Perguntar
Fechar
Enquanto estava amamentando o médico receitou Cerazette...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, ele pode ser usado para quem não amamenta também.

O Cerazette é uma pílula anticoncepcional composto apenas por desogestrel, um progestógeno de 3ª geração. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.

Quando a mulher para de amamentar, pode ser recomendada a mudança de pílula anticoncepcional para uma que seja combinada (contendo progestágeno e estrógeno).

Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.

São pílulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.

O uso do Cerazette pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão amamentando.

Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.

Para mais informações realize uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.

Contraceptivo natural: quais os métodos naturais para evitar a gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.

Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.

Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).

Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:

Método Billings ou muco cervical

O método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.

Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.

O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.

Coito Interrompido

A realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.

Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.

Tabelinha

Para fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.

Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.

Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.

Temperatura corporal

O método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.

Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.

Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.

Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.

Sintotérmico

O método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.

Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:

  • Sensação de peso ou inchaço nos seios,
  • Dor o aumento do abdome,
  • Aumento do desejo sexual,
  • Mudanças de humor,
  • Aumento de peso e
  • Aumento do apetite.

Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.

Amenorreia lactacional

O método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.

Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.

Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:

  • Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
  • Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
  • Deve apresentar ausência de menstruação.

Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.

Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturais

Para a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:

  • São gratuitos,
  • Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
  • Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
  • Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
  • Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.

As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:

  • Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
  • Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.

Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.

Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:

Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha

Dúvidas sobre anticoncepcional

Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.

Vulvovaginite: Quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma da vulvovaginite é o corrimento vaginal anormal, que dependendo do agente causador por se apresentar branco com grumos, acinzentado ou esverdeado, geralmente acompanhado de coceira intensa.

Outros sinais e sintomas comuns da vulvovaginite incluem:

  • Dor ao urinar
  • Dor ou desconforto durante a relação sexual
  • Edema (inchaço), vermelhidão e ardência na região genital
  • Sangramento vaginal (embora mais raro)
Qual o tratamento para vulvovaginite?

O tratamento depende do agente causador da infecção.

Infecções causadas por fungos são tratadas com pomadas antifúngicas, e nas infecções bacterianas e protozoáricas o tratamento se baseia nos medicamentos antibióticos tópicos e orais.

A vulvovaginite é uma infecção da vagina e da vulva, causada principalmente por fungos (Candida), protozoários (tricomonas) ou bactérias (Gardnerella vaginalis).

Fatores que desequilibram a flora vaginal, como diabetes, uso de lubrificantes, medicamentos, absorventes interno e externo, entre outros, podem favorecer o desenvolvimento da infecção.

As vulvovaginites também podem ser causadas por alergias, desencadeadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, amaciantes de roupa, sabonetes íntimos, papel higiênico colorido ou perfumado, preservativo, entre outros produtos irritantes.

Estresse emocional e menopausa são outras possíveis causas de vulvovaginites. No caso da menopausa, a infecção está relacionada com a baixa produção do hormônio estrógeno, que leva a alterações da flora bacteriana e lubrificação da vagina. O estresse emocional reduz a imunidade da mulher.

Na presença de sintomas semelhantes aos descritos, procure um médico ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Quais as causas de vulvovaginite?

As vulvovaginites são causadas principalmente pela bactéria Gardnerella vaginalis, pelo protozoário Trichomonas vaginalis e pelo fungo Candida.

Contudo, a vulvovaginite também tem como causas fatores que alteram o equilíbrio da flora vaginal e favorecem assim o desenvolvimento da infecção. Dentre eles estão diabetes, uso de medicamentos ou hormônios, uso de lubrificantes e absorventes interno e externo, excesso de depilações. A atividade sexual desprotegida também estar relacionada a vulvovaginite causada pela bactéria Trichomonas vaginalis.

Alergias

As vulvovaginites também podem ser desencadeadas por alergias provocadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, roupas apertadas, amaciantes de roupa, sabonetes, papéis higiênicos coloridos ou perfumados, preservativos, entre outros produtos irritantes.

Gravidez

Durante a gravidez, a mulher pode desenvolver vulvovaginites como a candidíase devido mudanças na imunidade.

Medicamentos

O uso de medicamentos antibióticos também pode matar as bactérias que mantém a equilíbrio da flora vaginal e favorecer a proliferação de fungos causadores da vulvovaginite.

Estresse e menopausa

Há ainda fatores psicológicos que favorecem o aparecimento da infecção, como o estresse, bem como fatores hormonais, como a baixa produção do hormônio estrógeno após a menopausa (vulvovaginite atópica).

O tratamento da vulvovaginite pode ser feito com pomadas aplicadas diretamente no local, ou medicamentos tomados por via oral.

Saiba mais em:

Fiz um exame de Colpocitologia, o que significa resultado?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente normal, a presença de lactobacilos e cocos corresponde a flora bacteriana vaginal normal, portanto não representam nenhuma doença e não exigem tratamento. No entanto, todo exame deve ser avaliado pelo médico que o solicitou que irá analisar o resultado conforme o contexto clínico individual de cada paciente.

Microbiologia na Colpocitologia

O exame de colpocitologia é realizado como rastreio do câncer de colo de útero, mas é também muito comum que ele mostre a presença de bactérias e outros micro-organismos, como fungos que podem estar presentes no ambiente vaginal.

Essa parte do exame vem descrito como Microbiologia. Em grande parte dos casos os micro-organismos descritos podem estar dentro da normalidade, em outros podem indicar uma infecção vaginal e exigir tratamento. Os achados do exame devem ser correlacionados com outros sinais e sintomas que a mulher possa apresentar.

Alguns resultados possíveis são:

  • Lactobacillus sp: corresponde a flora bacteriana normal;
  • Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/Mobiluncus): podem indicar a presença de alterações sugestivas de vaginose bacteriana, o médico irá correlacionar o achado com possíveis sintomas que a mulher apresenta e realizar tratamento;
  • Cocos: geralmente faz parte da flora bacteriana normal da mulher, não é necessário nenhum tratamento;
  • Candida sp: caso a mulher não apresente sintomas sugestivos de candidíase como coceira, corrimento vaginal, hiperemia e edema vulvar não necessita realizar tratamento, no entanto, caso a mulher apresente sintomas é necessário tratar com antifúngico;
  • Trichomonas vaginalis: esse é um protozoário que não está presente na flora bacteriana normal e quando aparece no exame necessita de tratamento tanto da mulher quanto do parceiro sexual, pois é uma causa um quadro de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível.
  • Sugestivo de Chlamydia sp: esse resultado pode exigir que seja realizado um outro exame confirmatório e de pesquisa da bactéria chlamydia, caso se confirme é importante realizar o tratamento;
  • Actinomyces sp: o tratamento dessa bactéria está indicado quando a mulher apresenta sintomas sugestivos de doença inflamatória pélvica, caso não apresente sintomas não é necessário tratar;
  • Efeito citopático compatível com vírus do grupo Herpes: nesse caso o médico também irá relacionar possíveis sintomas com o achado no exame e pode também ser necessário começar um tratamento contra o vírus do herpes.

Para mais informações consulte sempre o médico que solicitou o exame.

A camisinha estourou, quando posso fazer o exame de gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Recomenda-se fazer o teste de gravidez pelo menos 1 semana após a concepção, o que pode equivaler a 1 ou 2 semanas de atraso menstrual.

Por isso, a mulher deve aguardar o atraso da menstruação para fazer o exame de detecção da gravidez.

Quando o teste de gravidez é feito antes desse período e há suspeita de gravidez, deve-se aguardar mais 1 semana para repetir o teste.

O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame.

Se após a repetição o teste continuar negativo e houver sintomas de gravidez, deve-se consultar o/a médico/a clínico geral, ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação.

Tomo Contracep injetável há 8 anos, posso ter problemas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não há grandes problemas relacionados ao uso contínuo e prolongado dos anticoncepcionais injetáveis a base de medroxiprogesterona, como o Contracep. Ele não causa infertilidade, nem problemas no útero.

Pode haver algum atraso na volta dos ciclos menstruais regulares e recuperação da fertilidade após cessar o uso dos anticoncepcionais injetáveis de medroxiprogesterona, no entanto com o tempo a fertilidade retorna e a mulher poderá engravidar normalmente

Portanto, caso queria engravidar imediatamente após o uso do anticoncepcional injetável talvez não seja possível, porque demora um pouco até retornar à fertilidade. Geralmente, as mulheres que usaram anticoncepcional injetável como o Contracep demoram até 4 meses a mais para engravidar do que mulheres que faziam uso de outro método contraceptivo, ou seja, elas engravidam cerca de 10 meses após a última injeção.

O uso do anticoncepcional injetável trimestral também está associado a uma redução da massa óssea durante o seu uso, mas assim que cessa o uso a massa óssea tende a se recuperar e voltar ao normal, portanto o uso desse tipo de anticoncepcional não aumenta o risco de fraturas.

Leia mais em: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável

Bolha que parece herpes mas não é, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Lesões que parecem herpes genital mas não são, podem ter diferentes causas, principalmente outras infecções sexualmente transmissíveis.

A lesão do herpes é uma bolha que geralmente estoura e forma uma pequena feridinha em forma de úlcera. Podem aparecer múltiplas bolhas na região genital, muito dolorosas.

No entanto, existem outras doenças que podem causar bolhas ou feridas semelhantes à herpes genital, como:

  • Cancro mole: é uma doença que causa feridas (em forma de úlcera) múltiplas ou únicas, muito dolorosas. É comum também o aparecimento de íngua na região da virilha;
  • Sífilis: na fase primária pode causar uma lesão em forma de úlcera única e indolor, que desaparece após alguns dias. Depois podem surgir lesões em forma de manchas disseminadas pela pele;
  • Linfogranuloma venéreo: pode causar inicialmente pequenas bolinhas ou feridas que são indolores e desaparecem após algum tempo. Depois surge uma íngua muito dolorida que pode provocar fístulas, ou seja, orifícios por onde sai secreção.

Uma outra doença que pode causar inflamação e sensação de ardência na região genital, embora não cause bolhas, é a candidíase genital. Nas mulheres pode causar corrimento vaginal esbranquiçado, intensa coceira e sensação de queimação durante as relações e após urinar. Nos homens também pode causar coceira e desconforto intenso na região do pênis.

Para o correto diagnóstico consulte o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.

Também pode ser do seu interesse:

Fiz uma transvaginal e o resultado disse que há um...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Cicatriz cirúrgica no útero.

Histerorrafia é a cicatriz cirúrgica localizada no útero. Essa cicatriz é resultante de procedimentos que precisam abrir o útero com um corte como por exemplo para a realização da cesária. Após o corte e a realização do procedimento, o/a médico/a realiza o fechamento com a sutura do útero e essa cicatriz fica marcada e reconhecida como histerorrafia.

No ultrassom transvaginal, ela é reconhecida por esse "ponto ecogênico com sombra acústica".

A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.

Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.

Nesse item, seu exame revela apenas que você já realizou algum procedimento uterino. É fundamental que o exame seja levado para o/a médico/a que solicitou o exame para uma avaliação completa e devidas orientações com relação aos demais itens.

Leia também:

Como é feito o exame transvaginal?