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O que é hérnia inguinal e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino através de uma anomalia (orifício) na parede abdominal, na virilha. Ocorre geralmente quando o indivíduo se submete a elevadas pressões abdominais ao longo dos anos, o que leva a um aumento gradativo da fragilidade da musculatura abdominal, até que ocorre a herniação, normalmente através de "pontos fracos" nessa parede muscular, localizados no umbigo (hérnia umbilical) ou nas virilhas (hérnia inguinal).

Não é só a pressão provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen. Também ocorre este aumento de pressão durante o esforço da evacuação, na hora do parto, para expulsar o feto do interior do útero, durante a gravidez, em casos de tosse crônica, ao levantar pesos, entre outras situações.

Hérnia inguinal

No homem, o local de fraqueza da parede abdominal costuma ser o canal inguinal, ocupado pelo cordão espermático proveniente do testículo. Na mulher, no mesmo canal está um ligamento que sustenta o útero na sua posição. Nesses casos, a hérnia pode surgir no local em que o útero se fixa no osso da bacia.

As hérnias inguinais diretas (herniação devido à fraqueza em pontos da parede abdominal) correspondem a 75% de todas as hérnias e são 25 vezes mais comuns em homens do que em mulheres.

A hérnia inguinal indireta é mais frequente em crianças e adultos jovens, e origina-se de um defeito anatômico, congênito, em que o canal inguinal não se fechou como deveria, e é através deste canal que ocorre a herniação das alças intestinais.

Apesar da hérnia inguinal não ser propriamente perigosa, trata-se de uma lesão que não regride espontaneamente. A cirurgia é indicada na maioria dos casos devido ao risco de complicações graves.

Quais são os sintomas da hérnia inguinal?

Os sinais e sintomas da hérnia inguinal incluem abaulamento local, desconforto leve até dores intensas, associadas a náuseas, vômitos e mal-estar generalizado. Porém, a hérnia inguinal pode não manifestar sintomas. No entanto, pode-se notar uma saliência no local da hérnia, principalmente ao tossir, ficar em pé ou realizar esforço físico.

Também pode haver sensação de ardência, peso, dor, desconforto ou fraqueza na virilha. Esses sintomas pioram ao tossir, levantar pesos ou inclinar o corpo para frente.

Os sintomas decorrem da constante entrada e saída do conteúdo abdominal através do defeito da parede abdominal. A dor pode piorar com o esforço na região pela tosse, evacuação, exercício ou levantamento de peso.

No caso do intestino descer para o saco escrotal, pode haver aumento da sensibilidade e inchaço nos testículos.

Os casos mais complicados são causados por encarceramento e estrangulamento. O encarceramento ocorre quando o conteúdo do abdômen é mantido no defeito da parede, fora da cavidade abdominal, sendo que não se verifica o regresso desse conteúdo para o local certo.

Frequentemente isso causa dor intensa e contínua, estufamento, distensão da barriga, paragem do funcionamento do intestino, perda de apetite, febre, enjoos, vômitos, além de alterar a aparência da hérnia, que fica mais vermelha ou escura.

No caso do estrangulamento, além do encarceramento, o intestino é prejudicado devido à falta de circulação do sangue.

O encarceramento é um caso urgente e uma cirurgia deve ser feita rapidamente para evitar graves consequências no intestino.

Para empurrar a hérnia para dentro do abdômen, o que é possível na maioria dos casos, a pessoa deve estar deitada de barriga para cima e empurrar a hérnia com movimentos suaves. A aplicação local de gelo ajuda a diminuir o inchaço e auxilia o movimento.

Se não for possível empurrar a hérnia para a cavidade abdominal, é um sinal de que a hérnia pode estar encarcerada. Nesses casos, a alça intestinal sofre um estrangulamento e a irrigação sanguínea é interrompida. Trata-se de uma complicação muito grave, que requer intervenção cirúrgica urgente.

Qual é o tratamento para hérnia inguinal?

Se a hérnia inguinal for pequena e não causar sintomas, o tratamento pode consistir apenas de um acompanhamento regular. No caso da hérnia inguinal ser grande e provocar sintomas, a cirurgia é o tratamento indicado. O procedimento cirúrgico pode ser feito por laparoscopia ou pelo método clássico.

A forma clássica da cirurgia é realizada por meio de um pequeno corte na virilha, através do qual a alça intestinal é colocada de volta no interior da cavidade abdominal. Depois, a musculatura é fechada e a porção frágil recebe um reforço com um material sintético.

O tempo de recuperação da cirurgia de hérnia inguinal é de aproximadamente 6 semanas. As atividades diárias vão sendo retomadas progressivamente.

Já a laparoscopia é feita através de pequenos cortes no abdômen, por meio dos quais a hérnia é corrigida e a parede muscular é reforçada. O tempo de recuperação da cirurgia por laparoscopia é menor e o pós-cirúrgico é mais confortável.

Em caso de suspeita de hérnia inguinal, um médico, preferencialmente um cirurgião geral ou um cirurgião especialista em trato digestivo, deverá ser consultado. Ele poderá dar o diagnóstico correto, após anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, orientar e prescrever o tratamento mais adequado, caso a caso.

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Quais os sintomas de hérnia de disco?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de hérnia de disco podem incluir dor no pescoço ou na coluna lombar, formigamentos, alteração de sensibilidade e até perda de força muscular em braços ou pernas.

No caso da hérnia de disco lombar, os sintomas podem incluir:

  • Dor na coluna lombar (região inferior das costas), que pode irradiar para o glúteo, região posterior da coxa, perna e pé (dor ciática);
  • Dor lombar ao se movimentar, fazer esforços ou levantar objetos;
  • Formigamento em coxa, perna ou pé;
  • Alterações de sensibilidade de um membro inferior;
  • Perda de força muscular de um membro inferior.

As hérnias de disco da coluna lombar frequentemente estão associadas a sintomas que envolvem o nervo ciático.

Já a hérnia de disco cervical pode causar os seguintes sintomas:

  • Dor no pescoço que pode irradiar para ombro, braço, mão e dedos;
  • Formigamentos no pescoço, braço, mão ou dedos;
  • Alterações de sensibilidade de um membro superior;
  • Perda de força de um membro superior.

As hérnias de disco nem sempre manifestam sintomas, quando existem, variam conforme a área do nervo que está sendo comprimida pela hérnia.

A dor pode ser leve, moderada ou incapacitante. Nos casos mais graves, o comprometimento do nervo pode levar à perda de força muscular, perda do movimento de um membro.

O que é Hérnia de Disco?

Hérnia de disco é o extravasamento do núcleo gelatinoso do disco intervertebral que fica entre as vértebras da coluna e atua como um amortecedor.

O rompimento do disco e o consequente extravasamento do seu núcleo pode ocorrer devido a esforços, movimentos bruscos, envelhecimento, má postura, entre outras causas.

Os sintomas da hérnia disco surgem devido à compressão que o núcleo gelatinoso provoca nas raízes dos nervos que saem da medula espinhal.

O diagnóstico da hérnia de disco é feito através de exames de imagem (RX, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, sendo o último o exame mais específico e definitivo para avaliar não só a hérnia, mas o grau de compressão e comprometimento do nervo.

O tratamento inclui repouso absoluto, medicamentos relaxantes musculares e anti-inflamatórios associados a fisioterapia, visando fortalecimento muscular e repostura (RPG). Para a hérnia cervical está indicado ainda o colar cervical, para auxiliar no repouso local. E apenas nos casos sem melhora, ou casos com risco de sequelas neurológicas, está indicado tratamento com cirurgia.

Os pacientes com hérnia de disco devem ser acompanhados preferencialmente por um/a médico/a neurologista ou neurocirurgião/ã.

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Quando a cirurgia de hérnia de disco é indicada?

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Pode-se estar grávida sem sintoma algum, só atraso menstrual?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. É possível estar grávida sem sintoma algum, apenas atraso menstrual. Os primeiros sintomas de gravidez começam a surgir a partir da ou 6ª semana de gestação. Portanto, antes disso, a mulher não apresenta nenhum sintoma da gravidez.

Vale lembrar que atrasos menstruais de 7 ou 8 dias são bastante frequentes e muitas vezes não são sinal de gravidez. Para suspeitar de gravidez, a menstruação deve estar atrasada pelo menos 15 dias, que é o seu caso (22 dias).

Contudo, se a mulher tiver o ciclo menstrual bem regular, 5 dias de atraso da menstruação já podem ser suficientes para se desconfiar de gravidez.

Quais são os primeiros sintomas de gravidez?

Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual detectado quando a menstruação não vem no período esperado. Durante o período em que a menstruação não vem, podem ocorrer pequenos sangramentos, porém diferentes do sangramento normal da menstruação.

Após esse sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação, como: náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento da frequência urinária e cansaço.

Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, aproximadamente entre 7 a 14 dias após o dia esperado de vir a menstruação.

Algumas mulheres podem não sentir sintoma algum mesmo após esse período.

Outros sintomas menos frequentes também podem estar presentes no início da gravidez, como cólicas e sangramentos, sobretudo quando ocorre a implantação do óvulo fecundado no útero.

Também pode haver desejo por determinados alimentos, sonolência durante o dia e alterações no paladar e no olfato.

Os enjoos geralmente começam a surgir no 1º ou 2º mês de gravidez e nem todas as gestantes apresentam esse sintoma. Porém, algumas mulheres podem ter enjoos e vômitos logo no início da gestação.

Conforme a gravidez evolui, outros sinais e sintomas vão aparecendo, como inchaço abdominal, constipação intestinal, azia, desconforto na região inferior do abdômen, alterações de humor, falta de ar e tonturas.

Atraso menstrual é sempre sinal de gravidez?

Não, o atraso menstrual nem sempre é sinal de gravidez. Existem diversas causas para o atraso da menstruação, como ansiedade, estresse, suspensão do uso da pílula anticoncepcional, emagrecer ou engordar muito em pouco tempo, obesidade, magreza extrema, anorexia, hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos e menopausa.

Existem ainda outras condições que podem atrasar a menstruação, como doenças, infecções, uso de certos medicamentos e excesso de exercício físico.

Por isso, no caso de atraso menstrual, procure um serviço de saúde para uma avaliação ou detecção de gravidez.

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Dor na coluna ao urinar e defecar, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A dor na coluna ao urinar ou defecar pode ser causada pela presença de uma hérnia de disco na coluna lombar e ocorrer devido a posição mantida ou esforço exigido da coluna nessas situações. Esse sintoma pode ser provocado porque a coluna é formada por ossos (vértebras) e pela medula espinhal (conjunto de nervos que passa por um canal no interior das vértebras), para separar as vértebras e amortecer o atrito entre elas, existem os discos intervertebrais que, devido a algumas doenças ou ao envelhecimento, desgastam-se e saem do lugar, causando as hérnias de disco.

Os sinais e sintomas das hérnias de disco localizadas no final da coluna (hérnia lombo-sacra), podem ser:

  • dor que começa na região lombar, passa pelas nádegas e desce para as coxas, pernas e pés, chamada de dor ciática,
  • dor, formigamento, dormência e fraqueza nas nádegas, nas costas, nas pernas ou nos pés, ou em todos esses locais ao mesmo tempo,
  • dor aos esforços ou movimentos,
  • dormência em redor do ânus e genitais,
  • dificuldade em controlar o intestino e bexiga.

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Para diagnosticar essa ou outras causas de dores na coluna deve-se consultar um clínico geral ou um ortopedista.

Tenho uma hérnia de disco na lombar e estou com dor?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pode usar o mesmo medicamento que o ortopedista já te receitou ou pode procurar um serviço de emergência para ser medicada novamente. Repouso e compressas quentes sobre o local da dor podem ajudar bastante.

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Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?

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Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A hérnia de disco pode ter cura. Na maioria das vezes, necessita de tratamento cirúrgico.

Inicialmente, é importante esclarecer que existe uma confusão entre hérnia de disco e abaulamento do disco. No caso do abaulamento, ainda não houve lesão da estrutura que fica entre as vértebras, como um amortecedor, chamado disco intervertebral. E nesses casos ainda pode ser tentado um tratamento conservador, com fisioterapia, fortalecimento da musculatura paravertebral, mudança de hábitos de vida e perda de peso, quando necessário.

Nos casos de hérnia de disco, quando já houve comprometimento do disco, não há outra solução que não a cirurgia, para retirar o disco comprometido. Existem diversos tipos de cirurgia, umas menos invasivas, como a radiofrequência, e outras maiores, com troca de disco, ou até colocação de placas e parafusos para estabilidade da coluna.

Contudo, a cirurgia pode ter como consequências, dor crônica e limitações permanentes. Dependendo de fatores como doenças crônicas, tempo de tratamento, dedicação a reabilitação pós cirúrgica, entre outros.

O tratamento da hérnia de disco pode então incluir:

  • Nas crises: Medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios, fisioterapia e repouso;
  • Tratamento de manutenção: Fisioterapia (eletrotermoterapia, alongamento e fortalecimento muscular, RPG - Reeducação Postural Global, Pilates), acupuntura, hidroterapia, osteopatia. Medicamentos apenas em casos de dor;
  • Cirurgia: Indicada apenas quando a hérnia de disco é incapacitante, impedindo a pessoa de realizar tarefas do dia-a-dia, ou já extrusa.

Veja também: O que é RPG e para que serve?

O principal objetivo do tratamento de manutenção é aliviar a pressão sobre o disco e melhorar a estabilidade da coluna, prevenindo assim as crises e melhorando a qualidade de vida do paciente.

É importante lembrar que esses tratamentos não curam a hérnia de disco. A hérnia é o extravasamento do núcleo gelatinoso do disco intervertebral, que ocorre quando o disco se rompe.

Para curar o problema seria necessário colocar de volta o núcleo para dentro do disco, o que não é possível, portanto o tratamento consiste em remover a hérnia cirurgicamente, e estabilizar a coluna da melhor maneira possível.

Como é a cirurgia de hérnia de disco?

A cirurgia de hérnia de disco utiliza técnicas pouco invasivas e até já é possível realizar o procedimento sem necessidade de cortes, através de laser e radiofrequência.

O objetivo do tratamento cirúrgico é remover a hérnia e fragmentos do disco para aliviar a compressão dos nervos que saem da medula espinhal.

Quando existe instabilidade da coluna, pode ser necessário estabilizá-la com hastes e parafusos, e nesse caso o procedimento é mais complexo.

O disco intervertebral também pode ser substituído por uma prótese, mas não há evidências de que a substituição traz melhores resultados que os procedimentos tradicionais.

A cirurgia de hérnia de disco exige critérios bem definidos para sua indicação, que deve ser avaliado por equipe de neurocirurgia.

Saiba mais em:

Quando a cirurgia de hérnia de disco é indicada?

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Qual o tempo de recuperação da cirurgia de hernia de disco?

Quais os sintomas de hérnia de disco?

Referências

SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.

SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

A pílula do dia seguinte altera os exames?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, a pílula do dia seguinte não altera os exames de sangue, urina e fezes. Desde que não sejam exames hormonais, os resultados não serão influenciados pela pílula.

A pílula do dia seguinte possui uma grande quantidade de hormônios que podem alterar o ciclo menstrual da mulher e por isso não deve ser usada frequentemente.

Uma mulher que tomou a pílula do dia seguinte não deve esperar alterações nos resultados dos exames de sangue, urina ou fezes.

Podem sim ocorrer efeitos colaterais, como:

  • Náusea e vômito;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Aumento da sensibilidade das mamas;
  • Fadiga;
  • Dor abdominal;
  • Alteração no ciclo menstrual, podendo haver antecipação ou atraso da menstruação.

Todos esses efeitos colaterais podem ser facilmente tratados com medicamentos específicos para aliviar tais sintomas.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que pediu os exames.

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Infecção urinária ou vaginal corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Infecção urinária e infecção vaginal não cortam o efeito do anticoncepcional.

A mulher que está com infecção urinária ou vaginal deve continuar tomando o anticoncepcional como habitualmente. A presença dessas infecções não afeta o efeito do anticoncepcional.

O que pode cortar o efeito do anticoncepcional é o uso de alguns medicamentos antibióticosanticonvulsivantes anti retrovirais.

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Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Caso apresente infecção urinária ou vaginal procure um serviço de saúde e realize o tratamento completo como indicado pelo/a médico/a.

Atrofia cerebral se agrava com o tempo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, atrofia cerebral piora com o tempo, embora esse agravamento possa ser mais controlado atualmente através de medicamentos e mudança dos hábitos de vida.

O processo de atrofia cerebral começa por volta dos 30 anos de idade e se torna mais intenso na terceira idade, à medida que vamos perdendo neurônios (células cerebrais).

A atrofia do cérebro faz parte do envelhecimento natural do corpo, da mesma forma que perdemos massa muscular e elasticidade da pele com a idade.

Contudo, doenças como hipertensão e diabetes mal controladas, doenças genéticas de causa desconhecida, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico; ainda, infecções e hábitos de vida ruins, como o tabagismo e o alcoolismo, aceleram consideravelmente o processo de atrofia.

Se a atrofia for muito intensa acaba por evoluir para um processo demencial, sendo o mais comum na nossa população, a doença de Alzheimer.

Por isso é importante buscar maneiras de prevenir a atrofia e com isso as doenças demenciais, sempre que possível. Uma das medidas de prevenção para a atrofia cerebral é o hábito da leituras e outras atividades intelectuais, especialmente as "novidades", o que não experimentou ainda, como aprender uma língua ou esporte pela primeira vez.

Outra importante medida preventiva é melhorar o estilo de vida, evitar hábitos ruins para a saúde e praticar exercícios físicos, de preferência aeróbicos (correr, nadar, pedalar, caminhar) regularmente, pois estimulam o cérebro e comprovadamente retardam este processo.

Entretanto, quando houver o diagnóstico de atrofia avançada e doenças demenciais, apesar do processo ser irreversível, lembrar que pode ser controlado com o tratamento adequado.

O/A médico/a responsável pelo acompanhamento e tratamento é o/a neurologista.

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Atrofia cerebral pode ser revertida?

O que é atrofia cortical?

Atrofia cerebral pode ser revertida?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, atrofia cerebral não pode ser revertida. Porém existem tratamentos que retardam a sua evolução, ou auxiliam no controle através de medicamentos específicos.

A atrofia cerebral é uma diminuição do tamanho global do cérebro decorrente da degeneração e morte de milhares de neurônios, que são as células do cérebro.

Na atrofia de outros tecidos, como por exemplo dos músculos, se os nervos estiverem íntegros, o músculo pode voltar a ganhar volume se for estimulado, porque as suas células têm a capacidade de regeneração e de aumentar de tamanho (hipertrofiar).

No entanto, não acontece o mesmo com o cérebro. Os neurônios não se regeneram e à medida que vão morrendo não são substituídos por outros, nem são formadas novas células, o que torna impossível reverter a atrofia cerebral.

A atrofia cerebral costuma evoluir de maneira inexorável, com ou sem tratamento, o que conseguimos com o tratamento precoce e específico, é retardar essa evolução, auxiliando na qualidade de vida do paciente e de seus familiares.

O processo de atrofia cerebral é conhecido popularmente por demência. Existem diversos tipos de demências, sendo a a Doença de Alzheimer a mais frequente entre elas.

Por isso, o controle ou a prevenção da atrofia cerebral é muito importante para o tratamento de doenças neurodegenerativas.

O médico neurologista é o especialista nesta área e deverá iniciar e manter acompanhamento regularmente.

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O que é atrofia cerebral?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Atrofia cerebral é uma situação em que o cérebro sofre uma redução de seu volume devido à morte parcial de suas células, os neurônios, afetando suas capacidades para realizar as atividades diárias de aprendizagem e de memória.  Os seus sintomas da dependem da área do cérebro afetada e podem ser: mudanças no humor, no comportamento e na personalidade, dificuldades na aprendizagem, dificuldades para caminhar e movimentar-se, dificuldades para ler, entender, falar e memorizar, apatia, desorientação.

A atrofia cerebral pode ser causada por uma lesão cerebral e morte dos neurônios, como no caso de infecções e alcoolismo, por alterações sofridas pela idade, ou ainda, por doenças de causas genéticas ou desconhecidas, como doença de Alzheimer e doença de Huntington.

A prática de atividades intelectuais como estudar, ler e fazer palavras cruzadas, bem como as atividades físicas aeróbicas, como caminhar, correr e nadar,  podem estimular o cérebro e prevenir a atrofia cerebral.

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O neurologista é o especialista que deve diagnosticar e orientar o tratamento da atrofia cerebral.

O que é atrofia cortical?
Dra. Janyele Sales
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Medicina de Família e Comunidade

Atrofia cortical é uma diminuição do córtex cerebral. O córtex é a região periférica do cérebro, composta por neurônios (células nervosas) que recebem impulsos do corpo e os transmitem para os destinos corretos.

A atrofia do córtex cerebral é resultante damorte e degeneração dos neurônios, sendo observada em doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer, podendo levar à demência, perda de movimentos, entre outras consequências.

Os sinais e sintomas da atrofia cortical variam conforme a área afetada do córtex. Por exemplo, na atrofia cortical posterior o paciente apresenta dificuldades visuais, pois essa é a área do cérebro responsável pelo processamento e interpretação das imagens captadas pelo olho.

O córtex cerebral compõe a massa cinzenta do cérebro, sendo uma das partes mais importantes do sistema nervoso central.

Nele chegam os impulsos nervosos, que aí se tornam conscientes e são interpretados e dele saem os impulsos responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo.

A atrofia cortical é um processo neurodegenerativo e progressivo, que não tem cura, mas pode ser controlado.

O diagnóstico da atrofia do córtex cerebral é feito através de exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, sendo o médico neurologista o responsável pelo tratamento.

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