Sim, pode fazer luzes no cabelo enquanto estiver amamentando, desde que não utilize tintas que contenham chumbo.
As tintas que contém amônia também devem ser evitadas porque não existem estudos que comprovem a segurança do seu uso.
Alguns produtos utilizados pela mãe podem passar para a criança através do leite materno como é o caso do chumbo presente em algumas tinturas de cabelo que pode causar problemas no desenvolvimento da criança e em muitos dos seu órgãos.
O/a pediatra, o/a obstetra ou o/a médico/a de família são profissionais que podem dar orientações e tirar outras dúvidas durante a amamentação.
Não. Nem o Omeprazol nem a Domperidona diminuem o efeito do anticoncepcional.
O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago.
O medicamento muitas vezes também é usado juntamente com antibióticos para tratar úlceras provocadas pela bactéria Helicobacter pylori.
Outras indicações do omeprazol incluem dispepsia, acidez, azia, arrotos, indigestão e prevenção de sangramentos do trato gastrointestinal.
A domperidona é indicada para tratar síndromes digestivas que provocam retardo do esvaziamento do estômago, refluxo gastroesofágico, esofagite, sensação de empachamento, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal, gases estomacais e intestinais, náuseas, vômitos, azia e queimação no estômago.
Tanto o omeprazol quanto a domperidona não interferem na ação do anticoncepcional. Por isso, essas medicações podem ser usadas ao mesmo tempo.
É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.
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Depende. No caso da pausa de 7 dias entre as cartelas de anticoncepcional, a resposta é não, não acontece a ovulação, porque não houve pico hormonal para preparar e expelir o óvulo. Os dias de pausa inclusive são os dias da descamação do endométrio, ou seja, a menstruação, exatamente por não ter havido ovulação e tampouco fecundação.
Mas, caso esteja falando de uma pausa mais longa, quando interrompe o uso do anticoncepcional por um tempo, a resposta é sim, no mês seguinte, dependendo do organismo de cada mulher, pode voltar a ovular. O ciclo menstrual pode se reorganizar em tempo variado, independente de quanto tempo fez uso do medicamento, depende mesmo de cada organismo.
Como os anticoncepcionais agem no organismo?Os anticoncepcionais orais agem no organismo principalmente de três maneiras:
- Bloqueando o eixo hipotálamo hipofisário, o que gera a inibição dos picos hormonais de FSH e LH. Com isso, os folículos ovarianos não amadurecem, não produzem estrogênio e não ocorre a ovulação;
- Promovendo mudanças na composição do muco cervical, que dificulta a ascensão dos espermatozoides;
- Alterando o PH vaginal, mais uma vez dificultando a mobilidade dos espermatozoides;
- Reduzindo o estímulo endometrial, causando hipotrofia/atrofia da parede; e por fim
- Ocorrem alterações no transporte ovular pelas trompas.
Por todo o descrito, no caso da pausa de 7 dias entre as cartelas, conforme recomendado na maioria das pílulas anticoncepcionais orais, não há possibilidade de ovulação. A não ser que o uso da pílula esteja incorreto.
Para mais esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Posso engravidar na pausa do anticoncepcional?
Dúvidas sobre anticoncepcional
Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Para a mulher que está amamentando o normal é não descer a menstruação, a menstruação até pode vir, mas o mais comum é ela não descer.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar. O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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O sangramento vaginal fora do período menstrual pode acontecer por diversas situações, desde um problema externo, como presença de inflamação ou infecção vaginal, pequenos traumatismos, problemas hormonais ou um problema uterino, considerado "sangramento uterino anormal".
Entretanto, para definir esse diagnóstico, é preciso mais informações e um exame médico geral e ginecológico. Fale com seu médico ginecologista.
Não deixa de investigar, porque embora a causa mais comum seja vaginose bacteriana ou apenas um traumatismo local, pode também representar um sintoma inicial de uma doença mais grave, como o câncer de colo de útero, doença tão comum na nossa população, que quando diagnosticada precocemente tem maior possibilidade de cura.
A própria vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente, pode evoluir com complicações e sequelas, como a infertilidade.
Causas de sangramento vaginalAs causas de sangramento de curta duração no meio do ciclo, está muito associada a pequenos traumas, alterações hormonais e sangramento de escape, porém existem muitas outras causas que através de um exame médico já serão suspeitadas. Com a suspeita clínica, o especialista poderá pedir exames que confirmem seu diagnóstico, e quando necessário, iniciar o tratamento adequado.
Portanto, tudo terá início na consulta médica.
Podemos citar como causas possíveis de sangramento vaginal:
- Vaginose bacteriana
- Candidíase
- Pequenos traumatismos (durante relação)
- Sangramento de escape (comum no meio do ciclo)
- Uso regular de duchas higiênicas
- Uso de produtos de higiene íntima
- Disfunção hormonal
- Pólipo uterino
- Gravidez
- Tumor de colo de útero
O médico ginecologista é o especialista nesse assunto. Agende uma consulta para avaliação e conduta.
Sangrar durante a relação, é normal?
Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Não é indicado trocar de anticoncepcional sem ir ao/à ginecologista para não colocar a sua saúde em risco ou ter uma gravidez inesperada. Existe uma grande variedade de pílulas anticoncepcionais e o seu organismo pode reagir de forma diferente a cada uma delas.
A indicação do medicamento ideal para cada mulher é muito importante, uma vez que alguns anticoncepcionais aumentam o risco de AVC (derrame), infarto, parada cardíaca e trombose.
Isso porque o anticoncepcional pode deixar o sangue mais espesso, o que aumenta o risco de formação de coágulos.
Na hora de escolher a medicação, o médico leva em consideração possíveis fatores de risco, como problemas cardíacos, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e obesidade, pois nesses casos o risco de ataque cardíaco é ainda maior.
Portanto, cabe ao/à ginecologista ou médico/a de família ou ainda ao/à clínico/a geral identificar a pílula com menos efeitos colaterais e que ofereça menos riscos à paciente, bem como orientar a forma correta de fazer a troca do anticoncepcional.
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Posso mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela?
Não há estudos que comprovem que o uso da pílula do dia seguinte engorda. Portanto, a resposta é não. A pílula do dia seguinte não engorda.
Por ser administrada em dose única ou em duas doses, o primeiro comprimido nas primeiras 24 horas e o segundo, 48 horas após a relação sexual desprotegida, a pílula do dia seguinte é usada por um período muito curto de tempo para provocar o aumento do peso.
Entretanto, é possível que você se sinta inchada devido à dosagem alta de hormônio.
A pílula do dia seguinte pode causar sensação de inchaçoAs pílulas do dia seguinte com alta dose de progesterona podem provocar a retenção de líquidos no corpo e causar a sensação de inchaço ou mesmo de ganho de peso. No entanto, este é um efeito passageiro que cessa espontaneamente, sem precisar usar qualquer medicamento e não tem relação com o aumento do peso corporal.
Se você se sentir inchada, aumente a ingestão de água para ajudar o corpo a eliminar os líquidos acumulados pelo uso da pílula do dia seguinte.
Efeitos colaterais da pílula do dia seguinteGeralmente, a pílula do dia seguinte é bem tolerada pelo organismo. Algumas mulheres podem sentir alguns efeitos colaterais, dentre os quais os mais comuns são:
- Náuseas e/ou vômitos,
- Tontura,
- Cansaço,
- Dor de cabeça,
- Diarreia,
- Sangramento de escape e
- Aumento da sensibilidade dos seios.
Lembre-se que pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como anticoncepcional de rotina e deve ser usada apenas uma vez a cada mês. Além disso, ela não protege contra infecções sexualmente transmissíveis, o que indica uso de camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolherem juntos o método contraceptivo mais adequado.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Pílula do dia seguinte dose única pode falhar?
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.