A gravidez é sempre possível quando há relações sexuais desprotegidas ou falha em algum método contraceptivo.
A pílula do dia seguinte vendida em duas doses deve ser tomada em um intervalo de 12 horas entre os dois comprimidos. Quando utilizada da maneira correta, a pílula do dia seguinte pode ser eficaz entre 47 a 89%.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Quanto mais cedo ela for usada, maior será sua eficácia.
Nesse seu caso particular, pode haver uma redução na eficácia da pílula, uma vez que ao realizar uma nova relação sexual após a tomada da primeira pílula tomar, o esquema não será completado da forma correta.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Cistite aguda é uma infecção ou inflamação na bexiga, causada, na maioria dos casos, pela bactéria Escherichia coli, que habita naturalmente o intestino.
Conhecida popularmente como "infecção urinária", a cistite atinge muito mais mulheres do que homens. Uma das principais razões por que a cistite é mais frequente nas mulheres é que a uretra da mulher é mais curta que a do homem (cerca de 5 cm no sexo feminino e 12 cm no masculino), o que diminui a distância que a bactéria tem que percorrer para chegar à bexiga da mulher.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de cistite em mulheres estão a frequência de relações sexuais (relações recentes aumentam o risco), uso de espermicidas, demorar para urinar após as relações, caso recente de cistite e fatores genéticos.
Outros fatores que aumentam os riscos de cistite: uso de diafragma, gravidez, cálculos na bexiga, próstata aumentada, imunidade baixa e uso de sonda vesical.
Quais são os sintomas da cistite?Os sintomas da cistite incluem ardor, dificuldade em urinar, que pode ser acompanhada de dor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, liberação de pouca urina, desconforto na pelve, presença de sangue na urina e escurecimento da urina, que fica mais escura e com odor mais forte.
As cistites não provocam febre. Se houver, é provável que a infecção tenha atingido os rins ou a próstata, no caso dos homens.
Em crianças, a cistite pode causar ainda episódios de micções involuntárias durante o dia.
Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar aos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.
O tratamento da cistite é feito com medicamentos antibióticos.
A cistite é uma infecção que pode ser tratada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família.
Sim. Quem tem ovários com folículos pode engravidar.
A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.
A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.
A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.
Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.
Antidepressivo pode atrasar a menstruação. Alguns medicamentos psiquiátricos e neurológicos podem tem como efeito colateral a desregulação do ciclo menstrual.
As alterações no ciclo menstrual incluem aumento ou redução no sangramento, amenorreia (ausência de menstruação), irregularidades no ciclo com sangramentos pontuais e menstruação fora do período.
Os efeitos colaterais do antidepressivo ou outra medicação devem ser comunicados ao/à médico/a que avaliará a continuidade ou alteração do tratamento.
É possível aumentar o volume dos seios de forma natural se houver aumento da gordura mamária devido ao ganho de peso ou aumento da massa muscular da região das mamas (músculo peitoral) por meio de exercícios físicos localizados.
Os seios crescem e se desenvolvem durante a evolução da puberdade. Algumas mulheres apresentam um desenvolvimento mamário discreto e as mamas parecem ter parado de crescer na infância.
Em alguns casos, o uso de hormônios femininos presentes em algumas pílulas pode estimular um maior desenvolvimento dos seios, no entanto, esse tipo de medicamento não deve ser usado apenas para esse propósito e sem orientação médica.
Outras práticas como a aplicação de produtos nos seios, embora muito divulgadas, não têm comprovação de segurança e eficácia.
Como é a cirurgia para aumentar os seios?Na cirurgia para aumentar as mamas através de implantes de silicone, a prótese pode ser colocada atrás ou à frente do músculo peitoral.
Em mulheres muito magras e com pouca mama, pode-se optar pela colocação da prótese atrás do músculo para não deixar a pele muito marcada. Essa técnica também é muito usada em mulheres mastectomizadas, que já não têm mamas e só possuem pele e gordura.
Porém, a grande vantagem em colocar a prótese à frente do músculo é o pós-operatório, que é mais rápido, com menos dor e complicações.
Qual é o formato das próteses usadas para aumentar os seios?As próteses de silicone usadas para aumentar os seios podem ser redondas ou anatômicas. As redondas deixam o colo mais bem mais preenchido. Já as anatômicas deixam as mamas com uma forma mais natural, com uma transição mais suave na sua porção superior.
O aumento dos seios pela colocação de próteses de silicone pode causar estrias, se o volume da prótese for demasiado exagerado para a quantidade de pele disponível.
Aumentar os seios diminui a sensibilidade dos mamilos?A sensibilidade do mamilo geralmente não fica alterada com a cirurgia. Porém, a colocação de próteses muito volumosas pode diminuir ou até mesmo eliminar a sensibilidade. Se o acesso cirúrgico for pelas auréolas, também há uma maior chance de diminuir essa sensibilidade.
Se eu aumentar os seios posso amamentar?O aumento das mamas pela colocação de próteses de silicone não interfere com a amamentação, pois a glândula mamária não sofre ressecção.
Aumentar os seios pode causar câncer?As próteses mamárias não causam câncer, não impedem a realização de mamografia, nem aumentam os riscos de desenvolver câncer de mama.
O ginecologista e o endocrinologista são os especialistas a serem consultados para aumentar as mamas naturalmente. Em caso de cirurgia, o cirurgião plástico é o responsável pelo procedimento.
Alguns cuidados importantes que a mulher deve ter durante o resguardo:
- Estado emocional: A queda hormonal brusca que ocorre no pós-parto provoca tristeza, desânimo, insegurança e cansaço em grande parte das mães. Esses sintomas podem durar até duas semanas e são considerados normais. No entanto, se persistirem e vierem associados a falta de apetite, dificuldade para dormir, falta de concentração e interesse, pode ser depressão pós-parto e precisa de tratamento médico;
-
Relações sexuais: Devem ser evitadas durante o resguardo, por vários motivos:
- A mulher pode sentir dor e desconforto;
- O aparelho reprodutor da mulher está em recuperação;
- Risco de infecção, uma vez que o processo de cicatrização pós-parto ainda não está finalizado;
- O hormônio prolactina, que estimula a produção do leite, reduz a libido e a lubrificação vaginal;
- Evitar sobrecarga na região dos pontos cirúrgicos, no caso de cesárea.
-
Alimentação: É importante manter uma dieta equilibrada ppara sustentar a exigência de calorias da amamentação. Algumas recomendações:
- Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
- Minerais, como ferro e cálcio continuam sendo fundamentais e podem ser ingeridos principalmente através de carnes vermelhas e laticínios;
- Consumir frutas com casca (maçã, ameixa, pera...) ajuda a combater a constipação intestinal, comum nessa fase;
- Evitar refeições pesadas e gordurosas, pois elas são passadas para o bebê através do leite e o sistema digestivo do recém nascido ainda não está preparado para esses alimentos;
- Café, verduras escuras, chocolate, refrigerantes à base de cola, talo de alface, feijão e tomate devem ser evitados para não causarem cólicas no bebê.
-
Dirigir:
- Parto normal: Deve-se evitar durante o 1º mês, para não interferir na cicatrização do períneo. Se a mulher não sentir nenhum incômodo, já pode dirigir a partir da 2ª semana de pós-parto;
- Cesárea: Normalmente não é permitido no 1º mês, para não atrapalhar a cicatrização das suturas no abdômen;
- Exercícios físicos: dependerá de quão ativa era a mulher antes e durante a gravidez. É recomendado evitar corridas e outras atividades mais intensas durante o 1º mês pós parto. Depois desse período, a mulher já pode fazer caminhadas leves, de 20 a 30 minutos, dependendo do seu condicionamento físico.
- Carregar peso: Deve-se evitar no 1º mês, tanto para cesárea como para parto normal;
- Subir escadas: Desde que não haja dor, não precisa ser evitado;
- Cabelos: As tinturas devem ser adiadas se a mulher estiver amamentando, uma vez que estes produtos podem conter amônia ou formol e podem intoxicar o bebê.
Leia também: Sangramento durante o resguardo é normal?
Para maiores informações sobre os cuidados que se deve ter no resguardo, fale com o/a médico/a durante as consultas de acompanhamento pós parto.
O alívio dos gases na gravidez pode ser conseguido com a realização de algumas medidas em relação ao hábitos alimentares e às atividades físicas de modo a evitar o seu acúmulo e facilitar a sua eliminação:
- alimentar-se várias vezes ao dia com pequenas porções a cada vez,
- evitar consumir doces,
- evitar o consumo de frituras e alimentos muito gordurosos,
- evitar o consumo exagerado de alimentos formadores de gases como leite, queijos, feijões, lentilhas, couves, cebola e alho,
- evitar bebidas com gás,
- evitar alimentos adoçados com sorbitol,
- mastigar bem os alimentos antes de engolir,
- procurar fazer pequenas caminhadas diárias, de preferência após as refeições, para estimular os movimentos intestinais, a digestão e a eliminação de gases,
- evitar o uso de roupas apertadas na barriga.
Durante a gravidez ocorre um aumento na produção da progesterona, um hormônio que provoca um relaxamento na musculatura de vários órgãos. Esse relaxamento pode causar uma diminuição dos movimentos dos intestinos, levando à uma digestão mais lenta e acúmulo de gases e prisão de ventre (obstipação).
Além disso, o estômago também é afetado facilitando o retorno de suco gástrico e gases do estômago para o esôfago (refluxo) e arrotos. Na segunda metade da gravidez, devido ao aumento do útero, que pressiona o estômago e os intestinos, esses problemas tendem a agravar-se.
Os problemas e desconfortos surgidos durante a gravidez devem ser discutidos durante as consultas de pré-natal para avaliar a necessidade do uso de medicamentos que auxiliem o alívio.
Leia também:
Sim. Corticoides podem atrasar a menstruação, mas os antibióticos normalmente não provocam atraso menstrual, raras exceções. Em geral, a infecção para a qual o antibiótico foi prescrito é que pode atrasar o ciclo, não o medicamento em si.
Os principais medicamentos que podem atrasar a menstruação são os psiquiátricos e neurológicos, sobretudo quando são usados em doses muito elevadas ou por tempo prolongado, pois podem aumentar a secreção do hormônio prolactina e interferir no ciclo menstrual.
Alguns exemplos são os neurolépticos, como Risperidona, Haldol, Melleril e Equilid, com destaque para a Risperidona e o Equilid, que podem atrasar a menstruação mesmo em doses baixas.
Os tranquilizantes benzodiazepínicos normalmente só provocam atraso em doses muito altas e depois de um tempo prolongado de uso.
Já os medicamentos antidepressivos raramente atrasam a menstruação.
Leia também: Antidepressivo pode atrasar a menstruação?
Outros medicamentos que podem interferir no ciclo menstrual são os antipsicóticos, medicamentos quimioterápicos, imunossupressores e anti-hipertensivos.
Para maiores informações sobre o atraso menstrual causado por medicamentos, fale com o médico que receitou a medicação ou com o seu médico ginecologista.
Pode lhe interessar também: