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Tumor desmoide é um tumor benigno raro, originado do tecido conjuntivo. Pode ser encontrado em qualquer parte do corpo, embora seja mais comum na parede abdominal, extremidades, quadril e região da artéria mesentérica.
O tumor desmoide geralmente não causa sintomas, quando presente, o mais comum é a dor.
Também chamado de fibromatose agressiva, apesar de ter um crescimento lento e não provocar metástase (disseminação do tumor para outras partes do corpo), ele tem a característica de invadir órgãos ou tecidos adjacentes ao tumor.
Devido a sua agressividade, mesmo não sendo câncer (tumor maligno), o tumor desmoide acaba por ser perigoso e de caráter maligno, porque no caso de invasão de órgão ou tecido vital, como uma grande artéria ou fígado, pode levar à morte.
O tratamento do tumor desmoide tem sido a principal discussão entre as grandes pesquisas atualmente. Grupos europeus afirmam que a nova política de "esperar para ver" tem demonstrado bons resultados, pois alguns tumores regridem espontaneamente, o que evitaria cirurgias extensas desnecessárias. Contudo, nos casos de tumores de grande volume, sinal de invasão a estruturas próximas e ou na presença de sintomas, como a dor, que geralmente não ocorrem, indicaria a abordagem imediata.
Entre as abordagens sugeridas, a principal é a cirurgia com ressecção em bloco do tumor, e parte ao redor, chamado margem de segurança, para evitar células tumorais remanescentes. Quando a localização do tumor desmoide é desfavorável para a remoção cirúrgica com a adequada margem de segurança, o tratamento pode incluir radioterapia, terapia com inibidores hormonais, anti-inflamatórios ou ainda quimioterapia.
O risco de recorrência da doença é grande, portanto devendo manter acompanhamento médico regular.
O/A médico/a responsável para avaliar a presença e tratamento de tumores desmoides é o/a Oncologista.
Sim, Cobavital ® engorda, pois estimula o apetite e favorece o aumento de massa muscular. Os resultados podem ser observados em pouco tempo, a partir do 10º dia de uso do Cobavital ®, sendo mais evidentes depois de 1 mês de tratamento.
O Cobavital ® está indicado para:
- Estimular o apetite;
- Tratamento conjunto nos casos de crianças com distúrbios do desenvolvimento;
- Doenças ou situação que levam a estados de fraqueza ou de falta de apetite
- Durante período de recuperação após doenças ou pós-operatórios complicados.
A medicação atua diretamente no metabolismo, estimulando a síntese de proteínas pelo corpo e estimulando o apetite. O aumento da produção de proteínas gera um ganho de massa muscular, com consequente aumento de peso.
Entretanto, cada caso deve ser avaliado e determinado se existe indicação e benefícios antes de prescrever a medicação. Na maioria das vezes, a medicação atua como tratamento adjunto. Todas as situações citadas merecem investigação adequada e acompanhamento médico.
Como tomar Cobavital ®?O Cobavital ® é tomado por via oral. Os comprimidos devem ser ingeridos juntamente com um copo de água, suco ou outro líquido, podendo também ser facilmente dissolvidos na boca.
Não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade.
Para crianças dos 2 aos 6 anos, a dose deve ser de ½ (meio) comprimido, duas vezes ao dia, antes das refeições. Acima de 6 anos de idade, pode tomar 1 comprimido inteiro, 2 vezes ao dia. Para adultos, a dose passa para 1 comprimido 3 vezes ao dia.
Quais são os efeitos colaterais do Cobavital ®?Os efeitos colaterais mais comuns do Cobavital ® são a sedação e a sonolência. Ou mais raramente, secura das mucosas, dor de cabeça, náuseas e erupções na pele. Esses efeitos geralmente desaparecem em poucos dias, espontaneamente.
O Cobavital ® é contraindicado para pessoas com glaucoma de ângulo fechado, retenção urinária, doenças gástricas, como azia, gastrite.
Na gravidez e amamentação, o uso da medicação não está recomendado, apenas quando prescrito pelo médico assistente.
A utilização do Cobavital ® deve ser feita apenas com prescrição médica e orientações de um profissional, de preferência médico nutrólogo, clínico geral ou nutricionista. O medicamento pode interagir com outros remédios, além de causar efeitos colaterais indesejados.
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Uma das principais causas de dor no quadril direito ou esquerdo é a artrose, uma doença que caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem da articulação entre o fêmur e a bacia. Com o tempo, a dor no quadril pode causar rigidez e tornar os movimentos muito dolorosos.
A dor no quadril também é comum em pessoas que praticam esportes ou atividades físicas que geram um maior esforço ou sobrecarga na articulação da coxa.
Nos esportes, as principais causas de dor no quadril estão relacionadas com traumatismos, como quedas e impactos intensos. As lesões também podem ocorrer devido a movimentos extensos e repetidos.
As dores no quadril podem ainda estar relacionadas com problemas na coluna lombar ou com a região dos glúteos. É comum a dor irradiar para a virilha. Há casos em que a dor no quadril tem origem nos joelhos.
Outras causas de dor no quadril incluem artrite reumatoide, osteoartrite e outras formas de artrite, tendinite, hérnia de disco, osteoporose, sacroileíte, sinovite, osteomalácia, dor ciática, câncer (metástases ósseas de outros tumores, leucemias), osteomielite e doença de Paget do osso.
Em geral, os problemas na articulação do quadril desencadeiam dor no interior da articulação ou na virilha. Normalmente, quando a dor está localizada na região externa do quadril, na porção superior da coxa ou nos glúteos, a causa está nos músculos, ligamentos, tendões ou nos tecidos moles adjacentes à articulação.
Estiramento ou ruptura de ligamentos e tendõesA dor no quadril também pode ter origem num estiramento ou numa ruptura de algum músculo ou tendão. Essas lesões podem ocorrer principalmente durante a prática de exercícios físicos.
BursiteA bursite no trocanter do fêmur também pode provocar dor no quadril. Trata-se da inflamação de uma bolsa localizada na lateral do fêmur que ocorre pelo atrito do tecido com o osso. A dor localiza-se na região lateral da coxa e geralmente é notada ao deitar-se sobre o lado afetado. A dor no quadril também pode surgir quando a pessoa permanece muito tempo em pé ou sobe escadas e geralmente piora à noite.
Diminuição da irrigação sanguíneaProblemas circulatórios na cabeça do fêmur podem provocar a morte de células ósseas devido à falta de fluxo sanguíneo, causando dor e limitações de movimento.
FraturasPessoas com mais de 65 anos, principalmente mulheres, podem ter dor no quadril devido a uma fratura, geralmente após uma queda.
Qual o tratamento para dor no quadril?O tratamento para a dor no quadril depende da causa, podendo incluir anti-inflamatórios, analgésicos, fisioterapia e até cirurgia.
Recomenda-se procurar /a médico/a ortopedista em caso de dor intensa no quadril, principalmente se houver rigidez da articulação ou limitação dos movimentos.
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A injeção Matergam serve para proteger mulheres que são Rh negativas e seus/suas futuros/as filhos/as.
A Matergam é uma Imunoglobulina Humana usada profilaticamente com fins de prevenir a formação de anticorpos contra eritrócitos Rh positivos em pessoas Rh negativas. Com isso, ela evita o aparecimento da doença hemolítica do recém nascido em gestações posteriores.
A injeção é aplicada antes do parto (entre a 28ª e 30ª semana de gestação) ou nas primeiras 72 horas após o parto.
Ela também deve ser aplicada após a ocorrência de aborto espontâneo ou provocado, gestação ectópica, mola hidatiforme, aminiocentese ou trauma abdominal.
Para saber se você precisa tomar a injeção de Matergam, você deve realizar as consultas de rotina do pré-natal e fazer os exames solicitados pelo/a médico/a. Esses exames irão informar seu tipo sanguíneo, fator Rh e a presença de anticorpos fundamentais para decidir a necessidade de tomar a injeção.
O limiar da dor é algo muito particular e a tolerância pode ser diferente de pessoa a pessoa. Por isso, a biópsia poderá ser um procedimento doloroso para algumas pessoas e não tanto doloroso para outras.
De qualquer forma, para a realização da biópsia é feita anestesia local justamente para evitar efeitos dolorosos do procedimento.
A biópsia da mama pode ser realizada com agulha fina ou grossa após aplicação de anestesia local. Durante o procedimento, a paciente fica acordada e recebe a anestesia no local onde será retirado o tecido. Após a anestesia, o/a médico/a insere a agulha na mama e retira parte do tecido que será analisado. Esse tecido é enviado ao laboratório para avaliação do/a médico/a patologista. A análise anatomopatológica é feita minuciosamente e, então, é liberado o resultado.
Outra opção é a realização da biópsia da mama pela realização cirúrgica. Nesse procedimento, a paciente é levada ao centro cirúrgico onde fará anestesia geral ou raquidiana. Após a anestesia, iniciará a cirurgia para retirada do tecido mamário a ser analisado em laboratório.
Converse com seu/sua médico/a antes da realização do procedimento para tirar essa e outras dúvidas acerca da biópsia mamária.
Sangramento depois da relação sexual pode indicar:
- Ruptura do hímen (na primeira relação sexual);
- Presença de infecções sexualmente transmissíveis;
- Alergia ao látex do preservativo;
- Traumas durante a relação sexual;
- Atrofia vaginal (secura vaginal);
- Presença de inflamação no colo do útero ou vagina (mulheres) ou na uretra (homens);
- Câncer vaginal;
- Presença de lesões vaginais (miomas ou pólipos);
- Presença de lesões no pênis;
- Endometriose.
Para identificar a causa do sangramento, é importante observar as características desse sintoma, como a: coloração, quantidade de sangue perdida, duração e frequência do sangramento.
Esse sangramento, por exemplo, pode ser marrom escuro ou vermelho vivo a depender da causa específica.
É normal sangrar depois da relação?No caso de ruptura do hímen sim. Na primeira ou primeiras relações de uma mulher, é comum a perda de pequeno sangramento vermelho vivo, que representa a ruptura do hímen. Película fina que recobre a parte interna da vagina. Geralmente não causa dor e acontece apenas uma vez.
Contudo, se for um sangramento mais frequente ou associado a outros sintomas, não é normal e deve ser investigado por um ginecologista, ou no caso dos homens, urologista.
Na presença de infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo, além do sangramento, a mulher pode apresentar corrimento, mau cheiro e dor durante a relação. Este é um caso que necessita de tratamento com antibióticos ou antifúngicos, o mais rápido possível, para evitar maiores complicações como a infertilidade.
Situações onde o sangramento é frequente, com dor, próximo ao período de menopausa, pode indicar a secura vaginal, por falta de estrogênio natural dessa fase de vida da mulher. Para melhorar os sintomas basta recorrer à reposição do hormônio, quando não há contraindicação.
O sangramento frequente, sem dor, sem corrimento ou outros sintomas, pode indicar outros problemas como a presença de pólipos, mioma ou mesmo, um câncer vaginal ou de pênis. Doenças que são tratadas de formas distintas, após avaliação médica individual.
Na presença de sangramento após a relação sexual, principalmente se for frequente, é indicado procurar o/a médico/a de família, ginecologista ou urologista (para os homens), para uma avaliação detalhada, diagnóstico correto e tratamento adequado.
Leia também:
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Escleroterapia é uma técnica não cirúrgica usada para tratar varizes. O procedimento consiste na aplicação ou injeção de uma substância esclerosante que provoca a formação de uma cicatriz na veia varicosa, obstruindo a circulação sanguínea no local. O sangue é então obrigado a buscar novas veias para voltar a fluir naquela área. O resultado é o desaparecimento da varicose e uma melhoria do aspecto estético.
O esclerosante utilizado pode ser em forma de líquido, espuma ou laser. O objetivo é provocar o fechamento do vaso sanguíneo danificado.
Na escleroterapia convencional são injetadas substâncias químicas esclerosantes, como o polidocanol e a glicose hipertônica, por meio de uma pequena e fina agulha. Podem surgir lesões arroxeadas (hematomas) após o procedimento, que são absorvidas com o passar dos dias. A sensação causada é de uma pequena picada e ardência leve, principalmente nas regiões mais sensíveis da perna.
Na crioescleroterapia, o procedimento realizado é semelhante ao da escleroterapia convencional, porém a substância injetada é resfriada, visando provocar um resultado mais rápido, com menos possibilidade de ocorrência de hematomas e com menos dor que na técnica convencional.
Na escleroterapia a laser, o processo de esclerose do vaso ocorre por meio da emissão de ondas de luz que promovem o aumento da temperatura no interior do vaso e uma reação inflamatória.
Alguns tipos de pele, mais escuras ou bronzeadas, podem não ser adequadas ao tratamento com laser. Pode ser um pouco dolorido e provocar uma leve sensação de ardência local durante algumas horas após o tratamento. Utiliza-se, geralmente, um aparelho que resfria a pele com um jato de ar frio para evitar a dor durante o procedimento.
A escleroterapia é feita sem necessidade de internação hospitalar e a paciente pode voltar para casa logo após o procedimento.
No caso de surgirem hematomas deve-se evitar a exposição ao sol até que eles desapareçam. Alguns médicos orientam o uso de meias elásticas ou o enfaixamento da perna com faixa elástica após o procedimento.
A/o cirurgiã/o vascular é o médica/o responsável pela realização da escleroterapia.
Saiba mais em: Como é feita a escleroterapia com espuma? Quais são os riscos?
Pontadas no peito normalmente não estão relacionadas com o coração. Podem ser sinal de gases intestinais, ansiedade, doenças pulmonares e digestivas, entre outras causas. A dor no peito causada pelo infarto tem características diferentes.
As pontadas no peito podem ser causadas por irritação da pleura, uma membrana dupla de tecido conjuntivo que recobre os pulmões e a parte interna do tórax. A dor pleurítica é súbita, em pontada, e surge ou piora com a respiração, tosse ou bocejo. As pontadas são bem localizadas e parecem vir diretamente do coração.
Dentre as doenças ou condições que podem afetar a pleura e causar pontadas no peito estão a tuberculose, o câncer de pulmão, a pneumonia, o derrame pleural (excesso de líquido entre o pulmão e as costelas) e o pneumotórax (escape ou entrada de ar no espaço pleural que provoca um colapso total ou parcial do pulmão).
Quando as pontadas no peito vêm acompanhadas de tosse, azia ou febre, as causas mais prováveis são as doenças respiratórias ou digestivas. Dentre as possíveis causas estão:
- Aneurisma de aorta, embolia pulmonar, refluxo gastroesofágico;
- Inflamação do pericárdio (pericardite), membrana que envolve o coração;
- Esofagite, espasmo do esôfago, pressão sanguínea pulmonar elevada;
- Costocondrite (inflamação das cartilagens das costelas), lesões nas costelas;
- Lesões musculares, artrite, fibromialgia, herpes zoster, artrite reumatoide;
- Colecistite, gastrite, úlcera, pancreatite.
A dor torácica em forma de pontadas ou agulhadas no peito raramente estão relacionadas com o coração. As dores no peito de origem cardíaca, como em casos de angina ou infarto, localizam-se no centro do tórax e podem irradiar para outras partes do corpo, como braços, mandíbula, pescoço, região posterior do tórax, estômago e umbigo.
A pessoa geralmente sente uma dor ou um desconforto no peito que pode irradiar para essas áreas do corpo. É uma dor intensa e prolongada, acompanhada por uma sensação de peso, aperto ou queimação no peito.
No caso da angina de peito, a dor geralmente tem uma duração de 5 a 20 minutos e cessa com o repouso. Se a dor permanecer por mais de 20 minutos, pode ser sintoma de infarto.
A dor torácica decorrente de problemas cardíacos pode ser desencadeada por atividade física, estresse emocional ou até pela ingestão de uma refeição mais pesada e de digestão mais difícil.
Nesses casos, a dor no peito não melhora com o repouso, com a respiração funda ou com determinadas posições.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes em caso de infarto incluem falta de ar, batimentos cardíacos mais lentos, acelerados ou irregulares, náuseas, vômitos, palidez, transpiração e respiração ofegante.
Quando a dor dura apenas alguns segundos ou surge e desaparece diversas vezes durante o dia, provavelmente não tem como causa um problema cardíaco.
Consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família em caso de pontadas no peito para que a origem da dor seja devidamente diagnosticada e tratada.
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A causa mais frequente de cansaço excessivo são os distúrbios do sono. Pessoas que não dormem bem à noite geralmente se sentem cansadas constantemente e ficam sonolentas durante o dia.
Contudo, o cansaço excessivo também pode ser sinal de:
- Hábitos e estilo de vida inadequadas;
- Depressão, ansiedade, estresse;
- Anemia;
- Problemas cardíacos;
- Distúrbios da tireoide;
- Câncer;
- Doença renal crônica;
- Distúrbios gástricos (mau funcionamento do fígado);
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), enfisema pulmonar;
- Diabetes, entre outras doenças e condições.
Quando o cansaço é decorrente da má qualidade do sono, a pessoa também pode apresentar excesso de sonolência durante o dia, irritação, dificuldade de concentração e queda no rendimento pessoal e profissional.
Veja também: 8 dicas para regular o seu sono
Além de causar um cansaço excessivo e constante, os transtornos do sono podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares como arritmias e hipertensão arterial, obesidade, alterações do crescimento, epilepsia, AVC ("derrame"), déficit de atenção, refluxo gastroesofágico, depressão, ansiedade, entre outros problemas de saúde.
Por isso trata-se de uma doença que não deve ser ignorada. Procure um tratamento assim que possível, se esse for o seu caso.
Hábitos e estilo de vida inadequadosOs hábitos e estilo de vida inadequados são causas bastante comuns de cansaço excessivo, como o consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de exercícios físicos ou sedentarismo, efeitos colaterais de certos medicamentos e maus hábitos alimentares.
Vale lembrar que cansaço e sonolência não são a mesma coisa, apesar do cansaço excessivo geralmente vir acompanhado de sono. Nos casos de cansaço excessivo crônicos, além da sonolência, a pessoa não tem motivação nem energia para fazer seja o que for.
Apesar de poder indicar algum problema de saúde, na maioria das vezes o cansaço excessivo está relacionado com hábitos e rotinas inadequadas, que podem ser identificadas e modificadas para a melhora do sintoma.
Depressão, ansiedade e estresseSão condições frequentes hoje na nossa população, e trazem como sintomas da síndrome, os distúrbios alimentares, o mau-estar, distúrbios do sono, desinteresse com o dia a dia, resultando na sensação de cansaço físico e mental, diariamente.
AnemiaNo caso da anemia, o cansaço é provocado pela falta de hemoglobina. Esta proteína, que dá a cor vermelha ao sangue, é responsável por transportar o oxigênio para as células do corpo. Com menos oxigênio nas células, o corpo fica sem energia e surge o cansaço físico e mental.
Doenças cardíacasO cansaço excessivo também pode ser causado por doenças graves, como insuficiência cardíaca e miocardite. Na insuficiência cardíaca, o coração não é capaz de bombear a quantidade de sangue necessária para o resto do corpo, gerando cansaço.
Já a miocardite é uma inflamação que atinge o coração. Os seus sintomas incluem falta de ar, cansaço, dor no peito e falta de disposição, podendo ser confundida com estresse. A doença pode ser causada por vírus, bactérias, fungos, bebidas alcoólicas ou uso drogas.
Doenças da tireoide, diabetes descompensado, doenças renais, reumatológicas, enfim, diversas patologias podem ter como um dos sintomas o cansaço, portanto é fundamental uma avaliação do clínico/a geral, ou médico/a da família, para que seu caso seja devidamente tratado e não causa riscos a mais para sua saúde.
Agende uma consulta médica.
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Falta de ar constante pode ser sinal de ansiedade, doenças cardíacas ou doenças pulmonares. Pode ainda ser apenas falta de condicionamento físico e fraqueza muscular. A falta de ar caracteriza-se por dificuldade ou desconforto respiratório, criando a sensação de que a pessoa não consegue inalar a quantidade suficiente de ar.
A falta de ar decorrente de problemas cardíacos ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente para todo corpo, como por exemplo na insuficiência cardíaca. Nesses casos, o sangue não sai completamente do coração, que fica "inchado", provocando um extravasamento de líquido para o pulmão. A falta de ar também pode ser um sintoma de hipertensão arterial (pressão alta), embora não seja muito comum.
Doenças que afetam os pulmões ou as vias respiratórias, como gripe, resfriado, bronquite, enfisema pulmonar e asma dificultam a respiração e podem gerar a sensação de falta de ar.
A falta de condicionamento físico ou a fraqueza muscular também provocam falta de ar, já que a pessoa precisa fazer um esforço maior que o normal para realizar as tarefas.
Ansiedade, angústia (sensação de peso no peito) e síndrome do pânico estão entre as causas psíquicas de falta de ar.
Leia também: Crises de falta de ar e formigamento no corpo. O que pode ser?
É importante ter atenção a alguns sinais que podem acompanhar a falta de ar, pois podem indicar problemas mais graves. Os sinais de alerta incluem: dificuldade para falar, respiração ofegante, esforço no pescoço ou no tórax para conseguir inspirar, interrupção do sono durante a noite, cansaço ao realizar tarefas do dia-a-dia, lábios roxos, tosse, chiado ou dor no peito.
Também pode lhe interessar: Tosse com falta de ar, o que pode ser?
Na presença desses sinais, a pessoa deve procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma investigação mais apurada da causa da falta de ar.
Saiba mais em: Sinto coração acelerado e falta de ar, o que pode ser?
Os cistos renais são em sua maioria benignos, ou seja, não têm chances de virar câncer. Contudo, alguns cistos podem, sim, evoluir para câncer de rim.
Para determinar o risco de malignidade de um cisto no rim, criou-se uma classificação (Bosniak) que divide os cistos renais em simples ou complexos, conforme as características observadas nos exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Os cistos dos tipos Bosniak I e II são definidos como cistos renais simples, enquanto que os dos tipos Bosniak IIF, III e IV são classificados como cistos renais complexos.
Os cistos renais simples são benignos, com paredes finas, regulares e sem septos (reentrâncias da parede no interior do cisto). Também não apresentam calcificações no seu interior, que é preenchido com líquido. Esses cistos não apresentam risco de evoluírem para câncer.
Já os cistos renais complexos (Bosniak III e IV) possuem características sugestivas de tumor e muitas vezes precisam ser removidos cirurgicamente. Suas paredes são grossas, irregulares, com septos e o seu interior possui calcificações ou conteúdo sólido.
Os cistos renais complexos tipo Bosniak IIF têm características difíceis de serem incluídas nas categorias II ou III. Possuem múltiplos septos e a sua parede ou os septos apresentam calcificações. Pode ou não evoluir para câncer, por isso esses cistos devem ser acompanhados regularmente com exames de imagem.
Portanto, o risco de um cisto renal ser maligno está diretamente relacionado com a classificação de Bosniak. Quanto mais grossas forem as paredes do cisto, quanto mais septos ele apresentar e quanto mais calcificações houver no seu interior, maior é o seu número na classificação e maior é o risco de estar associado ao câncer.
Saiba mais em:
O tratamento para cisto no rim depende dos sinais e sintomas que a pessoa apresenta. Em geral, cistos renais simples que não causam sintomas não precisam de tratamento, apenas acompanhamento. Cistos grandes ou que causam dor podem ser drenados através de cirurgia ou punção. Já os cistos renais complexos malignos precisam ser retirados cirurgicamente com urgência.
A maioria dos casos de cisto renal simples (Bosniak I e II) precisa apenas de um acompanhamento regular com exames de imagem. O tratamento só é indicado se houver sintomas ou surgir alguma complicação, como sangue na urina, cálculo renal ou infecção.
O tratamento pode ser feito através da drenagem do conteúdo do cisto por meio de uma agulha (punção), introduzida através da pele. Em alguns casos, o esvaziamento do cisto precisa ser feito através de cirurgia, geralmente por videolaparoscopia.
Se o cisto estiver infeccionado devido a bactérias, é necessário realizar um tratamento com antibióticos antes de fazer a drenagem cirúrgica do mesmo.
Cistos renais complexos do tipo Bosniak IIF devem ser investigados minuciosamente. Na maioria dos casos é feito um acompanhamento regular com exames de imagem. Contudo, em algumas situações, pode ser necessário remover o cisto cirurgicamente.
Já os cistos complexos dos tipos Bosniak III e IV normalmente precisam de tratamento cirúrgico. Nesses casos, é feita a remoção completa do cisto renal com uma margem de segurança, já que esses cistos podem apresentar células cancerígenas.
O especialista responsável pelo tratamento do cisto no rim é o médico nefrologista.
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