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4 tipos principais de transtornos de ansiedade
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

De acordo com o Projeto Diretrizes, redigido pela Associação Brasileira de Psiquiatria, existem quatro tipos principais de transtornos de ansiedade: transtorno do pânico, transtorno de ansiedade social (a fobia social), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno de ansiedade generalizada. É preciso diferenciar entre cada um destes, para facilitar no diagnóstico:

1) Transtorno do pânico

A manifestação mais comum do transtorno de pânico é o ataque de pânico, um conjunto de sintomas de ansiedade que começam repentinamente, com manifestações físicas (como taquicardia, excesso de transpiração, sensação de morte iminente) e duram aproximadamente dez minutos.

Os primeiros ataques de pânico normalmente ocorrem inesperadamente. Depois disso podem acontecer quando se chega a um certo nível de ansiedade ou quando o indivíduo enfrenta alguma situação.

O transtorno de pânico começa com os ataques e pode causar agorafobia, condição em que o indivíduo evita algumas situações ou locais para não sofrer um ataque.

Locais onde o indivíduo pode sofrer um ataque são: túneis, engarrafamentos, aviões, espaços abertos de grande dimensão, shopping centers, ficar ou sair sozinho. Em todos esses cenários existe algo em comum: o problema que o paciente enfrenta, caso nelas tenha um ataque.

Conforme o transtorno evolui, o paciente vai ficando mais dependente de outras pessoas, tendo cada vez menos autonomia.

Existem outros transtornos mentais relacionados com o transtorno de pânico e precisam ser estudados para que seja criado uma estratégia de tratamento correta, como por exemplo: depressão ou abuso de álcool ou drogas.

2) Transtorno de Ansiedade Social (fobia social)

No caso do transtorno de ansiedade social (fobia social), os sintomas de ansiedade acontecem quando a pessoa é o foco de atenção dos outros. Pode acontecer quando ela escreve, come, assina, ou quando tem que falar em público.

É diferente de um ataque de pânico, porque os sintomas se manifestam durante uma situação social que causa desconforto e só terminam quando a interação com os outros indivíduos acaba.

O transtorno de ansiedade social pode ter início nos primeiros anos de vida de alguém, sendo que muitas vezes se manifesta na infância. Apesar disso, o transtorno fica mais claro no começo da idade adulta, quando a interação social é obrigatória.

Quando este transtorno evolui, vai causando limitações progressivas na vida da pessoa, podendo levar ao consumo excessivo de álcool ou depressão.

3) Transtorno obsessivo-compulsivo

Obsessões são impulsos, pensamentos ou imagens que surgem repetitivamente e de forma intrusiva. Normalmente estão relacionados com a ansiedade, e a pessoa não consegue impedir a sua manifestação, apesar de saber que se trata de uma situação anormal.

Compulsões são ações repetitivas, que pessoa sente que é obrigada a cumprir, para evitar entrar em um estado descontrolado de ansiedade. Muitas vezes essas compulsões consistem em rituais de limpeza, verificação e contagem.

Frequentemente a pessoa toma vários banhos por dia ou lava a mão dezenas de vezes porque sente que está sujo. Também verifica compulsivamente e várias vezes se deixou a porta aberta.

Estas obsessões e compulsões têm origem ou ficam mais intensas nos primeiros anos de adulto. A tendência é que fiquem cada vez mais graves, debilitando cada vez mais o paciente. Algumas vezes podem atingir um extremo, sendo que alguns pacientes são incapazes de cumprir tarefas simples, como levar um garfo até a boca.

4) Transtorno de ansiedade generalizada:

No caso de transtorno de ansiedade generalizada, os sintomas de ansiedade variam muito conforme o tempo, mas não acontecem como ataques e não estão ligados com situações específicas.

Ocorrem quase todos os dias e têm duração prolongada, por vezes meses ou anos. As pessoas revelam uma preocupação extrema, estando inquietam cansada e incapaz de se concentrar. A preocupação torna a pessoa facilmente irritável, com dificuldade para dormir (insônia), excesso de transpiração e com tensão muscular.

O princípio deste transtorno muitas vezes é incerto, e algumas pessoas afirmam que sempre foram nervosas.

Saiba mais em:

Em caso de suspeita de transtorno de ansiedade, um médico (preferencialmente um psiquiatra) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo(a) e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Dor abdominal: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Há diversas causas para dor abdominal. O abdome é a região que mais abriga órgãos do corpo, sendo, portanto, um desafio o diagnóstico quando surge dor nessa região.

Qualquer um dos órgãos localizados no abdômen ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Assim como órgãos próximos, também podem ser responsáveis pela dor abdominal.

Na grande maioria dos casos, a dor abdominal não indica nenhuma doença maligna. Muitas vezes é causada por gases ou prisão de ventre, as cólicas intestinais. Porém, existem casos de maior gravidade, como a dor originada de um tumor, uma hemorragia ou inflamação intestinal grave.

Quais as principais causas de dor abdominal? Colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar)

A dor abdominal ocorre quando há uma obstrução do ducto de drenagem da vesícula biliar para o intestino, devido à presença de uma ou mais pedras. Se a obstrução for prolongada, as enzimas produzidas na vesícula, para auxílio na digestão, que não conseguem passar para o intestino, começam a causar lesão na própria parede, gerando uma inflamação, denominada colecistite.

Nesses casos, a dor é contínua, não responde aos medicamentos analgésicos comuns, e pode vir associada à febre, náuseas e vômitos.

A dor da obstrução da vesícula é chamada de cólica biliar e costuma ser localizada na porção superior direita do abdômen e no meio da barriga. É tipicamente uma cólica que se inicia logo após a ingestão de alimentos gordurosos.

Gastrite e úlcera péptica

Usualmente se apresentam com dor em queimação na região superior do abdômen, principalmente na porção mediana, conhecido popularmente como "boca do estômago".

A intensidade da dor abdominal nesses casos é muito variável e nem sempre é suficiente para diferenciar uma úlcera (ferida na parede do estômago), de uma simples gastrite.

A presença de sangue nas fezes ou nos episódios de vômitos, indica uma emergência médica. As principais causas são a úlcera sangrante ou perfuração da parede do estômago. O tratamento é cirúrgico de urgência, devido aos riscos de morte.

Hepatite aguda

As hepatites mais comuns são aquelas causadas pelos vírus A, B ou C, porém, podem surgir por várias outras causas, entre elas a intoxicação medicamentosa ou o uso abusivo de álcool.

Também pode lhe interessar: quais são os sintomas da hepatite C?

A hepatite aguda costuma causar uma dor mal definida na porção superior direita do abdômen e está geralmente associada à presença de icterícia (pele e olhos amarelados).

Nesses casos a pessoa deve permanecer internada para acompanhamento e monitoramento em setor de urgência e emergência, até que o diagnóstico e o melhor tratamento sejam definidos.

Pancreatite aguda

A pancreatite aguda se caracteriza pela inflamação aguda do pâncreas, que pode ser originada pela presença de cálculos biliares, excesso de consumo de bebidas alcoólicas, e mais raramente, por causas genéticas.

A dor abdominal é intensa, localizada em toda região superior do abdômen, podendo irradiar para as costas, descrita como uma dor em "cinturão apertado", ou dor difusa por todo o abdome. Pode durar vários dias e costuma vir acompanhada de náuseas, vômitos e piora da dor após a alimentação.

O tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar, com jejum prolongado e hidratação intensificada, para evitar as complicações. Raramente é indicado cirurgia nessa fase.

Pedras nos rins (cálculo renal)

Caracteriza-se por intensa dor na região lombar, em apenas um lado do corpo. Frequentemente a dor irradia para o abdômen, principalmente nos flancos ou para a virilha do lado obstruído pela pedra, mal-estar, suor frio e sangue na urina, mesmo sem dor.

Nos casos de obstrução com infecção, apresenta também febre alta. O tratamento é realizado de acordo com a causa e local da pedra. Por vezes é necessário cirurgia de urgência para drenagem e para evitar complicação nos rins.

O acompanhamento posterior com urologista, ajuda a evitar novos episódios de urgência.

Diverticulite

Na maioria dos casos, manifesta-se como uma dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen e em pessoas acima de 60 anos. A dor dura vários dias e pode ou não vir acompanhada de febre e sangue nas fezes.

Apendicite

É a inflamação no apêndice, pequeno órgão em forma de saco, localizado no final do intestino delgado. Caracteriza-se por uma dor que piora progressivamente, inicialmente por toda a barriga, ou redor do umbigo, que depois se localiza no quadrante inferior direito do abdômen.

É comum haver febre e vômitos associados, além de falta de apetite e constipação intestinal. Necessita de tratamento cirúrgico de emergência.

Infecção intestinal

A manifestação mais comum é a cólica abdominal associada a diarreia e vômitos. Se causada por vírus (maior parte dos casos), não requer tratamento específico. Se associada à evacuação com sangue ou febre, requer tratamento com antibióticos.

No caso de dor abdominal, diarreia com sangue ou febre alta, procure um serviço de emergência para avaliação e prescrição do medicamento.

Obstrução, infarto e isquemia intestinal

A obstrução intestinal, infarto e isquemia intestinal, são situações muito graves, com elevado risco de morte.

Clinicamente causam dor abdominal de forte intensidade, que piora rápido e progressivamente e acomete todo o abdômen, constipação e distensão ou inchaço na barriga. O tratamento é cirúrgico de emergência.

Causas ginecológicas

Doenças dos ovários, endometriose, mioma uterino e gravidez ectópica são causas comuns de dor abdominal na mulher. Nesses casos, a dor abdominal varia conforme a localização do problema, mas em geral está localizada na região inferior do abdômen (pelve).

Pode vir associada a alterações menstruais, febre, mal-estar e perda de peso, nos casos de tumores.

Cólica menstrual

As cólicas menstruais ocorrem na porção inferior do abdômen e podem irradiar-se para as costas e para as coxas. Sintomas como náuseas, irritabilidade, suor frio, dor de cabeça, fezes amolecidas e tonturas, são frequentemente associados. Também pode lhe interessar: Infecção urinária

Na infecção urinária, a dor abdominal é localizada no baixo ventre, associada a ardência para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e aumento no número de micções, sempre em pequena quantidade.

O tratamento deve ser feito com antibióticos, antissépticos urinários e boa hidratação, para evitar uma complicação nos rins.

Peritonite

A peritonite é uma infecção difusa dentro do abdômen, portanto costuma ser uma complicação de outras infecções, como a colecistite, apendicite ou pancreatite que não foram tratadas a tempo.

O quadro clínico é de uma dor abdominal difusa e de forte intensidade, que piora com a compressão do abdômen, febre e mal-estar. O tratamento é cirúrgico de urgência, devido ao alto risco de óbito.

Doença de Crohn e retocolite ulcerativa

A dor abdominal nessas doenças está normalmente associada a alterações nas fezes e perda de peso. Na retocolite pode haver comprometimento do ânus, com presença de fissuras e sangramento.

Cetoacidose diabética

Causa dor abdominal difusa, associada a vômitos e alteração na glicemia. Ocorre em pacientes diabéticos com controle alimentar e medicamentoso inadequado.

Sinais de emergência

Os sinais e sintomas de gravidade, que indicam a necessidade de procurar um serviço de urgência imediatamente são:

  • Dor abdominal intensa
  • Vômitos
  • Fezes com sangue
  • Febre
  • Icterícia (pele ou olhos amarelados)
  • Confusão mental
  • Desmaio

Em vista de tantas possibilidades para causar uma dor abdominal e devido ao alto risco em algumas situações, sugerimos que na presença de dor abdominal com sinais e sintomas de gravidade, procure um serviço de pronto atendimento imediatamente.

No caso das dores intermitentes (que vão e vem), de longa duração, procure um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista.

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Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Pode haver pequenos sangramentos e irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e ocorrem porque a pílula do dia seguinte contém hormônios em altas dosagens, que podem fazer o endométrio descamar, levando a sangramento.

O sangramento pode assumir várias formas: pode ser como uma menstruação normal ou pode diferente (pouco e claro ou pouco e tipo borra de café, ou pode até ter um sangramento forte como uma hemorragia).

É importante lembrar que a eficácia da pílula do dia seguinte é inferior à do anticoncepcional comum. Sendo assim, o fato de ter tido o sangramento não significa que não há possibilidade de gravidez, embora a chance seja pequena.

Tive sangramento 7 dias após tomar a pílula do dia seguinte, o que significa?

Geralmente, um sangramento pode ocorrer após 15 dias da ingestão da pílula do dia seguinte. Portanto, se você teve um sangramento 7 dias após tomar a pílula, ele é considerado normal e esperado devido à variação hormonal provocada pelo hormônio.

Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia?

A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. Contudo, se após tomar a pílula, sua menstruação atrasar por mais de duas semanas da data esperada, é necessário realizar um exame de gravidez.

É importante lembrar que o uso da pílula não previne doenças sexualmente transmissíveis. Use o preservativo em todas as relações sexuais.

Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:

Referência:

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Até que idade uma pessoa cresce?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pessoa cresce até chegar à puberdade. Os homens costumam crescer, em média, até os 18 anos e as mulheres por volta dos 15 anos.

A criança tem a maior fase de crescimento durante o primeiro ano de vida, depois reduz a velocidade até chegar ao "estirão" da puberdade. Após a puberdade as cartilagens dos ossos se calcificam, devido ao estímulo hormonal, determinando o fim do crescimento.

Até que idade o homem cresce?

O homem cresce em média até os 18 anos, quando atinge a puberdade, mas esta fase do desenvolvimento variar de acordo com a sua herança genética, alimentação e hábitos de vida.

Portanto, o crescimento dos homens varia entre os 16 e os 20 anos, da seguinte maneira:

  • Do nascimento até o 1º ano = cresce 25 centímetros;
  • De 1 aos 3 anos = cresce 12,5 centímetros por ano;
  • Dos 3 anos até atingir a puberdade = cresce 10 a 12 centímetros ao ano.
Até que idade a mulher cresce?

A mulher cresce, por mais 2 a 3 anos após a primeira menstruação (menarca). A menarca é considerada normal desde os 9 até os 16 anos.

Sendo assim, o crescimento da mulher pode terminar já aos 11 ou 12 anos, quando a menarca ocorre entre os 9 e 10 anos, ou mais raramente, até os 18, quando a menstruação demora mais para acontecer. Em média, a mulher cresce até os 15 anos.

A curva de crescimento no sexo feminino é um pouco menor quando comparada ao sexo masculino, provavelmente devido à ação hormonal. Nas mulheres, o crescimento anual varia da seguinte forma:

  • Do nascimento até o 1º ano = cresce 25 centímetros;
  • De 1 aos 3 anos = cresce 12,5 centímetros por ano;
  • Dos 3 até atingir a puberdade = cresce 8 a 10 centímetros ao ano.
Como estimular o crescimento?

Fatores externos representam apenas 20% do estímulo do crescimento, porém, para muitas pessoas é uma diferença considerável, especialmente para quem tem uma expectativa de crescimento baixa.

Alimentação saudável, atividade física regular, sem a presença de peso ou estímulo em excesso e a boa qualidade de sono, são medidas que comprovadamente, estimulam o crescimento da pessoa.

No caso de baixa estatura por problemas de saúde, como doenças genéticas, doenças da tireoide e/ou desnutrição, existem tratamentos mais específicos. O médico endocrinologista é o responsável por identificar a causa e tratar o problema.

Como parar de crescer?

Interromper o crescimento está indicado nos casos de crescimento exagerado, que deve ser analisado de forma criteriosa por um especialista, no caso, um médico endocrinologista.

Uma pessoa muito alta devido a sua herança genética, os pais e/ou avós também altos, provavelmente não é um problema. Porém, pessoas que apresentam um crescimento anormal ao esperado e discordante da sua família, pode ser sinal de um problema, e por isso deve ser investigado.

Uma causa comum de crescimento anormal é o tumor benigno de hipófise. A hipófise é uma glândula localizada em baixo do cérebro, que produz entre outros hormônios, o GH (hormônio do crescimento). O tumor estimula uma produção exagerada de GH, que em concentrações elevadas, desenvolve a acromegalia, no adulto e gigantismo, na criança.

O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. O endocrinologista é o médico responsável por essa avaliação e conduta.

Saiba mais sobre esse tema nos artigos:

Referências:

Sociedade brasileira de pediatria.

SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Como fica a menstruação depois da laqueadura?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Pode ocorrer alteração no fluxo menstrual após a laqueadura. A frequência de alterações menstruais varia de 2,5 a 60%. Estudo realizado pela Universidade de Botucatu com mais de trezentas mulheres encontrou uma porcentagem inferior a 10% de alterações menstruais.

As causas da alteração menstrual não são inteiramente conhecidas. Existem algumas tentativas para explicá-las, como por exemplo: falha ou interrupção do fornecimento de sangue do ovário, modificação dos impulsos nervosos da trompa e/ou do ovário, torção do ovário e aderências pélvicas. Outra explicação possível é uma insuficiência na fase lútea causada pela supressão da irrigação entre útero e ovário.

Além disso, parar de usar o DIU (dispositivo intra-uterino) ou a pílula também pode causar alterações na menstruação. O DIU predispõe ao aumento da quantidade e da duração do fluxo menstrual. Quando a usuária deixa de usá-lo, esses sinais têm a tendência de diminuir. O ciclo menstrual é normalizado e a quantidade de fluxo diminui quando são usados contraceptivos hormonais. Assim, quando deixam de usar esse método, frequentemente os ciclos menstruais irregulares regressam.

É importante ter em conta os padrões menstruais anteriores à esterilização. Se os ciclos menstruais eram irregulares, provavelmente serão irregulares outra vez.

Na presença de ciclos menstruais irregulares, poderá ser prescrita pílula hormonal, na tentativa de regularizar o fluxo. O médico ginecologista deverá ser consultado.

Cisto no ovário tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Os cistos ovarianos tem cura e o tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico.

Os cistos ovarianos funcionais, aqueles gerados por alterações hormonais, geralmente não necessitam de tratamento. Eles geralmente somem depois de 8 a 12 semanas sem tratamento.

O tratamento clínico pode ser feito com pílulas anticoncepcionais. E o médico solicitará periodicamente (usualmente a cada seis meses) ultrassonografia transvaginal para avaliar as dimensões e características do cisto e surgimento de novas lesões. O uso da pílula a longo prazo pode diminuir o surgimento de novos cistos no ovário. As pílulas não diminuem o tamanho dos cistos que já existem no ovário, sendo que normalmente estes desaparecem sozinhos.

Pode ser necessária a realização de cirurgia para a remoção de cistos do ovário ou para garantir a ausência de células cancerígenas. O procedimento cirúrgico é indicado nos casos de maior risco de câncer de ovário, como nos casos abaixo:

  • Cistos complexos (com componente líquido e sólido) no ovário que não desaparecem;
  • Cistos sintomáticos que não regridem;
  • Cistos simples no ovário que são maiores que 5 a 10 centímetros;
  • Mulheres que estão na menopausa ou próximas desse período.

Os tipos de cirurgia para ressecção do cisto são:

  • Laparotomia exploradora;
  • Laparoscopia pélvica;

O médico ginecologista indicará o melhor tratamento.

Leia também: O que é um cisto unilocular?

Quais os sintomas de cisto no ovário?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.

A dor pode ter como causas o aumento do tamanho do cisto no ovário, sangramento, ruptura do cisto, torção do cisto ou das tubas uterinas.

A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.

Em caso de dor pélvica súbita e forte, frequentemente acompanhada de náusea e vômito, pode ser um sinal de torção do suprimento sanguíneo do ovário ou de ruptura de um cisto, que provoca ainda sangramento interno.

O que é um cisto no ovário?

O cisto no ovário é uma bolsa cheia de líquido. Os cistos podem surgir em apenas um ovário ou em ambos. Contudo, na grande maioria dos casos, os cistos no ovário são benignos, já que não evoluem e não trazem complicações.

Qual é o tratamento para cisto no ovário?

O tratamento para cisto no ovário depende de diversos fatores, como a idade da mulher, o tamanho do cisto, o tipo de cisto, a presença de dor e ainda se há suspeita de malignidade. Contudo, na maior parte dos casos, o cisto pode se resolver sem nenhum tratamento.

Quando necessário, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou cirurgia. Em casos de cistos malignos, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.

O diagnóstico do cisto é confirmado após a realização de ultrassonografia transvaginal.

Se você apresentar os sintomas citados, deverá procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação. Em caso de forte dor pélvica, procure um serviço de pronto atendimento.

Dor e caroço no local da injeção: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A ocorrência de dor e caroço no local de injeção intramuscular é relativamente comum sendo considerada uma complicação deste procedimento.

Essas complicações podem ocorrer tanto no braço, quanto nos glúteos, que são os locais em que mais comumente se aplica injeções.

Na maioria dos casos, esses sintomas melhoram com o decorrer do tempo e medidas simples com aplicação de calor ou frio, e massagens no local ajudam a aliviar.

A reação adversa mais relatada é a dor no local da injeção, podem ainda ocorrer, inchaço e formação de nódulo no local.

Por que ocorre dor e forma-se caroço no local da injeção?

Esta ocorre porque a pele e tecido subcutâneo são ricamente inervados e os receptores da dor são estimulados pela agulha, quando penetra e disseca o tecido conectivo.

O músculo é menos inervado, mas a infusão de solução pode ser muito dolorosa, pela irritação devida à própria solução e ao pH. A injeção de penicilina benzatina, por exemplo, é aplicada no glúteo e por conter uma formulações que contém microcristais costuma causar dor.

Após a aplicação da injeção também pode ocorrer a formação de hematomas ou escurecimento da área onde foi aplicada a injeção. A pigmentação da pele e hemorragia ocorrem por extravasamento de sangue após lesão de capilares e vasos.

Quando a limpeza e assepsia do local da injeção não foi feito corretamento pode levar a infecção no local da picada da agulha, que pode evoluir para a formação de abcessos.

O que fazer se tiver dor ou caroço no local da injeção?

Usualmente medidas locais são suficientes para aliviar a dor ou desfazer o inchaço ou caroço que se forma no local de aplicação da injeção. As principais medidas a serem tomadas são:

Aplicação de calor local

Pode-se aplicar compressas quentes no local onde foi aplicada a injeção. O calor alivia a dor da injeção e promove uma melhor e mais rápida distribuição do medicamento que foi aplicado.

Aplicação de compressa fria

Embora a compressa quente ajude a aliviar a dor, a aplicação de frio ajuda a reduzir o inchaço. Portanto, caso o que esteja incomodando mais seja o inchaço e vermelhidão no local de aplicação, a compressa fria pode ser utilizada ao invés da compressa quente.

Massagem com movimentos circulares

Realizar pequenos movimentos suaves na região onde apresenta inchaço pode facilitar a drenagem de líquido acumulado e também ajuda no controle da dor.

Uso de analgésicos simples

O uso de analgésicos simples como paracetamol e dipirona pode ser útil para casos de dores moderadas e mais persistentes.

Na maioria dos casos essas medidas são suficientes para aliviar a dor e desfazer o inchaço ou nódulos que tenham surgido no local da injeção.

No entanto, caso não haja melhora ou apresente sinais de infecção no local da injeção como saída de pus, vermelhidão, inchaço e dor intensa, ou ainda outros sintomas como febre, consulte um médico para uma avaliação.

Principais complicações das injeções intramusculares

Além da dor e de nódulos, outras complicações das injeções intramusculares podem ocorrer, como:

  • Diminuição da sensibilidade do membro;
  • Formação de abscesso;
  • Infarto e necrose local;
  • Atrofia da pele e tecido adiposo;
  • Contratura muscular;
  • Fibrose tecidual;
  • Hematoma;
  • Lesão do nervo ciático, quando a injeção é aplicada no glúteo.
O que pode causar complicações no local da injeção?

A ocorrência de complicações depende de alguns fatores, como:

  • Tipo de medicação introduzida: pode ser irritante, estar diluída em solvente oleoso ou de absorção lenta, ou apresentar alta concentração;
  • Volume injetado incompatível com a estrutura do músculo: volumes maiores precisam ser aplicados em músculos que suportem a quantidade de medicamento injetado, caso contrário pode causar dor e inflamação;
  • Escolha inadequada da agulha e da seringa;
  • Desconhecimento pelos profissionais da anatomia e farmacologia, bem como falta de prática e habilidade;
  • Múltiplas injeções em um só local.

Se você apresentar complicações após injeção intramuscular, deverá procurar o serviço de saúde em que foi aplicada para maiores orientações.

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Referência

Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações — PNI.

Trombose venosa profunda tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A trombose venosa profunda (TVP) tem cura.

O tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas e repouso. Dependendo do caso, pode ser necessário realizar cirurgias para dissolver ou retirar os coágulos, prevenindo complicações graves como a embolia, e consequente tromboembolismo.

O tratamento da trombose tem como objetivos diminuir o risco de embolização, principalmente para os pulmões, impedir o crescimento do trombo e a formação de novos trombos.

A embolização é um processo aonde um desses coágulos se soltam e ganham a corrente sanguínea, podendo parar em qualquer outro sistema aonde o calibre do vaso sanguíneo seja mais estreito; obstruindo a passagem de sangue e originando uma isquemia. Os órgãos mais acometidos são o pulmão - tromboembolismo pulmonar ou TEP, o cérebro - derrame ou AVC isquêmico "embólico" e coração - infarto agudo embólico

Estima-se que até 50% dos casos de trombose venosa profunda nas pernas evolua com embolia pulmonar se não tratada a tempo, com risco elevado de morte.

Sinais de trombose venosa profunda nas pernas Qual o tratamento da trombose venosa profunda? Anticoagulantes

O tratamento da trombose venosa profunda é feito com medicamentos anticoagulantes, como a heparina. O medicamento é eficaz para diminuir o risco de embolia pulmonar e de formação de novos trombos.

Após 5 dias de heparina, que é administrada com injeções subcutâneas, o paciente passa a receber apenas anticoagulantes em comprimido, como a warfarina. A warfarina é mantida por pelo menos 6 meses, dependendo da gravidade e dos fatores de risco do paciente.

Atualmente, além da warfarina dispomos dos chamados "novos anticoagulantes" com maior facilidade de ajustar doses e posologia. Mas cada caso deve ser avaliado para qual a melhor opção de medicamento além do tempo que deverá fazer uso.

Repouso e meias elásticas

O indivíduo com trombose deve permanecer na cama em repouso absoluto durante os primeiros dias de anticoagulação, pois movimentar o membro acometido aumenta o risco de embolização.

Contudo, assim que houver autorização médica, a pessoa deve começar a andar o quanto antes. Já o uso de meias elásticas é recomendado para diminuir o inchaço nos membros inferiores e favorecer a circulação sanguínea nas pernas.

Implante de filtro

Nos pacientes que apresentam contraindicação a anticoagulantes ou que, apesar da anticoagulação, continuam a apresentar novos episódios de tromboembolismo, indica-se a implantação de um filtro na veia cava.

O filtro de veia cava é um tipo de rede localizada dentro da veia cava, na região abdominal, e que impede que êmbolos vindos das pernas cheguem aos pulmões.

O tratamento da trombose venosa profunda pode ser feito em ambiente hospitalar ou domiciliar, conforme avaliação médica.

É preciso estar atento às alterações que a trombose venosa profunda pode provocar, principalmente se existe predisposição para a doença ou houve exposição a fatores de risco que favorecem a formação de trombos.

Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico angiologista ou cirurgião vascular deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

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Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
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Médico

A prevenção da TVP é essencial nos pacientes com elevado risco, notadamente aqueles com trombofilias ou que foram submetidos recentemente a cirurgias. Nas trombofilias, a prevenção deve ser realizada através de anticoagulantes até ao fim da vida.

Nos casos de pacientes submetidos à cirurgia, indica-se, no pós-operatório imediato, o uso de meias compressivas e baixas doses de heparina, caso o paciente precise ficar acamado. O ideal é que todos os pacientes recém operados levantem-se e andem o quanto antes.

O simples fato de dar alguns passos durante o dia já diminui bastante o risco de TVP. Nas longas viagens, indica-se que o indivíduo levante-se a cada duas horas e ande um pouco. Evitar bebidas alcoólicas e manter-se bem hidratado também é importante.

Em resumo:

  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas e de remédios para dormir quando for obrigado a permanecer sentado por muito tempo;
  • Use roupas e calçados folgados e confortáveis;
  • Aproveite todos os pretextos para mudar de posição ou movimentar-se durante as viagens;
  • Faça exercícios de rotação, flexão e extensão com as pernas e os pés enquanto estiver viajando;
  • Comece a caminhar tão logo as condições físicas permitam depois de uma cirurgia, dos períodos de imobilidade prolongada em virtude de problemas de saúde ou de muitas horas de viagem ;
  • Use meias elásticas;
  • Beba muito líquido para evitar a desidratação;
  • Faça caminhadas diárias;
  • Em situações que seja necessário a longa permanência sentado(a), movimente os pés como se estivesse utilizando uma máquina de costura;
  • Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar;
  • Antes das viagens de longa permanência, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva;
  • Quando estiver acamado, faça movimentos com os pés e as pernas.
  • Evite fumar;
  • Mantenha-se no peso ideal para a sua altura;
  • Use meias elásticas, caso os seus tornozelos apresentem inchaço frequentemente;
  • Se for submetido a algum tipo de procedimento cirúrgico, ou internamento clínico prolongado, solicite do seu médico uma conduta profilática (química e/ou mecânica), para reduzir os riscos de desenvolver a doença tromboembólica;
  • Se for necessária a utilização de hormônios, ou se você já foi acometido de trombose, ou ainda se existe história familiar de TVP, consulte regularmente seu médico;
  • Não se automedique. Procure imediatamente assistência médica se suspeitar que desenvolveu um trombo;

Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Quais as complicações da trombose venosa profunda?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O maior risco da trombose venosa profunda é o de um pedaço do trombo se soltar e viajar pela corrente sanguínea até um dos pulmões, provocando um quadro chamado tromboembolismo pulmonar (TEP). Este quadro é causado por pequenos trombos que provocam um infarto pulmonar localizado e caracteriza-se por dor torácica e súbita falta de ar.

Dependendo do tamanho do êmbolo (trombo que se soltou), pode obstruir grandes vasos pulmonares, como a artéria pulmonar, impedindo o sangue de chegar a um dos pulmões.

Quando isso acontece, o coração pode entrar em colapso ao tentar bombear o sangue em direção ao pulmão sem sucesso devido à grande obstrução que tem à frente. Um tromboembolismo maciço normalmente evolui rapidamente para parada cardíaca e morte.

As TVPs que ocorrem nas veias mais superiores do membro inferior, como as veias poplíteas, femoral ou ilíaca são as que têm mais riscos de soltar êmbolos. Já as tromboses que ocorrem nas veias abaixo do joelho apresentam menor risco de TEP e são por isso menos perigosa.

Em quadro mais avançados, o paciente pode apresentar a síndrome chamada insuficiência venosa crônica, que começa com a destruição das válvulas existentes nas veias e que são responsáveis por direcionar o sangue para o coração, causando uma inversão e retardo do retorno venoso.

O sinal mais precoce de IVC é o edema (inchaço), seguido do aumento de veias varicosas e alterações da cor da pele. Sem um tratamento adequado, ocorre o endurecimento do tecido subcutâneo, presença de eczema e, finalmente, a úlcera de estase ou úlcera varicosa.

Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Qual o tratamento para fibroadenoma mamário?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O tratamento para fibroadenoma mamário pode ser feito através de controle clínico-radiológico ou cirurgia. Nos tumores menores, em pacientes com menos de 25 anos, pode ser efetuado o controle clínico e ecográfico semestral. Se o fibroadenoma apresentar crescimento progressivo, é indicada a sua remoção cirúrgica.

Nos fibroadenomas múltiplos e pequenos, o médico também pode optar pelo seguimento clínico-radiológico como forma de tratamento. A decisão tem como objetivo evitar as múltiplas incisões que seriam necessárias para remover os tumores por meio de cirurgia.

Contudo, mulheres com mais de 35 anos de idade devem ser sempre submetidas ao tratamento cirúrgico. O procedimento pode ser feito por mamotomia (eficaz para tumores de até 1,5 cm), crioablação (promove a morte do tumor por congelamento a temperaturas extremamente baixas) ou remoção do tumor com incisão cirúrgica.

Dependendo da localização e do tamanho do nódulo, a paciente retorna para casa no mesmo dia da cirurgia ou permanece internada após procedimento e volta para casa no dia seguinte.

A cirurgia de fibroadenoma mamário é rápida e a recuperação costuma ser completa, sendo necessários apenas alguns dias de repouso até a retirada dos pontos e cicatrização completa.

O tratamento do fibroadenoma de mama é da responsabilidade do médico mastologista, que deverá orientar a paciente sobre as vantagens e desvantagens de cada modalidade terapêutica.

Saiba mais em:

O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?

Fibroadenoma mamário pode virar câncer?