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Estando grávida ao apertar os seios sai um líquido?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A mulher pode ter saída de líquido das mamas durante a gestação.

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas modificações, dentre elas, nas mamas. Nessa fase, as mamas passam por mudanças no tamanho, formato e função. As glândulas secretoras aumentam em quantidade e tamanho e aos poucos vão se estruturando para permitir a lactação.

Com esse processo, há a fabricação da secreção e a formação do leite materno. O estímulo nos seios, quando aperta, pode provocar a saída desses líquidos secretados pelas glândulas e, futuramente, do leite materno.

É recomendado não apertar os seios com frequência durante a gestação para evitar escoriações. Os cuidados com as mamas podem ser feitos durante e após o banho, com limpeza local e posterior hidratação.

Durante a gravidez, a mulher pode tirar suas dúvidas nas consultas frequentes de pré-natal.

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O que pode causar tireoide alterada?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A tireoide alterada (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) pode ter diversas causas e acometer  mulheres, homens, adultos e crianças, embora seja mais comum em mulheres. 

hipotireoidismo (queda na produção dos hormônios T3 e T4) é causado principalmente por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune que leva o organismo a produzir anticorpos que danificam a tireoide, reduzindo assim a sua capacidade de produzir os hormônios. 

Já o hipertireoidismo (produção excessiva dos hormônios T3 e T4) pode ser causado por:

  • Doença de Graves: doença autoimune que provoca aumento do volume da tireoide (bócio). É a causa mais comum de hipertireoidismo;
  • Nódulo tóxico: presença de um único nódulo na tireoide que produz muito hormônio tireoidiano (veja também: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?);
  • Bócio multinodular tóxico: vários nódulos na tireoide que produzem excesso de hormônio tireoidiano além de causar aumento do volume da glândula;
  • Tireoidite subaguda: inflamação da tireoide que provoca um aumento doloroso da glândula;
  • Tireoidite pós-parto: pode ocorrer vários meses após o parto, os sintomas do hipertireoidismo podem durar meses, sendo frequentemente seguido por diversos meses de sintomas de hipotireoidismo (fadiga, cãibras, inchaço e ganho de peso);
  • Tireoidite silenciosa: assemelha-se à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada com a gravidez e não é acompanhada por dor na tireoide;
  • Ingestão excessiva de iodo: substâncias com altas concentrações de iodo, como comprimidos, certos expectorantes e amiodarona (medicamento usado para tratar arritmias cardíacas);
  • Superdosagem de hormônio tireoidiano: pessoas que tomaram altas doses de hormônio tireoidiano para tratar hipotireoidismo.

O diagnóstico e o tratamento da tireoide alterada devem ser realizados pelo clínico geral ou endocrinologista.

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Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de tireoide alterada surgem quando a tireoide não está funcionando adequadamente ou por produzir hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidades insuficientes (hipotireoidismo), o que pode ocorrer em homens e mulheres, em qualquer etapa da vida.

Os sintomas de tireoide alterada são:

  • Hipotireoidismo:

    • Falta de energia;
    • Lentidão;
    • Diminuição da frequência cardíaca (o coração bate mais devagar);
    • Intestino preso;
    • Perda de memória;
    • Cansaço excessivo;
    • Intolerância ao frio;
    • Dores musculares e articulares;
    • Sonolência;
    • Pele seca;
    • Unhas quebradiças;
    • Queda de cabelo;
    • Ganho de peso;
    • Irregularidade menstrual;
    • Depressão.
  • Hipertireoidismo:
    • ​Aceleração dos batimentos cardíacos;
    • Ansiedade;
    • Irritabilidade;
    • Problemas para dormir;
    • Aumento de apetite;
    • Perda de peso;
    • Diarreia;
    • Fraqueza;
    • Tremores;
    • Aumento da transpiração;
    • Apesar de se sentir com muita energia, a pessoa também se sente muito cansada;
    • Olhos saltados.

Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?

Um sintoma que também pode surgir, tanto no hipo como no hipertireoidismo, é o aumento no volume da tireoide, chamado bócio

A presença de nódulos é outro problema frequente da tireoide, mas apenas em 5% dos casos eles são malignos.

Saiba mais em: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?

A tireoide é uma glândula que está localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão ("gogó") e que produz os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que agem em todos os sistemas do corpo humano.

A tireoide atua na função de órgãos como, coração, cérebro, fígado e rins, além de desempenhar um importante papel no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, regulação dos ciclos menstruais, fertilidade, peso, memória, concentração, humor e controle emocional.

O diagnóstico e o tratamento das alterações na tireoide são da responsabilidade do médico endocrinologista.

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O que é alopecia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Alopecia é a perda de cabelo em áreas em que normalmente ele deveria crescer. É um problema que acomete homens e mulheres, podendo ser causado por influências genéticas, processos inflamatórios locais ou doenças sistêmicas.

A alopecia pode ser dividida em diferentes tipos, os principais são: alopecia androgenética, alopecia cicatricial, alopecia areata, alopecia mecânica, alopecia devido a causas sistêmicas, alopecia difusa.

Alopecia androgenética (calvície)

É um dos principais tipos de alopecia. Os fios ficam cada vezes mais finos, pode iniciar na adolescência, mas só fica aparente a partir dos 40 a 50 anos. Nos homens começa normalmente na região frontoparietal (escalpo), onde o cabelo fica mais fino, parecendo com uma pelugem, nas mulheres costuma acometer mais a região central do couro cabeludo ou ser mais difusa. Está relacionada com a idade e também com a predisposição genética.

Alopecia cicatricial

Queda de cabelo provocada por traumatismo, queimaduras químicas, físicas ou devido à quimioterapia. Pode ainda ser causada por doenças que evoluem para atrofias ou cicatrizes, como piodermites, leishmaniose, tuberculose, herpes zoster, entre outras.

Alopecia areata

Caracteriza-se por áreas arredondadas ou ovalares sem cabelo, de tamanhos variados, podendo ser únicas ou múltiplas, sem grandes alterações na pele. Pode ocorrer no couro cabeludo e/ou em outras regiões com pelos. Em alguns casos, pode evoluir para perda total do cabelo.

Alopecia areata Alopecia mecânica

Queda de cabelo causada por fatores físicos sobre o couro cabeludo. Em casos antigos, em que a ação mecânica fez-se por um longo tempo, a alopécia pode tornar-se irreversível.

Alopecia devido a causas sistêmicas

Pode ocorrer queda de cabelo difusa em várias doenças que afetam o organismo como um todo, como lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite, anemia ferropriva, diabetes, hiper e hipotireoidismo, entre outras.

Alopecia difusa

O processo é mais difuso, principalmente na região central do couro cabeludo e nas áreas frontais, sem uma alopecia completa. Nas mulheres pode estar relacionada com o período da menopausa e climatério devido as mudanças hormonais dessa fase. Também está presente em doenças sistêmicas que causam queda de cabelo.

Qual é o tratamento para alopecia?

O tratamento da alopecia depende do tipo de alopecia. Pode incluir o uso de medicamentos de aplicação local, medicamentos orais, lasers específicos que estimulam o crescimento do cabelo e transplante capilar.

Durante o tratamento da alopecia, também é importante ter cuidados com a alimentação, que deve ser balanceada e rica em frutas, vegetais, proteínas e ferro.

Os alisamentos e as tinturas à base de amônia devem ser evitados, uma vez que esses produtos químicos danificam os cabelos, deixando os fios frágeis e quebradiços, aumentando a queda de cabelo.

Caso apresente queda de cabelo consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em casos de maior complexidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.

Problema na tireoide pode causar queda de cabelo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, problemas na tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem causar queda de cabelo. Esses distúrbios na tireoide são diagnosticados através de exames laboratoriais e, se forem devidamente tratados, é possível reverter a queda de cabelo.

A principal causa de problemas na tireoide são as doenças autoimunes, em que os anticorpos do próprio corpo atacam os hormônios tireoidianos, causando hipotireoidismo, ou fazem aumentar a sua produção, levando ao hipertireoidismo.

A tireoide é a glândula responsável pelo bom funcionamento corpo, sendo responsável pelo controle do metabolismo e equilíbrio dos sistemas. A tireoide atua diretamente sobre:

  • Ganho ou perda de peso;
  • Regulação da temperatura corporal;
  • Pressão arterial;
  • Frequência cardíaca;
  • Força muscular;
  • Funcionamento do intestino;
  • Memória;
  • Humor.

Portanto, quando os hormônios dessa glândula são produzidos em excesso ou de forma insuficiente, todas essas funções sofrem alterações importantes, provocando diversos sintomas. Um deles é a queda de cabelo acentuada.

Consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em alguns casos pode ser necessário também o acompanhamento por um endocrinologista. O dermatologista pode ajudar a melhorar a queda dos fios enquanto a doença de base está sendo tratada.

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O que é parto humanizado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Parto humanizado é um parto em que as condutas e as atitudes profissionais estão centralizadas nas necessidades da mulher. No parto humanizado, as intervenções ou os procedimentos são realizados apenas quando existe uma indicação real e não por rotina.

A Organização Mundial da Saúde define algumas atitudes que os profissionais devem ter e os direitos da mulher durante um parto humanizado:

  • Atitudes dos profissionais:

    • Respeitar a vontade da mulher de ter um(a) acompanhante da sua escolha durante o trabalho de parto e durante o parto;
    • Monitorar o bem-estar físico e emocional durante todo o processo;
    • Responder às informações e explicações solicitadas;
    • Permitir que a mulher caminhe durante o período de dilatação e fique na posição que desejar no momento da expulsão;
    • Orientar e oferecer formas de aliviar a dor durante o trabalho de parto, como massagem, banho morno e outras técnicas de relaxamento;
    • Permitir o contato de pele com pele entre mãe e bebê e o início da amamentação logo após o nascimento;
    • Ter normas de procedimentos e acompanhar a evolução do parto pelo partograma;
    • Oferecer alojamento conjunto e estimular o aleitamento materno.
  • Direitos da mulher:

    • Estar acompanhada durante o trabalho de parto e parto por alguém escolhido por ela;
    • Conhecer a identidade do profissional;
    • Receber informações sobre os procedimentos que serão realizados com ela e com o bebê;
    • Receber alimentos e líquidos, sem excessos, durante o trabalho de parto;
    • Caminhar e se movimentar durante o trabalho de parto;
    • Receber massagens ou outras técnicas de relaxamento;
    • Tomar banhos mornos;
    • Adotar a posição que quiser no momento da expulsão do bebê;
    • Receber o bebê para mamar logo após o nascimento;
    • Ser chamada pelo nome.
Técnicas de relaxamento durante trabalho de parto

Os profissionais devem respeitar o tempo, os limites, os desejos, a ansiedade e a expectativa da mulher durante todo o trabalho de parto e parto propriamente dito.

A figura central no parto humanizado é a mulher, que deve ter autoridade sobre o seu próprio corpo e também sobre o processo do nascimento.

O profissional que está dando assistência à parturiente deve chamá-la pelo nome, explicar em cada momento o que está acontecendo e orientá-la, bem como a sua família, o máximo possível.

O principal objetivo do parto humanizado é resgatar o nascimento pela sua simplicidade e promover mudanças no comportamento e nas atitudes dos profissionais envolvidos no processo.

Mais sobre o assunto em: Quais as vantagens e desvantagens do parto humanizado?

Quais as vantagens e desvantagens do parto humanizado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais vantagens do parto humanizado para a mulher são:

  • Poder ter a presença de um(a) acompanhante escolhido(a) pela parturiente;
  • Liberdade para escolher a posição de parto no momento da expulsão e para caminhar durante o trabalho de parto;
  • Possibilidade de receber técnicas de relaxamento (massagens, banhos mornos, música) para aliviar a dor, o que permite uma participação mais ativa e autônoma da mulher durante o trabalho de parto;
  • Desde que o parto seja normal, a alimentação não precisa ser suspensa, podendo ser mantida e oferecida de maneira natural, com alimentos leves que forneçam energia, como frutas e sucos;
  • Menos exposição aos riscos associados à cirurgia, como infecção e efeitos colaterais da anestesia e dos medicamentos;
  • Maior facilidade de adaptação ao pós-parto, uma vez que não haverá a ferida e a dor resultantes da cirurgia ou a dificuldade em se movimentar;
  • Ambiente mais aconchegante, que favorece o conforto da mulher e do seu acompanhante, além de lhes proporcionar maior privacidade;
  • As condutas do parto humanizado são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.
Quais as vantagens do parto humanizado para o bebê?
  • Após o parto, os riscos de ocorrer doenças respiratórias e haver passagem de secreção do parto para o pulmão do bebê (broncoaspiração) são menores;
  • Início precoce da amamentação, uma vez que o leite materno desce mais rápido após o parto humanizado, por não haver efeitos colaterais das medicações utilizadas em uma anestesia e do pós-cirúrgico;
  • Melhores índices de vitalidade do bebê após o nascimento;
  • Redução das intervenções, como aspiração com sonda;
  • Menor risco associado às manobras cirúrgicas;
  • Não há o afastamento da mãe logo a seguir ao parto.
Quais as desvantagens do parto humanizado?
  • O parto humanizado pode ser realizado em ambiente não hospitalar, o que pode dificultar alguns procedimentos e tomadas de decisão caso haja alguma complicação. Por exemplo, demorar para interromper o parto normal e optar pela cesárea pode trazer sérias consequências para a mãe e para o bebê em uma situação de urgência;
  • Sentir todas as dores do trabalho de parto;
  • O processo de parto é longo, uma vez que o parto humanizado é realizado com o mínimo de intervenções;
  • Não é recomendado em casos de gravidez tardia ou na adolescência, bem como gravidez de gêmeos ou posição desfavorável do bebê;
  • Não é indicado para gestantes que tiveram anemia, diabetes e hipertensão arterial antes do parto.

O principal objetivo do parto humanizado é resgatar o nascimento pela sua simplicidade e promover mudanças no comportamento e nas atitudes dos profissionais envolvidos no processo.

Para maiores esclarecimentos sobre o parto humanizado, fale com o/a seu/sua médico/a obstetra.

Saiba mais sobre o assunto em: O que é parto humanizado?

TOC tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Especialistas divergem de opinião. Alguns acreditam que sim, TOC pode ter cura se tratado precocemente e por tempo prolongado, porém a maioria defende que não, TOC não tem cura, trata-se de uma doença crônica, que pode durar toda a vida com oscilações principalmente no início da idade adulta. Mas todos estão de acordo que é uma doença de difícil tratamento e que necessita de meses a anos para alcançar o equilíbrio emocional.

Entretanto, o tratamento vale muito a pena, pois apresenta excelente resposta, com melhora da qualidade de vida da maioria das pessoas.

TOC é um dos transtornos mentais mais comuns na população, e em quase 90% das vezes está associado a outros transtornos, como ansiedade ou depressão, mais um motivo para que o paciente seja tratado e acompanhado por especialistas na área, evitando prejuízo não só emocional, mas profissional e social.

Qual é o tratamento para TOC?

O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, outros necessitam de medicamentos associados, terapias alternativas, até abordagens mais invasivas, conforme descrito abaixo:

  • Esclarecimentos - É fundamental que o paciente e a família compreendam as características da doença, complexidade do tratamento e riscos na sua interrupção, para que seja alcançada a melhora dos sintomas o mais rápido possível;
  • Medicação - o medicamento mais utilizado nesses casos é o antidepressivo Inibidor de recaptação seletiva de serotonina;
  • Psicoterapia, a terapia cognitiva comportamental está sempre indicada, por apresentar os melhores resultados até o momento,
  • Terapias alternativas - Diversas terapias alternativas vêm sendo estudadas apresentando excelentes resultados, como por exemplo, Mindfulness;
  • Cirurgias - Por fim, reservado para os casos mais graves e refratários de TOC, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos, o mais recente e com menos riscos é o Implante de estimulador cerebral profundo (DBS), entretanto a indicação é bastante cautelosa.

Os medicamentos são normalmente usados em doses elevadas e durante bastante tempo, enquanto a psicoterapia, através da terapia cognitivo comportamental, ajuda a pessoa a controlar os pensamentos obsessivos e os rituais compulsivos.

O importante é que pacientes com diagnóstico de TOC sejam tratados continuamente. Quanto mais tempo dura o tratamento, mais os sintomas regridem ou se mantem estáveis.

É muito importante a família estar bem informada sobre o que é o TOC e os prejuízos que ele provoca para poder apoiar o familiar e incentivá-lo a procurar ajuda.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do TOC.

Quem tem hímen complacente pode engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, quem tem hímen complacente pode engravidar normalmente. O hímen complacente ou qualquer outro tipo de hímen não impede, não interfere nem dificulta uma gravidez.

O hímen é uma membrana fina localizada na entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relação sexual, mas isso não é uma regra.

O hímen complacente, por ser mais elástico e resistente que o normal, poderá se romper apenas depois de muitas relações.

Contudo, independentemente do tipo de hímen e de haver ou não ruptura do mesmo, as chances de engravidar não se alteram.

Mais sobre o assunto em:

O que é hímen complacente?

Como posso saber se tenho hímen complacente?

Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?

Como posso saber se tenho hímen complacente?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é possível saber com certeza se o hímen é complacente.

O/A médico/a ginecologista pode verificar o formato do hímen, mas não há formas de avaliar a sua elasticidade visualmente.

Contudo, se você já teve relações sexuais e ainda tem hímen, é possível que ele seja complacente. Por ser mais elástico que o normal, esse tipo de hímen normalmente não se rompe logo na primeira penetração.

Mulheres com hímen complacente também podem sentir dor durante o ato sexual, uma vez que a ruptura do hímen não ocorre.

Para saber ao certo se você ainda tem hímen, procure um/a médico/a ginecologista, para identificar sua presença, fazer a avaliação e esclarecimento de dúvidas necessários.

Leia também:

5 dúvidas sobre o hímen complacente

O que é hímen complacente?

Quem tem hímen complacente pode engravidar?

Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?

O que é hímen complacente?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Hímen complacente é um hímen mais grosso e elástico, que pode não se romper durante a relação sexual. Suas fibras são tão elásticas que o hímen volta ao normal após a penetração, sem ruptura.

Além disso, esse tipo de hímen não tem aquela membrana que fecha a parte central da vagina, permitindo que o pênis passe por ele.

Como são mais difíceis de se romper, mulheres que têm hímen complacente podem sentir dor durante a penetração.

A ruptura desse tipo de hímen pode acontecer somente depois de muitas relações e, quando ocorre, pode causar um pouco de dor e sangramento.

Hímens mais finos e menos vascularizados, que não são complacentes, dificilmente sangram e a mulher normalmente não sente incômodo durante sua ruptura.

Saiba mais sobre o assunto em:

Como posso saber se tenho hímen complacente?

Quem tem hímen complacente pode engravidar?

Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?

Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?

Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.

Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.

A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.

Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.

Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.

Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.

Leia também: Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?

Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.

Saiba mais em:

O que é hímen complacente?

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Como posso saber se tenho hímen complacente?