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O risco de um câncer de endométrio ter origem num pólipo endometrial é bastante baixo, já que menos de 1% dos pólipos endometriais apresentam células cancerígenas dentro deles. Na grande maioria dos casos, o pólipo é benigno e não evolui para câncer.
Pólipos endometriais grandes (mais de 15 mm) na pós-menopausa normalmente são os que requerem mais atenção no que se refere ao risco de malignização. A taxa de câncer nesses casos pode chegar a 3%.
Mulheres com mais de 60 anos de idade e as que apresentam sangramentos uterinos depois da menopausa também podem ter mais chances de desenvolver câncer de endométrio.
Portanto, os principais fatores de risco para que um pólipo endometrial evolua para câncer são o tamanho do pólipo, a presença de sangramentos uterinos anormais, a idade da mulher e o seu estado reprodutivo (idade fértil ou menopausa).
Contudo, não há um consenso de que o pólipo endometrial favoreça o aparecimento de um tumor maligno ou aumente as chances da mulher desenvolver câncer de endométrio (parte interna do útero).
A incidência de câncer endometrial nessas pacientes pode não ser necessariamente maior do que nas mulheres que não têm pólipos. Isso porque as pacientes com pólipos endometriais sintomáticos são submetidas mais vezes à histeroscopia, o que aumenta as chances de diagnosticar um eventual câncer.
Mulheres que não têm pólipos endometriais ou têm e não manifestam sintomas (sangramentos uterinos anormais), não fazem tantas histeroscopias. Este exame, que permite visualizar o interior do útero através de um aparelho com uma microcâmera na sua extremidade, é o mais utilizado no diagnóstico e tratamento do pólipo endometrial.
Veja também: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?
É possível que a presença dos sintomas do pólipo conduzam a uma investigação médica que leve ao diagnóstico do câncer de endométrio. Além disso, o tumor pode não ter necessariamente origem no pólipo, mas em qualquer outra parte do endométrio.
Mesmo com um baixo risco de malignização, o tratamento cirúrgico ainda é indicado em casos de pólipos que causam sintomas.
Saiba mais em: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Portanto, ainda é controverso se a presença de pólipos endometriais pode ser considerado um fator de risco para desenvolver câncer de endométrio, uma vez que faltam evidências para se poder afirmar com certeza que um pólipo pode evoluir para câncer.
O tratamento para pólipo endometrial pode ser feito através de cirurgia, com a remoção do pólipo (polipectomia), ou por meio de terapia hormonal, com progestágenos.
O tipo de tratamento para os pólipos endometriais depende dos sintomas, da idade da mulher (idade fértil ou pós-menopausa) e ainda do uso de certos medicamentos, como hormônios.
Em muitos casos o médico pode optar por apenas fazer o acompanhamento do pólipo, sem a necessidade de começar um tratamento, principalmente quando não há sintomas associados. Isto porque muitos pólipos podem regredir espontaneamente no decorrer do tempo e não evoluir para tumores malignos.
Para pacientes que apresentam sintomas, a cirurgia costuma ser a primeira opção. O tratamento cirúrgico mais eficaz nesses casos consiste na retirada do pólipo por histeroscopia (polipectomia histeroscópica).
A histeroscopia permite ao médico visualizar a cavidade uterina através de um instrumento que tem uma câmera na extremidade, semelhante ao endoscópio usado para ver o interior do estômago.
Esse exame serve tanto para diagnosticar como para tratar o pólipo endometrial. Dependendo do tipo de pólipo, o médico pode removê-lo no momento da biópsia.
Saiba mais em: O que é histeroscopia?
Contudo, para pólipos endometriais pequenos (menos de 10 milímetros) e que não causam sintomas, o tratamento hormonal pode ser o escolhido. As chances do pólipo regredir nesses casos pode chegar aos 25%.
Vale lembrar que a remoção cirúrgica do pólipo endometrial nem sempre cura a doença definitivamente, já que a recorrência de pólipos é frequentemente observada.
Apesar dos pólipos endometriais serem normalmente benignos, existe a possibilidade de haver células cancerígenas dentro deles. Contudo, o risco é baixo e menos de 1% dos casos de pólipo resultam em câncer de endométrio.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
O pólipo endometrial é um crescimento anormal de tecido no endométrio, a camada interna do útero. Ocorre principalmente em mulheres entre 30 e 50 anos de idade e o seu principal sintoma é o sangramento uterino anormal, embora grande parte dos casos seja assintomática.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos pólipos endometriais.
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Como diagnosticar e qual o tratamento para pólipos uterinos?
Pólipo endometrial normalmente não causa dor e a maioria dos casos são assintomáticos. Quando presente, o principal sintoma é o sangramento uterino anormal, geralmente com fluxo mais intenso durante a menstruação e escapes fora do período.
Contudo, embora não seja comum, algumas mulheres com pólipos endometriais podem sentir dores ou incômodo na pelve. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes são os sangramentos uterinos durante as relações.
Além disso, dependendo da localização, o pólipo endometrial pode tornar mais difícil a fixação do óvulo fertilizado no útero e dificultar a gravidez.
Em mulheres na pós-menopausa, muitas vezes a única manifestação encontrada é um espessamento endometrial verificado durante o ultrassom transvaginal, já que apenas 30% desses casos são sintomáticos.
A suspeita de pólipo no útero é levantada se, na pós-menopausa, o endométrio apresentar um espessamento igual ou superior a 5 mm.
O pólipo endometrial é um tecido anormal que cresce no endométrio (parte interna do útero). Normalmente os pólipos são benignos e ocorrem sobretudo em mulheres entre 30 e 50 anos.
O aparecimento de pólipo endometrial pode estar associado a fatores hormonais ou lesões internas no útero, embora a sua causa exata não seja bem conhecida.
Atualmente não há evidências científicas que permitam afirmar se os pólipos endometriais sofrem malignização, ou sejam, evoluam para o câncer de endométrio ou não. Portanto, o seu tratamento irá depender basicamente dos sintomas que causa,
O tratamento do pólipo uterino pode incluir terapia hormonal ou cirurgia para remover o pólipo.
O médico ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pólipos no útero.
Saiba mais em:
Ter hemácias normocíticas e normocrômicas no resultado do exame de sangue indica que suas hemácias são normais. Apesar de os termos parecerem estranhos, "normocítica" indica que o glóbulo vermelho (hemácia) tem um tamanho normal, enquanto "normocrômica" significa que a coloração da célula está dentro do normal.
Ainda assim, é importante saber se a quantidade de hemácias também está normal para ter certeza de que está tudo bem. Isso porque, é possível ter hemácias normais e ainda assim apresentar anemia, por ter um baixo número de células. Nesses casos, a anemia é conhecida como “anemia normocrômica e normocítica”. Possíveis causas para esse tipo de anemia são:
- Perda de sangue que não seja crônica;
- Hemólíse causada devido a malária, por exemplo;
- Anemia por inflamação crônica, infecção ou câncer;
- Doença renal;
- Alguns problemas de tireoide ou hipófise;
- Desnutrição.
Outras causas podem ser tumores ou outros problemas de medula óssea.
Saiba mais em:
- O que é HCM e como interpretar no exame de sangue
- Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
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Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Classificação das anemias de acordo com a causa. Manual MSD.
A endoscopia digestiva alta com biópsia é feita com um tubo flexível de aproximadamente 1 cm de diâmetro, que tem uma microcâmera instalada na sua extremidade. O endoscópio, como é chamado o aparelho, é introduzido pela boca e transmite imagens do tubo digestivo para um monitor.
A biópsia também é realizada com o auxílio do endoscópio e consiste na coleta de uma amostra de tecido para ser analisada ao microscópio. O material colhido pode ser do esôfago, estômago ou porção inicial do intestino.
O preparo para a endoscopia digestiva alta com biópsia começa com um jejum de no mínimo 8 horas. Pessoas alérgicas ou que tomam medicação de uso contínuo devem sempre informar o médico antes do exame.
A endoscopia é feita com o paciente deitado sobre o lado esquerdo. Antes de introduzir o endoscópio é administrado um medicamentos sedativo por via endovenosa, geralmente aplica-se também um spray com anestésico na boca. O paciente também recebe um bocal de plástico entre os dentes, por onde passa o endoscópio.
O tempo de duração da endoscopia digestiva alta com biópsia pode variar conforme a complexidade do procedimento. Após o exame, é necessário ficar em observação durante um período mínimo de 10 a 30 minutos.
No local da biópsia pode ocorrer um pequeno sangramento. Contudo, esses sangramentos costumam cessar espontaneamente e não são preocupantes.
Em caso de vômitos, náuseas ou sangramentos, o médico ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado.
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Coração acelerado e falta de ar, sem motivo aparente, podem ser sintomas de doenças cardíacas ou respiratórias, como arritmia, insuficiência cardíaca, bronquite, asma, entre outras. Contudo, o aumento da frequência cardíaca e a falta de ar podem ter diversas causas e nem sempre indicam a presença de alguma doença ou problema de saúde.
O coração pode bater mais acelerado devido ao estresse, ansiedade, emoções fortes, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas ou estimulantes, fumo, desidratação, exercício físico, entre outras situações.
Já a falta de ar pode ser decorrente de ansiedade, angústia, síndrome do pânico, falta de condicionamento físico ou ainda fraqueza muscular.
No entanto, existem várias doenças e condições que podem causar aumento da frequência cardíaca (taquicardia), tais como arritmias, fatores genéticos, desidratação, falta de açúcar no sangue (hipoglicemia), febre, anemia, hipertireoidismo, infecções, entre outras. Nesses casos, o coração pode disparar mesmo quando a pessoa está em repouso, sem estímulos internos ou externos.
Se não estiver relacionada a fatores emocionais ou esforço físico, a falta de ar pode ser um sintoma de doenças cardíacas ou respiratórias, como insuficiência cardíaca, gripe, bronquite, asma, enfisema pulmonar, rinite, sinusite.
Veja também: Falta de ar constante: o que pode ser e o que fazer?
Portanto, sentir falta de ar e o coração batendo acelerado pode ser uma reação normal do corpo a determinados estímulos. Todavia, é importante observar se a falta de ar e o aumento do ritmo cardíaco ocorrem em repouso, na ausência de estímulos ou vêm acompanhados de outros sintomas.
Saiba mais em: Como saber se os batimentos cardíacos estão normais?
Os sinais de alerta que podem indicar a presença de algo mais grave incluem dificuldade para falar, aumento da frequência respiratória, esforço respiratório, interrupções do sono, cansaço ao executar tarefas simples, lábios roxos, tosse, chiado no peito ou dor no tórax.
Procure um médico de família ou um clínico geral na presença desses sintomas ou se sentir falta de ar e o coração acelerar sem motivo aparente.
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Sentir o coração acelerado é normal em situações de nervosismo, ansiedade, estresse, emoções fortes, esforço físico, entre outras condições que podem deixar os batimentos cardíacos acelerados. Porém, se o coração estiver acelerado em repouso, com mais de 100 batimentos por minuto (bpm) e sem um motivo aparente, pode ser sinal de alguma doença cardíaca ou outro problema que precisa ser investigado.
Quando a frequência cardíaca está acima de 100 bpm, a pessoa está com taquicardia, popularmente conhecida como “palpitação” ou “batedeira”.
O que pode deixar o coração acelerado?A taquicardia pode ter diversas causas. As mais comuns são:
- Arritmias;
- Febre;
- Ansiedade, estresse, medo, crise de pânico;
- Fatores genéticos;
- Consumo de bebidas estimulantes (café, chá, energéticos);
- Ingestão excessiva de álcool, tabagismo, uso de certas drogas e medicamentos;
- Desidratação;
- Hipoglicemia;
- Anemia;
- Hipertireoidismo;
- Infecções;
- Doenças reumáticas.
Na maioria dos casos, a taquicardias não indicam nada de grave. O aumento dos batimentos cardíacos é uma reação natural do organismo em situações em que corpo precisa de mais oxigênio para executar determinadas ações, como "fugir" ou "lutar".
Na atividade física, por exemplo, o coração precisa bater mais vezes para irrigar os músculos com nutrientes e oxigênio. O estresse e a ansiedade também provocam uma reação de alerta no corpo, que responde aumentando a frequência cardíaca.
Porém, alterações nos batimentos cardíacos decorrentes de um ritmo cardíaco anormal (arritmia) podem ser sinal de algo mais grave. Nesses casos, a taquicardia pode ter como causas:
- Doenças cardíacas;
- Mal funcionamento da válvula cardíaca, como no prolapso da válvula mitral;
- Baixos níveis de potássio no sangue;
- Uso de certos medicamentos, como os usados para tratar asma, pressão alta ou problemas cardíacos;
- Hipertireoidismo;
- Baixo nível de oxigênio no sangue.
Para saber se o seu coração está acelerado, permaneça em repouso durante pelo menos 5 minutos e verifique a sua pulsação. Se possível, deite-se ou sente-se confortavelmente enquanto repousa.
A pulsação é medida colocando suavemente a ponta dos dedos indicador e médio sobre o pulso oposto, de maneira que se consiga sentir os batimentos cardíacos pela pulsação da artéria que passa pelo punho.
Para isso, movimente ou pressione os dedos para os lados, até sentir a pulsação. Depois, marque o tempo com um relógio ou cronômetro e conte as pulsações durante 1 minuto.
No adulto, a frequência cardíaca de repouso considerada normal varia de 60 a 100 batimentos por minuto. Se os batimentos cardíacos estiverem acima de 100 por minuto, significa que você está com taquicardia, ou seja, com o coração acelerado. Uma frequência cardíaca menor que 60 é chamada bradicardia.
Em pessoas que se exercitam regularmente ou tomam medicamentos para reduzir a frequência cardíaca, a frequência de repouso pode cair abaixo de 60 batimentos por minuto.
Saiba mais em: Batimentos cardíacos baixos: o que pode ser?
O que fazer em caso de coração acelerado?Para diminuir a ocorrência dos episódios de coração acerelado, é necessário identificar a causa da taquicardia. Algumas medidas podem ajudar:
- Diminuir o consumo de cafeína;
- Não fumar ou diminuir o consumo de cigarro;
- Controlar e diminuir o estresse e a ansiedade;
- Praticar exercícios físicos regularmente.
Procure imediatamente um serviço de urgência se o coração acelerado vier acompanhado de outros sintomas, como perda de lucidez, dor no peito, dificuldade respiratória, transpiração excessiva, vertigem ou tontura.
Se notar que o seu coração dispara sem motivo aparente, consulte um médico clínico geral ou médico de família. Alterações no ritmo cardíaco sem estímulos internos ou externos podem ser sinal de arritmia cardíaca. O diagnóstico pode ser feito clinicamente ou com auxílios de exames como o eletrocardiograma.
Erupção cutânea pode ser uma reação alérgica a algum medicamento, a uma picada de inseto, pode ser causada por traumatismos, pode ser sinal de doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, parasitas, como o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", ou ainda por doenças crônicas como o lúpus, dermatomiosite e psoríase.
Em bebês e crianças, as erupções na pele podem estar associadas a sarampo, rubéola, dengue, escarlatina, enteroviroses, exantema súbito, eritema infeccioso, mononucleose Kawasaki, entre outras doenças.
Nos adultos, a erupção cutânea está mais associada a processos alérgicos, dengue, mononucleose, AIDS, sífilis, reação a drogas, toxoplasmose, estresse, doenças crônicas.
As erupções cutâneas caracterizam-se pelo aparecimento de múltiplas manchas ou lesões avermelhadas e elevadas na pele, que por vezes se espalham por todo o corpo.
Para determinar a causa da erupção, é necessário avaliar a lesão e colher outras informações, como o tempo de aparecimento dos sintomas, presença de febre, dores musculares ou articulares, sangramentos, mal-estar, presença de nódulos no corpo, dor de garganta, associados, além de exame clínico e histórico do paciente.
Em caso de erupções na pele, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação. O especialista indicado para diagnosticar e tratar erupções cutâneas é o dermatologista.
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Tossir catarro com sangue pode ser sinal de tuberculose, câncer de pulmão, infecções pulmonares, infarto pulmonar (morte de uma área do pulmão), defeitos na coagulação sanguínea, aumento da pressão sanguínea nas veias pulmonares, insuficiência cardíaca ou ainda problemas numa das válvulas cardíacas.
A presença de sangue no catarro indica a presença de algum sangramento nos pulmões ou nas vias aéreas. Contudo, na grande maioria dos casos, a perda de sangue é pequena e o sangramento tende a parar espontaneamente.
Mesmo que pare de sair sangue com a expectoração, é recomendável consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a causa do sangramento seja investigada. Vale lembrar que tossir catarro com sangue pode ser sinal de doenças graves, como câncer, tuberculose, entre outras.
Veja também: Tossir sangue: o que pode ser?
Algumas doenças, como a tuberculose, têm cura e podem ser de fácil tratamento. Consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação.
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Os nódulos na tireoide geralmente não são perigosos, já que se tratam de tumores benignos na grande maioria dos casos. Em alguns casos não é necessário nenhum tratamento, em outros casos pode ser necessário realizar acompanhamento clínico, cirurgia ou administração de iodo radioativo, dependendo do tipo de nódulo.
O risco de um nódulo na tireoide ser câncer é baixo, uma vez que apenas cerca de 10% dos nódulos são malignos.
Contudo, mesmo que não seja canceroso, o nódulo de tireoide pode produzir grandes quantidades de hormônios tireoidianos e causar hipertireoidismo. Os sintomas nesses casos podem incluir ansiedade, irritabilidade, dificuldade para dormir, apetite voraz, perda de peso, cansaço, entre outros.
Em algumas situações, o nódulo de tireoide pode crescer muito e comprimir estruturas e órgãos vizinhos, como esôfago e traqueia, causando dificuldade para engolir e respirar,no entanto esse tipo de situação é rara.
O tratamento para os nódulos na tireoide depende do tipo de nódulo diagnosticado. Tumores benignos pequenos, que não produzem hormônios, podem ser apenas monitorados pelo médico clínico.
Para casos de nódulos cancerosos ou suspeitos é indicada a remoção cirúrgica da tireoide, conhecida como tireoidectomia. Após a cirurgia, o tratamento pode continuar com iodo radioativo. O objetivo é destruir eventuais células cancerosas que podem ter permanecido no local.
O tratamento para os nódulos de tireoide que produzem hormônios ou comprimem estruturas próximas também é feito através de cirurgia ou com iodo radioativo.
Se o nódulo não aumentar de tamanho, nenhuma intervenção é necessária. Contudo, se o nódulo começar a crescer, pode ser indicada a sua remoção cirúrgica.
A avaliação e acompanhamentos de nódulos pequenos e benignos pode ser realizado pelo médico de família e comunidade. Em casos de tumor ou produção excessiva de hormônios é necessária a avaliação por um médico endocrinologista.
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
O principal sinal de um nódulo na tireoide é a presença de um caroço na região anterior do pescoço, em frente à garganta. Contudo, nem todos os nódulos crescem ao ponto de ser notado, e a maioria deles não causa sintomas específicos, pelo menos no início da doença.
Quando existem sintomas, estes são provocados pela produção excessiva dos hormônios da tireoide, pelo nódulo ou pela compressão de estruturas adjacentes ao tumor, no caso dos nódulos grandes.
Se o nódulo produzir hormônios tireoidianos em maior quantidade, a pessoa irá apresentar sintomas de hipertireoidismo, o que pode incluir ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento de apetite, emagrecimento, diarreia, cansaço, fraqueza, tremores, aumento da transpiração e olhos arregalados.
Veja também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Esse tipo de nódulo de tireoide é chamado de hiperfuncionante, uma vez que produz grandes quantidades de hormônios.
Por outro lado, existem também os nódulos de tireoide que não produzem hormônios, chamados hipofuncionantes, mas que podem causar sintomas se começarem a crescer e comprimir estruturas vizinhas.
Esses nódulos costumam ser grandes e podem ser notados se a pessoa palpar a região do pescoço conhecida por "gogó", localizado na parte anterior do pescoço, ou quando ela se olha ao espelho e visualiza o caroço na garganta.
O crescimento exacerbado do nódulo também pode comprimir outros órgãos e estruturas vizinhas causando: dificuldade para engolir ou até respirar, rouquidão ou engasgos. Nódulos de tireoide grandes também dão a sensação de que existe um "caroço na garganta".
A presença de um nódulo na tireoide requer atenção, já que o principal sinal de câncer de tireoide é o aparecimento de um nódulo ou inchaço no pescoço. Embora grande parte dos casos de câncer de tireoide sejam assintomáticos, ou seja, sem qualquer sinal ou sintoma, alguns sintomas podem estar presentes, sem que seja dada a devida importância, como a tosse persistente, dificuldade para engolir, rouquidão prolongada ou alteração na voz.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de câncer de tireoide?
Vale lembrar que a maioria dos nódulos encontrados na tireoide são tumores benignos, sem risco de evoluir para um tumor maligno (câncer).
Mesmo assim, a presença de nódulos, cistos ou caroços na tireoide devem ser avaliados por um médico endocrinologista, pois somente através de testes específicos será possível determinar se o caso é de um tumor benigno ou maligno.
Leia também: Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?
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Dor no umbigo pode ser sinal de apendicite, prisão de ventre, hérnia e de outras doenças e condições como a gravidez. Normalmente está relacionada a processos inflamatórios e infecciosos.
Quando a dor é leve e temporária pode indicar um mal-estar passageiro. Entretanto, se a dor for intensa e frequente pode trazer sérias complicações. Por este motivo, é importante que você não se automedique e procure um médico para avaliação da dor.
1. ApendiciteA apendicite consiste na infecção e inflamação do apêndice. Costuma se manifestar através de uma dor abdominal que pode ter início ao redor do umbigo e depois passar para a região inferior direita do abdômen. Inicialmente a dor é leve e se torna intensa com o passar das horas.
Algumas pessoas podem apresentar somente dor abdominal, entretanto outras podem apresentar dor juntamente com os seguintes sintomas:
- Náuseas e vômitos: estes sintomas podem ocorrer juntos ou pessoa pode apresentar apenas um deles. Ocorre porque o processo inflamatório e infeccioso do apêndice provoca redução dos movimentos peristálticos (movimentos involuntários de contração do sistema digestivo que possibilitam a deglutição);
- Perda de apetite: a infecção do apêndice produz alterações gastrointestinais que levam à perda de apetite;
- Febre: ocorre devido à tentativa do organismo de preservar a sua integridade perante o quadro de infecção e inflamação do apêndice;
- Gases intestinais: acontecem pela perda dos movimentos intestinais;
- Má digestão: é um sintoma que ocorre em consequência da diminuição dos movimentos peristálticos;
- Diarreia ou prisão de ventre: estes dois sintomas ocorrem pelo comprometimento do funcionamento do sistema digestivo em função da infecção do apêndice;
- Mal-estar geral: acontece nos processos infecciosos como consequência da febre e do comprometimento do sistema gastrointestinal.
Neste caso, você deve buscar o mais rapidamente possível um serviço de emergência para avaliação dos sintomas e indicação do tratamento adequado que consiste em com cirurgia e uso de antibióticos. Pode ser necessário efetuar ultrassonografia abdominal ou tomografia de abdome.
Quando a cirurgia é feita precocemente a recuperação é tranquila e os riscos de complicações são menores. A demora para iniciar o tratamento adequado pode trazer sérios riscos à saúde, por este motivo não protele a ida à emergência
Ruptura do apêndiceNos casos em que a apendicite permanece sem tratamento, o apêndice pode sofrer ruptura e trazer consequências graves à saúde, inclusive com risco de morte. Um apêndice infectado pode apresentar ruptura em menos de 36 horas após o surgimento dos sintomas.
A inflamação e a infecção podem se espalhar pelo abdome ou as bactérias podem migrar para corrente sanguínea e provocar a infecção generalizada.
A ruptura de apêndice é tratada com uso de antibiótico e várias cirurgias podem ser necessárias. Por este motivo é importante buscar rapidamente um serviço de emergência quando os sintomas de apendicite, especialmente a dor em volta do umbigo ou na região inferior direita do abdome, se iniciam.
2. Prisão de ventreA prisão de ventre está entre as causas mais comuns de dor no umbigo. Nestes casos, a dor se manifesta em volta do umbigo, é intermitente (dor que vai e volta) e pode ser intensa.
O acúmulo de fezes ou gases distende o intestino, que pode pressionar algum nervo que passa pela região do umbigo, causando dor.
O que devo fazer?O uso de medicamentos laxantes é indicado tratamento da prisão de ventre e somente devem ser administrados após avaliação e orientação médica.
Para evitar que a prisão de ventre ocorre é necessário adotar uma alimentação rica em fibras e ingerir em torno de 2 litros de água por dia.
Uma vez que a dor no umbigo pode ter diversas causas, sendo algumas delas graves, é importante procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação se a dor continuar ou vier acompanhada de outros sinais e sintomas.
3. Hérnia umbilicalA hérnia é o extravasamento de uma parte de um órgão (geralmente o intestino) através de uma região mais enfraquecida da parede abdominal ou do tecido gorduroso do abdômen. Isso pode ocorrer na região do umbigo (hérnia umbilical), causando dor.
A dor provocada pela hérnia umbilical é localizada na região do umbigo e pode ser persistente e se tornar bastante intensa. Geralmente se agrava ao tossir, se curvar para frente, carregar peso ou fazer exercícios. Em alguns casos, a dor no umbigo pode surgir ao urinar.
O que devo fazer?É preciso se dirigir ao hospital para avaliação por um cirurgião geral. Há casos nos quais a hérnia regride sozinha e há casos que é necessário tratamento cirúrgico, porém mesmo em casos de regressão espontânea da hérnia é necessária a avaliação cirúrgica.
4. GravidezA dor ou desconforto no umbigo pode ocorrer em qualquer período da gestação e se torna mais intensa nos seus últimos meses.
É causada pela distensão de um ligamento do abdômen. O estiramento é decorrente do crescimento do útero e chega a separar em dois o músculo reto abdominal, podendo levar ao desenvolvimento de hérnia umbilical. Esse enfraquecimento da parede abdominal pode causar dor na região do umbigo.
O que devo fazer?Se a dor for leve ou suportável, orienta-se observar, pois a tendência é que ela desapareça sem que sejam necessárias intervenções. Caso a dor se torne mais forte, é possível fazer uso de medicamentos analgésicos somente sob orientação médica.
Outros sintomas como inchaço, vermelhidão, secreção no umbigo ou dor muito intensa podem indicar infecção e precisam da avaliação médica o quanto antes.
5. Endometriose umbilicalA endometriose umbilical provoca dor e sangramento no umbigo. A dor ocorre durante a menstruação e por este motivo é chamada de dor cíclica.
Isso ocorre devido à presença de tecido da parede interna do útero (endométrio) na região do umbigo, o que causa dor e sangramento durante a menstruação. Além disso, pode-se observar a presença de um nódulo azulado ou acastanhado no umbigo.
O que devo fazer?Nestes casos, é preciso efetuar avaliação médica, pois o tratamento é efetuado por meio de cirurgia.
6. GastroenteriteA gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos. É caracterizada por dor em volta do umbigo, normalmente em cólicas, que se espalha pela região abdominal e diarreia.
Além da dor e da diarreia, pode ocorrer:
- Perda de apetite;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre (duração média de 3 a 7 dias);
- Mal-estar;
- Dor muscular;
- Prostração (sensação de fraqueza e cansaço).
O tratamento da gastroenterite depende da sua causa. É importante fazer repouso, hidratar-se e ingerir alimentos leves. Antidiarreicos e antibióticos podem ser utilizados no tratamento.
A hidratação deve ser efetuada por meio da ingestão de bastante água, água de coco ou soro caseiro. Evite café, refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas.
A alimentação deve incluir pequenas quantidades de alimentos de fácil digestão como arroz, macarrão, sopa de frango, hortaliças e frutas sem casca. Maçã, banana e goiaba são as mais indicadas. Leite e derivados, frituras e alimentos gordurosos devem ser evitados.
Medicamentos antidiarreicos e/ou antibióticos devem sem administrados conforme orientação médica.
7. PancreatiteA pancreatite consiste na inflamação do pâncreas e, geralmente, ocorre devido a presença de cálculos biliares ou ao consumo excessivo de álcool.
É caracterizada por uma dor súbita, intensa e persistente na região acima do umbigo e que pode irradiar para as costas. Quando provocada pelo consumo excessivo de álcool a dor se desenvolve ao longo de alguns dias.
A tosse, respiração profunda e movimentos súbitos podem acentuar a dor. A posição sentada pode reduzi-la. É comum que a dor venha acompanhada de náuseas e vômitos.
O que devo fazer?O melhor a fazer é dirigir-se à um pronto-socorro. Estes casos exigem avaliação médica para definir o melhor tratamento que pode ser feito com hidratação na veia, restrição alimentar e medicamentos (analgésicos e/ou antibióticos).
Nas situações mais graves e em pessoas que apresentam complicações, como perfuração, pode ser indicado tratamento cirúrgico.
8. Doenças intestinais inflamatóriasNas doenças intestinais inflamatórias ocorre a inflamação do intestino que se caracteriza principalmente por dor abdominal e diarreia recorrentes. Os dois principais tipos de doenças intestinais inflamatórias são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
De forma geral, a doença de Crohn pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, enquanto a colite ulcerativa acomete quase sempre apenas o intestino grosso.
A dor de intensidade variada, nestas duas doenças, ocorre com maior frequência na região inferior do umbigo e pode vir acompanhada de diarreia. Por vezes, a diarreia pode conter sangue.
O que devo fazer?O controle do estresse e uma alimentação equilibrada são importantes para melhorar os sintomas destas doenças. O tratamento adequado das doenças intestinais inflamatórias inclui o uso de medicamentos e, às vezes, cirurgia.
9. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é caracterizada por desconforto ou dor abdominal recorrente que diminui após as evacuações. O hábito intestinal pode alternar entre diarreia e prisão de ventre.
A dor é predominante na região abaixo do umbigo, mas pode se espalhar por toda a região abdominal e se apresenta constante ou em cólicas.
O que devo fazer?É importante estabelecer uma alimentação equilibrada e evitar alimentos que produzem gases ou provoquem diarreia. Nos casos de prisão de ventre, se recomenda dieta rica em fibras.
Uma avaliação médica é necessária para que o tratamento medicamentoso seja adequado aos sintomas.
10. DiverticuliteDiverticulite é a inflamação e/ou infecção de um ou mais divertículos (bolsas em formato de balão que se formam no intestino grosso).
A dor é localizada na região inferior do umbigo do lado esquerdo e é associada à febre e sensibilidade da região abdominal.
O que devo fazer?A avaliação médica é imprescindível para um diagnóstico seguro. Pessoas com sintomas leves de diverticulite são tratadas com repouso, dieta líquida e às vezes, com o uso de antibióticos.
Àquelas que apresentam sintomas severos precisam de hospitalização para administração de antibióticos na veia. Nestes casos, existe a possibilidade de realização de procedimento cirúrgico.
11. ColecistiteA colecistite é uma inflamação da vesícula biliar que ocorre, normalmente, pela obstrução de um duto biliar. Pode ser aguda ou crônica.
A colecistite aguda tem início súbito com dor grave na região acima do umbigo que se espalha por todo o abdome superior e dura mais do que 6 horas. Na colecistite crônica ocorrem crises de dor que acontecem quando o duto é bloqueado temporariamente.
O que devo fazer?Você deve buscar um hospital, pois o tratamento da colecistite é cirúrgico e consiste na retirada da vesícula biliar.
12. Isquemia intestinalA isquemia intestinal (isquemia mesentérica aguda) é um bloqueio súbito da circulação sanguínea para uma determinada parte do intestino. Esta interrupção do fluxo de sangue pode provocar morte do tecido intestinal (gangrena) e perfuração.
A dor abdominal grave nos casos de isquemia intestinal surge abruptamente e se torna mais grave quando ocorre a necrose da parte do intestino que não recebe o fluxo sanguíneo.
O que devo fazer?É urgente buscar atendimento em emergência hospitalar, pois o tratamento deve ser imediato e feito através de angiografia ou cirurgia.
13. Inflamação do umbigoA inflamação local no umbigo (cicatriz umbilical) pode ter como causa a colocação de um piercing, presença de corpo estranho, endometriose umbilical, foliculite (inflamação do folículo capilar) ou ainda devido à persistência do úraco, estrutura embrionária que liga o umbigo à bexiga.
O que devo fazer?Você pode higienizar o umbigo com água e sabão neutro ou mesmo soro fisiológico. Procure um médico para adequada avaliação. O uso de anti-inflamatórios ou antibióticos pode ser indicado.
Outras condições de saúde que podem provocar dor no umbigoA dor no umbigo pode indicar problemas em diversos locais da região abdominal, pois há nela uma variedade grande de órgãos: estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins, vias urinárias (ureteres) intestino delgado e grosso, útero, ovários, tubas uterinas.
- Infecção de bexiga;
- Úlcera gástrica;
- Infecção gástrica.
Busque urgentemente atendimento médico se a dor no umbigo estiver associada a:
- Dor intensa que o impede de ficar de pé normalmente. Você só encontra conforto ao curvar-se;
- Inchaço abdominal;
- Febre;
- Pele amarelada;
- Vômito com sangue ou persistente;
- Dor ao urinar, micção frequente ou urgente;
- Sangue nas fezes;
- Dor ou pressão no peito;
- Acidente, lesão ou trauma.
A dor no umbigo desaparece quando a sua causa específica é tratada. Algumas doenças que provocam dor no umbigo são graves, exigem intervenções rápidas e podem trazer complicações sérias à sua saúde.
Em caso de dor no umbigo ou dor abdominal persistente procure um médico ou busque diretamente o serviço de emergência. Não use analgésicos ou antibióticos sem orientação médica.
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Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.