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O que significa ovário com folículo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ovário com folículo significa a presença de folículo dentro do ovário.

A formação desses folículos ocorre na fase embrionária, quando a mulher está sendo gestada por sua mãe. Após isso, a reserva dos óvulos fica determinada e quando ocorre a menarca (primeira menstruação) a mulher começará a liberar um óculo a cada ciclo menstrual.

A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo segue o percurso até o útero e, caso não seja fecundado pelo espermatozoide, a mulher apresentará a menstruação.

A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.

A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.

Após a realização do ultrassom, leve o exame para o/a médico/a interpretar e continuar a avaliação da sua história clínica.

Quem tem ovário com folículos pode engravidar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem tem ovários com folículos pode engravidar.

A cada ciclo menstrualum folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.

A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.  

A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.

Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.

Qual o tratamento para hipertrofia uterina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da hipertrofia uterina dependerá da sua causa, lembrando que existem condições normais em que o organismo aumenta o tamanho das células do útero como forma de adaptação, por exemplo, nos casos de gestação, visando adequada sustentação do bebê. Portanto, nada deverá ser feito para não causar danos ao organismo.

Entretanto, nos casos de hipertrofia devido a anormalidades, como miomatose e adenomiose, dependendo da gravidade e sintomas que a mulher apresente, pode ser indicado tratamentos como:

  • Cirurgia ou
  • Terapia hormonal.

O tratamento com cirurgia deverá ser definido de acordo com cada caso. Nos casos em que haja sintomas incapacitantes, como dores pélvicas de difícil controle, cólicas de forte intensidade, sangramento volumoso ou infertilidade, estará indicada a intervenção.

A terapia hormonal na hipertrofia do útero, pode ser indicada com hormônio gestrinona, devido sua ação antiestrogênica, uma vez que o estrógeno estimula o aumento das células uterinas.

A gestrinona é uma medicação estudada apenas por via oral, de acordo com as entidades médicas, e aprovada pelos órgãos reguladores – como FDA (americano), EMEA (europeu), ANVISA. O uso sob a forma de implante ainda não apresenta dados suficientes para liberação segundo a Febrasgo (Federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia).

Cabe ao médico ginecologista avaliar o grau de hipertrofia uterina e o melhor tipo de tratamento, de acordo com cada caso.

Leia também:

O que é hipertrofia uterina?

Quem tem hipertrofia uterina pode engravidar?

O que é hipertrofia uterina?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Hipertrofia uterina é o aumento do volume do útero, provocado pelo aumento do tamanho das suas células musculares e do tecido conjuntivo presente no órgão.

A hipertrofia é uma adaptação das células para suportar um maior esforço. Um exemplo disso é a hipertrofia muscular decorrente da musculação, em que ocorre aumento do volume do músculo para suportar o aumento da carga de trabalho.

Quais as causas da hipertrofia uterina?

A hipertrofia uterina ocorre durante a gravidez para aumentar a resistência da parede do útero. Trata-se de uma das adaptações que o útero sofre para poder abrigar o feto durante o seu desenvolvimento.

No início da gestação, a hipertrofia do útero ocorre principalmente por estímulos hormonais. Após o 1º trimestre, o aumento do volume uterino é devido ao crescimento do feto. Após o parto o útero tende a voltar ao seu tamanho anterior a gestação.

Em algumas situações o útero pode tornar-se hipertrófico por conta de doenças como a miomatose uterina ou a adenomiose. Nesses casos, os sinais e sintomas mais comuns da hipertrofia uterina são as cólicas menstruais e o aumento do fluxo menstrual.

A adenomiose é a invasão da camada mais interna do útero (endométrio) na sua porção muscular (miométrio).

Apesar de ser uma doença benigna, a adenomiose pode causar:

  • Aumento do fluxo menstrual;
  • Fortes cólicas menstruais;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Prisão de ventre;
  • Infertilidade.

Veja aqui qual é o tratamento para a hipertrofia uterina.

O diagnóstico da hipertrofia uterina é feito através do exame de ultrassom, pelo médico ginecologista.

Para saber mais sobre aumento do útero, você pode ler:

Útero aumentado, quais as principais causas?

O que é hipertrofia uterina?

Quem tem hipertrofia uterina pode engravidar?

O que é adenomiose e quais os sintomas?

Referência

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Quem tem hipertrofia uterina pode engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, quem tem hipertrofia uterina pode engravidar, embora a condição possa dificultar a gravidez, devido às alterações na estrutura uterina, entretanto existem métodos de tratamento e auxílio para esses casos.

Quando a mulher apresenta hipertrofia uterina, ou seja, a perda da estrutura normal da musculatura uterina, que nesse caso se torna mais grossa, aumentada; pode ocorrer um desequilíbrio nos estágios normais do processo de gestação. Como no transporte dos espermatozoides através do útero, dificultando a fecundação do óvulo, até a implantação do óvulo na parede uterina, pela maior resistência, o que justifica a dificuldade de engravidar de algumas mulheres com esta condição.

Causas de hipertrofia uterina

Uma causa frequente de hipertrofia uterina é a adenomiose, que se caracteriza pela invasão da parte mais interna do útero (endométrio) na camada muscular do órgão (miométrio).

Além da hipertrofia uterina, a adenomiose provoca diversas alterações estruturais e funcionais no útero que acabam por dificultar a gravidez, tais como:

  • Alterações na vascularização do endométrio, que podem impedir a implantação do embrião no útero;
  • Interferência no transporte do óvulo pelas trompas até ao útero;
  • Anomalias moleculares, que levam a episódios de aborto precoce;
  • Problemas na secreção de proteínas de adesão no endométrio;
  • Alterações genéticas;
  • Altas concentrações de radicais livres no útero.

Outra causa comum é a própria gravidez, mas nesse caso, com o intuito de acomodar e proteger de forma segura o bebê, já com a gestação estabelecida. Nesse caso é uma hipertrofia compensatória e benéfica do organismo da mulher. E após o parto, a musculatura vai retornando à forma anterior habitual.

Podemos citar ainda como causas de hipertrofia, a presença de tumores na parede do útero, miomas, excesso de atividades físicas, como musculação e uso de hormônios.

Qual o tratamento para hipertrofia uterina?

O tratamento para hipertrofia uterina, quando necessário, varia de acordo com a sua causa.

No caso de adenomiose, é realizado tratamento à base de medicamentos hormonais. Se não for atingido o objetivo, pode ser indicado o tratamento cirúrgico. Para cada caso existe um tratamento específico.

O diagnóstico e o tratamento da hipertrofia uterina são da responsabilidade do/a médico/a ginecologista.

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Quem tem adenomiose pode engravidar?

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Qual o tratamento para hipertrofia uterina?

Referências

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Tenho ovários multifoliculares, sou mais ou menos fértil?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A presença de ovários multifoliculares não deixa a mulher mais ou menos fértil.

Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

Mulheres com síndrome dos ovários policísticos pode apresentar certa dificuldade em engravidar.

Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.

Outros fatores relativos à infertilidade são importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.

planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal. 

Tenho ovários policísticos vou transmitir algo ao parceiro?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. A presença de cistos nos ovários não apresenta nenhum risco ao parceiro da mulher, uma vez que não é uma condição infecciosa.

Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

Sendo assim, quem tem ovários policísticos não transmite nada ao parceiro.

Leia mais em:

Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?

Ultrassom transvaginal mostrou cistos nos ovários é grave?

Tenho ovário policístico o ginecologista passou Diane...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A mulher que tem a Síndrome dos Ovários Policístico pode ter alguma dificuldade de engravidar, porém ela pode engravidar e essa possibilidade deve ser sempre levada em consideração.

Por isso, se há um atraso menstrual, é importante procurar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada.

O teste da farmácia, apesar de ser confiável, pode nem sempre revelar o positivo.

Saiba mais em:

Teste de farmácia pode dar resultado errado?

Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.  

O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, quando a mulher para de tomar a pílula, o organismo dela volta a se adaptar com um novo ciclo menstrual

De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.  

Leia também: 

Ovários policísticos tem cura? Qual o tratamento?

O que é ritalina e para que serve?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ritalina (cloridrato de metilfenidato) é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A Ritalina também serve para tratar narcolepsia, um distúrbio do sono que se caracteriza pela sonolência excessiva durante o dia, mesmo que a pessoa tenha dormido bem à noite.

A Ritalina aumenta a atividade de determinadas áreas do cérebro que são pouco ativas, promovendo um aumento no nível de atenção e a concentração, além de diminuir o comportamento impulsivo. Na narcolepsia, a Ritalina atua aliviando o sono ao longo do dia.

O mecanismo de ação da Ritalina é o mesmo das anfetaminas e outros estimulantes, ou seja, aumenta a concentração e reaproveitamento de neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina no cérebro.

O que é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio comportamental observado em crianças e adolescentes. Esse transtorno, que afeta cerca de 3% das crianças, deixa as crianças inquietas, com dificuldade de se concentrar numa atividade durante um determinado período de tempo.

Crianças com TDAH beneficiam do tratamento com Ritalina, já que o transtorno causa dificuldades no aprendizado e nas atividades da escola, além de tornar o comportamento dessas crianças inconveniente em alguns momentos, causando prejuízo no convívio social. 

Além da Ritalina, o tratamento do TDAH deverá incluir psicoterapia e acompanhamento especial aos níveis educacionais e sociais.

Como tomar Ritalina?

A Ritalina deve ser tomada uma ou duas vezes ao dia, de preferência junto com as refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com 1 copo de água. 

Crianças

Normalmente, as doses iniciais são baixas, e vão aumentando gradualmente, desde que não ultrapasse 60 mg por dia. 

Adultos

Em geral, a dose de Ritalina para adultos varia entre 20 e 30 mg por dia. Para tratar a narcolepsia, a dose diária máxima é de 60 mg, enquanto que no tratamento do TDAH, a dose máxima é de 80 mg por dia.

Um dos efeitos colaterais da Ritalina é a insônia. Por isso, para evitar que a medicação dificulte o sono, recomenda-se que o último comprimido seja tomado antes das 6 horas da tarde.

Contudo, é importante frisar que as doses devem sempre ser prescritas e ajustadas pelo médico. 

Ritalina pode ser usada durante a gravidez e amamentação?

O uso de Ritalina durante a gravidez é contraindicado, exceto por prescrição médica em casos específicos. Durante a amamentação, o medicamento deve ser suspenso ou a mulher não deve amamentar, pois a Ritalina pode chegar ao leite materno. 

Quais são os efeitos colaterais da Ritalina?

Os efeitos colaterais mais comuns da Ritalina incluem nervosismo, insônia, perda de apetite, dor abdominal, náusea, vômito, dor de garganta, coriza e boca seca.

Efeitos colaterais muito comuns

Os efeitos colaterais da Ritalina considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% das pessoas que tomam o medicamento. Tais reações incluem dor de garganta, corrimento nasal, perda de apetite, nervosismo, agitação, insônia, náusea e boca seca.

Efeitos colaterais comuns

Os efeitos colaterais comuns são observados em 1 a 10% dos casos. Dentre esses efeitos adversos estão: angústia excessiva, agitação, distúrbios do sono, inquietação, tremores, dor de cabeça, tonturas, sonolência, dor de estômago, dor de dente, tremores, aumento da pressão arterial, alteração dos batimentos cardíacos, tosse, vômitos, má digestão, dor de dente, urticária, nervosismo, febre, queda de cabelo, aumento da transpiração, dores articulares e emagrecimento.

Efeitos colaterais raros e muito raros

Os efeitos colaterais raros da Ritalina só ocorrem em 0,01 a 0,1% das pessoas que tomam a medicação. Nesses casos, o paciente pode apresentar retardo do crescimento (crianças) e visão turva.

Já os efeitos adversos considerados muito raros só são observados em 0,01% dos casos. Dentre essas reações estão: anemia, redução do número de plaquetas no sangue, tristeza, fala descontrolada, movimentos descontrolados, alterações nas funções do fígado e cãibras.

Cabe ao médico neuropediatra, neurologista ou psiquiatra avaliar o risco-benefício do uso da Ritalina, sendo o uso do medicamento sem receita médica proibido e contraindicado.

Tomar Ritalina para estudar faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tomar Ritalina para estudar faz mal e ainda prejudica os estudos. O uso da Ritalina para estudar ou qualquer outro fim, sem indicação médica, pode trazer sérios riscos à saúde devido aos seus efeitos colaterais, sobretudo no coração e sistema nervoso central, podendo causar:

  • Arritmia cardíaca;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Palpitações;
  • Parada cardíaca;
  • Crise de pânico e ansiedade;
  • Depressão;
  • Alucinações.

Outro risco associado ao uso inadequado da Ritalina é o de dependência química, semelhante ao que ocorre com a cocaína, pois o medicamento aumenta consideravelmente a concentração de dopamina no cérebro, um neurotransmissor associado à sensação de prazer e bem estar.

A pessoa fica dependente da droga para se sentir bem, pois os outros prazeres da vida, apesar de aumentarem um pouco os níveis de dopamina, não chegam nem perto do efeito da Ritalina, levando à dependência e depressão.

Quais os efeitos da Ritalina nos estudos?

A Ritalina não melhora a atenção em pessoas que não são portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), para o qual o medicamento é indicado.

Também já foi demonstrado que o aprendizado sob o efeito do medicamento, em indivíduos sem o transtorno de atenção, não é de boa qualidade, não é duradouro.

Apesar da Ritalina ser estimulante e afastar o sono, o seu uso inadequado pode apresentar efeitos contrários, como a diminuição do rendimento intelectual, prejudica a retenção de informações, a concentração e memória. O indivíduo se sente mais ativo e alerta, mas isso não significa necessariamente que a sua concentração esteja melhor.

Pessoas que tomam Ritalina para ajudar nos estudos, principalmente à noite, na realidade conseguem estudar durante a madrugada porque ficam acordados e não porque a Ritalina aumenta a concentração nesses casos.

Lembrando que a Ritalina é um medicamento controlado, estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

A venda de Ritalina é controlada e a medicação só pode ser adquirida com receita médica especial.

Para maiores esclarecimentos agende uma consulta com médico/a Neurologista ou psiquiatra.

Leia também: O que é ritalina e para que serve?

Ultrassom transvaginal mostrou cistos nos ovários, é grave?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A presença de cistos nos ovários não é necessariamente uma condição grave de saúde.

Cistos nos ovários e uma situação frequente na maioria das mulheres.Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos do/a paciente. 

Tenho ovários micropolicisticos, tenho chance de engravidar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A mulher que tem ovários micro-policísticos tem chance de engravidar.

Ovário com aspecto micropolicístico é um ovário que tem vários cistos muito pequenos, visíveis durante o exame de ultrassom. Trata-se de uma condição também conhecida como ovário policístico.

Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.

Outros fatores relativos à infertilidade são importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.

O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal. 

Leia também:

O que quer dizer ovário com aspecto micropolicístico?

Ovários policísticos tem cura? Qual o tratamento?