Sim. Quem está menstruada pode fazer drenagem linfática.
A drenagem linfática é uma massagem corporal que estimula a absorção dos líquidos retidos nos tecidos e que provocam inchaços.
No período menstrual e no pré menstrual, a mulher pode apresentar benefícios com a drenagem linfática no alívio das dores, dos inchaços e relaxamento muscular.
A drenagem linfática pode ser realizada em qualquer período do ciclo menstrual da mulher, sem contraindicação para o período menstrual.
Algumas mulheres sentem alívio após a drenagem linfática justamente pois essa pode reduzir os efeitos da tensão pré menstrual e menstrual.
A mulher que sente mais fortemente os efeitos da tensão menstrual e pré menstrual também pode realizar algumas ações que minimizam esses efeitos, como por exemplo:
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Aumentar o consumo de água;
- Reduzir o consumo de sal;
- Ter uma alimentação saudável.
Em relação ao seu sangramento: um aborto somente seria possível se já estivesse grávida de mais tempo, se engravidou esse mês e já abortou dificilmente teria um sangramento grande ou com dores fortes, o mais provável é um sangramento decorrente da pílula do dia seguinte ou sua menstruação mesmo.
Até pode, apesar que o ideal seria você tomar apenas um que servisse para os dois problemas, mas como deve estar tomando um e agora vai começar o outro o jeito é tomar pá dois mesmo. Importante: desde que você tenha receita dos remédios, jamais tome antibióticos ou qualquer outro medicamento sem receita médica.
O teste de Schiller negativo significa normalidade das células do colo do útero.
O teste de Schiller é realizado durante o exame de colposcopia. O/a profissional introduz uma solução iodada na região do colo do útero e observa sua coloração.
Quando o colo do útero se colore completamente de marrom-escuro, indica teste de Schiller negativo, sem alterações nas células dessa região.
Um teste negativo indica que as células da região do colo do útero estão normais e não sofreram alterações decorrentes de infecções ou câncer.
Quando o colo do útero não se colore completamente de marrom-escuro e revela algumas áreas com coloração amarelo suave, o teste de Schiller é positivo, indicando que as células locais sofreram algumas alterações.
Essas alterações nem sempre indicam lesões malignas e neoplasias, como o câncer. Caso o teste der positivo, o/a profissional pode optar pela realização da biópsia desse local atingido e enviar o material para análise laboratorial mais detalhada.
O teste de Schiller pode dar positivo em situações benignas como a ectopia, inflamações e cistos de Naboth.
A interpretação do exame de colposcopia e do resultado da biópsia deve ser feita pelo/a profissional de saúde que indicará a sequência do acompanhamento da paciente.
Os nódulos benignos de mama não interferem em nada na gravidez ou mesmo na amamentação, inclusive alguns nódulos podem até diminuir ou desaparecerem durante a gravidez. É claro que antes de engravidar precisa procurar um obstetra para fazer exames e começar a tomar um medicamento que toda grávida deve iniciar mesmo antes de engravidar, só depois disso deve começar a tentar engravidar.
Sim. O uso do anticoncepcional pode ser interrompido a qualquer momento.
Quando utilizado para fins contraceptivos, a mulher deve se planejar para o uso de outro método como, por exemplo, preservativo, DIU (Dispositivo Intra-Uterino), anel vaginal, injeção, etc.
A mulher que deseja parar o uso da pílula anticoncepcional pode parar a qualquer momento. Ela não precisa aguardar o término da cartela para interromper a medicação.
Para quem está iniciando o uso da pílula anticoncepcional, vale ressaltar que ela pode demorar em torno de 3 meses para promover a adaptação hormonal e sua efetividade contraceptiva. Além disso, a taxa dos efeitos colaterais é maior no primeiro ano de uso da pílula.
Tendo em vista isso, é importante um planejamento adequado sobre quais outros métodos contraceptivos a mulher terá como opção no momento da parada do uso da pílula.
A causa do pólipo uterino, ou endometrial, é hormonal. Nas mulheres em idade fértil, há duas hipóteses para o seu desenvolvimento: seria o resultado da ação do estrógeno, que induziria algumas células do endométrio a proliferar mais, ou consequência do decréscimo nos receptores de estrógeno e progesterona no endométrio.
Após a menopausa, não estão associados com altos níveis de estrógenos, porque o endométrio adjacente é atrófico. Os receptores de estrógenos e progesterona estão presentes em maior quantidade no epitélio glandular dos pólipos que no endométrio adjacente nesse período, sugerindo que esses receptores representam importante papel na fisiopatologia dos pólipos endometriais na pós-menopausa.
O risco de transformação maligna é pequeno e varia de 0,5 a 3%.
Na pós-menopausa, 70 a 75% das pacientes com pólipo endometrial são assintomáticas, tendo como único achado ocasional um espessamento endometrial, geralmente focal, à ultra-sonografia transvaginal. Quando sintomáticas, a manifestação clínica mais comum é o sangramento uterino anormal.
O diagnóstico de pólipo endometrial, na fase reprodutiva, é feito na maioria das vezes em pacientes sintomáticas, com sangramento uterino anormal, ou em pacientes inférteis submetidas à histeroscopia diagnóstica.
Veja também: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Os pólipos cervicais também podem causar sinusorragia (sangramento nas relações sexuais), sangramento intermenstrual ou metrorragia (sangramentos fora do ciclo menstrual).
Se houver espessamento endometrial (maior ou igual a 5 milímetros) no período pós-menopausa ou imagem focal hiperecogênica em mulheres sintomáticas no período reprodutivo, a hipótese diagnóstica de pólipo endometrial pode ser aventada.
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
A candidíase pode ser transmitida de um pessoa para outra, porém não é considerada uma Doença sexualmente transmissível (DST), isto porque o desenvolvimento dos sintomas de candidíase e a proliferação do fungo depende muito mais de fatores predisponentes do hospedeiro do que da simples contaminação com o fungo.
Portanto, é possível sim passar o fungo para o parceiro, mas não necessariamente ele irá desenvolver candidíase o oposto também é válido. Inclusive muitas mulheres podem ser colonizadas pela Candida e não apresentarem sintomas. Os sintomas surgem quando há um desequilíbrio com grande proliferação da Candida.
Nas mulheres este desequilíbrio é causado principalmente por presença de fatores que modificam o ambiente vaginal como queda da imunidade e debilidade do organismo, aumento do glicogênio (situação que ocorre na diabetes) e queda do pH vaginal.
Quais são os sintomas da candidíase?A candidíase causa na mulher sintomas como prurido vulvar e vaginal intenso, corrimento esbranquiçado com grumos sem odor, ardência para urinar e desconforto durante as relações. Nos homens pode ocasionar prurido peniano, edema e vermelhidão da glande e presença pequenos pontos esbranquiçados no pênis.
O que aumenta o risco de desenvolvimento de candidíase?As situações que diminuem o pH, aumentam o glicogênio vaginal ou diminuem a imunidade e a quantidade de bactérias não nocivas aumentam o risco de aparecimentos de sintomas sugestivos de candidíase. Entre essas situações, tem-se:
- Gestação;
- Diabetes;
- Uso de antibióticos, corticoides ou imunossupressores;
- Uso de anticoncepcionais orais de alta dosagem;
- Obesidade;
- Estrogenoterapia;
- Dieta alimentar muito ácida;
- Uso de roupas muito justas ou de fibras sintéticas.
No caso de apresentar sintomas sugestivos de candidíase ou caso tenha mais dúvidas sobre essa infecção consulte o seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.