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A mulher pode ter saída de líquido das mamas durante a gestação.
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas modificações, dentre elas, nas mamas. Nessa fase, as mamas passam por mudanças no tamanho, formato e função. As glândulas secretoras aumentam em quantidade e tamanho e aos poucos vão se estruturando para permitir a lactação.
Com esse processo, há a fabricação da secreção e a formação do leite materno. O estímulo nos seios, quando aperta, pode provocar a saída desses líquidos secretados pelas glândulas e, futuramente, do leite materno.
É recomendado não apertar os seios com frequência durante a gestação para evitar escoriações. Os cuidados com as mamas podem ser feitos durante e após o banho, com limpeza local e posterior hidratação.
Durante a gravidez, a mulher pode tirar suas dúvidas nas consultas frequentes de pré-natal.
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A tireoide alterada (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) pode ter diversas causas e acometer mulheres, homens, adultos e crianças, embora seja mais comum em mulheres.
O hipotireoidismo (queda na produção dos hormônios T3 e T4) é causado principalmente por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune que leva o organismo a produzir anticorpos que danificam a tireoide, reduzindo assim a sua capacidade de produzir os hormônios.
Já o hipertireoidismo (produção excessiva dos hormônios T3 e T4) pode ser causado por:
- Doença de Graves: doença autoimune que provoca aumento do volume da tireoide (bócio). É a causa mais comum de hipertireoidismo;
- Nódulo tóxico: presença de um único nódulo na tireoide que produz muito hormônio tireoidiano (veja também: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?);
- Bócio multinodular tóxico: vários nódulos na tireoide que produzem excesso de hormônio tireoidiano além de causar aumento do volume da glândula;
- Tireoidite subaguda: inflamação da tireoide que provoca um aumento doloroso da glândula;
- Tireoidite pós-parto: pode ocorrer vários meses após o parto, os sintomas do hipertireoidismo podem durar meses, sendo frequentemente seguido por diversos meses de sintomas de hipotireoidismo (fadiga, cãibras, inchaço e ganho de peso);
- Tireoidite silenciosa: assemelha-se à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada com a gravidez e não é acompanhada por dor na tireoide;
- Ingestão excessiva de iodo: substâncias com altas concentrações de iodo, como comprimidos, certos expectorantes e amiodarona (medicamento usado para tratar arritmias cardíacas);
- Superdosagem de hormônio tireoidiano: pessoas que tomaram altas doses de hormônio tireoidiano para tratar hipotireoidismo.
O diagnóstico e o tratamento da tireoide alterada devem ser realizados pelo clínico geral ou endocrinologista.
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Os sintomas de tireoide alterada surgem quando a tireoide não está funcionando adequadamente ou por produzir hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidades insuficientes (hipotireoidismo), o que pode ocorrer em homens e mulheres, em qualquer etapa da vida.
Os sintomas de tireoide alterada são:
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Hipotireoidismo:
- Falta de energia;
- Lentidão;
- Diminuição da frequência cardíaca (o coração bate mais devagar);
- Intestino preso;
- Perda de memória;
- Cansaço excessivo;
- Intolerância ao frio;
- Dores musculares e articulares;
- Sonolência;
- Pele seca;
- Unhas quebradiças;
- Queda de cabelo;
- Ganho de peso;
- Irregularidade menstrual;
- Depressão.
- Hipertireoidismo:
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Ansiedade;
- Irritabilidade;
- Problemas para dormir;
- Aumento de apetite;
- Perda de peso;
- Diarreia;
- Fraqueza;
- Tremores;
- Aumento da transpiração;
- Apesar de se sentir com muita energia, a pessoa também se sente muito cansada;
- Olhos saltados.
Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Um sintoma que também pode surgir, tanto no hipo como no hipertireoidismo, é o aumento no volume da tireoide, chamado bócio.
A presença de nódulos é outro problema frequente da tireoide, mas apenas em 5% dos casos eles são malignos.
Saiba mais em: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?
A tireoide é uma glândula que está localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão ("gogó") e que produz os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que agem em todos os sistemas do corpo humano.
A tireoide atua na função de órgãos como, coração, cérebro, fígado e rins, além de desempenhar um importante papel no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, regulação dos ciclos menstruais, fertilidade, peso, memória, concentração, humor e controle emocional.
O diagnóstico e o tratamento das alterações na tireoide são da responsabilidade do médico endocrinologista.
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Alopecia é a perda de cabelo em áreas em que normalmente ele deveria crescer. É um problema que acomete homens e mulheres, podendo ser causado por influências genéticas, processos inflamatórios locais ou doenças sistêmicas.
A alopecia pode ser dividida em diferentes tipos, os principais são: alopecia androgenética, alopecia cicatricial, alopecia areata, alopecia mecânica, alopecia devido a causas sistêmicas, alopecia difusa.
Alopecia androgenética (calvície)É um dos principais tipos de alopecia. Os fios ficam cada vezes mais finos, pode iniciar na adolescência, mas só fica aparente a partir dos 40 a 50 anos. Nos homens começa normalmente na região frontoparietal (escalpo), onde o cabelo fica mais fino, parecendo com uma pelugem, nas mulheres costuma acometer mais a região central do couro cabeludo ou ser mais difusa. Está relacionada com a idade e também com a predisposição genética.
Alopecia cicatricialQueda de cabelo provocada por traumatismo, queimaduras químicas, físicas ou devido à quimioterapia. Pode ainda ser causada por doenças que evoluem para atrofias ou cicatrizes, como piodermites, leishmaniose, tuberculose, herpes zoster, entre outras.
Alopecia areataCaracteriza-se por áreas arredondadas ou ovalares sem cabelo, de tamanhos variados, podendo ser únicas ou múltiplas, sem grandes alterações na pele. Pode ocorrer no couro cabeludo e/ou em outras regiões com pelos. Em alguns casos, pode evoluir para perda total do cabelo.
Alopecia areata Alopecia mecânicaQueda de cabelo causada por fatores físicos sobre o couro cabeludo. Em casos antigos, em que a ação mecânica fez-se por um longo tempo, a alopécia pode tornar-se irreversível.
Alopecia devido a causas sistêmicasPode ocorrer queda de cabelo difusa em várias doenças que afetam o organismo como um todo, como lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite, anemia ferropriva, diabetes, hiper e hipotireoidismo, entre outras.
Alopecia difusaO processo é mais difuso, principalmente na região central do couro cabeludo e nas áreas frontais, sem uma alopecia completa. Nas mulheres pode estar relacionada com o período da menopausa e climatério devido as mudanças hormonais dessa fase. Também está presente em doenças sistêmicas que causam queda de cabelo.
Qual é o tratamento para alopecia?O tratamento da alopecia depende do tipo de alopecia. Pode incluir o uso de medicamentos de aplicação local, medicamentos orais, lasers específicos que estimulam o crescimento do cabelo e transplante capilar.
Durante o tratamento da alopecia, também é importante ter cuidados com a alimentação, que deve ser balanceada e rica em frutas, vegetais, proteínas e ferro.
Os alisamentos e as tinturas à base de amônia devem ser evitados, uma vez que esses produtos químicos danificam os cabelos, deixando os fios frágeis e quebradiços, aumentando a queda de cabelo.
Caso apresente queda de cabelo consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em casos de maior complexidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.
Sim, problemas na tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem causar queda de cabelo. Esses distúrbios na tireoide são diagnosticados através de exames laboratoriais e, se forem devidamente tratados, é possível reverter a queda de cabelo.
A principal causa de problemas na tireoide são as doenças autoimunes, em que os anticorpos do próprio corpo atacam os hormônios tireoidianos, causando hipotireoidismo, ou fazem aumentar a sua produção, levando ao hipertireoidismo.
A tireoide é a glândula responsável pelo bom funcionamento corpo, sendo responsável pelo controle do metabolismo e equilíbrio dos sistemas. A tireoide atua diretamente sobre:
- Ganho ou perda de peso;
- Regulação da temperatura corporal;
- Pressão arterial;
- Frequência cardíaca;
- Força muscular;
- Funcionamento do intestino;
- Memória;
- Humor.
Portanto, quando os hormônios dessa glândula são produzidos em excesso ou de forma insuficiente, todas essas funções sofrem alterações importantes, provocando diversos sintomas. Um deles é a queda de cabelo acentuada.
Consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em alguns casos pode ser necessário também o acompanhamento por um endocrinologista. O dermatologista pode ajudar a melhorar a queda dos fios enquanto a doença de base está sendo tratada.
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Parto humanizado é um parto em que as condutas e as atitudes profissionais estão centralizadas nas necessidades da mulher. No parto humanizado, as intervenções ou os procedimentos são realizados apenas quando existe uma indicação real e não por rotina.
A Organização Mundial da Saúde define algumas atitudes que os profissionais devem ter e os direitos da mulher durante um parto humanizado:
-
Atitudes dos profissionais:
- Respeitar a vontade da mulher de ter um(a) acompanhante da sua escolha durante o trabalho de parto e durante o parto;
- Monitorar o bem-estar físico e emocional durante todo o processo;
- Responder às informações e explicações solicitadas;
- Permitir que a mulher caminhe durante o período de dilatação e fique na posição que desejar no momento da expulsão;
- Orientar e oferecer formas de aliviar a dor durante o trabalho de parto, como massagem, banho morno e outras técnicas de relaxamento;
- Permitir o contato de pele com pele entre mãe e bebê e o início da amamentação logo após o nascimento;
- Ter normas de procedimentos e acompanhar a evolução do parto pelo partograma;
- Oferecer alojamento conjunto e estimular o aleitamento materno.
Direitos da mulher:
- Estar acompanhada durante o trabalho de parto e parto por alguém escolhido por ela;
- Conhecer a identidade do profissional;
- Receber informações sobre os procedimentos que serão realizados com ela e com o bebê;
- Receber alimentos e líquidos, sem excessos, durante o trabalho de parto;
- Caminhar e se movimentar durante o trabalho de parto;
- Receber massagens ou outras técnicas de relaxamento;
- Tomar banhos mornos;
- Adotar a posição que quiser no momento da expulsão do bebê;
- Receber o bebê para mamar logo após o nascimento;
- Ser chamada pelo nome.
Os profissionais devem respeitar o tempo, os limites, os desejos, a ansiedade e a expectativa da mulher durante todo o trabalho de parto e parto propriamente dito.
A figura central no parto humanizado é a mulher, que deve ter autoridade sobre o seu próprio corpo e também sobre o processo do nascimento.
O profissional que está dando assistência à parturiente deve chamá-la pelo nome, explicar em cada momento o que está acontecendo e orientá-la, bem como a sua família, o máximo possível.
O principal objetivo do parto humanizado é resgatar o nascimento pela sua simplicidade e promover mudanças no comportamento e nas atitudes dos profissionais envolvidos no processo.
Mais sobre o assunto em: Quais as vantagens e desvantagens do parto humanizado?
As principais vantagens do parto humanizado para a mulher são:
- Poder ter a presença de um(a) acompanhante escolhido(a) pela parturiente;
- Liberdade para escolher a posição de parto no momento da expulsão e para caminhar durante o trabalho de parto;
- Possibilidade de receber técnicas de relaxamento (massagens, banhos mornos, música) para aliviar a dor, o que permite uma participação mais ativa e autônoma da mulher durante o trabalho de parto;
- Desde que o parto seja normal, a alimentação não precisa ser suspensa, podendo ser mantida e oferecida de maneira natural, com alimentos leves que forneçam energia, como frutas e sucos;
- Menos exposição aos riscos associados à cirurgia, como infecção e efeitos colaterais da anestesia e dos medicamentos;
- Maior facilidade de adaptação ao pós-parto, uma vez que não haverá a ferida e a dor resultantes da cirurgia ou a dificuldade em se movimentar;
- Ambiente mais aconchegante, que favorece o conforto da mulher e do seu acompanhante, além de lhes proporcionar maior privacidade;
- As condutas do parto humanizado são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.
- Após o parto, os riscos de ocorrer doenças respiratórias e haver passagem de secreção do parto para o pulmão do bebê (broncoaspiração) são menores;
- Início precoce da amamentação, uma vez que o leite materno desce mais rápido após o parto humanizado, por não haver efeitos colaterais das medicações utilizadas em uma anestesia e do pós-cirúrgico;
- Melhores índices de vitalidade do bebê após o nascimento;
- Redução das intervenções, como aspiração com sonda;
- Menor risco associado às manobras cirúrgicas;
- Não há o afastamento da mãe logo a seguir ao parto.
- O parto humanizado pode ser realizado em ambiente não hospitalar, o que pode dificultar alguns procedimentos e tomadas de decisão caso haja alguma complicação. Por exemplo, demorar para interromper o parto normal e optar pela cesárea pode trazer sérias consequências para a mãe e para o bebê em uma situação de urgência;
- Sentir todas as dores do trabalho de parto;
- O processo de parto é longo, uma vez que o parto humanizado é realizado com o mínimo de intervenções;
- Não é recomendado em casos de gravidez tardia ou na adolescência, bem como gravidez de gêmeos ou posição desfavorável do bebê;
- Não é indicado para gestantes que tiveram anemia, diabetes e hipertensão arterial antes do parto.
O principal objetivo do parto humanizado é resgatar o nascimento pela sua simplicidade e promover mudanças no comportamento e nas atitudes dos profissionais envolvidos no processo.
Para maiores esclarecimentos sobre o parto humanizado, fale com o/a seu/sua médico/a obstetra.
Saiba mais sobre o assunto em: O que é parto humanizado?
Especialistas divergem de opinião. Alguns acreditam que sim, TOC pode ter cura se tratado precocemente e por tempo prolongado, porém a maioria defende que não, TOC não tem cura, trata-se de uma doença crônica, que pode durar toda a vida com oscilações principalmente no início da idade adulta. Mas todos estão de acordo que é uma doença de difícil tratamento e que necessita de meses a anos para alcançar o equilíbrio emocional.
Entretanto, o tratamento vale muito a pena, pois apresenta excelente resposta, com melhora da qualidade de vida da maioria das pessoas.
TOC é um dos transtornos mentais mais comuns na população, e em quase 90% das vezes está associado a outros transtornos, como ansiedade ou depressão, mais um motivo para que o paciente seja tratado e acompanhado por especialistas na área, evitando prejuízo não só emocional, mas profissional e social.
Qual é o tratamento para TOC?O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, outros necessitam de medicamentos associados, terapias alternativas, até abordagens mais invasivas, conforme descrito abaixo:
- Esclarecimentos - É fundamental que o paciente e a família compreendam as características da doença, complexidade do tratamento e riscos na sua interrupção, para que seja alcançada a melhora dos sintomas o mais rápido possível;
- Medicação - o medicamento mais utilizado nesses casos é o antidepressivo Inibidor de recaptação seletiva de serotonina;
- Psicoterapia, a terapia cognitiva comportamental está sempre indicada, por apresentar os melhores resultados até o momento,
- Terapias alternativas - Diversas terapias alternativas vêm sendo estudadas apresentando excelentes resultados, como por exemplo, Mindfulness;
- Cirurgias - Por fim, reservado para os casos mais graves e refratários de TOC, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos, o mais recente e com menos riscos é o Implante de estimulador cerebral profundo (DBS), entretanto a indicação é bastante cautelosa.
Os medicamentos são normalmente usados em doses elevadas e durante bastante tempo, enquanto a psicoterapia, através da terapia cognitivo comportamental, ajuda a pessoa a controlar os pensamentos obsessivos e os rituais compulsivos.
O importante é que pacientes com diagnóstico de TOC sejam tratados continuamente. Quanto mais tempo dura o tratamento, mais os sintomas regridem ou se mantem estáveis.
É muito importante a família estar bem informada sobre o que é o TOC e os prejuízos que ele provoca para poder apoiar o familiar e incentivá-lo a procurar ajuda.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do TOC.
Sim, quem tem hímen complacente pode engravidar normalmente. O hímen complacente ou qualquer outro tipo de hímen não impede, não interfere nem dificulta uma gravidez.
O hímen é uma membrana fina localizada na entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relação sexual, mas isso não é uma regra.
O hímen complacente, por ser mais elástico e resistente que o normal, poderá se romper apenas depois de muitas relações.
Contudo, independentemente do tipo de hímen e de haver ou não ruptura do mesmo, as chances de engravidar não se alteram.
Mais sobre o assunto em:
Não é possível saber com certeza se o hímen é complacente.
O/A médico/a ginecologista pode verificar o formato do hímen, mas não há formas de avaliar a sua elasticidade visualmente.
Contudo, se você já teve relações sexuais e ainda tem hímen, é possível que ele seja complacente. Por ser mais elástico que o normal, esse tipo de hímen normalmente não se rompe logo na primeira penetração.
Mulheres com hímen complacente também podem sentir dor durante o ato sexual, uma vez que a ruptura do hímen não ocorre.
Para saber ao certo se você ainda tem hímen, procure um/a médico/a ginecologista, para identificar sua presença, fazer a avaliação e esclarecimento de dúvidas necessários.
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5 dúvidas sobre o hímen complacente
Hímen complacente é um hímen mais grosso e elástico, que pode não se romper durante a relação sexual. Suas fibras são tão elásticas que o hímen volta ao normal após a penetração, sem ruptura.
Além disso, esse tipo de hímen não tem aquela membrana que fecha a parte central da vagina, permitindo que o pênis passe por ele.
Como são mais difíceis de se romper, mulheres que têm hímen complacente podem sentir dor durante a penetração.
A ruptura desse tipo de hímen pode acontecer somente depois de muitas relações e, quando ocorre, pode causar um pouco de dor e sangramento.
Hímens mais finos e menos vascularizados, que não são complacentes, dificilmente sangram e a mulher normalmente não sente incômodo durante sua ruptura.
Saiba mais sobre o assunto em:
Como posso saber se tenho hímen complacente?
Quem tem hímen complacente pode engravidar?
Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?
Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.
Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.
A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.
Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.
Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.
Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.
Leia também: Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.
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