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A postectomia (cirurgia de fimose) deve ser feita apenas quando os tratamentos conservadores não surtem efeito. São eles, o uso de pomadas a base de corticoides, para facilitar a retração do prepúcio e os exercícios de retração orientados pelo/a médico/a. Portanto, não são todos os casos de fimose que deverão ser operados.
Nos casos de fimose fisiológica que não melhoram após os tratamentos descritos, pode ser feita a postectomia. A idade mais indicada é preferencialmente após 2 anos de idade, ou quando a criança já for capaz de controlar a urina durante o dia.
Entretanto existem outras causas a serem consideradas, que poderão indicar a cirurgia antes ou após essa idade. Por exemplo, no caso de estreitamento importante do prepúcio, provocando dor, inflamações e ou infecções urinárias de repetição, a cirurgia deverá ser feita ainda na fase de recém-nascido.
Nos casos de fimose adquirida, ou seja, fimose secundária a traumas, infecções ou inflamações locais, a cirurgia pode ser feita em qualquer momento, independentemente da idade.
Existem ainda médicos/as que recomendam que a circuncisão seja feita apenas entre 7 e 10 anos de idade.
A cirurgia é relativamente simples e no caso de crianças, poderão receber alta para casa no mesmo dia. Em média, quatro dias depois da postectomia poderão retornar às suas atividades básicas, escolares ou recreativas, dependendo do grau de esforço físico.
Em adultos, o pós-operatório é um pouco mais complicado devido às dores e aos problemas que podem surgir com os pontos, por conta das ereções involuntárias durante a noite. As relações sexuais são permitidas 30 dias depois da cirurgia.
Quanto mais cedo a postectomia for feita, mais confortável é o pós-operatório. Porém, há menos chances do problema ficar resolvido. Por outro lado, quanto mais tarde o indivíduo for circuncidado, pior é o pós-operatório, mas as garantias de que o problema fique resolvido são maiores.
Cabe ao médico pediatra ou urologista avaliarem e indicar a melhor fase para realização da postectomia.
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A palpitação nos olhos é um movimento involuntário dos músculos da pálpebra, que pode durar dias ou meses, com melhora espontânea na maioria dos casos. As principais causas de palpitação nos olhos são:
- Estresse: Nesses casos, a palpitação no olho melhora com a diminuição das causas do estresse;
- Privação de sono: Dormir pouco pode gerar espasmos nas pálpebras, que só irão diminuir se a pessoa dormir melhor;
- Tensão ocular: Não usar óculos quando estes são necessários e a utilização constante de computadores, tablets e smartphones, podem provocar tensão ocular, que leva à palpitação nos olhos. Usar óculos e diminuir o tempo de uso de aparelhos eletrônicos podem reduzir esses episódios;
- Álcool e cafeína: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, café e chás com cafeína podem aumentar os espasmos;
- Olho seco: Idosos, utilizadores constantes de aparelhos eletrônicos, pessoas que usam lentes de contato e pacientes que tomam antidepressivos são os mais afetados pelos olhos secos. Para diminuir as palpitações nos olhos, deve-se tratar as causas do olho seco;
- Falta de nutrientes: A falta de magnésio pode estar relacionada com episódios de espasmos na musculatura palpebral;
- Alergia: A grande quantidade de histamina liberada por pacientes alérgicos pode estar relacionada com palpitações nos olhos. O uso de colírios anti-histamínicos por um curto período de tempo pode resolver o problema;
- Problemas neurológicos: Nestes casos, os espasmos não melhoram espontaneamente e o tratamento pode incluir a aplicação de Botox.
Em caso de palpitação nos olhos persistente, recomenda-se consultar o/a médico/a oftalmologista.
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As principais causas de suor frio (sudorese fria) são:
- Medo;
- Ansiedade;
- Situações de estresse ou nervosismo;
- Estado de choque;
- Dor;
- Falta de ar;
- Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
- Febre;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Pressão baixa.
O suor frio é uma reação natural do organismo, desencadeada para proteger a pessoa de situações de perigo.
No entanto, se o suor frio for constante e vier acompanhado de outros sintomas, como dificuldade para respirar, palidez, tontura ou sensação de fraqueza, podem indicar algum problema de saúde ou doença subjacente.
Nesses casos, recomenda-se consultar um médico clínico geral para uma melhor avaliação dos sinais e sintomas que acompanham o suor frio.
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A menstruação é o sangramento que ocorre dentro do ciclo menstrual de 24 a 35 dias e em geral dura de 2 a 7 dias. Fora desse padrão, o sangramento vaginal que não é menstruação pode ter diversas causas, entre elas:
- Uso de anticoncepcionais hormonais;
- Transição para a menopausa;
- Uso de terapia de reposição hormonal;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Pólipo no útero;
- Mioma uterino;
- Câncer no útero;
- Atividade física de extrema intensidade;
- Doença inflamatória pélvica;
- Distúrbios endocrinológicos: hipo ou hipertireoidismo, Síndrome de Cushing, etc;
- Distúrbios na hipófise e hipotálamo;
- Ruptura de cisto de ovário;
- Úlcera vaginal.
A investigação da causa específica do sangramento para cada mulher pode ser feita pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral levando em consideração a história pessoal de uso de medicamentos, o tempo de duração do sangramento, os sintomas clínicos e o exame físico. É importante a mulher observar com atenção o padrão desse sangramento que não é menstruação para explicar com mais dados durante a consulta médica.
O tempo para que a barriga volte ao normal dependerá do peso da mulher, da quantidade de peso que ela ganhou durante a gravidez, da quantidade de tecido adiposo presente na barriga, do tipo de parto e da presença da amamentação.
O aumento do útero durante a gestação é a explicação pelo aumento da barriga. Logo após o parto, o útero começa a reduzir de tamanho e sua musculatura continua a contração para que ele volte ao tamanho anterior à gestação:
- Em 24 horas depois do parto, o útero se localiza na altura do umbigo.
- 1 semana após o parto: entre o umbigo e o púbis.
- 2 semanas após o parto já não é palpável na região abdominal
- 6 a 8 semanas após o parto o útero já estará do tamanho que era antes da gravidez.
Toda essa retração pode ser influenciada por alguns fatores e a barriga volta mais rápido ao padrão anterior nos casos:
- tipo de parto - parto normal;
- presença de amamentação;
- primeira gestação.
A atividade física associada à dieta saudável vão colaborar na recuperação.
Esses cuidados do período pós parto deve ser acompanhado pelo/a médico/a obstetra ou médico/a de família que irá avaliar clinicamente a readaptação da mulher.
A mulher pode voltar ou começar as atividades físicas no período pós parto assim que for fisicamente possível para ela e seguro da parte médica. Esse período costuma ser em torno dos 40 dias pós parto, porém o tempo exato poderá variar para cada mulher a depender se ela já realizava essas atividades antes, da intensidade dessa atividade e da recuperação do pós parto.
A atividade física no período pós parto é muito benéfica para a mulher para eliminar a retenção de peso advinda da gestação e evitar o ganho adicional de peso. Outros benefícios à saúde da mulher são: melhoria do bem estar psicossocial, melhoria do desempenho cardiovascular, redução da ansiedade e depressão, redução da incontinência urinária por estresse e da perda óssea induzida pela lactação.
O recomendado é realizar pelo menos 150 minutos de atividade física moderada (caminhada, natação, hidroginástica, academia) durante a semana. A mulher que já estava acostumada a realizar atividade física mais pesada também poderá retornar a realizar no seu ritmo.
O momento pós parto é muito delicado para a mulher pois está se recuperando dos hormônios gestacionais, acostumando com uma nova rotina e precisa do apoio familiar e social para colaborar com suas atividades diárias e no seu bem estar.
É aconselhável evitar relações sexuais nos primeiros 40 dias após o parto. Nesse período, o aparelho reprodutivo da mulher está em recuperação das mudanças ocorridas na gestação e no parto. O assoalho pélvico está se readaptando a nova configuração anatômica pós gestação. A presença de pontos cirúrgicos na barriga (cesariana) ou na vagina (parto normal) em decorrência de possíveis lacerações pode gerar desconforto durante a relação sexual. Nesse período, a chance de infecção é maior, devido à presença de sangramento uterino e cicatrizes com o fechamento de algumas veias do útero.
Após o período dos 40 dias pós parto, o tempo para voltar a ter relações sexuais vai depender de cada mulher e de como ela se sentirá confortável e à vontade durante a relação.
É importante realizar um planejamento familiar e associar algum método anticonceptivo.
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Cistite aguda é uma infecção ou inflamação na bexiga, causada, na maioria dos casos, pela bactéria Escherichia coli, que habita naturalmente o intestino.
Conhecida popularmente como "infecção urinária", a cistite atinge muito mais mulheres do que homens. Uma das principais razões por que a cistite é mais frequente nas mulheres é que a uretra da mulher é mais curta que a do homem (cerca de 5 cm no sexo feminino e 12 cm no masculino), o que diminui a distância que a bactéria tem que percorrer para chegar à bexiga da mulher.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de cistite em mulheres estão a frequência de relações sexuais (relações recentes aumentam o risco), uso de espermicidas, demorar para urinar após as relações, caso recente de cistite e fatores genéticos.
Outros fatores que aumentam os riscos de cistite: uso de diafragma, gravidez, cálculos na bexiga, próstata aumentada, imunidade baixa e uso de sonda vesical.
Quais são os sintomas da cistite?Os sintomas da cistite incluem ardor, dificuldade em urinar, que pode ser acompanhada de dor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, liberação de pouca urina, desconforto na pelve, presença de sangue na urina e escurecimento da urina, que fica mais escura e com odor mais forte.
As cistites não provocam febre. Se houver, é provável que a infecção tenha atingido os rins ou a próstata, no caso dos homens.
Em crianças, a cistite pode causar ainda episódios de micções involuntárias durante o dia.
Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar aos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.
O tratamento da cistite é feito com medicamentos antibióticos.
A cistite é uma infecção que pode ser tratada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família.
Para baixar a creatinina alta é preciso que os rins recuperem a sua capacidade de filtrar o sangue, dado que não existe um medicamento específico para baixar a creatinina. Diferentes medidas podem ser necessárias para recuperar função renal, conforme a causa do aumento da creatinina.
Se o aumento da creatinina for decorrente da insuficiência renal aguda, deve-se tratar a causa dessa insuficiência.
Se, por outro lado, o aumento da creatinina for decorrente de uma insuficiência renal crônica o tratamento irá focar no controle de fatores de risco, como a diabetes e a hipertensão.
Além disso, em situações de insuficiência renal grave apenas a hemodiálise pode ser capaz de baixar a creatinina.
Como baixar a creatinina na insuficiência renal aguda?Os rins podem recuperar completamente a sua função em casos de insuficiência renal aguda, quando a agressão sofrida por eles é pontual. O tratamento, nesses casos, deve ser direcionado à doença que está danificando os rins.
Outras medidas que ajudam a baixar a creatinina nessa forma de insuficiência renal são:
- Hidratação: nos casos em que a causa da insuficiência renal é a desidratação.
- Suspensão de medicamentos tóxicos ao rim: se o uso de fármacos for o motivo do aumento da creatinina.
- Procedimentos de desobstrução das vias urinárias: em algumas situações a insuficiência renal é causada por obstrução nas vias urinarias provocas por cálculos ou tumores, nessas situações procedimentos devem ser realizados para restaurar o fluxo de urina, permitir o funcionamento renal e assim reduzir a creatinina.
- Hemodiálise: indicada para casos em que há distúrbios graves e difícil tratamento.
A creatinina também pode estar alta na insuficiência renal crônica, quando os rins apresentam uma lesão irreversível, devido aos anos de agressão provocada por diabetes, hipertensão arterial, drogas ou medicamentos tóxicos.
Nesta situação, dificilmente a pessoa irá recuperar completamente a função renal e conseguir baixar os valores da creatinina.
Geralmente nos estágios iniciais da doença renal crônica a recuperação pode ser maior.
Para controlar o aumento da creatinina na insuficiência renal crônica é necessário:
- Mudanças na dieta: é importante reduzir o consumo de alimentos que aumentam o potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate.
- Controle adequado do diabetes: os níveis de açúcar no sangue deve ser mantidos sobre controle para evitar maior lesão renal.
- Controle adequado da hipertensão arterial: a pressão arterial também precisa ser controlada.
- Introdução ou ajuste de medicamentos: o uso de medicamentos que reduzem a quantidade de proteína perdida pela urina é essencial para o controle dos valores de creatinina.
Nos estágios finais já há maior dificuldade em recuperar a função renal. Em casos mais graves o dano renal é tão grande que apenas através de hemodiálise consegue-se abaixar os valores de creatinina, já que o sistema renal torna-se incapaz de filtrar o sangue.
É importante lembrar que a creatinina alta indica que os rins não possuem mais a mesma capacidade de filtração. Por isso, ela vai se acumulando no sangue e os seus valores ficam elevados.
Entretanto, visto que a creatinina é resultante do metabolismo de moléculas presente nos músculos, indivíduos mais musculosos ou esportistas podem apresentar níveis elevados de creatinina sem terem problemas renais.
Portanto, é importante que os valores da creatinina sejam avaliados individualmente, já que podem variar em razão de idade, sexo e massa muscular.
Para saber mais sobre creatinina e problemas renais, você pode ler:
O que não pode comer quem tem problemas de rins?
Ureia alta: o que fazer para baixar?
Quais são os valores de referência de creatinina?
Creatinina alta: o que significa quando está alta, e quais são os sintomas?
Referência
Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Sim. O início da gravidez pode ser marcado por sangramento vaginal que lembra a menstruação e ocorre no período esperado por ela. Porém, normalmente esse sangramento costuma ter um aspecto diferente do sangramento da menstruação e tende a ser mais curto, em menor quantidade. Essa situação é bem menos comum e menos observada, mas pode ocorrer.
Os sangramentos que ocorrem durante a gravidez surgem na primeira e na segunda metade da gestação.
Quando ocorrem na primeira metade, entre a 20ª e a 22ª semana de gravidez, podem ser um sinal de abortamento, gravidez ectópica (gestação fora do útero) ou doença trofoblástica gestacional. Os sangramentos da segunda metade da gestação podem indicar a presença de placenta baixa.
O sangramento também pode não ter nenhuma relação com a gestação. Quando o sangramento é observado após relações sexuais, por exemplo, pode ser um sinal de lesão no colo do útero. Em geral, não provoca nenhuma complicação para a gestação.
Sangramento e cólicas podem ser sintomas de aborto?Às vezes, o sangramento pode vir acompanhado de cólicas. Nesses casos, pode ser o resultado de um processo de abortamento. Em caso de descolamento da placenta, observa-se um aumento do fluxo sanguíneo acompanhado de cólicas. Contudo, se for caso de placenta baixa, normalmente não há dor.
Quais são os sintomas de gravidez?Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Por isso, caso a mulher tenha feito relações sexuais desprotegidas no período fértil e não esteja em uso de nenhum anticoncepcional, é válido fazer um teste para confirmar a gravidez. Procure uma Unidade Básica de Saúde para uma consulta e orientação mais detalhada.
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Depende. Algumas pessoas com pressão alta podem tomar Viagra, enquanto outras não.
Quem tem pressão alta e quer fazer uso do Viagra deve consultar o/a médico/a que está em acompanhamento clínico para uma avaliação inicial e a liberação para o uso.
Aqueles com pressão alta e que tomam remédios da classe Nitratos, não podem tomar Viagra.
Isso porque os nitratos presentes nos medicamentos para pressão alta são vasodilatadores, ou seja, relaxam os vasos sanguíneos para reduzir a pressão arterial e o Viagra pode potencializar muito esse efeito hipotensor, podendo causar quedas acentuadas da pressão arterial, desmaios e até isquemia cardíaca (infarto).
No entanto, há estudos que indicam que, o paciente que esteja tomando medicamentos sem nitrato e esteja com a pressão arterial controlada, pode fazer uso do Viagra.
Regra geral, recomenda-se que pacientes com pressão alta não controlada ou que usam dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos, sejam avaliados pelo/a médico/a cardiologista antes de tomar Viagra.
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Não. Pílula do dia seguinte não causa aborto.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
A pílula do dia seguinte não é abortiva pois ela não impede a gravidez caso seja tomada depois da concepção (junção entre o óvulo e o espermatozoide). O mecanismo de ação dela é explicado pelo atraso da ovulação, impedindo assim a liberação do óvulo e o encontro deste com o espermatozoide.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.