O único antibiótico que de fato corta o efeito do anticoncepcional é a rifampicina utilizada no tratamento da tuberculose, hanseníase e meningite, seja o anticoncepcional injetável, em pílula ou adesivo.
Outros tipos de antibióticos, não demonstraram comprovação científica em limitar a eficácia do anticoncepcional.
Se a mulher precisar tomar qualquer tipo de antibiótico, ela deve informar ao/a médico/a de que usa anticoncepcional, para que o médico possa avaliar a associação de algum método de barreira com o anticoncepcional que ela já está tomando.
A garrafada "Saúde da Mulher", é um produto descrito como medicamento natural ou fitoterápico, indicado para ajudar a engravidar ou regular a menstruação. No entanto, não existe comprovação científica para essa indicação.
A ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) é o órgão responsável pela liberação de medicamentos, mesmo fitoterápicos. Através dos critérios determinados, o órgão é capaz de determinar, doses, segurança, confiabilidade, efeitos colaterais e contraindicações das medicações.
Não existem registros ou regulamentação para qualquer garrafada, seja saúde da mulher ou outras. Quando não existe comprovação científica ou regulamentação para o uso, mesmo medicamentos ditos naturais ou fitoterápicos, estes não devem ser utilizados.
O que são as garrafadas?As garrafadas são em geral, produzidos pela combinação de plantas medicinais e bebidas alcoólicas. O vinho é a bebida mais utilizada como veículo para a sua produção. As indicações são muitas e dependem das ervas e substâncias incluídas nessa mistura.
Não existe comprovação científica ou regulamentação que indique o consumo desses produtos.
Inclusive no ano de 2016, houve uma determinação de recolhimento dessas garrafadas na cidade de Minas Gerais, pelo órgão regulador, devido a queixas e efeitos colaterais relatados.
Vale ressaltar ainda, que de acordo com os produtores das garrafadas, pessoas com pressão alta, diabetes, doenças renais e gestante, não devem tomar as garrafadas, sem avaliação médica prévia.
Para maiores esclarecimento, procure o seu médico de família ou ginecologista para maiores esclarecimentos.
Leia mais sobre como aumentar as chances de engravidar no artigo: Quero engravidar: o que devo fazer?
Referência:
- Márcia Maria Barros dos Passos & cols.; A disseminação cultural das garrafadas no Brasil: um paralelo entre medicina popular e legislação sanitária. Saúde debate vol.42 no.116 Rio de Janeiro Jan./Mar. 2018.
- ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Até que se prove o contrário é candidíase novamente, mas para ter certeza terá que voltar ao ginecologista ou médico de família que a examinou. É muito comum a recorrência de um quadro de candidíase, sendo necessário confirmar novamente o diagnóstico e repetir o tratamento.
A candidíase é a infecção vulvo-vaginal causada pelo fungo Candida Albicans, ocasiona sintomas de coceira vulvar, vermelhidão e corrimento esbranquiçado, com odor inespecífico, que pode formar pequenos grumos brancos. Ardência urinária e dor durante a relação sexual também são sintomas que podem estar presentes.
O tratamento da candidíase é feito com creme vaginal antifúngico ou comprimido contendo antifúngico, a duração do tratamento pode variar conforme o medicamento escolhido.
O que é candidíase recorrente?A candidíase recorrente ocorre quando a mulher apresenta quatro ou mais casos de candidíase no decorrer de um ano. Nessa situação, muitas vezes não é suficiente o tratamento padrão com antifúngico e se faz necessário prolongar o tratamento por mais tempo com o uso de antifúngico por até seis meses. Alguns médicos também preconizam tratar o parceiro, visto que o parceiro pode ser uma fonte de reinfecção pelo fungo.
Como prevenir a candidíase?Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir a candidíase como:
- Usa roupa roupas frescas que permitam a ventilação da zona íntima. Preferir calcinhas de algodão. Se preferir dormir sem calcinha;
- Não realizar duchas vaginais;
- Evitar o uso de absorventes de uso diário;
- Manter uma boa qualidade de sono;
- Manter uma dieta adequada e balanceada, evitar alimentos com excessos de açucares e carboidratos. Priorizar a ingesta de alimentos ricos em fibras;
- Manter-se hidratada;
- Praticar atividade física.
Procure o seu médico de família ou ginecologista caso apresente sintomas de candidíase para uma avaliação.
Pode ser efeito do anticoncepcional, se for realmente do anticoncepcional precisa parar de usar. O diagnóstico definitivo da causa das suas lesões de pele deve ser feito pelo seu médico, a suspensão ou troca do anticoncepcional (se for necessário) deve ser feita pelo seu médico.
Dificilmente. A injeção te protege o mês inteiro desde que tome regularmente. O risco estimado de gravidez com uso regular da medicação é de 0,1% ou menos.
O anticoncepcional injetável, assim como o oral, atua no organismo mantendo as taxas hormonais estáveis, impedindo assim que ocorra o pico de hormônio responsável pela ovulação, consequentemente impedindo a gravidez. Entretanto, seus níveis no sangue atingem os valores adequados, protegendo em até 99% a mulher quanto a possível gravidez, após 1 mês de uso.
Por isso, no primeiro mês, é indicado o uso de mais um contraceptivo de barreira, para maior segurança. Após os 30 dias, deve fazer a nova injeção, e desde então, a mulher pode se considerar protegida pelo método.
Inclusive, o esquecimento ou atraso da injeção por menos de 24 h, não interfere na eficácia da medicação. Alguns medicamentos tem descrito pelo fabricante, a segurança mantida por até 1 semana de esquecimento. O mais indicado é sempre manter rigorosamente a data estipulada, evitando assim as falhas.
Como no seu caso, já está em uso regular há dois anos, o risco de engravidar é de 0,1% ou menos, mantendo relações em qualquer dia do mês, é indiferente. Apenas mantenha o uso correto da medicação e não correrá riscos.
Contudo, vale sempre ressaltar que o anticoncepcional injetável evita a gravidez, mas não previne quanto a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Por isso, mesmo em uso de anticoncepcional, é indicado o uso de preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais.
Para maiores esclarecimentos, fale com seu/sua médico/a ginecologista.
Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Sim, o colágeno hidrolisado pode ser usado na gravidez e na amamentação, desde que a utilização seja feita sob orientação médica. Recomenda-se também que as grávidas e as mulheres que estão amamentando tomem colágeno sem adição de corantes ou adoçantes.
Não há evidências de que o uso de colágeno hidrolisado em pó ou em cápsulas, nas doses indicadas, possa interferir na qualidade ou na quantidade do leite materno ou prejudicar a saúde do bebê durante a gestação.
O colágeno é uma proteína produzida pelo corpo, presente nas cartilagens, pele, ligamentos e tendões. A partir dos 30 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno, o que pode causar flacidez na pele e desgaste articular.
Na gravidez, o colágeno hidrolisado ajuda a manter a hidratação e a resistência da pele, auxiliando a prevenção das estrias. No pós-parto, o seu uso é indicado principalmente para combater a flacidez da pele.
Para maiores informações sobre o uso de colágeno durante a gravidez e amamentação, fale com o seu médico obstetra ou consulte um nutricionista.
O nitrito positivo na urina sugere infecção urinária. Entretanto, para confirmar a presença da infecção, é necessário realizar urocultura.
A urinocultura ou urocultura, é o exame de urina mais específico, capaz de identificar a bactéria causadora da infecção e ainda aponta os antibióticos eficazes para o tratamento.
Causas de nitrito positivo na urinaInfecção urináriaA urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma os nitratos em nitritos. Deste modo, se no seu exame de urina o resultado encontrado é nitrito positivo, é possível que haja uma infecção urinária.
A infecção urinária é provocada por micro-organismos que afetam o sistema urinário. Pode ocorrer na bexiga (cistite), uretra (uretrite) e nos rins (pielonefrite).
É importante que você saiba também que nem todas as bactérias transformam nitrato em nitrito. Por este motivo, um exame de urina com nitrito negativo não descarta completamente uma infecção urinária.
Os principais sintomas de infecção urinária são:
- Necessidade frequente e urgente de urinar,
- Quantidade de urina reduzida a cada micção,
- Ardência ao urinar,
- Dor no baixo ventre,
- Urina mais amarelada e com mau cheiro.
Na presença destes sintomas, é importante buscar um médico de família ou ginecologista para efetuar o tratamento adequado.
Pedra nos rinsNitrito positivo na urina pode também ser um sinal de pedras nos rins. Os cálculos renais ou pedras nos rins, como é conhecido, é a formação de massas endurecidas nos rins ou no sistema urinário, devido ao acúmulo de cristais na urina. É uma condição das mais dolorosas que existem.
Além de nitrito positivo, é importante que você esteja atento aos seguintes sinais de pedras no rins:
- Cólica renal: dor intensa na lombar do lado esquerdo ou direito que irradia para a região do baixo ventre e virilha. Nas mulheres pode irradiar para vulva e, nos homens, para os testículos,
- Febre,
- Vômito,
- Redução do volume de urina,
- Necessidade frequente de urinar,
- Presença de sangue na urina.
Nos casos de suspeita pedras nos rins, você deve buscar o mais rapidamente possível, um serviço de emergência.
Tratamento do nitrito positivo na urinaNas infecções urinárias, o tratamento de nitrito positivo na urina é efetuado com o uso de antibióticos. O remédio será escolhido com base nos sintomas, nas condições de saúde de cada pessoa e se possível, no resultado da urocultura.
Nos casos de pedras no rins, é necessário internamento em emergência hospitalar e o tratamento inclui o uso de medicamentos para dor e antibióticos. Além disso, pode ser indicada a quebra das pedras com ondas de choque (litotripsia) ou retirada por cirurgia.
Nas situações em que o nitrito na urina é positivo e a pessoa não apresenta sintomas, o tratamento costuma ser apenas de acompanhamento e repetir o exame de urina, de acordo com a orientação médica.
Quando devo procurar um médico?- Dores intensas na bexiga, costas ou baixo ventre,
- Febre alta (acima de 38ºC),
- Presença de sangue na urina.
Sempre que apresentar um desses sintomas, procure o quanto antes um serviço médico para avaliação.
Para saber mais sobre nitritos e outros exames de urina, você pode ler:
Nitrito na urina: o que isso significa?
Bactérias na urina são sinal de infecção urinária?
Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
A média de duração de um ciclo menstrual normal é de 28 a 35 dias. Lembrando que o ciclo começa no primeiro dia de menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.
O uso de métodos anticoncepcionais hormonais altera o ciclo menstrual normal e, portanto, não serve de parâmetro para a questão aqui colocada.
A maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias, em média. Porém, algumas podem ter ciclos mais curtos, com menos de 28 dias, enquanto outras mulheres podem ter ciclos menstruais longos, com mais de 35 dias. Essa variação também é comum e normal.
Mesmo assim, o número de dias do ciclo menstrual não é constante ao longo da vida. O calendário do ciclo menstrual muda com o passar dos anos e após gestação.
Em geral, após a menarca (primeira menstruação), a adolescente apresenta ciclo menstrual longo e sangramentos mais prolongados durante a menstruação. Isso vai mudando ao longo da vida da mulher e, perto da menopausa (última menstruação), os ciclos vão se tornando mais curtos e o sangramento escasso.
Algumas mulheres apresentam ciclos irregulares e com isso a duração de cada ciclo pode ser variável e, consequentemente, esses ciclos podem apresentar uma duração de dias menores de 28 dias ou maiores de 35 dias.. Outras mulheres podem apresentar também ciclos anovulatórios em que a ovulação não ocorre.
O que é ciclo menstrual ?O ciclo menstrual compreende o intervalo de tempo entre duas menstruações. Ele começa no dia que vem a menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.
Nesse intervalo de tempo, ocorre a liberação de alguns hormônios que irá provocar a saída de um óvulo do ovário. Esse processo é conhecido como ovulação.
Após a ovulação, não havendo fecundação, o óvulo regride e o útero irá descamar (menstruação). O primeiro dia que desce a menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual.
Portanto, o ciclo menstrual pode ter entre 24 e 35 dias, dependendo de cada mulher e da fase em que está na vida.
Para maiores esclarecimentos sobre o seu ciclo menstrual, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.