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Sim, a aplicação da injeção do Contracep deve ser repetida trimestralmente, de preferência sem atrasos para que a eficácia do efeito anticoncepcional se mantenha. Portanto, se passou o intervalo de 90 dias existe a chance de gravidez.
O risco de gravidez é maior quanto mais tempo se demora para reaplicar a injeção. Caso tenha passado mais de duas semanas da data em que seria necessário reaplicar a injeção o ideal é fazer a aplicação e usar preservativo durante as relações pelo menos por 7 dias, para evitar a gravidez.
O Contracep, é um anticoncepcional injetável composto pelo acetato de medroxiprogesterona, um progestágeno de ação prolongada, ou seja, o seu efeito dura 3 meses, por isso deve ser reaplicado a cada 12 a 13 semanas (no máximo 91 dias).
Leia mais sobre o assunto em: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Pescoço inchado pode ocorrer devido ao bócio ou papo que é um sinal presente em algumas doenças tiroidianas (hipotiroidismo, hipertiroidismo, bócio multinodular). No hipotiroidismo sem tratamento, a glândula tiroide, localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo do "gogó", aumenta de tamanho na tentativa de compensar a diminuição de produção dos hormônios tiroidianos, T3 e T4.
Outra causa possível do aumento do pescoço é o aumento dos seus gânglios linfáticos ou linfonodos na presença de alguma inflamação, infecção ou células anormais de tumores. No caso da caxumba, que é uma infecção causada por vírus, além do aumento dos gânglios, há também o aumento das glândulas salivares (parótidas, submandibulares e sublinguais).
Algumas outras causas de aumento de gânglios linfáticos e inchaço do pescoço:
- infecções e inflamações nas gengivas e dentes,
- amigdalites (infecções na garganta)
- otites (infecções nos ouvidos)
- linfomas,
- lesões na boca, face, pescoço e ouvidos.
O clínico geral pode fazer o diagnóstico da causa do inchaço no pescoço, indicar o tratamento e encaminhamentos necessários.
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A sensação de veias grossas no testículo pode ser causada por estruturas normais que existem no testículo como o epidídimo, o ducto deferente, veias e artérias, mas pode ser também algum distúrbio, como a varicocele. Na varicocele ocorre uma dilatação anormal das veias dos testículos, que piora durante os esforços físicos. É mais comum no testículo esquerdo e costuma ter como sintomas a dor, peso ou desconforto na região.
O tratamento da varicocele pode ser feito com medicamentos e suspensório escrotal para a realização de esforços físicos. O tratamento cirúrgico é especialmente recomendado nas situações em que a varicocele está ligada à causa de infertilidade.
O urologista é o especialista indicado para o diagnóstico e tratamento de problemas nos genitais masculinos.
A pessoa pode ter Mal de Alzheimer ou Doença de Alzheimer, em média, à partir dos 60 anos. O Mal de Alzheimer é uma doença neurológica que se desenvolve com piora progressiva dos sintomas de demência dificultando a execução das atividades diárias no decorrer do tempo.
Os sintomas da Doença de Alzheimer são: perda progressiva de memória, principalmente relacionada a fatos recentes, dificuldade na realização de tarefas do dia a dia, dificuldade no uso da linguagem, tanto na compreensão dos fatos, como na expressão dos seus pensamentos, dificuldade de juízo e crítica, dificuldade de planejamento, desorientação no tempo e no espaço, depressão, apatia, ansiedade, alterações do sono, trocando o dia pela noite, agitação, inquietação e agressividade.
Em fases mais avançadas da doença também pode ocorrer: dificuldade para lembrar-se de familiares e amigos, delírios com pensamentos anormais, como ideias de ciúme e perseguição, alucinações, dificuldade para caminhar e movimentar-se, dificuldade para controle da evacuação e para urinar e dificuldade para engolir.
O diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer pode ser realizado pelo neurologista ou geriatra.
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A leucocitose é o aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Pode ser causada pela presença de infecção no organismo, por situações como exercícios físicos, gravidez ou ainda leucemias. A leucocitose é confirmada quando o número de leucócitos está acima de 11.500 por milímetro cúbico de sangue.
Os leucócitos são responsáveis pela resposta do organismo a agentes causadores de doenças ou a situações estressantes e de esforço físico. São divididos em neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
Quais as causas da leucocitose?- Uso de certos medicamentos (agonistas adrenérgicos, como salbutamol (ou albuterol), corticoides, epinefrina, fator estimulador de colônias de granulócitos, heparina e lítio);
- Tabagismo;
- Cirurgia para retirar o baço;
- Infecções, quase sempre causadas por bactérias;
- Doença inflamatória, como artrite reumatoide ou alergia;
- Leucemia ou doença de Hodgkin;
- Queimaduras.
A quantidade normal de glóbulos brancos é de 4.500 a 11.000 por microlitro de sangue. Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório.
O aumento da quantidade dessa células no sangue é considerado uma leucocitose. Porém, a causa depende das suas características e do tipo de leucócito aumentado.
Quais são os tipos de leucocitose e suas causas? Leucocitose fisiológicaA leucocitose fisiológica ocorre em resposta a um estresse agudo do organismo, como no caso de exercícios físicos vigorosos, anestesia e gravidez.
Leucocitose reativaA leucocitose reativa ocorre devido às infecções por bactérias, inflamações e em doenças que afetam o metabolismo do corpo.
Leucocitose patológicaJá as leucocitoses patológicas ocorrem em doenças como leucemia mieloide, leucemia linfoide e linfoma.
Leucócitos baixos: o que pode ser?Níveis de leucócitos baixos no sangue é uma condição chamada leucopenia. Ocorre quando há menos de 4.500 leucócitos por microlitro de sangue. A leucopenia pode ser causada por:
- Deficiência ou insuficiência da medula óssea, devido a infecção, tumor ou distúrbios de cicatrização;
- Medicamentos para o tratamento de câncer ou outras doenças;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Doença do fígado ou baço;
- Tratamento com radioterapia;
- Certas doenças virais, como mononucleose;
- Infecções bacterianas muito graves (sepse);
- Estresse emocional ou físico intenso, como lesões ou cirurgias.
Os medicamentos que podem baixar a contagem de leucócitos incluem: antibióticos, anticonvulsivantes, medicamentos antitireoidianos, arsênio, captopril, medicamentos quimioterápicos, clorpromazina, clozapina, diuréticos, bloqueadores de histamina-2, sulfamidas, quinidina, terbinafina e ticlopidina.
O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela sua interpretação, que deve levar em conta a história do paciente, o exame clínico, o resultado de outros exames e a presença de outras doenças e condições.
Saiba mais em: Fiz exame de urina e o resultado dos leucócitos está elevado. O que pode ser?
O tratamento para a pancreatite crônica é feito com medicamentos para alívio da dor e para facilitar a digestão, mudanças de hábitos e dieta especial. Alguns sintomas da pancreatite crônica são perda de peso, náuseas, vômitos, fezes gordurosas e dor.
A dor é geralmente abdominal, podendo espalhar-se para as costas, piorando ao comer e beber. Ao tornar-se constante dificulta as tarefas do dia a dia. Em alguns casos a pessoa pode desenvolver diabetes mellitus secundário à pancreatite. O seu tratamento inicial é clínico, mas também pode ser necessária a realização de cirurgias..
Tratamento da pancreatite crônica:
- não beber e não fumar, porque esses hábitos contribuem para a piora da pancreatite,
- dieta controlada em pequenas quantidades, várias vezes ao dia e com redução de gorduras,
- uso de enzimas digestivas para melhora das alterações digestivas e nutricionais,
- uso de medicamentos para aliviar a dor,
- procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para alívio da dor, dependendo da sua causa e intensidade.
A pancreatite crônica ocorre geralmente por agressões contínuas ao pâncreas durante um longo período de tempo, causando inflamação, cicatrização e podendo levar à sua destruição gradativa. Sua causa mais comum é o alcoolismo
O tratamento do pâncreas é realizado pelo gastroenterologista. O endocrinologista também poderá ser necessário caso o paciente desenvolva diabetes.
Saiba mais em: Quais os sintomas de problemas no pâncreas?
Para reduzir o fluxo menstrual existem orientações alimentares, tratamentos medicamentosos e procedimentos ginecológicos com ótimos resultados. No entanto, é importante entender a causa desse problema.
O aumento do fluxo menstrual pode indicar algum problema de saúde, e sendo diagnosticado rapidamente, possibilita o tratamento precoce e eficaz.
O médico especialista na saúde da mulher é o ginecologista.
Tratamentos para diminuir a menstruação 1. Orientação alimentarA orientação alimentar, consiste em reduzir alimentos com alta concentração de vitamina K, como espinafre, brócolis e couve-flor, por exemplo. Porém, são alimentos de grande importância para o funcionamento do organismo, então é fundamental que essa medida seja definida e acompanhada por um profissional da área, um nutricionista.
2. AnticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais, seja oral, injetável, ou na forma do DIU (dispositivo intrauterino) de hormônio, reduz consideravelmente a proliferação celular da camada do útero, o endométrio. Essa camada descama na ausência da gravidez, dando origem a menstruação. Como está reduzida, o sangramento será menor.
3. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE)Os AINE reduzem os níveis de prostaglandina, substância em grande quantidade na circulação sanguínea de mulheres com fluxo menstrual aumentado. Essa redução causa uma diminuição do sangramento, além de reduzir também as cólicas menstruais. Os AINE mais utilizados são o ibuprofeno (Alivium®) e o ácido mefenâmico (Ponstan®).
4. Ácido Tranexâmico®Os antifibrinolíticos como o ácido tranexâmico®, são utilizados para diminuir o sangramento uterino, de casos que não respondem aos tratamentos iniciais ou que tem maior risco como mulheres com anemia importante.
5. ProcedimentosAlguns procedimentos como a curetagem uterina, tamponamento, histerectomia e ablação do endométrio, são medidas mais invasivas, com maior risco de complicações, por isso devem ser indicadas para casos que não respondem ou que oferecem riscos de vida à mulher.
Causas de fluxo menstrual aumentadoO fluxo menstrual intenso (menorragia) pode ser causado por distúrbios como o sangramento uterino disfuncional, endometriose, presença de pólipos, miomas e tumores. Nesses casos, a redução do fluxo menstrual só será possível, com a ressecção do problema.
O que é uma menstruação normal?A menstruação considerada normal, é um sangramento que ocorre a cada 25 a 35 dias, com duração de 2 a 7 dias e uma perda total de 20ml a 80ml de sangue, ao final do ciclo.
Os fluxos menstruais que não correspondem a essas características são considerados anormais.
O ginecologista ou o endocrinologista podem ser consultados para diagnosticar e tratar os problemas relacionados ao ciclo menstrual.
Saiba mais em: O que fazer para aumentar ou diminuir o fluxo menstrual?
Quem tem varizes pode viajar de avião, porém deve seguir algumas medidas para melhorar a circulação sanguínea das pernas e dos pés durante o voo.
Quem tem varizes mais grossas (calibrosas) deve evitar ficar muito tempo em pé, sentado ou parado porque essas situações fazem com que o sangue não circule adequadamente nas pernas e pés, provocando o surgimento de inchaços (edemas), aumentando a possibilidade de formação de coágulo dentro dos vasos sanguíneos (trombo) e o seu deslocamento, o que pode causar uma embolia pulmonar.
Algumas medidas de prevenção de problemas circulatórios durante o voo:- andar no corredor sempre que possível,
- movimentar joelhos, barriga da perna (panturrilha), tornozelo e dedos dos pés,
- não sentar sobre as pernas ou cruzá-las,
- não usar roupas e meias apertadas,
- ingerir bastante líquido.
As pessoas com problemas circulatórios devem consultar o cirurgião vascular antes de uma viagem prolongada de muitas horas, quer seja de avião ou por outro transporte, para que ele oriente a prevenção necessária. Inclusive em relação ao uso de meias elásticas medicinais para melhorar o fluxo sanguíneo e o de medicação para prevenir a trombose.
Para saber mais: Varizes podem causar trombose?
Referência
SBACV. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
A ataxia cerebelar é a dificuldade do cerebelo em coordenar os movimentos do corpo. Existem alguns tipos de ataxia que são hereditárias e, embora não exista uma cura para elas, existem tratamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas doentes.
A ataxia cerebelar é um distúrbio que atinge o cerebelo, que é a região do cérebro responsável pelo equilíbrio, pelo controle da força muscular (tônus) e pelos movimentos do corpo que dependem da nossa vontade. A ataxia pode afetar a fala, a deglutição, os movimentos dos olhos, das mãos, dos dedos, dos braços e das pernas. Esses sintomas também podem estar presentes em outras situações nas quais o cerebelo é afetado, como traumatismos cranianos, infecções, esclerose múltipla, paralisia cerebral e tumores.
As ataxias hereditárias, às vezes também chamadas de ataxias espinocerebelares, são aquelas que têm origem genética e podem ser transmitidas na família através dos gens, como no caso da doença de Machado-Joseph. Geralmente têm desenvolvimento lento e gradual, piorando seus sintomas com o passar do tempo.
Veja também: O que é ataxia de Friedreich?
O tratamento das ataxias é feito tratando-se sua causa, mas quando isso não é possível, com fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e outras terapias que auxiliam na melhora dos sintomas e que contribuam para a independência da pessoa afetada.
O neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e orientar o tratamento da pessoa com ataxia cerebelar.
O olfato muito sensível (hiperosmia) pode ser uma característica de alguns distúrbios neurológicos e psiquiátricos, e também pode ocorrer na gravidez.
A hiperosmia pode estar presente no início das crises convulsivas (aura), em algumas psicoses e nas enxaquecas. Também é uma queixa muito comum das grávidas, principalmente nos primeiros 3 meses de gravidez. Embora não haja uma explicação exata para essa sensação, ela pode ser causada pelas intensas alterações hormonais que ocorrem nessa fase, tendendo a diminuir com o passar do tempo.
O clínico geral pode orientar a pessoa com hiperosmia e encaminhá-la, se necessário, ao especialista mais indicado.
Quando há somente uma fratura (quebradura) simples de costela sem comprometimento da respiração e sem lesões de órgãos internos, o tratamento baseia-se no uso de medicamentos para a dor, na necessidade de se evitar esforços físicos e na importância da realização de exercícios respiratórios. A sua cura (consolidação) ocorre após 3 a 6 semanas.
As fraturas de costela muitas vezes podem estar acompanhadas de lesões nos órgãos internos, dependendo de qual costela torácica foi quebrada. As superiores levam a maior risco para lesões de veias e artérias, as localizadas no meio do tórax podem atingir os pulmões e as inferiores são mais sujeitas a causar lesões de órgãos como o baço e o fígado, sendo necessário muitas vezes algum tipo de cirurgia para o seu tratamento.
A costela quebrada é um problema que deve ser tratado pelo ortopedista, que avaliará o tipo de fratura que ocorreu, se há lesão de órgãos internos e se há necessidade de algum procedimento cirúrgico.
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Fezes roxas podem ocorrer devido à digestão de beterraba, repolho roxo ou outro alimento que tenha pigmento roxo. As fezes do adulto normalmente têm coloração amarronzada. A mudança da cor das fezes pode indicar a ingestão de algum alimento ou medicamento colorido ou com corante, que é eliminado nas fezes, ou de algum distúrbio no organismo.
Alguns problemas, como a hepatite, podem deixar as fezes esbranquiçadas ou cinzas. Os sangramentos na boca, esôfago ou estômago deixam as fezes com coloração muito escura. Já o sangramento na parte final do intestino e ânus aparece nas fezes num tom vermelho vivo.
As alterações nas fezes quando causadas por um distúrbio no organismo, geralmente são acompanhadas de outros sinais e sintomas. Nessas situações, deve-se procurar atendimento médico.
O gastroenterologista é o médico responsável por diagnosticar e tratar os problemas relacionados aos intestinos.