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O tratamento da infecção urinária é feito com antibióticos, que devem ser tomados durante 3, 7, 10 ou mais dias. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são amoxicilina, cefalexina, norfloxacino, ciprofloxacino e nitrofurantoína. Algumas vezes pode ser necessária a administração de antibióticos endovenosos.
É importante que o medicamento prescrito seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
Também é importante a coleta de urocultura após três dias do término do antibiótico, para comprovar a eficácia do tratamento.
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O tratamento deverá ser prescrito pelo médico clinico geral do posto de saúde ou de pronto atendimento.
Veja também:
Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Infecção urinária no homem: quais os sintomas e como é o tratamento?
Pielonefrite é uma infecção urinária que acomete o rim, normalmente causada por bactérias que habitam o intestino.
Trata-se de um tipo de infecção urinária mais grave que a cistite (infecção urinária na bexiga), pois pode provocar falência renal e sepse (infecção generalizada) se não for tratada a tempo e com os antibióticos adequados.
Assim como outras infecções urinárias, a pielonefrite afeta principalmente as mulheres, sendo menos frequente em homens.
Isso acontece devido a proximidade da vagina ao ânus, que favorece a entrada das bactérias provenientes do intestino. Além disso, a uretra mais longa do homem dificulta a chegada das bactérias à bexiga ou ao rim.
A pielonefrite pode ser classificada em:
-
Pielonefrite aguda:
- É provocada por uma infecção bacteriana aguda, normalmente por bactérias que habitam o intestino, sendo a E. coli responsável pela grande maioria dos casos.
- O termo "aguda" sugere uma infecção recente, em que os micróbios estão se multiplicando de forma acelerada;
-
Pielonefrite crônica:
- Ocorre quando a pessoa apresenta pielonefrites de repetição;
- Pode deixar sequelas no rim e evoluir para doença renal crônica;
- Normalmente acontece em pacientes com predisposição para desenvolver infeções urinárias, como má formação do sistema urinário, refluxo de urina da bexiga para o uréter ou ainda obstrução prolongada do uréter causada por cálculo ("pedra").
- Dor lombar (parte de baixo das costas), geralmente intensa e apenas em um dos lados;
- Febre alta;
- Calafrios;
- Náuseas e vômitos.
Os sintomas da pielonefrite também podem vir acompanhados pelos sintomas da cistite (infecção urinária na bexiga), que são:
- Dor ao urinar;
- Sensação de queimação, ardência ou peso na bexiga;
- Vontade constante de fazer xixi;
- Sensação de bexiga ainda cheia após urinar;
- Presença de sangue na urina.
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Na presença desses sintomas, procure um médico clínico geral ou um médico de família.
Leia também: Pielonefrite tem cura? Qual o tratamento?
Sim, pielonefrite tem cura.
O tratamento é baseado no controle da dor, e uso de medicamentos antibióticos, guiados contra a bactéria que esteja causando a infecção. A Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria dos casos de infecção urinária e consequentemente, pelos casos de pielonefrite.
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Qual é o tratamento da pielonefrite?O tratamento da pielonefrite consiste no início imediato do antibiótico. Atualmente, seguindo as orientações das sociedades nacionais e internacionais de urologia, os medicamentos de primeira escolha são: Sulfametoxazol-Trimetoprim ou Ciprofloxacina, via oral.
Nos casos mais graves o paciente deve ser internado e administrado a medicação por via endovenosa.
Tratamento complementarAlém do uso do antibiótico, o tratamento da pielonefrite consiste no alívio dos sintomas e busca de causas secundárias para a doença.
Para o tratamento da dor e sintomas de mal-estar, náuseas ou vômitos, são prescritos analgésicos, anti-inflamatórios e sintomáticos, de preferência por via endovenosa, para a resposta mais rápida.
Na investigação, que deve ser realizada de forma concomitante ao tratamento, são solicitados exames de sangue, urina, culturas, além de exames de imagem. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada sem contraste, evitando sobrecarga renal, são os exames de escolha, para evidenciar presença de cálculos, abscessos, malformações ou alterações físicas, que necessitem de abordagem cirúrgica.
Nos casos de presença de cálculo obstruindo a via urinária, ou abscesso, estará indicada a intervenção cirúrgica de urgência.
Cuidados gerais:-
Aumentar a ingesta de água, pois aumenta a quantidade de vezes que urina, e urinar promove uma limpeza constante na bexiga, evitando o acúmulo de bactérias - EVITE "SEGURAR" A URINA;
-
Evitar banhos de banheira, com espuma ou produtos químicos, para manter o Ph vaginal ácido habitual, capaz de reduzir os riscos de proliferação bacteriana;
- Dar preferência a roupas íntimas de algodão, pois é o tecido que mais absorve a transpiração, reduzindo as chances de proliferação de bacteriana;
- Evitar o uso de absorvente íntimo;
- Cuidado com a forma de higienização íntima, o papel higiênico deve ser passado no sentido da vagina em direção ao ânus e descartado, nunca ao contrário;
- Manter alimentação saudável. Evite o consumo de café, citrinos, bebidas alcoólicas e comidas muito condimentadas.
Por fim, nos casos especiais, como pielonefrite em gestantes, crianças, idosos ou renais crônicos, devem ser avaliados com maior critério, caso a caso pela equipe de urologia.
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Qual é o tratamento da pielonefrite na gravidez?O tratamento da pielonefrite em mulheres grávidas também é feito com antibióticos, porém, os medicamentos não são os mesmos.
Antibióticos como norfloxacina e ciprofloxacina, normalmente usados para tratar infecções urinárias, não podem ser usados na gestação.
É importante que a pielonefrite na gravidez seja diagnosticada rapidamente para iniciar o tratamento, evitando prejuízo à mãe ou ao bebê.
A presença de bactérias na urina da gestante, mesmo sem apresentar sintomas de infecção urinária, pode aumentar o risco de parto prematuro e baixo peso do feto.
Leia também: O que é pielonefrite e quais os sintomas?
A principal diferença entre angina estável e instável é que a angina estável geralmente ocorre em situações de esforço e a dor desaparece com o repouso. Já a angina instável surge de repente e não cessa com o repouso, podendo ser um sinal de ataque cardíaco (infarto do miocárdio).
Características da angina estável:
- É a forma mais comum de angina;
- Normalmente ocorre em situações de esforço físico, como subir escadas ou durante exercícios;
- Desaparece com o repouso;
- Também pode ser desencadeada por perturbações emocionais, exposição a baixas temperaturas, refeições pesadas, tabagismo.
Características da angina instável:
- O desconforto ou a dor no peito não cessam com o repouso;
- Surge de forma súbita, mesmo quando a pessoa está em repouso;
- Trata-se de uma condição perigosa, pois geralmente antecede um infarto;
Leia também: O que é angina e quais os sintomas?
Quais os fatores de risco para angina estável e instável?- Tabagismo;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial (pressão alta) não controlada;
- Níveis elevados de colesterol e triglicérides;
- Falta de atividade física;
- Obesidade;
- Estresse;
- Idade superior a 45 anos;
- Herança genética.
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Tenha uma alimentação equilibrada, com pouca gordura e açúcar;
- Não fume;
- Mantenha o diabetes, a pressão arterial e as taxas de colesterol e triglicérides sob controle;
- Diminua os níveis de estresse.
O tratamento da angina é feito com mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e exercícios de reabilitação cardíaca, sob orientação e supervisão de um médico cardiologista.
O principal sintoma de um infarto do miocárdio é a dor no meio do peito, geralmente intensa e prolongada (pode durar várias horas), que pode irradiar para braço (principalmente a parte de dentro do braço esquerdo), ou para o ombro, pescoço e mandíbula à esquerda. Não se altera com o movimento, nem melhora nem piora, mesmo em repouso a dor continua.
Normalmente a dor ou o desconforto torácico são acompanhados de sensação de aperto ou peso no peito, mal-estar e sudorese fria.
Outros sinais e sintomas de um ataque cardíaco incluem: falta de ar, náuseas, vômitos, palidez, alteração nos batimentos cardíacos, que podem estar mais lentos, acelerados ou irregulares e com a respiração ofegante.
Apesar da dor no peito ser o principal sintoma de um infarto cardíaco, ela nem sempre acontece em pessoas idosas. Por isso, a falta de ar é o melhor sinal para identificar um infarto em idosos.
O que fazer se suspeitar de infarto cardíaco?Uma pessoa com sintomas de infarto cardíaco deve ser levada com urgência para um hospital. Nos casos em que é preciso aguardar por socorro, é importante tomar algumas medidas de primeiros socorros:
- Manter a pessoa em repouso, de preferência deitada, para evitar a queda caso perca a consciência;
- Desapertar as roupas da pessoa;
- Não oferecer qualquer tipo de bebidas ou calmantes à vítima;
Se a vítima perder a consciência e ficar sem pulsação ou parar de respirar, chame uma ambulância e comece a fazer massagem cardíaca.
Como fazer massagem cardíaca1. Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;
(tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto)
Massagem cardíaca2. Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter movimento eficaz;
3. mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.
O que é infarto cardíaco?O infarto cardíaco é a falta de circulação sanguínea numa área do músculo cardíaco (miocárdio), que provoca morte das células devido à falta de oxigênio.
A principal causa de infarto é o entupimento das artérias coronárias por placas de gordura, o que interrompe o fluxo de sangue para o coração.
Em caso de infarto, a pessoa deve receber atendimento com urgência, pois cada segundo é crucial na prevenção de danos ao músculo cardíaco, prevenindo sequelas e salvando mais vidas.
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Sim. Quem tem epilepsia pode dirigir veículos, desde que o quadro de epilepsia esteja controlado, a pessoa esteja ciente de suas responsabilidades, faça a medicação corretamente, e que não apresente crise há pelo menos 2 anos.
Pacientes epilépticos que apresentam crises frequentes ou com intervalos inferiores a 1 ano não devem dirigir e estão impossibilitados de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O laudo médico para obtenção da CNH é emitido com assistência do médico que o acompanha, responsável por informar o seu grau de epilepsia, adesão e a forma como o tratamento é seguido.
Dependendo da avaliação médica, a pessoa pode receber a habilitação na categoria "B", embora nem sempre possa exercer atividade remunerada como motorista, como dirigir um táxi, por exemplo.
Se, durante o exame médico, o paciente omitir a informação de que possui epilepsia, estará cometendo um crime de falsidade ideológica, com pena de prisão de 1 a 3 anos.
Leia também: O que fazer em caso de ataque epilético?
Portanto, quem tem epilepsia pode dirigir, mas depende de cada caso. A decisão é individualizada e depende de uma avaliação médica criteriosa, que pode envolver o/a médico/a neurologista que acompanha o/a paciente e o/a médico/a perito/a.
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Epilepsia não tem cura, mas é possível manter a doença sob controle através de medicamentos antiepilépticos e cuidados gerais. Mais da metade das crises epilépticas podem ser controladas com o tratamento medicamentoso. Contudo, em cerca de 30% dos casos, a pessoa continua apresentando crises, demonstrando resistência aos medicamentos.
O objetivo da medicação é diminuir as anormalidades dos impulsos elétricos no cérebro para impedir as crises. Porém, esses medicamentos não são capazes de corrigir os danos neurológicos que desencadeiam os ataques epiléticos.
A escolha do medicamento usado para tratar a epilepsia varia de acordo com o tipo de crise, idade e características de cada paciente.
Sabendo que a epilepsia é uma condição comum no nosso meio, o que incentiva diversas pesquisas sobre o tema, com constantes novidades tanto na apresentação de novas medicações, como técnicas cirúrgicas pouco invasivas, resultando em um melhor tratamento e resultado ao paciente.
Grande parte das pessoas com epilepsia que tomam corretamente os medicamentos podem ter uma vida normal, com pouca ou nenhuma limitação, uma vez que as crises ficam controladas. Entretanto, a principal causa de crises durante o tratamento é o uso incorreto ou esquecimento da medicação. É fundamental o uso correto da medicação.
Importante ainda citar, que além da medicação, o cérebro é muito sensível e precisa ser nutrido adequadamente, com oxigênio e glicose, portanto alguns cuidados são de extrema importância no tratamento da epilepsia:
- Evitar jejum e dietas restritivas, manter alimentação saudável;
- Evitar estímulos luminosos em excesso, como boates ou discotecas;
- Evitar distúrbios do sono, principalmente a privação de sono;
- Evitar consumo de bebidas alcoólicas, cada caso deve ser avaliado independentemente;
- Fazer uso regularmente da medicação prescrita, mantendo sempre que possível em um mesmo horário;
- Evitar estresse ou aborrecimentos.
Quando os medicamentos, junto aos cuidados indicados não são capazes de controlar a epilepsia, outras formas de tratamento podem ser consideradas, como a dieta cetogênica, sobretudo para crianças e, por último, a cirurgia.
Dieta cetogênica para epilepsiaA dieta cetogênica é composta por um elevado teor de gordura, pouca proteína e carboidratos e eliminação total do açúcar. Esse tipo de dieta altera o metabolismo e pode diminuir as crises de epilepsia.
Entretanto, também é um tratamento que deve ser avaliado caso a caso pelo médico responsável, de preferência neurologista.
Cirurgia para epilepsiaAtualmente as técnicas cirúrgicas para abordagem de casos de epilepsia estão muito avançadas, o que possibilita tanto a remoção precisa das áreas cerebrais que provocam as descargas elétricas ou a interrupção dos sinais cerebrais, quanto a implantação de eletrodos para o controle e interrupção de crises, caso ocorra.
Para que essas cirurgias possam ser realizadas, a causa da epilepsia deve ser identificada e o tecido cerebral lesionado deve estar restrito a uma área específica do cérebro.
Os resultados do tratamento cirúrgico podem variar conforme o tipo de lesão. A cirurgia não deve trazer prejuízos ao paciente, como alterações na personalidade ou nas funções motoras, por exemplo.
O que é epilepsia?A epilepsia é uma doença neurológica. Trata-se de uma resposta do cérebro a algum tipo de agressão. A origem pode ser uma cicatriz causada por um trauma, um tumor ou ainda um problema hereditário no funcionamento dos neurônios. Em alguns casos, as convulsões não têm uma causa identificada.
A crise convulsiva é o sintoma mais comum desta doença. Por vezes os pacientes sentem dores de cabeça, "cheiro ruim", mal-estar, dor de estômago, o que chamamos de aura, mas não chegam a apresentar a convulsão. Mas na maioria das vezes, principalmente quando não estão fazendo uso da medicação de forma correta, acabam por apresentar a crise, ou ataque epilético.
O que é uma crise convulsiva (ou ataque epilético)?A crise convulsiva, ou ataque epilético, caracteriza-se por uma descarga de atividade cerebral, com início súbito e normalmente de curta duração. As crises podem durar alguns segundos ou minutos. Em casos raros, o ataque epilético pode durar mais de 15 minutos.
Entre as crises de epilepsia, o funcionamento do cérebro mantém-se normal. A tendência é que os ataques se repitam com o passar do tempo, com frequências variam caso a caso.
Quais são os sintomas da epilepsia?As manifestações de uma crise de epilepsia variam conforme a localização no cérebro que desencadeou o ataque epilético. Os sintomas podem se manifestar na marcha, no rosto, em atividades específicas ou provocar alterações do estado de consciência.
Frequentemente, a crise epilética vem acompanhada de movimentos automáticos. Os músculos também podem ficar relaxados ou contraídos.
Os ataques epiléticos podem ocorrer também durante o sono, inclusive cada tipo de crise apresenta um maior risco relacionado as fases do sono também. Durante a crise, a pessoa pode permanecer consciente, nos casos de crises "parciais" ou não se lembrar do que aconteceu quando acaba, nas crises "generalizadas".
Apesar do tratamento permitir que muitas pessoas com epilepsia tenham uma vida praticamente normal, em uma parte dos casos as convulsões não podem ser controladas, o que prejudica a qualidade de vida do indivíduo.
Quanto mais cedo as crises forem reconhecidas e a epilepsia for diagnosticada, mais cedo o tratamento pode ser iniciado, permitindo ao paciente retomar as suas atividades normalmente.
O diagnóstico e o tratamento da epilepsia são da responsabilidade do médico neurologista.
Leia também: O que fazer em caso de ataque epilético?
Em caso de ataque epilético, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros para socorrer a vítima:
- Primeiro, verifique se está respirando normalmente;
- Abra espaço para a pessoa, afaste móveis ou objetos próximos, proteja a pessoa de ferimentos;
- Coloque a pessoa de lado, para que ela não se engasgue com a própria saliva;
- Chame ajuda, NUNCA deixe a pessoa sozinha;
- Retire acessórios, como óculos, anéis, gravata, o que possam provocar ferimentos ou prejudicar na respiração,
- No caso de roupa apertada no pescoço, como colarinho e gravata, desaperte a roupa;
- NÂO coloque nada na boca da pessoa, evitando que morda e se machuque, basta deixá-la de lado;
- Proteja a cabeça com roupas, ou almofadas nas laterais, se achar necessário;
- Não segure a vítima para tentar impedi-la de se movimentar, pode se machucar e machucar a pessoa;
- Não dê tapas nem jogue água no rosto;
- Não ofereça nada para cheirar muito menos para beber;
- Não tente abrir a boca da vítima.
- Se o ataque epilético durar mais de 2 minutos, chame uma ambulância.
Veja também: Quais são os sintomas de epilepsia?
O que fazer após o ataque epilético?Após a crise, é normal que a pessoa se mantenha um tempo confuso, sonolento ou com queixa de dores de cabeça. Nesse momento o mais importante é que você se mantenha perto e:
- Mantenha a pessoa de lado;
- Certifique-se que a pessoa está respirando normalmente;
- Não dê nenhum remédio;
- Leve a vítima para um pronto-socorro ou chame uma ambulância.
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Atualmente, não é conhecido um tratamento capaz de curar o bruxismo com eficácia.
Frequentemente, para o tratamento são recomendadas placas maleáveis de silicone (interoclusais), ou placas rígidas (de acrílico), que são feitas de acordo com os dentes de cada paciente. Essas placas tornam mais suaves os movimentos dos músculos responsáveis pela mastigação e reduzem o atrito que desgasta os dentes. Para melhores resultados, o molde das placas devem ser feitos por um odontologista.
Também podem ser prescritos pelo médico medicamentos (ansiolíticos) que controlam os níveis de estresse e ansiedade.
Algumas recomendações deverão ser seguidas por todos:
- tente não ranger os dentes, mesmo quando estiver em uma situação causadora de estresse;
- consultar o dentista de forma regular;
- evite mascar chicletes ou outras objetos duros que podem danificar os dentes;
- pratique exercício físico, que ajudam a combater o estresse e a ansiedade;
- lembre sempre de colocar a placa na hora de ir dormir.
Leia também: Ranger os dentes pode ser causado por algum verme?
O odontologista deverá ser procurado para orientá-lo.
Os sintomas de vermes no corpo do ser humano variam de acordo com a verminose. Em geral, sintoma mais evidente é a presença do verme nas fezes, diarreia, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos, fraqueza, perda de peso, perda ou aumento do apetite.
Nos casos em que a infestação é muito intensa, o verme pode chegar a sair pela boca.
Quais os tipos de vermes e seus sintomas? Ascaridíase (lombriga)A ascaridíase é conhecida popularmente como lombrigas. Quando estão no corpo em um número reduzido, geralmente, produzem sintomas.
Entretanto, quando presentes em grande número, as lombrigas podem provocar cólicas e obstrução intestinal e a pessoa começa a apresentar: enjoo, vômitos, dor abdominal, inchaço na barriga, diarreia ou prisão de ventre, mudanças no apetite, emagrecimento, indisposição.
Os vermes adultos quando migram para a boca e para o nariz podem ser vomitados e, além disso, podem também ser expulsos nas fezes. Estas situações abalam psicologicamente o paciente e a família.
A transmissão da ascaridíase acontece pela ingestão de alimentos e água contaminados por ovos deste parasita.
Esquistossomo (barriga d'agua)Os sintomas da esquistossomose, doença causada pelo esquistossomo são diarreia e/ou constipação intestinal (prisão de ventre), náuseas, vômitos, coceira, febre, tosse e perda de peso.
Quando não tratada pode se tornar grave e apresentar sinais como a barriga d’água (ascite), cirrose e hemorragias.
A esquistossomose é transmitida por caramujos de água doce contaminados com os ovos dos esquistossomos nas fezes. Os caramujos contaminados os ovos nas águas doce de rios e lagos em uma forma chamada cercaria. É esta forma que penetra pela pele dos seres humanos que podem desenvolver a doença.
Ancilóstomo (amarelão)A ancilostomose, conhecida como amarelão tem como sintomas pele amarelada, cansaço, fraqueza e pode causar complicações cardíacas e pulmonares, anemia, além de afetar o desenvolvimento da criança.
É transmitida quando a pisa descalço em fezes contaminadas com os ovos destes vermes.
Filária (elefantíase)A filariose frequentemente não provoca sintomas. Entretanto, em casos raros ela pode provocar obstrução e inflamação dos gânglios linfáticos que leva ao acúmulo de fluido, especialmente nas pernas e conhecido como elefantíase.
A pessoa pode sentir dor muscular, febre, dor de cabeça, intolerância à luz, inchaço do saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele e pele grossa e áspera.
A transmissão da filariose ocorre por picadas de mosquitos contaminados. No Brasil, o principais vetores são os mosquitos do gênero Culex.
Larva migrans (bicho geográfico)Larva migrans é uma verminose que causa coceira (prurido) e linhas avermelhadas na pele que assemelham-se com mapas e por isso é chamado de bicho geográfico. Estas linhas marcam o trajeto percorrido pelo verme no corpo.
O bicho geográfico (Larva migrans) ocorre pelo contato direto da pele com areia na qual se encontram as larvas de parasitas. É comum nas caixas de areia de parques infantis ou terrenos de areia frequentados por cães e gatos também contaminados.
OxiúrosA oxiuríase é causada por um verme chamado oxiúros e tem como sintoma principal uma intensa coceira no ânus (prurido anal) que pode provocar lesões e infecções.
Além da coceira anal, a pessoa pode apresentar náuseas, vômitos, tontura, dores abdominais e sono agitado. Os vermes, que têm em média entre 1 e 2 cm, também são visíveis nas fezes.
A oxiuríase é transmitida principalmente pelo contato de resíduos do ânus para a boca. Por este motivo, ela é mais comum em pessoas em condições de higiene precária, crianças e portadores de distúrbios mentais.
Tênia (solitária)A teníase, doença causada pela presença da tênia ou solitária no intestino delgado, provoca os seguintes sintomas: dor abdominal, diarreia ou prisão de ventre, gases (flatulência), náuseas, cansaço, emagrecimento, aumento ou perda do apetite, debilidade, irritabilidade, insônia, pode atrasar o crescimento das crianças e diminuir a produtividade em adultos.
Em alguns casos, pode acontecer a eliminação d vermes e é possível vê-los nas fezes.
A transmissão da teníase ocorre pelo consumo de carne suína e bovina contaminadas com a tênia e que foram mal cozidas.
AmebaA amebíase é causada por um protozoário chamado ameba. As pessoas contaminadas podem não ter nenhum sintoma ou podem apresentar: diarreia, prisão de ventre, cólica, dor na região superior da barriga calafrios e febre.
Quando não tratada, a pessoa pode apresentar diarreia com presença de sangue ou muco nas fezes.
As amebas podem ser transmitidas de pessoa para pessoa ou por alimentos e água contaminada.
GiárdiaNormalmente a giardíase não manifesta sintomas. Quando presentes, podem incluir diarreia bastante líquida, por vezes gordurosa, cólicas, gases, náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga.
É transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados e é mais frequente em crianças.
Como tratar vermes no corpo?O tratamento das verminoses é feito com remédios chamados vermífugos que são indicados especificamente para cada tipo de verme. Para a escolha do medicamento mais adequado, é necessário uma avaliação dos sintomas, exames de fezes e, em alguns casos, exame de sangue.
Os medicamentos indicados para o tratamento das verminoses são:
- Albendazol: é um dos remédios mais utilizados, pois é capaz de tratar a maiorias das verminoses que existem.
- Mebendazol: usado para tratar verminoses e parasitas intestinais,
- Ivermectina: indicado em diversos tipos de parasitoses,
- Nitazoxonida: tratamento de parasitoses intestinais,
- Tiabendazol: usado para tratar parasitoses intestinais e larva migrans,
- Praziquantel: indicado para esquistossomose e tênia (solitária),
- Tinidazol: usado no tratamento de parasitoses intestinais,
- Metronidazol: utilizado para tratar infecções intestinais,
- Levamisol: indicado para o tratamento de ascaridíase (lombriga),
- Piperazina: usado para tratar ascaridíase (lombriga) e oxiúros e
- Pamoato de pirantel: utilizado para tratar ascaridíase (lombriga), ancilostomíase e oxiúros
Todos estes vermífugos devem ser indicados pelo médico de família ou gastroenterologista após avaliação clínica e de exames laboratoriais.
Vermes em criançasOs sintomas mais comuns de vermes em crianças são: diarreia que pode vir acompanhada de sangue ou muco, dor de barriga, barriga inchada e falta de apetite.
De forma geral, bebês e crianças apresentam sintomas bastante inespecíficos. Neles os sinais de verminoses costumam aparecer primeiramente por alterações nas fezes como a diarreia ou mesmo a presença de vermes nas fezes.
O tratamento das verminoses em crianças e bebês também é feito com vermífugos e se baseiam na avaliação dos sintomas, exames de fezes e sangue.
Os medicamentos mais utilizados em crianças são mebendazol, albendazol, nitazoxanida (Annita) e ivermectina. O mebendazol costuma ser o mais utilizado em crianças menores de 2 anos.
Em bebês os vermífugos são indicados de acordo com o peso e idade e alguns cuidados especiais são necessários para evitar que os vermes retornem ao bumbum do bebê:
- Troque as roupinhas com frequência e
- Mude pijamas e roupa de cama constantemente.
Para definir o melhor tratamento, bebês e crianças devem ser avaliados por um médico de família ou pediatra.
Como prevenir vermes no corpo?Para prevenir as verminoses, é importante ter alguns cuidados, como:
- Lavar bem as mãos com água e sabão depois de usar o banheiro e antes de manusear alimentos;
- Higienizar adequadamente as frutas, os legumes e as hortaliças;
- Cozinhar bem os alimentos;
- Evitar andar descalço;
- Não beber água sem tratamento ou que seja de origem duvidosa;
- Lavar sempre os brinquedos e objetos que a criança costuma levar à boca.
Em caso de sintomas de vermes, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Para saber mais sobre a presença de vermes no corpo, você pode ler:
- Ranger os dentes pode ser causado por algum verme?
- Quais os melhores remédios para vermes?
- Vermes em crianças: quais os sintomas e o que fazer?
Referências
- Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Sociedade Brasileira de Infectologia
- Sociedade Brasileira de Pediatria
Não, o hábito de ranger os dentes, também chamado de bruxismo, não é causado por vermes. Não existem estudos científicos que comprovem a relação entre bruxismo e verminoses.
Acredita-se que a crença popular de que ranger os dentes seja sinal de verme tenha surgido porque as crianças tendem a ranger mais os dentes que os adultos e, como antigamente, principalmente em cidades pequenas do interior, era comum as crianças terem vermes, as pessoas associavam uma coisa à outra.
Porém, não existem evidências que comprovem tal relação. Sabe-se que o ranger de dentes está mais relacionado com fatores emocionais, como:
- Estresse;
- Ansiedade;
- Nervosismo;
No entanto, algumas doenças relacionadas a distúrbios do sono, como a apneia do sono, também podem fazer a pessoa ranger os dentes.
Já as parasitoses, causadas por vermes, podem provocar os seguintes sinais e sintomas:
- Diarreia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre;
- Sangue, gordura ou muco nas fezes;
- Anemia;
- Dor abdominal;
- Fraqueza;
- Emagrecimento;
- Perda ou aumento do apetite.
Veja mais sobre o assunto em:
Quais os sintomas de vermes no corpo?
Quais são as doenças causadas por vermes?
O bruxismo é o hábito inconsciente de ranger e apertar os dentes. Esse hábito pode prejudicar os dentes e a articulação da mandíbula e por isso deve ser tratado. Consulte um dentista para saber as formas de tratamento disponíveis.
Leia também: Bruxismo tem cura? Qual o tratamento?
Em caso de suspeita de vermes, procure um médico clínico geral ou médico de família.
Enjoo constante depois de comer pode ser sinal de problemas gastrointestinais ou distúrbios de fundo emocional. Dentre os problemas gastrointestinais mais comuns que podem causar enjoo constante estão:
- Gastrite: Além de enjoos constantes, a gastrite também pode provocar queimação, azia e desconforto ou dor no abdome. A gastrite é uma inflamação da mucosa que cobre parte interna do estômago e pode ser aguda ou crônica, com causas variadas;
- Refluxo gastroesofágico: Tem como principais sintomas os enjoos frequentes, queimação no peito ou azia e a regurgitação do ácido estomacal. Dor no peito em aperto irradiando para as costas, sensação de subida de alimentos, dificuldade para engolir alimentos, dor ao engolir e arrotos frequentes também podem estar presentes;
- Duodenite: Trata-se de uma inflamação do duodeno (porção inicial do intestino delgado), que pode provocar sintomas como sensação de enfartamento após as refeições, enjoos, falta de apetite, soluços, entre outros.
No entanto, enjoo constante também pode ter causas de fundo emocional, como depressão e transtornos de ansiedade. De fato, uma boa parte das pessoas com enjoos constantes depois de comer sofrem de ansiedade ou depressão.
Em caso de enjoo constante, deve-se procurar o/a médico de família, clínico/geral, ou gastroenterologista. Casos de difícil diagnóstico podem ter causas psíquicas (ansiedade ou depressão) e podem ser acompanhados pela psiquiatria.
Leia também: Arrotos constantes, o que pode ser e o que fazer?