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Não, hérnia não vira câncer. Porém, a hérnia de hiato pode causar refluxo gastroesofágico, que, com o passar do tempo, pode favorecer o aparecimento de câncer de esôfago.
Pacientes com hérnia de hiato frequentemente apresentam refluxo gastroesofágico, que é a passagem do conteúdo ácido de estômago para o esôfago.
Como o esôfago não está preparado para receber o suco gástrico, suas células sofrem uma transformação e ficam parecidas com as do estômago, como forma de defesa. Essa alteração é chamada de esôfago de Barrett e surge em casos crônicos de refluxo.
O esôfago de Barrett é encontrado em cerca de 10% dos pacientes com refluxo e pode evoluir para câncer em até 1% dos casos.
Sabe-se que pacientes com alteração na parede do esôfago com mais de 2 cm de espessura apresentam maiores riscos de desenvolverem câncer de esôfago.
Assim, pode-se concluir que a hérnia de hiato em si não se transforma em câncer, mas pode contribuir para o aparecimento do esôfago de Barrett, que pode eventualmente evoluir para câncer de esôfago.
Para maiores esclarecimentos sobre as complicações e tratamento da hérnia de hiato, consulte o seu médico.
Veja também os artigos: Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento? ; O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?
A cirurgia para correção de hérnia hiatal é realizada por videolaparoscopia.
Com uso de moderna tecnologia, a operação é realizada por um método chamado, laparoscopia, quando é feito através de pequenos orifícios na parede abdominal, com rápida recuperação e cicatrizes mínimas.
As novas técnicas também reduzem os riscos relacionados a essa cirurgia.
No pós-operatório a pessoa refere pouca ou nenhuma dor, além de precisar de um período curto de internação, em média apenas 1 dia. O retorno ao trabalho ocorre dentro de uma semana ou até 14 dias, quando não há complicações.
Cicatrizes por videolaparoscopia Cirurgia para hérnia de hiatoA cirurgia de hérnia de hiato consiste em diminuir o orifício do diafragma por onde passa o esôfago e construir uma válvula com o próprio estômago, para impedir o refluxo. Lembrando que é através do orifício por onde passa o esôfago que ocorre o deslizamento de uma parte do estômago de volta para a cavidade torácica, dando origem à hérnia de hiato.
A cirurgia é feita sob anestesia geral. Antes de iniciar o procedimento, injeta-se gás carbônico no interior do abdômen para criar espaço para a realização da cirurgia.
A seguir, através dos orifícios feitos no abdômen, são introduzidas pinças e uma câmera, que permite ao cirurgião visualizar o interior da cavidade abdominal através de um monitor externo.
Como é o preparo para a cirurgia de hérnia de hiato?Para fazer a cirurgia de hérnia de hiato, a pessoa precisa passar por uma avaliação médica, para realização de risco cirúrgico.
Nessa consulta é importante informar todas as medicações que faz uso, mesmo que não seja diariamente, para que o risco real seja determinado e para receber todas as orientações a serem seguidas, no pré-operatório.
Por vezes pode ser necessário suspender o uso de certos medicamentos dias antes da cirurgia, como é o caso de alguns anticoagulantes e remédios para diabetes. Outros medicamentos, como os anti-hipertensivos, costumam ser mantidos até a véspera.
Não existe uma regra, para cada caso, medicação, indicação do seu uso e doses, será recebida uma orientação.
Além disso, é necessário estar em jejum de 12 horas para alimentos sólidos e 8 horas para líquidos.
Como é o pós-operatório da cirurgia de hérnia de hiato?Após a cirurgia é necessário uma dieta especial por 30 dias. Cada serviço orienta de acordo com a cirurgia e técnicas que foram utilizadas, levando sempre em consideração as características e condições de saúde da pessoa.
Na primeira semana a dieta deverá ser exclusivamente líquida, para evitar obstrução no esôfago. São recomendados o consumo de muita água, chá, leite, suco de frutas natural, gelatina, sorvete e como opção de salgado, o caldo de sopa.
Na segunda e terceira semanas pode ser iniciada alimentação líquido-pastosa, como vitamina de frutas, mingau, pudins, iogurte, caldo de feijão e sopa com hortaliças.
Na quarta semana pode avançar com alimentos mais pastosos, como a vitamina mais consistente, frutas cozidas, hortaliças cozidas e amassadas, carne batida no liquidificador e macarrão.
Alimentos sólidos como pães e carne, só devem ser consumidos após 1 mês da cirurgia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede abdominal (SBH), além da orientação alimentar, para uma boa resposta ao tratamento cirúrgico e para evitar complicações, o paciente não deverá pegar peso, mais de 5 kg, e não deve fazer exercícios abdominais durante 60 dias.
No caso de dor abdominal, queixa frequente nos primeiros dias de pós-operatório, principalmente pelo uso de gás na cirurgia, o mais indicado é usar medicamentos analgésicos em gotas ou comprimidos triturados. Não tome comprimidos inteiros.
13 Orientações para o pós-operatório da cirurgia de hérnia de hiato:1. Durante três semanas ingerir apenas líquidos e pastosos; ocorrerá dificuldade temporária em engolir os líquidos e alimentos. 2. No início, tome apenas líquidos em goles pequenos e devagar, se possível na posição em pé ou sentada e nunca deitada. 3. Os pontos da pele são retirados, em média, 7 dias após a cirurgia; nunca retirá-los por conta própria antes. 4. Evite bebidas com gás, bebidas pretas (café, chá-mate, refrigerantes a base de cola), condimentos e alimentos gordurosos. 5. É comum apresentar soluço: não se preocupe, pois, ele desaparece em poucas horas ou dias. 6. É normal ter a sensação de gases após a cirurgia, bem como dificuldade para arrotar e vomitar. 7. Dor no ombro é frequente e desaparece em poucas horas ou dias, sendo geralmente causada por irritação no diafragma. Se intensa, o paciente deve contactar o seu médico. 8. Evite exercícios físicos leves por 1 mês e moderados por 2 meses, relações sexuais por 15 dias. Evite dirigir por 3 a 5 dias de pós-operatório. 9. Evite dirigir por 3 a 5 dias de pós-operatório. 10. Dependendo do curativo, pode ser molhado durante o banho. 11. Retire o curativo 24 (horas) após a cirurgia. Limpe o local com gaze estéril e álcool a 70% e deixe-o coberto apenas com fita microporosa, trocando conforme orientação médica. 12. Não colocar mercúrio, pomadas, cremes ou qualquer outro medicamento, ou substância sobre as feridas. No entanto, se a incisão estiver aparentemente infeccionada (vermelha, com pus ou cheiro forte), fale com o seu médico! 13. O paciente pode andar normalmente após a cirurgia, e é recomendado a movimentação para ajudar na cicatrização e evitar tromboses. Com cuidado e sem fazer força com o abdômen.
Quais as possíveis complicações da cirurgia de hérnia de hiato?Embora a cirurgia seja considerada muito segura, nenhum procedimento cirúrgico é totalmente isento de riscos.
Apesar de raras, podem ocorrer algumas complicações após a cirurgia, como hemorragias, lesões e infecção envolvendo a ferida, órgãos internos ou abdômen.
No caso de sangramento, ou lesão interna, será preciso nova cirurgia. No caso de infecção, é indicado o início de antibióticos.
Cirurgia de hérnia de hiato emagrece?Sim, a cirurgia de hérnia de hiato emagrece.
É normal ter a impressão de que o estômago diminuiu nos primeiros dias após a cirurgia, fazendo com que ocorra uma perda de peso, além da restrição de alimentos nas primeiras semanas de pós-operatório.
Embora, com o tempo, não se cuidando adequadamente, todo o peso poderá retornar. A cirurgia não é indicada para emagrecimento.
Quando a cirurgia de hérnia de hiato é indicada?É importante lembrar que, em caso de hérnia de hiato, o tratamento clínico costuma ser satisfatório e suficiente, nem sempre é indicado cirurgia. Acredita-se que 10 a 15% apenas dos casos, acabam por precisar de tratamento cirúrgico.
Leia também: Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento?
A cirurgia é reservada para os casos mais graves, tais como:
- Hérnias de hiato volumosas ou sintomáticas mesmo com mudança dos hábitos de vida e tratamento clínico;
- Pacientes que, por alguma razão, acham-se impossibilitados de dar continuidade ao tratamento clínico;
- Casos onde é exigido o tratamento contínuo de manutenção com medicamento para refluxo em dose adequada, especialmente em pacientes com menos de 40 anos e que optam pela cirurgia;
- Esofagite grave, estenose de esôfago ou esôfago de Barrett.
Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou, preferencialmente, um/a gastroenterologista deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento corretos.
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Sim. O anticoncepcional injetável pode enfraquecer os ossos da mulher, principalmente quando iniciado na adolescência e utilizados por tempo prolongado.
Diversos estudos mostraram que o anticoncepcional injetável, devido a baixa dosagem de progesterona e ausência do estrogênio, age reduzindo a massa óssea ou acelerando o processo de calcificação do osso, o que na adolescência é ainda mais prejudicial, visto que a mulher ainda não atingiu o pico de massa óssea, que costuma ocorrer entre os 20 e 25 anos de idade.
Entretanto quando o uso é suspendo e se preciso repor vitaminas e cálcio, os efeitos são reversíveis. Por isso, todo início de tratamento contraceptivo deve ser muito bem avaliado pelo profissional, caso a caso.
Já a pílula anticoncepcional, com a combinação de baixas doses de estrogênio e progesterona, parece ter uma ação contrária, ou seja, ao invés de enfraquecer os ossos, reduz a perda de cálcio ósseo que ocorre depois dos 40 anos, ajudando a prevenir osteoporose.
Portanto, devido ao efetivo colateral de perda de massa óssea pelo anticoncepcional injetável, ele deve ser evitado por mulheres que já apresentam fatores de risco para osteoporose, como:
- Alcoolismo;
- Tabagismo;
- Uso crônico de medicamentos como anticonvulsivantes e corticoides;
- História familiar de osteoporose;
- Peso inferior a 57 kg e baixo índice de massa corporal (IMC menor que 19);
- Distúrbios alimentares como bulimia e anorexia;
- Doenças do metabolismo ósseo;
- Doenças crônicas como artrite reumatoide, mal de Parkinson, hipertireoidismo.
Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?
Além disso, é recomendável que todas as pacientes que utilizem anticoncepcional injetável tenham uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D.
Informe ao médico ginecologista se observar algum dos fatores de risco para desenvolver osteoporose, antes de iniciar qualquer tratamento com anticoncepcionais hormonais orais ou, principalmente, injetáveis.
Além de impedir a gravidez, a pílula anticoncepcional pode servir também para tratar algumas doenças e diminuir os riscos de outras.
Podemos citar alguns dos benefícios que o anticoncepcional pode trazer à saúde da mulher, como:
- Diminui a TPM (Tensão Pré-Menstrual);
- Protege contra o câncer de ovário e endométrio, uma vez que esses órgãos são pouco estimulados durante o uso do anticoncepcional;
- Pode reduzir a quantidade de pelos, principalmente aqueles que crescem em locais pouco habituais na mulher, como rosto e abdômen;
- Melhora a acne e a oleosidade da pele;
- Regula a menstruação, combatendo sangramentos irregulares ou excessivos e a diminuição do fluxo menstrual;
- Melhora cólicas menstruais;
- Pode ser usado no tratamento da síndrome dos ovários policísticos e endometriose;
- Reduz os riscos da mulher desenvolver: doença benigna da mama, cistos no ovário, artrite reumatoide, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e anemia por falta de ferro;
- Diminui a perda de massa óssea em mulheres com mais de 40 anos, prevenindo a osteopenia (enfraquecimento ósseo que antecede à osteoporose) e a osteoporose.
É importante lembrar que esses benefícios não estão todos reunidos num único anticoncepcional. Cada tipo de pílula, de acordo com os hormônios que possui, e respectivas dosagens é utilizada para um fim específico.
Por exemplo, a pílula anticoncepcional que contém em sua fórmula drospirenona e etinilestradiol é mais eficaz para amenizar e tratar tensão pré-menstrual, acne e síndrome dos ovários policísticos.
Já as pílulas com os hormônios estrogênio e progesterona combinados são usadas para regular a menstruação.
O/A médico/a ginecologista é o responsável em definir quando existe ou não indicação do uso de anticoncepcional, assim como o mais indicado para cada situação de acordo com as características e objetivos da paciente.
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Depende. A osteoporose pode ter cura se for causada por doenças tratáveis. Quando for decorrente do envelhecimento natural, ou pós menopausa, a osteoporose já estabelecida não pode ser revertida, mas existem métodos para controle e retardo na evolução da doença.
A melhor forma de tratamento, na verdade, é a prevenção.
O tratamento para a osteoporose já estabelecida, consiste em:
- Uso de medicamentos, tanto para interromper a absorção do material ósseo, quanto para estimular a formação de massa óssea, sendo a base principal do tratamento;
- Realização de atividade física supervisionada por educador físico ou fisioterapeuta regularmente;
- Alimentação adequada, com aumento do consumo de cálcio;
- Suplementação, quando necessário, com cálcio, na forma de carbonato ou citrato de cálcio, bem como de vitamina D3.
Os medicamentos usados para tratar a osteoporose incluem bifosfonatos, como alendronato e risedronato, ou outras medicações, como raloxifeno, ranelato de estrôncio ou teriparatida.
Contudo, vale ressaltar a importância dos suplementos de cálcio e vitamina D no tratamento da osteoporose, principalmente quando a pessoa não consome a quantidade necessária de cálcio através da alimentação.
O tratamento da osteoporose pode incluir ainda a terapia de reposição hormonal, conforme indicação médica, que reduz muito o risco de fraturas, embora seja preciso a avaliação dos riscos e benefícios para cada caso.
O que é osteoporose?A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea e pela deterioração do osso, o que aumento o risco de fraturas. Essas fraturas decorrentes da osteoporose afetam sobretudo as mulheres após a menopausa e os idosos, mas também acometem os homens.
O osso comprometido por osteoporose se torna frágil, possibilitando fraturas por situações simples, como pequenos traumatismos, muitas vezes por quedas da própria altura.
Quais são as causas da osteoporose?A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa e em homens e mulheres com mais de 65 anos. Contudo, existem fatores de risco que aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença.
Dentre os fatores de risco estão:
- Ser mulher;
- Idade superior a 65 anos;
- Baixa estatura;
- Raça branca;
- Magreza excessiva;
- Dieta pobre em cálcio;
- Consumo excessivo de álcool;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Hipertireoidismo;
- Consumo de certos medicamentos, como cortisona;
- Imobilização prolongada;
- Menopausa precoce.
Em geral, a osteoporose não apresenta sintomas, até a ocorrência de fraturas devido a traumatismos leves, principalmente nas vértebras, no quadril e no punho.
Em alguns casos, a osteoporose pode se manifestar pelo aparecimento de alterações no corpo, como a perda de mais de 2,5 cm de altura e o aparecimento de “corcunda”.
A osteoporose também pode se manifestar com fortes dores nas costas, que começam de forma súbita e inexplicável.
Como é feito o diagnóstico da osteoporose?O exame de densitometria óssea é o exame padrão-ouro para diagnosticar a osteoporose, pois permite avaliar a densidade de mineral no osso. O exame não causa dor, é rápido e a dose de radiação usada é bem mais baixa que a usada num raio-x de tórax, por exemplo.
A densitometria óssea é indicada para mulheres a partir dos 65 anos e homens após os 70 anos de idade. Quando há fatores de risco envolvidos, o exame é indicado para homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade.
Como prevenir a osteoporose?É importante fazer a prevenção da osteoporose desde a infância, pois a quantidade de massa óssea tem seu pico estabelecido entre os 20-30 anos, idade a partir da qual a quantidade de massa óssea só diminui com o tempo.
Para isso, é essencial fazer 3 coisas muito importantes:
- Ingerir cálcio (através de leite e derivados);
- Tomar sol para fixar a vitamina D no organismo (10 a 15 minutos no horário do almoço, sem protetor solar, 3x por semana);
- Fazer exercícios físicos regularmente.
O tratamento da osteoporose é da responsabilidade do médico reumatologista, ortopedista e ginecologista, no caso das mulheres.
Saiba mais em:
O Ibuprofeno é um anti-inflamatório que pode ser indicado para vários tipos de dores, inchaços, cólica menstrual, febre, tratamento de artrite, ataques de gota, e enxaqueca.
O Paracetamol é um analgésico usado no combate das dores e febre.
O uso dessas duas medicações devem ser feitas com indicações médicas visto que a presença de algumas contraindicações e efeitos colaterais que precisam ser contrabalanceados no momento da escolha.
Tome a medicação com receita médica e pelo tempo e horários determinados para garantir a resolução do seu problema.
Normalmente os ovários tem um tamanho parecido, mas o tamanho dos ovários isoladamente não tem nenhum sentido prático na medicina, a avaliação tem que ser feita como um todo: suas queixas, seu exame físico, as conclusões do seu médico, o resultado dos exames e novamente a interpretação do seu médico, tudo isso junto tem significado, mas o tamanho dos ovários isolados, mesmo com tanta diferença não serve para analisar o que pode estar acontecendo.
Também pode lhe interessar o artigo: Ter um ovário maior que o outro é normal? O que pode ser?
Não sei se está grávida, porém ter um ovário maior que o outro significa que um é maior e o outro é menor, o ovário maior tem um tamanho maior e o ovário menor tem um tamanho menor.
Dificilmente as mulheres tem os ovários do mesmo tamanho pequenas diferenças são muito comuns, se a diferença de tamanho for muito grande, então é importante descobrir o motivo (diagnóstico).
Leia mais sobre o assunto em: Ter um ovário maior que o outro é normal? O que pode ser?
Veja como cuidar do umbigo do bebê recém nascido, antes e depois de cair o coto umbilical:
Antes de cair o coto:
- Lave bem as mãos antes de iniciar a limpeza do coto umbilical;
- Retire a fralda do bebê e umedeça as duas extremidades de um cotonete com álcool a 70%;
- Com uma das partes umedecidas, limpe ao redor do umbigo, de preferência com um único movimento circular e suave em torno do coto, pois assim evita espalhar a sujeira;
- Com o outro lado do cotonete, limpe também o coto umbilical;
- Utilize a quantidade necessária de cotonetes e álcool, até que o umbigo fique completamente limpo;
- Depois da limpeza, seque bem toda a área com um cotonete limpo e seco;
- Faça uma dobra na fralda do bebê para não tapar o umbigo. O coto deve ficar exposto até secar por completo, evitando a umidade e proliferação de micro-organismos.
Veja também: Com quantos dias cai o umbigo do bebê?
Depois que o coto cair:
- Continue limpando o umbigo do bebê com álcool a 70%, várias vezes ao dia, até que esteja completamente cicatrizado;
- Depois que cai o coto umbilical, o umbigo demora mais 7 a 10 dias para cicatrizar por completo;
- Pequenos sangramentos são normais;
- Pode surgir também uma carne esponjosa no umbigo do bebê, mas que não deve ser motivo de preocupação se não houver sinais de infecção, como vermelhidão e secreção com mau cheiro.
Algumas recomendações importantes em relação aos cuidados com o umbigo do bebê:
- Limpe o umbigo do recém nascido sempre que mudar a fralda e após o banho, para evitar infecção;
- Não use faixas, curativos oclusivos ou nenhum outro tipo de produto para cobrir o umbigo do bebê;
- Nunca, em hipótese alguma, puxe o coto umbilical para tentar arrancá-lo, mesmo que ele pareça estar praticamente solto;
- Entre em contato com o médico pediatra se a pele ao redor do umbigo estiver com vermelhão ou liberando secreção com mau cheiro ou pus.
Cuidar adequadamente do umbigo do bebê recém nascido é muito importante para evitar infecções, e o tétano umbilical, também conhecido como "mal dos 7 dias".
Trata-se de uma doença gravíssima adquirida através da contaminação do coto umbilical, que provoca um comprometimento progressivo do sistema nervoso central, culminando em parada respiratória e morte.
A limpeza e os cuidados com o umbigo do recém nascido devem começar no momento do parto e continuar até à cicatrização completa do umbigo, após a queda do coto umbilical.
Para maiores esclarecimentos sobre como cuidar do umbigo do bebê, fale com o médico pediatra.
O umbigo (coto umbilical) do bebê recém-nascido normalmente cai entre o 5º e o 15º dia de nascimento. Em alguns casos, o coto pode cair antes ou depois desse prazo e não há problemas se isso acontecer.
O pediatra irá avaliar se está tudo bem com o coto umbilical logo na primeira consulta do bebê.
No início, o coto tem um aspecto amolecido e gelatinoso. Com o passar dos dias, ele vai se tornando gradativamente mais escuro e seco, até finalmente cair.
Em casa são necessários alguns cuidados com o coto umbilical do recém-nascido, que deve ser limpo após cada mudança de fralda e depois do banho para evitar infecção. Manter esse região limpa e seca, sem preocupação com machucar o bebê, pois a limpeza não provoca dor no bebê.
Atenção, caso a pele ao redor do umbigo apresentar vermelhidão, mal cheiro, ou secreção amarelada, o bebê deve ser visto por um médico pediatra o mais rápido possível, pois possivelmente o coto estará infeccionado e deve receber tratamento.
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Quem tem problemas na vesícula deve evitar comer alimentos muito condimentados, gordurosos, frituras e laticínios integrais, como:
- Leite integral, queijos amarelos, requeijão, manteiga;
- Creme de leite, maionese;
- Caldo de carne ou de galinha;
- Bolachas, sorvete, chocolate ao leite;
- Tortas, pastéis, massa folhada;
- Carnes gordas, linguiça, embutidos;
- Aves com pele, mocotó;
- Mortadela, presunto, salame, bacon;
- Ovo frito e frituras em geral;
- Alimentos enlatados ou já processados;
- Amendoim, nozes, castanhas, amêndoas.
A principal recomendação é evitar alimentos gordurosos!
Veja também: Qual é o tratamento para vesícula preguiçosa?
A obesidade, sedentarismo, o consumo de gordura em excesso, o diabetes não controlado e a perda de peso acentuada em pouco tempo, como cirurgias de redução de peso ou mesmo dietas muito restritivas que promovem esse emagrecimento, estão entre as principais causas de distúrbios na vesícula biliar.
Leia também: Quais são os sintomas da vesícula preguiçosa?
Para seguir uma dieta adequada, consulte um nutricionista e fale com o seu médico gastroenterologista ou hepatologista.
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Qual o tempo de recuperação da cirurgia para retirar pedra da vesícula?
Retirada da vesícula: como é a recuperação e quais os efeitos colaterais?
Não é recomendável o uso de anti-inflamatório durante a gravidez sem a devida indicação médica.
Os anti-inflamatórios podem causar sérios riscos para a gravidez e, portanto, devem ser evitados. A exceção é feita caso algum/a médico/a prescreveu a medicação sabendo que a paciente está grávida e escolhendo o tempo indicado e apropriado para cada ocasião.
Alguns riscos já comprovados do uso de alguns anti-inflamatórios durante a gravidez são: abortamento, anomalias cardíacas, fenda palatina, insuficiência cardíaca, disfunção dos rins, oligodrâmnio, hemorragia intracraniana, hemorragia gastrointestinal, entre outros.
Se você precisa usar algum anti-inflamatório, converse com seu/sua médico/a para lhe indicar a melhor medicação nessa situação.
Não tome medicações sem indicação médica.