina anti-D (RhoGAM®) algumas semanas antes do parto ou nas primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir a formação dos anticorpos que poderiam criar complicações nas gestações seguintes.
A pesquisa do tipo sanguíneo (ABO e Rh), além da pesquisa de coombs indireto (se Rh negativo), deve ser feita no pré-natal de toda a gestante.
Para maiores informações, consulte o seu obstetra ou clínico geral.
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Referência:
ABHH - Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Os triglicerídeos ou triglicérides, como também são conhecidos, são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também podem ser produzidas pelo nosso organismo. Os triglicerídeos servem para armazenar energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.
Os triglicerídeos não representam um problema para a saúde, desde que os seus níveis estejam dentro do normal. No entanto, quando essa fonte de energia não é usada devido à falta de atividade física, os níveis de triglicerídeos no sangue se elevam e eles começam a se acumular na parede das artérias, o que aumenta os risco de infarto.
Além disso, os triglicerídeos altos geralmente vêm acompanhados de níveis baixos de HDL, o chamado "bom colesterol". O HDL também é um tipo de gordura, porém é considerado "bom" pois retira as gorduras "más" (triglicerídeos e colesterol LDL) da circulação, impedindo que elas formem placas de gordura que podem obstruir as artérias.
O risco de doenças cardiovasculares é ainda maior se o colesterol bom (HDL) estiver baixo e o colesterol mau (LDL) estiver alto, bem como na presença de diabetes tipo 2.
Nível de triglicerídeos alto. O que pode ser?Os níveis de triglicerídeos no sangue podem se elevar com a ingestão de gorduras, doces e bebidas alcoólicas, daí ser necessário fazer o exame de sangue com 12 horas de jejum. O nível desejável de triglicerídeos deve ser inferior a 150 mg/dl.
Valores altos de triglicerídeos podem indicar ainda a presença de doenças como diabetes ou hipotireoidismo ou ainda ser um efeito colateral de certos medicamentos, como os imunossupressores e os anti-hipertensivos.
Quando os triglicerídeos estão muito altos, acima de 400 mg/dl, podem provocar inflamação do pâncreas. O tratamento nesses casos deve ser imediato e intenso, com dieta, exercícios e medicamentos.
Como baixar os triglicerídeos?Cuide da alimentaçãoA dieta para baixar os triglicerídeos deve ser saudável, diversificada e balanceada, rica em frutas, legumes e vegetais, com 5 a 6 refeições por dia.
Emagreça ou controle o pesoO controle de peso e o emagrecimento são muito importantes para baixar um nível de triglicerídeos alto. Dieta balanceada e pobre em calorias associada à prática regular de atividade física são a forma mais indicada de emagrecer e baixar os triglicerídeos.
Carnes gordas, carne vermelha, queijos e laticínios em geral são fontes de gordura de origem animal, que podem aumentar os níveis de triglicerídeos. Recomenda-se evitar o consumo desse tipo de gordura, dando preferência a gorduras de origem vegetal (nozes, amêndoas, avelãs, azeite), peixes e carnes magras como frango ou peru.
Aumente o consumo de peixesRecomenda-se aumentar o consumo de peixes ricos em ômega 3, como salmão, sardinha, atum e cavala. O ômega 3 é uma gordura “saudável”, que ajuda a controlar os níveis de mau colesterol e triglicerídeos.
Evite açúcar e farinha refinadaDoces e refrigerantes devem ser evitados, bem como pães brancos e massas que não são integrais. O consumo de carboidratos em geral (pães, arroz, massa, batata) deve ser reduzido e o açúcar deve ser substituído por adoçante, de preferência estévia.
Aumente o consumo de alimentos ricos e fibrasO aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e cereais integrais, ajuda a baixar os níveis de triglicerídeos.
Evite bebidas alcoólicasO álcool interfere de forma significativa nos valores de triglicerídeos, por isso as bebidas alcoólicas devem ser evitadas para baixar os níveis dessa gordura.
Pratique atividade físicaOs exercícios físicos são uma excelente forma de queimar mais calorias, levando o corpo a utilizar os triglicerídeos para obter energia e impedindo assim que os mesmos se acumulem no sangue.
O tratamento para triglicerídeos altos pode ser realizado pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.
Saiba mais em: Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?
PCR baixo significa que não existe um processo inflamatório ou infeccioso agudo no corpo. Além disso, valores constantemente baixos de PCR indicam menos risco de doenças cardiovasculares, como derrame e ataque cardíaco, de acordo com a seguinte classificação:
- PCR abaixo de 0,1 mg/dL = poucas chances de desenvolver doenças cardiovasculares;
- PCR entre 0,1 mg/dL e 0,3 mg/dL = risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares;
- PCR constantemente acima de 0,3 mg/dL = risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares.
Contudo, trata-se de um exame pouco específico, qualquer processo inflamatório pode elevar essa proteína, ao mesmo tempo outras doenças podem estar ativas sem alterá-la, como é o caso da esclerodermia e do Lúpus. Portanto é um exame de rastreio, de início de investigação, não confirma ou exclui qualquer suspeita.
Em geral, pessoas saudáveis apresentam valores de PCR abaixo de 0,3 mg/dL ou 3 mg/L, embora em idosos esses valores geralmente encontram-se um pouco mais elevados.
Em processos infecciosos ou inflamatórios leves, como gripe, resfriado, gengivite, os valores de PCR geralmente situam-se entre 0,3 mg/dL e 1,0 mg/dL.
Já em inflamações ou infecções, os valores de PCR ficam mais altos, entre 1,0 mg/dL e 4,0 mg/dL.
PCR com valores acima de 4,0 mg/dL indica a presença de uma infecção bacteriana grave ou outras condições ainda mais severas.
A interpretação do resultado do exame de PCR deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em consideração a história e o exame clínico do paciente.
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CKMB elevada pode ser sinal de lesão no miocárdio (músculo cardíaco) ou insuficiência renal crônica. No infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco), os valores sanguíneos de CKMB ficam elevados após 3-6 horas do início dos sintomas, com picos entre 12-24 horas, retornando a valores basais após 24-48 horas.
Nas doenças crônicas do coração e na insuficiência renal crônica, a CKMB não apresenta uma elevação e queda típica, como no infarto do miocárdio, mas mantém-se relativamente estável por vários dias.
Uma outra condição que pode deixar a CKMB elevada é o esforço respiratório agudo devido a agravamento de doença pulmonar, uma vez que os músculos respiratórios possuem mais CKMB do que a maior parte dos músculos.
A CKMB pode estar elevada em até 5% dos pacientes que fazem diálise e não apresentam evidências de infarto (isquemia miocárdica).
A CKMB é encontrada no músculo cardíaco e no músculo estriado esquelético, tendo um papel bem estabelecido na confirmação do infarto agudo do miocárdio e no monitoramento de terapia trombolítica.
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A prolactina alta ou hiperprolactinemia é o aumento do hormônio prolactina no sangue que pode ter várias causas e com efeitos diferentes em homens e mulheres.
O aumento da produção de prolactina ocorre principalmente durante a amamentação, mas pode também ser causada por estresse e alguns fatores patológicos como prolactinoma (tumor benigno), distúrbios na hipófise ou no hipotálamo, estímulo dos mamilos, traumas ou lesões no tórax, hipotireoidismo, uso de medicação e insuficiência renal crônica.
As medicações que podem elevar a prolactina incluem: antipsicóticos (risperidona, clorpromazina, haloperidol), antidepressivos (clomipramina, amitriptilina), anti-hipertensivos (metildopa, reserpina, verapamil), antieméticos (domperidona, metoclopramida), analgésicos opioides (morfina).
Quais são os sintomas de prolactina alta?A prolactina alta pode causar distúrbios menstruais (irregularidade menstrual, ausência de menstruação), infertilidade, hipogonadismo, disfunção erétil, diminuição da libido e galactorreia (saída de leite pelas mamas).
A prolactina é produzida pela glândula hipófise, localizada no cérebro. O aumento da produção do hormônio ocorre, em condições normais, durante a gravidez e após o parto. A hiperprolactinemia pode afetar homens e mulheres adultos em idade fértil.
Qual é o tratamento para prolactina alta?O tratamento para prolactina alta dependerá da causa que provocou o aumento do hormônio e pode variar desde o uso de uma medicação específica para reduzir a produção da prolactina, radioterapia e até cirurgia para retirada do tumor.
Esse tratamento será avaliado pelo/a médico/a endocrinologista.
O tratamento para ácido úrico alto é feito através do controle da dieta e de outras doenças associadas, além do uso de medicação específica para eliminar ácido úrico, quando necessário. O objetivo é prevenir episódios de gota (um tipo de artrite provocado pelo acúmulo de cristais de ácido úrico na articulação) e evitar cálculos renais (pedras nos rins).
Algumas doenças são associadas a níveis elevados de ácido úrico, portanto, havendo o controle delas, o ácido úrico é normalizado por consequência. Esse é o caso da hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal, obesidade e aumento dos triglicerídeos.
Dieta para ácido úrico altoA dieta visa restringir os alimentos ricos em purina, uma proteína que depois de ser metabolizada pelo organismo dá origem ao ácido úrico.
Alguns alimentos que devem ser evitados no caso de ácido úrico elevado:
- Sardinha, anchova, frutos do mar;
- Aves, carne vermelha, bacon;
- Embutidos em geral;
- Miúdos como rim, coração e fígado;
- Bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.
Alimentos que podem ser consumidos moderadamente devido ao teor moderado de purina:
- Carne Bovina (100 g por dia);
- Frango sem pele (120 g por dia);
- Peixes como pescada e merluza (100 g por dia);
- Feijão, lentilha, grão-de-bico (1/2 xícara por dia);
- Couve-flor, aspargos, espinafre, cogumelos;
- Margarina, manteiga e chocolate.
Alimentos que podem ser consumidos em maior quantidade devido ao baixo teor de purina:
- Frutas, suco de frutas, café;
- Leite desnatado, queijo minas, iogurte desnatado;
- Arroz, massa, pão, cereais;
- Verduras e legumes;
- Nozes, azeite e óleos.
É importante que o paciente beba pelo menos 10 a 12 copos (250 ml) de água por dia (2,5 litros), para ajudar a eliminação do ácido úrico do organismo.
Perder pesoA redução do peso para atingir o peso ideal é outra medida que auxilia a baixar a taxa de ácido úrico, uma vez que a obesidade contribui para o desenvolvimento da doença.
Medicamentos para ácido úrico altoOs medicamentos específicos para baixar o ácido úrico são indicados apenas em alguns casos. Um deles é o Alopurinol, que diminui a velocidade de produção do ácido úrico, reduzindo sua quantidade no sangue e na urina. Lembrando que toda medicação deve ser utilizada apenas após indicação médica.
O/a médico/a de família ou clínico/a geral poderá realizar uma avaliação detalhada e indicação de uso de medicamentos a depender do quadro clínico de cada paciente.
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