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Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O exame de bilirrubina serve para avaliar o funcionamento do fígado e da vesícula biliar, bem como possíveis lesões hepáticas. A bilirrubina é uma substância resultante do metabolismo da hemoglobina (substância no sangue que carrega o oxigênio dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos).

Quando os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, envelhecem, eles são captados e destruídos pelo baço. A hemoglobina é então "quebrada"e transformada em bilirrubina, que por sua vez é metabolizada e excretada pelo fígado. A bilirrubina também é excretada pela bile e eliminada por meio das fezes.

A bilirrubina indireta é a primeira bilirrubina a ser produzida nesse processo, sendo depois transformada em bilirrubina direta. 

Assim, quando a bilirrubina indireta está alta, é sinal de aumento da degradação de hemoglobina ou deficiência do funcionamento do fígado. Já o aumento da bilirrubina direta tem como principal causa a deficiência da bile em eliminar a bilirrubina.

A elevação simultânea dos níveis de bilirrubina direta e indireta pode ser causada por obstrução da bile ou lesão intensa das células do fígado.

Dentre as doenças que podem aumentar a concentração de bilirrubina no sangue estão as hepatites, cirrose hepática, Síndrome de Gilbert (condição benigna e genética que provoca uma elevação nos níveis de bilirrubina), câncer de fígado, anemia falciforme, cálculos ou tumores biliares, entre outras.

Nos adultos, os valores de referência normais de bilirrubina são:

  • Bilirrubina total: 0,20 a 1,00 mg/dL;
  • Bilirrubina direta: 0,00 a 0,20 mg/dL;
  • Bilirrubina indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL.

Em recém-nascidos prematuros, os valores de referência normais da bilirrubina total são:

  • 1 dia: 1,00 a 8,00 mg/dL;
  • 2 dias: 6,00 a 12,00 mg/dL;
  • 3 - 5 dias: 10,00 a 14,00 mg/dL.

Para os recém-nascidos a termo, os valores de referência normais da bilirrubina total são:

  • 1 dia: 2,00 a 6,00 mg/dL;
  • 2 dias: 6,00 a 10,00 mg/dL;
  • 3 - 5 dias: 4,00 a 8,00 mg/dL.

A avaliação do resultado do exame de bilirrubina no sangue é da responsabilidade do/a médico/a que solicitou o exame.

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Resultado do TSH deu <0,01, o que quer dizer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Um valor de TSH menor que 0,01 indica que esse hormônio está alterado e abaixo do valor considerado normal.

O que é o TSH ultra sensível?

O TSH é a sigla do Hormônio Estimulante da Tireoide. Ele é produzido na glândula hipófise e atua estimulando a glândula tireoide a produzir os seus próprios hormônios (T3 e T4). Todos esses hormônios são responsáveis por estimular o metabolismo corporal.

O TSH ultra sensível é o exame laboratorial realizado para avaliar os níveis deste hormônio no sangue.

O nome dele é ultra sensível pois esse exame tem uma sensibilidade elevada e é capaz de detectar mesmo os valores bem baixos do hormônio. Ele é o teste de escolha para diagnosticar hipertireoidismo. É um exame simples realizado a partir da amostra de sangue e, em geral, é solicitado pelo médico juntamente com outros exames de sangue.

Para que serve o TSH?

O hormônio TSH é importante para investigar o funcionamento da glândula tireoide. Com o seu resultado, é possível acompanhar e investigar alterações que afetam a produção de hormônios da tireoide.

Qual o valor normal do TSH?

O valor considerado normal do TSH varia entre 0,5 e 5,0 µUI/mL. Esse valor de referência pode variar em função do laboratório, da idade do paciente e do método utilizado para análise.

O resultado do seu exame (menor de 0,01) está abaixo dessa referência. Por isso, pode-se dizer que o seu TSH está baixo.

O que significa um TSH baixo?

Um valor baixo de TSH pode indicar uma funcionalidade elevada da glândula tireoide, o que pode ser devido a:

  • Hipertireoidismo
  • Tumores da hipófise
  • Uso de medicamentos (corticoides, dopamina, levodopa)
  • Estresse
  • Ansiedade
  • Distúrbios alimentares
  • Doses altas de levotiroxina utilizada no tratamento do hipotireoidismo

O desajuste no tratamento do hipotireoidismo pode provocar uma redução excessiva do TSH. Por isso, quem faz tratamento com uso de hormônio levotiroxina (Puran T4®) deve realizar um acompanhamento médico contínuo para avaliar a necessidade de ajuste da dose diária do remédio.

O TSH desejável de quem faz uso da levotiroxina é entre 0,3 e 3,0 µUI/mL.

Quais os sintomas do TSH baixo?

A pessoa com TSH baixo pode apresentar sintomas de um metabolismo acelerado como:

  • agitação e irritabilidade
  • ansiedade e nervosismo
  • problemas para dormir
  • aumento do apetite
  • perda de peso
  • fadiga
  • fraqueza muscular
  • tremores
  • pele quente e úmida
  • aumento da transpiração
  • aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia)
  • evacuações frequentes
  • bócio
  • olhos saltados
  • alterações menstruais
Quais as causas do Hipertireoidismo?

O hipertireoidismo pode ser causado pela Doença de Graves, Ademona Tóxico, ou Bócio Multinodular Tóxico.

Esses acometimentos levam à alteração no funcionamento da glândula tireoide levando a uma alta produção de hormônios T3 e T4. Com isso, há uma supressão na glândula hipófise que, consequentemente, reduz a sua produção de hormônio TSH.

TSH baixo na gravidez

Durante a gestação, a função tireoidiana deve ser monitorizada adequadamente pois os hormônios produzidos pela mulher devem ser suficientes para ajustar os metabolismo fetal e materno.

Por isso, os valores de referência do TSH durante a gravidez é diferenciado. Um valor acima de 2,5 µUI/mL deve ter um acompanhamento mais específico e, por vezes, é indicado o uso de medicação para atingir o valor desejável do hormônio.

Valores de TSH baixo na gestação podem indicar hipertireoidismo. Quando ele é leve e moderado, pode ser controlado com o acompanhamento clínico. Porém, caso a gestante tenha sintomas importantes, o tratamento é indicado.

Diante desse resultado de exame, é importante marcar uma consulta com o médico que solicitou o exame para que ele possa dar seguimento ao seu caso clínico e indicar o melhor acompanhamento possível de acordo com sua história pessoal.

Leia também:

O que significa TSH ultra sensível alterado?

O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?

Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?

Referências:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Sociedade Americana de Tireoide

Qual a diferença entre o beta HCG qualitativo e quantitativo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O hormônio hCG é secretado na circulação materna após a implantação do ovo. O exame de sangue que detecta a unidade beta desse hormônio é qualitativo quando indica a presença ou ausência do hormônio e quantitativo quando indica a quantidade de hormônio presente na circulação.

O exame qualitativo normalmente é suficiente para detectar a presença de gestação e seu resultado pode sair mais rápido. O exame quantitativo pode ser útil para indicar a semana de gestação, mas pode não estar disponíveis em alguns laboratórios, além de demorar poucas horas a mais para liberar o resultado.

A variação da quantidade hormonal é grande e o valor normal pode ser entre 5.000 UI/L e 150.000 UI/L. O pico de concentração de hCG ocorre entre a 8ª e 10ª semana de gestação, ficando em média entre 60.000 UI/L a 90.000 UI/L. Após a 10ª semana, há uma queda na concentração do hormônio, atingindo em média 12.000 UI/L (pode variar entre 2.000UI/L a 50.000 UI/L). A partir da 20ª semana, os valores de hCG permanecem relativamente constantes até o final da gestação.

Outra utilidade do beta hCG quantitativo é no controle da doença trofoblástica gestacional, gravidez ectópica e abortamento.

É importante levar o resultado para que o/a médico/a possa interpretar e realizar o acompanhamento necessário em cada situação.

Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O eritrograma é a parte do hemograma que serve para contar e avaliar os eritrócitos, também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos. Além de fazer a contagem dessas células, o eritrograma permite verificar a forma e o tamanho dos eritrócitos, importante para avaliar as várias formas de anemia.

Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio. Dentro dessas células existe uma proteína chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio, permitindo às hemácias transportar e distribuir o gás oxigênio dos pulmões para dentro das células do corpo. Também é a hemoglobina quem dá a cor vermelha ao sangue.

Para homens, os valores de referência dos eritrócitos variam entre 4.500.000 a 6.000.000 mm3, enquanto para as mulheres os valores devem ficar entre 4.000.000 a 5.500.000 mm3. Recém-nascidos varia um pouco, os valores estimados estão entre 5.500.000 a 7.000.000 mm3.

O aumento do número de eritrócitos, chamado poliglobulia, normalmente não é clinicamente relevante. Já a redução do nível de hemácias, conhecida como hipoglobulia, é sinal de anemia.

Veja também: O que significa eritrócitos altos no hemograma?Eritrócitos baixos no hemograma, o que pode ser?

Leia também: Hemoglobina baixa, o que pode ser?

Os valores de referência da hemoglobina para homens variam entre 13,5 e 18g/dL, enquanto que para mulheres os valores vão dos 12 aos 16g/dL.

Além de avaliar os eritrócitos e a hemoglobina, o eritrograma também verifica o hematócrito, que é o volume de eritrócitos encontrado no sangue centrifugado. Através do hematócrito, é possível determinar a proporção entre hemácias e o plasma (parte líquida do sangue).

Também pode lhe interessar: RDW alto no hemograma pode ser anemia?

O resultado do hematócrito depende da quantidade, forma e tamanho dos glóbulos vermelhos, bem como da quantidade de hemoglobina. Os valores de referência para mulheres ficam entre 38% e 47% e para os homens variam entre 44% e 54%.

O eritrograma também fornece índices hematimétricos (VCM, CHCM) muito importantes para o diagnóstico e tratamento das anemias.

O VCM (volume corpuscular médio) avalia o tamanho do eritrócito. Se as hemácias forem maiores que o normal, a anemia é chamada macrocítica; se forem menores, microcítica. Os valores de referência nos adultos variam entre 80 e 96 fl.

Já o CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média) serve para medir a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos em 100 ml de sangue. Os valores de referência para homens e mulheres devem estar entre 26 e 34 pg.

Veja também: No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?

O médico hematologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das anemias.

Saiba mais em:

CHCM alto no hemograma, o que pode ser?

CHCM baixo, o que pode ser?

O que significa CHCM no hemograma?

Quais são os valores de referência de um hemograma?

Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?

Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?

Entendendo os valores de IgG e IgM nos exames
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os valores de IgG e IgM nos exames são utilizados para diagnosticar o estágio de diversas doenças infecciosas, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovirose, principalmente em mulheres grávidas. Nos exames sorológicos, os valores de IgG e IgM são analisados da seguinte forma:

  • IgM negativo e IgG positivo: Indica imunidade à doença (por infecção antiga, de meses ou anos, ou vacinação);
  • IgM positivo e IgG negativo: Indica uma infecção aguda, de dias ou semanas;
  • IgM negativo e IgG negativo: Significa que a pessoa nunca entrou em contato com o agente infeccioso;
  • IgM positivo e IgG positivo: Indica uma infecção recente, de semanas ou meses.

IgM e IgG são anticorpos produzidos pelo organismo em resposta a um micro-organismo invasor. O primeiro anticorpo a ser produzido é o IgM, sendo, então, seguido pela produção de IgG.

Os anticorpos da classe IgM permanecem no organismo por um curto período de tempo, normalmente desaparecendo cerca de 3 a 6 meses depois da infecção, enquanto que os anticorpos IgG ficam presentes durante um longo período, às vezes por toda a vida.

Assim, a presença de anticorpos IgM num exame indica uma infecção aguda ou recente, enquanto que a presença apenas de IgG, significa uma infecção passada.

Posso fazer exame de sangue menstruada?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A maioria dos exames de sangue podem ser feitos estando menstruada, porém alguns exames podem apresentar resultados diferentes, por isso é importante perguntar ao médico se não haverá problema em fazer o exame de sangue que ele solicitou estando menstruada.

O sangue utilizado para os exames laboratoriais é o sangue que circula pelas vasos sanguíneos do corpo, não tendo nenhuma relação direta com o sangue sai pela vagina, que é na verdade a camada interna do útero que sangra quando não há gravidez, ou seja, a menstruação, que acontece todos os meses.

O médico responsável pelo pedido de exame ou o responsável do laboratório onde será colhido o sangue poderão orientar especificamente sobre o preparo para o exame pedido.

Que exames podem ser feitos para detectar o uso de drogas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existem 3 exames que podem ser feitos para detectar o uso de drogas: exame de sangue, exame de urina e materiais biológicos (cabelo, saliva, unhas e pelos) sendo o teste de cabelo o mais amplamente utilizado. Os exames toxicológicos servem para rastrear o uso de qualquer droga psicoativa, como maconha, cocaína, ecstasy, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas entre outras.

Exame de Urina para Detectar o Uso de Drogas

As drogas normalmente são metabolizadas pelo fígado e eliminadas através da urina, daí ser possível a detecção por este meio.

Porém, a amostra de urina geralmente só é capaz de identificar o uso recente de drogas e não permite distinguir o usuário ocasional do dependente ou que faz uso abusivo das drogas.

O período que as substâncias podem ser detectadas pelo exame de urina varia conforme a frequência e a intensidade de uso, podendo ir de poucas horas a cerca de 10 dias.

maconha e a cocaína são detectáveis por períodos mais longos, enquanto que o álcool só pode ser rastreado se tiver sido usado nas últimas horas, pois é metabolizado e eliminado mais rapidamente.

Contudo, a concentração exata da droga na urina não é apresentada. O resultado diz apenas "positivo" ou "negativo". A quantificação da droga só é feita quando solicitada, em locais especializados.

Quanto tempo depois de usar droga ela pode ser detectada na urina?
  • Anfetamina: 48 hs;
  • Metanfetamina: 48 hs;
  • Barbitúricos:
    • Ação curta: 24 hs;
    • Ação intermediária: 48-72 hs;
    • Ação prolongada: 7 dias ou mais;
  • Benzodiazepínicos: 3 dias;
  • Cocaína: 2-3 dias;
  • Metadona: 3 dias;
  • Codeína/morfina: 48 horas;
  • Maconha:
    • Uso único: 3 dias;
    • Uso moderado: 4 dias;
    • Uso diário: 10 dias;
    • Uso crônico: 21-27 dias;
  • Metaquoalona: 7 dias ou mais;
  • Fenciclidina (PCP): 8 dias.
Exame de Sangue para Detectar o Uso de Drogas

O exame de sangue detecta a presença direta da droga no sangue. Portanto, só é capaz de identificar drogas que foram usadas muito recentemente, há poucas horas.

Teste de material biológico para Detectar o Uso de Drogas

A análise baseia-se no fato de que quando uma pessoa usa droga, parte da substância é transportada pelo sangue para outros tecidos, como no couro cabeludo e deposita-se no bulbo do fio de cabelo.

Cada tipo de material biológico permite o apontamento dessas substâncias por mais ou menos tempo; por exemplo, o fio do cabelo com aproximadamente 4 cm, pode detectar presença de substâncias psicoativas em até 90 dias após o consumo; já quando o material estudado são pelos, a substância pode ser detectada até 180 dias após o seu uso.

Cabelos quimicamente tratados ou tingidos não alteram o resultado pois a parte analisada é a parte interna do fio. Já uso de apliques podem atrapalhar o teste.

São poucos os laboratórios com permissão para realização desses exames no Brasil.

É importante lembrar que os exames toxicológicos só podem ser realizados com autorização por escrito da pessoa em causa ou em condições de urgência médica.

Qual a diferença entre colesterol VLDL, LDL e HDL?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Colesterol VLDL, LDL e HDL são os 3 tipos de colesterol analisados no exame de sangue. A diferença entre eles está no tipo de molécula que forma cada um:

  • VLDL significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein);
  • LDL significa "lipoproteína de baixa densidade" (Low Density Lipoprotein) e
  • HDL é a sigla para "lipoproteína de alta densidade" (High Density Lipoprotein).
Colesterol VLDL

O VLDL é considerado um colesterol ruim devido à natureza da sua molécula. Sua baixa densidade faz com que o colesterol permaneça na superfície do sangue e se deposite na parede das artérias, causando uma doença conhecida como aterosclerose. Portanto, os seus valores devem estar baixos, de preferência abaixo de 30 mg/dl.

Colesterol LDL

O colesterol LDL, assim como o VLDL, por ser uma lipoproteína leve e de baixa densidade, é considerado um tipo de colesterol ruim. Quando a sua concentração no sangue está alta, pode se depositar na parede interna das artérias e formar placas de gordura que obstruem o fluxo sanguíneo, causando infarto e derrames.

Valores do colesterol LDL

Os valores "ideais" para o colesterol LDL variam conforme o risco cardíaco da pessoa. Indivíduos com risco cardíaco muito alto devem manter o LDL abaixo de 50 mg/dl. Fazem parte desse grupo pacientes com aterosclerose (acúmulo de gordura nas artérias) ou que já sofreram infarto ou derrame.

Para indivíduos diabéticos ou com doenças renais, os valores de LDL devem ficar abaixo de 70 mg/dl. Já aqueles que não apresentam nenhum fator de risco podem manter a taxa de LDL abaixo de 110 a 130 mg/dl.

Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?

Colesterol HDL

Já o HDL possui alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não flutua na superfície do sangue. Além de não formar placas de gordura na parede das artérias, o colesterol HDL pode arrastar o LDL e removê-lo da circulação sanguínea, baixando os seus níveis.

Por isso o HDL é conhecido como "bom colesterol" e é também o único que deve estar com a taxa acima, e não abaixo, dos valores de referência. Nesse caso, deve ser superior a 40 mg/dl.

Vale lembrar que os valores de colesterol total não são muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Mais importante do que ter uma taxa de colesterol total baixa é manter uma boa proporção entre colesterol bom (HDL) e ruim (LDL).

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