Pode se consultar com um médico clínico geral, médico da família ou um psiquiatra.
A falta de apetite e falta de libido podem ser causadas por diferentes situações, físicas e ou psicológicas. Sendo assim, um médico generalista pode dar início a essa investigação e orientações adequadas. Se entender necessário, indicará o seguimento com um médico especialista.
Já o médico psiquiatra pode avaliar as causas psicossomáticas, que frequentemente causam esses sintomas, como, por exemplo, a síndrome depressiva.
Causas de falta de apetiteAs causas de falta de apetite podem ser:
- Ansiedade, depressão;
- Distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia;
- Distúrbios hormonais como doenças da tireoide;
- Distúrbios gastrointestinais, com gastrite, infecção po H.Pylori e síndrome do intestino irritável;
- Anemia, carência de vitaminas;
- Fadiga, cansaço extremo;
- Efeito colateral de medicamentos.
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Causas de falta de libidoPodemos citar como causas de falta de libido:
- Ansiedade, depressão;
- Distúrbios hormonais, redução de estrogênio ou testosterona;
- Menopausa;
- Doenças crônicas como a diabetes e hipertensão;
- Infecção sexualmente transmissível, entre outras.
Portanto, devido a grande variedade de causas para os dois sintomas, sugerimos procurar o seu médico clínico geral, médico da família ou médico psiquiatra para dar início a investigação e após essa definição, oferecer a melhor opção de tratamento ao seu caso.
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A anorexia tem cura, porém a recuperação completa pode demorar anos. O tratamento da anorexia, assim como de outros transtornos alimentares, é multidisciplinar e envolve médicos, médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista.
O tratamento inclui o ganho de peso através de dieta hipercalórica, orientada pelo nutricionista para recuperação e manutenção do peso adequado, psicoterapia realizada com psicólogo ou psicoterapeuta e apoio social-familiar durante todo o processo e, principalmente, nas possíveis recaídas.
Em muitos casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta e o coração não entre em sobrecarga.
Os medicamentos usados para tratar o transtorno servem para controlar e tratar a ansiedade, a depressão e as atitudes compulsivas, uma vez que não há uma medicação específica para tratar a anorexia.
Contudo, uma vez que alguns medicamentos psiquiátricos podem provocar aumento de peso ou de apetite, muitas pessoas deixar de tomar a medicação, o que dificulta a cura da anorexia.
A psicoterapia, nomeadamente a terapia cognitivo-comportamental e a terapia familiar desempenham um papel muito importante no tratamento da anorexia.
Sem tratamento, a anorexia pode causar diminuição da massa óssea e muscular, desmineralização dos dentes, retardo no crescimento, perda total da gordura corporal, prisão de ventre grave, desnutrição extrema e morte.
Por isso, é indicado consultar o clínico geral ou médico de família que coordenará esse cuidado global do paciente.
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O tratamento do transtorno depressivo maior é feito em três grandes pilares:
- Uso de medicamentos específicos
- Psicoterapia
- Atividades físicas
Além do tratamento químico, está comprovada a necessidade do tratamento físico e psíquico para alcançar um resultado realmente satisfatório. Claro que cada pessoa possui características próprias que possibilitam ou não o tratamento conjunto desde o início, mas sempre que possível esse deve ser o tratamento recomendado.
MedicamentosOs medicamentos mais prescritos são os antidepressivos, pois previnem novas crises e melhoram gradualmente os sintomas. Normalmente, em poucas semanas após o início do tratamento medicamentoso, a pessoa já apresenta uma melhora visível do quadro.
Contudo, mesmo com uma diminuição dos sintomas, a medicação deve ser mantida muitas vezes por tempo prolongado, durante meses, anos ou toda a vida, dependendo de cada caso. Portanto só deve ser suspenso após orientação médica.
PsicoterapiaA psicoterapia é parte fundamental do tratamento do transtorno depressivo maior, pois além de atuar na origem da depressão, também leva a pessoa a monitorar os seus comportamentos e pensamentos, fazendo-as refletir sobre as suas emoções, orientando quanto à forma de dominar os impulsos e evitar crises ou piora do quadro.
Dentre os métodos de psicoterapia mais usados no tratamento do transtorno depressivo maior está a terapia cognitivo comportamental.
Atividades físicasA prática regular de atividades físicas contribui para a melhora física e psíquica do quadro depressivo, ajudando na prevenção de novas crises. Meditação, Yoga, terapias de grupo, são excelentes escolhas para o tratamento de depressão.
Os efeitos benéficos da atividade física no tratamento da depressão decorre principalmente pela liberação de dois hormônios, durante o exercício: a endorfina e a dopamina.
A endorfina está associada à sensação de bem-estar, prazer, e euforia, enquanto a dopamina desempenha efeito relaxante. A ação desses hormônios no organismo pode promover um equilíbrio mental e social durante um tempo prolongado, ajudando a prevenir novas crises.
Além da atividade física, é imprescindível incentivar mudanças comportamentais e no estilo de vida, como evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, evitar o uso de drogas, bem como outras situações que podem favorecer o desenvolvimento de uma crise.
A atividade escolhida deve ser uma que a pessoa goste e sinta prazer em praticar, para que compareça e mantenha o máximo de tempo possível, buscando o bem-estar geral e melhor estado de humor.
É importante lembrar que o tratamento do transtorno depressivo maior deve ser mantido pelo tempo determinado pelo médico psiquiatra, ainda que os sintomas já não estejam presentes. A interrupção do tratamento antes do tempo aumenta as chances de retorno das crises e sintomas de abstinência ou piora da depressão.
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O transtorno de humor é um distúrbio mental cujos principais sintomas são as variações de humor, afeto, ânimo, sentimentos, pensamentos e comportamentos.
As crises dos transtornos de humor se caracterizam por momentos de depressão ou mania (euforia). Os transtornos mais graves podem se manifestar ainda com delírios, alucinações ou alterações da consciência.
É importante ressaltar que as alterações de humor causadas por outros transtornos mentais ou pelo uso de medicamentos não são consideradas transtornos de humor puramente, mas sim um sintoma da doença de base ou um efeito colateral do remédio. Situações em que exige um outro tipo de abordagem e tratamento.
Contudo, em pessoas com transtorno do humor essas emoções são muito mais intensas, duradouras e muitas vezes desproporcionais à realidade.
Independentemente do tipo de transtorno, a evolução dos sintomas ocorre por fases e no intervalo entre elas, a pessoa pode voltar ao seu estado psicológico "normal".
CausasAs causas do transtorno de humor estão relacionadas com fatores biológicos (transmissão dos sinais cerebrais), psicológicos, sociais e culturais.
O stress e os traumas que ocorrem ao longo da vida favorecem significativamente o desenvolvimento dos transtornos de humor, dependendo do contexto e da importância que esses eventos tiveram na vida da pessoa. Especialmente pessoas que tenham predisposição genética, ou história familiar de transtornos psicológicos.
Estar numa relação afetiva em que a pessoa não se sinta feliz, satisfeita ou terminar relações conjugais podem, por exemplo, levar à depressão. Assim como não se sentir parte integrada de uma equipe de trabalho, ou se sentir extremamente sobrecarregado/a, pode precipitar uma crise de depressão e ansiedade generalizada.
Portanto, as causas dos transtornos de humor devem ser avaliadas em conjunto, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais do indivíduo.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento é o/a psiquiatra. Na suspeita de transtornos de humor, recomendamos agendar uma consulta.
Saiba mais em:
A dor no peito preocupa a todos, pelo medo de ser um sinal de infarto no coração (infarto agudo do miocárdio). E embora essa não seja a causa mais comum de dor torácica, é uma das causas que mais oferece risco de vida, por isso deve mesmo ser sempre investigada.
Hoje existem protocolos bem estruturados de atendimento nas emergências médicas, com excelentes resultados quando a doença é tratada a tempo.
Na suspeita de um infarto agudo do miocárdio, procure um serviço de emergência imediatamente.
Como saber se a dor no peito é infarto?Os sintomas característicos de infarto agudo do miocárdio (IAM) são:
- Dor ou desconforto no peito, de início súbito,
- Localizada no lado esquerdo do peito (ou no meio do peito),
- Tipo aperto, pressão ou desconforto, contínua,
- A dor pode ser irradiada para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou dorso (do mesmo lado),
- Sintomas associados: Suor frio, tontura, náuseas, vômitos, fraqueza, mal-estar e falta de ar.
Vale ressaltar que portadores de diabetes podem não apresentar a dor no peito, mas apenas os sintomas de mal estar, suor frio, náuseas e vômitos. Por isso, em caso de diabetes, com esses sintomas, procure imediatamente um serviço de emergência para avaliação médica cardiológica.
Tipos de dores no peitoNa avaliação da dor no peito, a descrição da sua localização, pode auxiliar na pesquisa da causa desse problema. Entenda com a tabela abaixo, os principais diagnósticos, para cada tipo de dor torácica.
Tipos de dor | O que pode ser? |
Dor no peito à esquerda |
Infarto agudo do coração, Dor muscular, Pneumonia, Asma, Pneumotórax, Derrame pericárdico, Gases. |
Dor no meio do peito | Refluxo gástrico, Espasmo esofagiano, Infarto agudo do miocárdio, Pericardite, Endocardite, Derrame pericárdico, Dissecção de Aorta, Hérnia de hiato, Asma, Ansiedade, Gases. |
Dor no peito à direita | Dor muscular, Pneumonia, Pneumotórax, Derrame pericárdico, Embolia, Pedras na vesícula, Gases. |
Dor no peito que piora com a respiração profunda | Pneumonia, Derrame pleural, Pneumotórax, Embolia pulmonar, Pericardite. |
A angina é considerada por alguns como o "princípio de infarto". De fato, a angina se caracteriza pela dor no meio do peito, tipo aperto, desconforto ou pressão, que pode ser irradiada para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou dorso, e assim como no infarto, é causada pela falta de sangue em uma área do miocárdio (músculo do coração).
A grande diferença, é que a falta de sangue não é completa, a obstrução é parcial, portanto, o fluxo não é totalmente interrompido fazendo com que a dor dure menos de 15 a 20 minutos. A dor não é contínua, ela não dura mais de 20 minutos.
Quando a dor se mantém por mais de 20 minutos já caracteriza uma angina "instável" ou infarto.
No caso de angina, procure imediatamente um serviço de emergência médica. O tratamento é realizado com medicamentos sublinguais (para efeito mais rápido), com intuito de dilatar os vasos do coração, restituindo a circulação.
2. EndocarditeA endocardite é uma infecção no endocárdio (camada mais interna do coração). Os sintomas mais comuns são a febre, suor noturno, perda de peso, tosse e mal-estar.
Devido a tosse frequente, não é raro a presença de dor ou desconforto no peito. Entretanto não é um sintoma específico para essa doença. Contudo, por se tratar de uma doença grave com elevada taxa de mortalidade, deve entrar no grupo de causas possíveis a ser investigada.
O tratamento é feito com antibioticoterapia intravenoso, em ambiente hospitalar.
3. PericarditeA pericardite é a infecção no pericárdio (uma espécie de "bolsa" que recobre o coração). A doença pode ser causada por uma infecção (bacteriana, fúngica ou viral), por trauma, uso crônico de medicamentos, doenças autoimunes ou pela presença de células neoplásicas (tumores).
Os sintomas característicos são a dor torácica no lado esquerdo do peito, que se irradia para o pescoço ou dorso, que melhora quando está sentado e piora quando se deita (decúbito dorsal).
O tratamento depende da gravidade do quadro e do agente causador dessa infecção. Sempre em ambiente hospitalar, pode ser tratado apenas com antibióticos venosos, ou associado a cirurgia.
4. Derrame pericárdicoO derrame pericárdico é o acúmulo de líquido no pericárdio. Os sintomas mais frequentes são a dor no peito do lado esquerdo, ou mais ao centro, tipo pressão ou aperto, associado a febre baixa, tosse e cansaço extremo.
O tratamento depende da causa do problema, do volume de líquido encontrado e do quadro clínico. Podendo ser conservador, com medicamentos, tratamento da causa e acompanhamento. Ou cirúrgico de urgência para os casos com falta de ar intensa e queda da pressão arterial.
5. Dissecção de aortaA dissecção de aorta é uma emergência médica, uma das doenças que mais mata, se não tratada imediatamente. Chama-se dissecção, quando uma das camadas dos vasos se rompe, causando um extravasamento de sangue entre os folhetos do vaso.
Com o aumento da pressão entre essas paredes dos vasos, acontece uma ruptura do vaso, e sendo a aorta o maior vaso do corpo humano, o sangramento costuma ser fatal.
Os sintomas inicialmente são leves e inespecíficos, com dor entre os ombros, no meio do peito, sensação de peso no peito, dor no abdômen, fraqueza e ou mal-estar. O diagnóstico pode ser feito no exame clínico nos casos de aneurisma de grande volume na cavidade abdominal, ou por exames de imagem se for na região do tórax.
O tratamento é baseado no tamanho da dissecação, queixas e condições clínicas da pessoa.
6. PneumoniaA pneumonia é a infecção do tecido pulmonar, geralmente decorrente de uma gripe mal curada. O principal sintoma é de dor no peito, em aperto ou pontadas, do lado acometido, que piora com a respiração profunda. Apresenta ainda, tosse produtiva, com secreção amarelada ou esverdeada, febre alta, falta de ar, fadiga e inapetência.
O tratamento é realizado com antibióticos. O médico da família, clínico geral ou pneumologista são os profissionais responsáveis pela confirmação desse diagnóstico e iniciar o devido tratamento.
7. Crise de asma (doenças crônicas do pulmão)O processo de inflamação ou de fibrose encontrado nos problemas crônicos do pulmão, como a crise de asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), dificultam a passagem de ar devido ao edema, causando como sintomas: a dor no peito, ou desconforto tipo pressão, mais comum no meio do peito ou difusa, com dificuldade de respirar, sibilos ("chiado") e tosse seca.
A crise de asma pode evoluir para o óbito se não for devidamente tratada. O tratamento se baseia em medicamentos dilatadores para os brônquios, corticoides, nebulizações e oxigênio.
Na suspeita de crise de asma, procure imediatamente um serviço de emergência médica.
8. PneumotóraxO pneumotórax é o acúmulo de ar entre as pleuras do pulmão (membranas que recobrem os pulmões). O afastamento das pleuras, que costumam ser "coladas", causa dor intensa tipo pontadas ou "agulhadas", que piora muito com a respiração profunda.
O tratamento depende do volume de ar encontrado e do quadro clínico. Nos casos mais leves, de pequena quantidade de ar, o tratamento é tratar a causa do problema e acompanhamento. Mas nos casos de grande quantidade de ar, impedindo uma boa ventilação, a drenagem torácica deverá ser indicada.
9. Derrame pleuralO derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras dos pulmões (membranas que recobrem os pulmões). Pode ser originado de traumas, infecções ou doenças autoimunes.
A separação das pleuras pelo líquido acumulado, causa dor no peito, no lado acometido, que piora com a respiração profunda. Pode haver também, febre, falta de ar e cansaço associados.
O tratamento depende da causa e do volume de líquido acumulado. No caso de comprometimento da respiração, está indicado drenagem torácica, para restabelecer a expansão dos pulmões, e possibilita coleta do material para análise.
10. TraumaNo trauma torácico, pode haver contusão ou fratura de costela(s). As fraturas resultam em dor intensa no local do trauma, dificuldade de respirar e de falar devido à dor, pôr 5 a 7 dias em média. O tratamento é repouso absoluto, para consolidação da lesão, e analgésicos potentes.
No trauma grave, com mais de 8 costelas fraturadas ("tórax instável"), a dificuldade respiratória pode evoluir para parada respiratória, o que pode ser fatal. Nesses casos o tratamento exige internação hospitalar, com monitorização, vigilância respiratória e quando necessário, intubação orotraqueal para assegurar uma boa oxigenação ao organismo, até sua consolidação.
11. Tuberculose pulmonarA tuberculose pulmonar é uma doença endêmica no nosso país, altamente contagiosa, causada pela bactéria M. tuberculosis. Os sintomas típicos são de tosse seca ou produtiva, sudorese noturna, febre vespertina, cansaço e fraqueza.
A tosse é contínua, com duração de mais de 3 semanas, fato que acaba por desencadear a dor no peito, do lado comprometido, do tipo pressão ou pontadas.
O tratamento é baseado em medicamentos antibióticos específicos e orientações gerais. Esses medicamentos são oferecidos gratuitamente pelo Ministério da saúde, nos postos de saúde da cidade, aonde deve realizar também o acompanhamento solicitado pela equipe.
12. Embolia pulmonarA embolia pulmonar é uma obstrução súbita de artérias do pulmão, impedindo o fluxo de sangue nessa região, com consequente isquemia ou infarto pulmonar. A causa mais comum é a formação de um coágulo nas veias da perna, que caem na circulação e chegam aos pulmões, aonde o calibre de veia é menor, impedindo a sua passagem.
É mais uma emergência médica, com alta taxa de mortalidade se não tratada dentro das primeiras horas.
O tratamento é realizado com medicamentos anticoagulantes, para dissolver esse coágulo (ou êmbolo), restabelecendo o mais rápido possível, o fluxo de sangue naquela região. Quanto antes for recanalizado o vaso, menor a chance de sequelas.
13. Excesso de gasesOs sintomas de dores no peito devido a excesso de gases, são dores do tipo cólica ou em "pontadas", mais intensas na região abaixo das costelas. Tem como principal característica, a melhora da dor com a mudança de posição e ou com a eliminação de gases.
As dores por excesso de gases costumam estar associadas ao sedentarismo, alimentação gordurosa ou consumo excessivo de bebidas gaseificadas, como os refrigerantes e a água com gás.
Para evitar a formação excessiva de gases, é importante manter hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, alimentação saudável e preferir o consumo de água e sucos naturais. O uso de chás naturais e massagem auxiliam na melhora dos sintomas.
Nos casos de dor refratária, podem ser utilizados os medicamentos à base de simeticona (dimeticona), capazes de unir as bolhas de gás e acelerar a sua eliminação.
14. Refluxo gástrico / aziaA doença do refluxo se caracteriza pelo retorno de uma parte do conteúdo do estômago para o esôfago, que origina a queimação no meio do peito, com sensação de peso ou "aperto" na região.
Isso acontece porque o conteúdo gástrico já foi misturado e contém uma quantidade de suco gástrico, um líquido ácido produzido no estômago para auxiliar a digestão dos alimentos.
Porém a parede do esôfago não é preparada para receber um conteúdo ácido, sendo assim, esse refluxo gera uma irritação na mucosa esofagiana, desencadeando os sintomas.
O refluxo é popularmente conhecido por azia.
Para reduzir o refluxo, é necessário comer mais vezes em menor quantidade, evitar beber líquidos junto com a comida, e evitar se deitar logo após as refeições.
O tratamento específico para cada caso, deverá ser definido por um médico gastroenterologista, após a identificação da causa do refluxo.
15. Espasmo esofagianoOs distúrbios esofagianos alteram a sua motilidade, gerando contrações fortes, que chamamos de espasmos. A causa mais comum é a doença do refluxo, mas os espasmos podem ser desencadeados também por tabagismo, situações de estresse, alimentos ácidos, entre outros.
O sintoma de espasmo esofagiano é uma dor no meio do peito, tipo aperto ou pressão, de moderada a forte intensidade, intermitente, que piora após as refeições ou em situações de estresse importante ou crise de pânico.
O tratamento dependerá da causa do problema e da gravidade dos sintomas.
16. Tumor de esôfagoNos casos de tumores, os sintomas são causados principalmente pela compressão de estruturas próximas. As queixas mais comuns são de dor no meio do peito, dificuldade de engolir, rouquidão e ou tosse.
Com a evolução da doença podem apresentar ainda, emagrecimento sem causa aparente, mal-estar, inapetência, febre baixa e sudorese.
Nesses casos, deve procurar seu médico da família e ou clínico geral para iniciar uma investigação ampla e assim possibilitar o tratamento mais indicado.
17. GastriteA gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, causada por diversas situações, como o uso crônico de medicamentos anti-inflamatórios, alimentação inadequada, infecção pela H.Pylori ou estresse contínuo.
A inflamação origina os sintomas de dor no meio do peito, dor abdominal, náuseas, má digestão, falta de apetite e perda de peso nos casos mais avançados.
A dor típica da gastrite é uma dor em queimação, conhecida popularmente como azia, que piora após as refeições ou com jejum prolongado, no meio do peito.
O tratamento se baseia na orientação alimentar, redução de fatores de risco, como tabagismo e alcoolismo, e medicamentos que reduzem a acidez do estômago, para restabelecer a mucosa gástrica, os inibidores de bomba de prótons.
Nos casos de infecção pela bactéria H.Pylori, é necessário o uso de antibióticos
18. Hérnia de hiatoA hérnia de hiato é a passagem de parte do estômago para o tórax, através do diafragma, o que causa grande desconforto ou dor no meio do peito, do tipo aperto ou pressão.
O tratamento depende da gravidade, tamanho da hérnia e condições de saúde de cada pessoa. A doença é mais comum no idoso, e por isso as opções devem ser bem avaliadas. Uma opção é a orientação alimentar e acompanhamento. Nos casos que não melhoram ou com muitas queixas, pode ser indicada a cirurgia para a correção da hérnia.
19. Pedras na vesículaA vesícula é o órgão responsável por armazenar a bile e liberar para o intestino na presença de alimentos, com o objetivo de auxiliar na digestão. A presença de pedras pequenas na vesícula não interfere nesse processo, pois são eliminadas junto com as fezes sem que a gente perceba.
No entanto, as pedras grande ficam impactadas no seu interior e causam dor tipo cólica, do lado direito do abdômen, que se irradia para a região torácica à direita, quando se contrai para enviar a bile para os intestinos.
Esse é o motivo da dor se agravar logo após as refeições, e principalmente nas refeições mais gordurosas, quando é necessário enviar maior quantidade de bile para a digestão.
O tratamento se inicia com orientações alimentares, mas pode evoluir para cirurgia nos casos de dor crônica, inflamação aguda ou complicações graves, como a pancreatite por cálculos biliares.
O mais adequado é que trate adequadamente com as orientações dietéticas, para evitar as complicações que podem ser fatais.
20. Crises de ansiedadeA dor no peito causada por ansiedade, costuma se localizar no meio do peito, do tipo aperto ou pressão, por vezes referida como "angústia no peito". Além disso, costuma estar associada a outros sintomas como: falta de ar, palpitação, formigamento no rosto ou nos braços, "bolo na garganta", pelo espasmo esofagiano, náuseas ou vômitos.
Isso acontece, porque durante uma crise de ansiedade ou pânico, o cérebro funciona da mesma maneira do que em uma situação de perigo real, preparando o organismo para a reação de fuga. Com isso aumenta os batimentos cardíacos, contrai a musculatura, aumenta a pressão arterial, reduz o calibre dos vasos, entre outras modificações, que originam todos esses sintomas.
No entanto, a única maneira de diferenciar com exatidão uma crise de ansiedade e o infarto do coração, é através do exame médico e exames complementares. Não existe um exame que confirme a ansiedade, trata-se de um diagnóstico de "exclusão".
No caso de dor no peito com os sintomas acima citados, o mais recomendado é que procure um atendimento médico de emergência, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento necessário.
21. Dor muscularA dor muscular ou contratura muscular é uma das causas mais comuns de dor no peito. Pode ser decorrente de uso excessivo da musculatura, como em frequentadores assíduos de academia, por trauma, posturas ou movimentos repetidos, entre outras situações.
A dor muscular se caracteriza por piorar com o movimento e ou palpação, e melhorar com repouso e uso de medicamentos relaxantes musculares.
O tratamento irá depender da intensidade da dor, basta manter-se em repouso de 1 a 2 dias, ou associar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos comuns.
Quando deve procurar uma emergência / urgência?Em caso de dor no peito, procure atendimento médico com urgência se:
- A dor no peito tiver início súbito e vier acompanhada de sintomas como suor frio, mal-estar, dificuldade em respirar, batimentos cardíacos aumentados, náuseas e/ou vômitos;
- A dor no peito se espalhar para mandíbula, braço esquerdo ou costas;
- A dor no peito for forte e não melhorar após 20 minutos;
- É portador de angina e o desconforto no peito se torna mais intenso subitamente ao praticar atividades leves ou dura mais tempo que o habitual;
- Os sintomas de angina surgirem enquanto você estiver em repouso;
- História prévia de ataque cardíaco ou embolia pulmonar;
- Dor no peito associado a tosse com catarro verde e ou amarelado.
- A dor no peito tiver início súbito e vier acompanhada de dificuldade para respirar, especialmente após viagem longa, permanecer muito tempo sentado (a), acamado(a) ou imobilizado(a) por cirurgia, por exemplo.
Em caso de dor no peito, verifique a ocorrência de outros sinais e sintomas procure um serviço de urgência, visto que as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte na população, e se iniciam com queixa de dor no peito.
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Depende. Alguns casos específicos de transtornos de humor podem ser curados, mas na maioria das vezes, são controlados e tratados por toda a vida, com períodos de melhora completa intercalados com episódios de novas crises.
Como é o tratamento?A base do tratamento de qualquer transtorno de humor é:
- Medicamentos
- Psicoterapia
- Atividade física
O medicamento é essencial para o alívio mais rápido dos sinais e sintomas e para a adesão ao tratamento. Sabendo que a etapa mais difícil de ultrapassar é a aceitação do problema, por não ser visível como uma ferida ou uma hipertensão vista no aparelho de pressão, o próprio paciente demora a procurar atendimento e a iniciar o medicamento.
Em seguida, e não menos importante, deve ser iniciado a psicoterapia, aonde o paciente poderá compreender melhor seus sintomas, e como conduzir as situações cada vez mais de forma autônoma, sem a necessidade de medicações. Existem diversas técnicas de tratamento, como musicoterapia, cognitivo-comportamental, técnicas de respiração entre outras, que serão definidas caso a caso, em conjunto com o/a terapeuta.
Por fim, a atividade física, que comprovadamente auxilia no equilíbrio do corpo, hormônios e neurotransmissores, completando o tratamento mais eficaz para o resultado esperado por quem sente os sintomas tão angustiantes desses transtornos, e por quem convive e ama essas pessoas. As mais indicadas são as atividades em grupo e prazerosas, para evitar o desinteresse.
Aulas de dança DepressãoO tratamento da depressão é feito com psicoterapia e medicamentos antidepressivos. As técnicas de psicoterapia mais usadas para tratar esses tipos de transtorno de humor incluem a terapia cognitivo-comportamental e a psicanálise.
Os medicamentos servem sobretudo para proporcionar uma melhor recuperação no início do tratamento, de maneira que a pessoa entenda a necessidade de manter o tratamento pelo tempo que for necessário e evitar fatores que precipitem as crises ou novos episódios.
O tempo de duração mínimo do tratamento com antidepressivos é de 6 a 8 meses. Em 15 dias o medicamento normalmente começa a fazer efeito e grande parte das pessoas começa a sentir uma melhora significativa dos sintomas, porém é fundamental a manutenção, para evitar efeito rebote.
Transtorno BipolarO tratamento do transtorno bipolar pode incluir o uso de medicamentos antipsicóticos e antidepressivos, além de psicoterapia. Os remédios podem demorar algum tempo para começarem a fazer efeito, por isso os resultados não são imediatos.
A importância das medicações no tratamento do transtorno bipolar é a capacidade delas prevenirem mudanças bruscas do humor, acalmarem a mente e diminuir a tristeza.
Outros transtornos de humorOs demais transtornos de humor, como a ansiedade generalizada, esquizotípicos entre outros também tem como base de tratamento o uso de medicamentos antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos, dependendo de cada caso, além da psicoterapia.
O que vai definir a cura completa ou não é a avaliação médica, história clínica, história familiar e fatores ambientais.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos transtornos de humor é o/a médico/a psiquiatra.
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Quais são os sintomas do transtorno de humor e as suas causas?
A depressão pode cursar com diferentes sintomas, os principais são a tristeza profunda sem motivo aparente e a falta de prazer em qualquer atividade, mesmo naquelas que anteriormente traziam alegria e eram agradáveis. Os pensamentos suicidas também são indicativos de depressão com um grau importante de acometimento.
Outros sintomas de depressão são:
- Irritabilidade, angústia, ansiedade;
- Desânimo, cansaço fácil;
- Desinteresse, falta de motivação e apatia;
- Falta de vontade e dificuldade de tomar decisões;
- Sentimentos de medo, insegurança, desespero ou vazio;
- Pessimismo, ideias de culpa e baixa auto-estima;
- Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
- Diminuição da libido e do prazer sexual;
- Perda ou aumento do apetite;
- Insônia ou aumento do sono;
- Dores e outros sintomas físicos sem causa justificável.
É importante lembrar que a depressão é uma doença com tratamento, portanto, caso esteja apresentando os sintomas acima procure ajuda profissional, o seu médico pode orientá-lo sobre o tratamento, em alguns casos o psicólogo pode ser essencial também.
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O Donaren pode levar ao aumento do peso, pois um possível efeito colateral é o aumento do apetite, o que pode fazer com que a pessoa ingira mais calorias que o normal. Ainda assim, esse efeito é incomum. Por isso, poucas pessoas engordam devido ao uso do medicamento.
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, cansaço, tontura, sonolência, náusea, boca seca ou sabor desagradável no início do tratamento. Em geral, esses efeitos desaparecem com o uso, mas é importante informar o médico no caso de qualquer reação diferente da esperada.
Outros efeitos adversos possíveis são:
- Inchaço, agitação, confusão e desorientação mental, tremores, diminuição de memória, sudorese noturna, diminuição de libido, dores musculares, distúrbios gastrointestinais, geniturinários, oftalmológicos (como o embaçamento visual) e sensação de falta de ar (comuns);
- Reações alérgicas; arritmias, pressão baixa após mudança de postura e outros problemas cardíacos, distúrbios psiquiátricos, dermatológicos e endócrinos; insônia, ansiedade, convulsões, dificuldade para falar, perda auditiva parcial; esofagite de refluxo e hepatite; incontinência e aumento da frequência urinária, impotência, ejaculação retrógrada, ereção prolongada feminina; glaucoma, visão dupla, dor ocular e olho seco; anemia (incomuns);
- Ereção prolongada, dolorosa ou inapropriada masculina (muito raro) — neste caso, deve-se interromper imediatamente o tratamento e consultar o médico.
A trazodona (que é a substância ativa do Donaren) também pode afetar a coagulação do sangue, resultando em risco de sangramentos nasais e hemorragias.
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Referência:Bula do medicamento Donaren®