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Colesterol VLDL, LDL e HDL são os 3 tipos de colesterol analisados no exame de sangue. A diferença entre eles está no tipo de molécula que forma cada um:
- VLDL significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein);
- LDL significa "lipoproteína de baixa densidade" (Low Density Lipoprotein) e
- HDL é a sigla para "lipoproteína de alta densidade" (High Density Lipoprotein).
O VLDL é considerado um colesterol ruim devido à natureza da sua molécula. Sua baixa densidade faz com que o colesterol permaneça na superfície do sangue e se deposite na parede das artérias, causando uma doença conhecida como aterosclerose. Portanto, os seus valores devem estar baixos, de preferência abaixo de 30 mg/dl.
Colesterol LDLO colesterol LDL, assim como o VLDL, por ser uma lipoproteína leve e de baixa densidade, é considerado um tipo de colesterol ruim. Quando a sua concentração no sangue está alta, pode se depositar na parede interna das artérias e formar placas de gordura que obstruem o fluxo sanguíneo, causando infarto e derrames.
Valores do colesterol LDLOs valores "ideais" para o colesterol LDL variam conforme o risco cardíaco da pessoa. Indivíduos com risco cardíaco muito alto devem manter o LDL abaixo de 50 mg/dl. Fazem parte desse grupo pacientes com aterosclerose (acúmulo de gordura nas artérias) ou que já sofreram infarto ou derrame.
Para indivíduos diabéticos ou com doenças renais, os valores de LDL devem ficar abaixo de 70 mg/dl. Já aqueles que não apresentam nenhum fator de risco podem manter a taxa de LDL abaixo de 110 a 130 mg/dl.
Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?
Colesterol HDLJá o HDL possui alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não flutua na superfície do sangue. Além de não formar placas de gordura na parede das artérias, o colesterol HDL pode arrastar o LDL e removê-lo da circulação sanguínea, baixando os seus níveis.
Por isso o HDL é conhecido como "bom colesterol" e é também o único que deve estar com a taxa acima, e não abaixo, dos valores de referência. Nesse caso, deve ser superior a 40 mg/dl.
Vale lembrar que os valores de colesterol total não são muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Mais importante do que ter uma taxa de colesterol total baixa é manter uma boa proporção entre colesterol bom (HDL) e ruim (LDL).
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Em princípio, ter o colesterol VLDL baixo não é um problema com o qual deva ser preocupar. Inclusive poder ser um bom sinal, já que trata-se de um mau colesterol. Portanto, não há o que fazer, mas caso já tenha tido algum evento cardiovascular como infarto ou AVC, ou apresente outras doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade ou tabagismo, é importante manter a taxa de VLDL baixa, sobretudo através da alimentação e atividade física.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67 mg/dl |
Quando os seus valores estão altos, o colesterol VLDL pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura, bloqueando a circulação sanguínea. Em pessoas que são consideradas de alto risco cardiovascular esse processo pode levar a aterosclerose, aumentando assim o risco de infarto e derrames.
O colesterol VLDL é um tipo de gordura que transporta os triglicerídeos no sangue. Seu nome é uma sigla proveniente do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein - VLDL).
Esse tipo de colesterol é considerado "ruim" devido à sua baixa densidade. Isso significa que o colesterol VLDL é "leve" e por isso "flutua" na superfície do sangue, o que favorece o seu acúmulo na parede interna das artérias.
Veja também: Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?
Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL, também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL, o chamado "bom colesterol".
Vale ressaltar que, mais importante do que verificar se os níveis de VLDL estão baixos ou altos, é observar a proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL). É essa diferença entre LDL e HDL que serve para calcular de fato o risco de doenças cardiovasculares.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Lembrando que o médico que solicitou o exame é o responsável por interpretar os resultados, conforme o exame clínico e o histórico do paciente.
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Qual a diferença entre colesterol VLDL, LDL e HDL?
Quais os riscos do colesterol alto?
Ter o colesterol VLDL alto é perigoso, pois trata-se de um colesterol considerado ruim.
Níveis elevados de VLDL aumentam os riscos de doenças cardiovasculares como derrame e infarto, já que esse tipo de colesterol pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura que bloqueiam o fluxo sanguíneo (aterosclerose).
O colesterol VLDL é responsável pelo transporte de triglicerídeos na corrente sanguínea. Sua sigla "VLDL" vem do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein).
Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL (lipoproteína de baixa densidade - Low Density Lipoprotein), também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL (lipoproteína de alta densidade - High Density Lipoprotein - colesterol de alta densidade), também chamado de "colesterol bom".
O colesterol LDL é chamado de "mau" devido à sua baixa densidade, o que faz com que essa gordura "flutue" na superfície do sangue e se acumule na parede das artérias, formando placas de gordura que podem entupir o vaso e causar derrames e infartos.
Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?
Já o HDL é chamado de "colesterol bom" por ter alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não fica na superfície do sangue e pode arrastar o mau colesterol, "limpando" as artérias.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Portanto, sendo o VLDL um colesterol de muito baixa densidade, os seus níveis devem estar controlados, assim como os do colesterol LDL.
Veja aqui o que fazer no caso de colesterol alto.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67mg/dl |
Contudo, os especialistas da Sociedade Brasileira de Cardiologia não consideram os valores do colesterol VLDL muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Para eles, o risco não está relacionado diretamente às taxas de colesterol total, mas sim à maior proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL).
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Quais os sintomas do colesterol alto?
Imunoglobulina A (IgA) alta pode ser sinal de alguma doença que está afetando as mucosas, tais como cirrose hepática, câncer, doenças inflamatórias do intestino, alcoolismo, infecções crônicas, doenças autoimunes, como Lúpus e artrite reumatoide, entre outras.
Níveis baixos de IgA normalmente indicam defeitos nos glóbulos brancos, o que pode ocorrer em pessoas com deficiência imunológica, leucemia, mieloma de IgG, síndromes de má absorção, como a doença celíaca, diarreia crônica, fibrose cística, alergia à proteína do leite; entre outras doenças.
A deficiência de Imunoglobulina A também pode ser observada em recém-nascidos com rubéola, crianças infectadas pelo vírus Epstein-Barr ("doença do beijo") e pacientes que fizeram transplante de medula óssea.
A IgA é um tipo de anticorpo. Sua função é proteger a superfície das mucosas que recobrem órgãos como boca, olhos, estômago e intestino, impedindo a fixação e proliferação de vírus, bactérias e outros micro-organismos.
O tratamento para casos de IgA alta incide sobre a doença que originou o desequilíbrio. Já os pacientes com IgA baixa muitas vezes não precisam ser tratados, desde que não apresentem sintomas. Quando necessário, o tratamento pode incluir antibióticos e preparados orais de imunoglobulinas.
Veja também: Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?
Saiba mais em: Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?
A interpretação do resultado do exame de imunoglobulina A deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em conta o exame clínico, o histórico do paciente, bem como outros parâmetros para analisar o resultado.
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A deficiência de IgA pode ter cura, dependendo da sua causa. O tratamento é direcionado para prevenir ou tratar as doenças que podem surgir devido à deficiência de imunoglobulina A.
Pacientes que não apresentam sintomas precisam apenas de acompanhamento. Casos de infecções bacterianas são tratados com antibióticos, que também podem ser administrados para prevenir novos quadros infecciosos nos casos mais graves.
O tratamento da deficiência de IgA pode incluir ainda preparados orais de imunoglobulinas contendo IgG e pouquíssimas quantidades de IgA devido ao risco de reação anafilática.
Deficiências de IgA decorrentes do uso de medicamentos muitas vezes são resolvidas com a suspensão da medicação.
Pessoas que sofreram reação anafilática após uma transfusão de sangue ou depois de receber imunoglobulinas devem usar algum tipo de identificação para prevenir a administração de imunoglobulinas e evitar assim a anafilaxia.
A deficiência de IgA está relacionada com defeitos em uma célula de defesa chamada linfócito B. Pode ser causada sobretudo por fatores genéticos, uso de medicamentos e infecções virais.
Apesar de não ter cura em alguns casos, a deficiência de IgA normalmente tem evolução benigna e muitos pacientes têm uma vida praticamente normal, sem grandes problemas. O prognóstico tende a ser pior quando a pessoa desenvolve alguma doença autoimune.
O imunologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a deficiência de IgA.
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A Imunoglobulina A (IgA) é um anticorpo que participa da imunidade das mucosas que recobrem órgãos como intestino, estômago e boca. Sua função é proteger a superfície das mucosas contra vírus, bactérias e outros micro-organismos invasores, impedindo a fixação e proliferação dos mesmos.
A IgA está presente no sangue e líquidos orgânicos como saliva, leite materno, colostro, lágrima e líquor (líquido que protege o cérebro e a medula espinhal), bem como em secreções respiratórias, intestinais, genitais e urinárias.
Imunoglobulina AAs mucosas constituem uma barreira física importante na defesa do organismo contra micro-organismos, por estar em contato direto com o meio externo e impedir a penetração de vírus e bactérias em órgãos internos. Produzem a maior parte dos anticorpos do corpo, sendo responsáveis pela produção de cerca de 70% das imunoglobulinas.
A produção de Imunoglobulina A pelo sistema imunológico é a principal forma de defesa das mucosas contra esses agentes externos nocivos ao organismo.
Na mucosa bucal, a Imunoglobulina A é a barreira imunológica mais importante, pois impede a fixação e penetração de micro-organismos.
A Imunoglobulina A é produzida por células de defesa conhecidas como linfócitos. Além de produzir anticorpos, esses glóbulos brancos também realizam a fagocitose de agentes estranhos, envolvendo e destruindo os mesmo.
Imunoglobulina A alta: o que pode ser?A taxa de Imunoglobulina A pode estar alta em doenças que afetam as mucosas, como câncer, doenças inflamatórias do intestino, alcoolismo, entre outras.
Imunoglobulina A baixa: o que pode ser?Se a IgA estiver baixa pode ser um sinal de que o organismo não está conseguindo produzir esse anticorpo em doses suficientes, como nos casos de imunodeficiência congênita (ao nascimento) ou adquirida (p. ex. AIDS).
A deficiência de IgA é a imunodeficiência congênita mais comum, com uma ocorrência média de 1 caso para cada 700 bebês que nascem vivos.
O nível de IgA também pode estar baixo em casos de doença celíaca e diarreia crônica ou devido ao uso de determinados medicamentos, como anticoncepcionais orais, hormônios (estrogênio) e anticonvulsivantes.
Bebês recém-nascidos infectados pelo vírus da rubéola, crianças infectadas pelo vírus Epstein-Barr ("doença do beijo") e pessoas submetidas a transplante de medula óssea também podem apresentar deficiência de Imunoglobulina A.
Quais os sintomas da deficiência de Imunoglobulina A?Na maioria dos casos, a deficiência de IgA não provoca sintomas. Entretanto, a falta desse anticorpo pode levar à ocorrência de infecções recorrentes (sobretudo no sistema respiratório e gastrointestinal), reações alérgicas graves e doenças autoimunes.
O tratamento dos pacientes com deficiência de Imunoglobulina A que apresentam infecções recorrentes pode incluir antibióticos, preparados orais de IgA e IgG, entre outros métodos terapêuticos.
Vale lembrar também a importância do leite materno e do colostro, ricos em IgA e outros anticorpos, na proteção do bebê contra infecções.
O tratamento da deficiência de Imunoglobulina A é da responsabilidade do/a médico/a imunologista.
Leia também: Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?
Sim, prisão de ventre pode ser um sintoma de câncer de intestino. Nesses casos, a constipação intestinal pode se alternar com diarreia e a pessoa pode apresentar também anemia, fraqueza, cólicas, perda de peso, sangue ou muco nas fezes, perda de apetite, dor no estômago, entre outros sintomas.
Contudo, vale frisar que existem diversas causas para a prisão de ventre, sendo a baixa ingestão de fibras e água uma das principais. Outras doenças do aparelho digestivo e o uso de alguns medicamentos também podem prender o intestino.
No caso do câncer de cólon, a prisão de ventre e outros sinais e sintomas geralmente só se manifestam quando a doença está avançada, já que o câncer de intestino não costuma causar sintomas na fase inicial. Além disso, a alteração dos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia) nesses casos não está associada à alimentação.
Veja também: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Os fatores de risco para desenvolver câncer de intestino incluem idade acima de 50 anos, alimentação pobre em fibras e rica em gorduras, excesso de peso, sedentarismo, tabagismo e história de câncer ou pólipos intestinais na família.
O diagnóstico do câncer de intestino é feito através de colonoscopia. Se for detectada no início, a doença pode ter cura, daí ser muito importante ter atenção aos sinais e sintomas.
Leia também: Colonoscopia pode detectar câncer de intestino?
Em caso de prisão de ventre (menos de 3 evacuações por semana) ou diarreia acompanhados de algum dos sintomas apresentados, procure um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para uma avaliação.
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Quais são os sintomas de prisão de ventre?
Qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre?
Não, enfisema pulmonar não é câncer. O enfisema é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos ("saquinhos de ar" que armazenam o ar nos pulmões e através dos quais ocorrem as trocas gasosas na respiração).
No enfisema pulmonar, os alvéolos vão sendo destruídos pouco a pouco, à medida que são expostos a substâncias agressivas ao longo de vários anos.
Com o tempo, surge um processo inflamatório crônico nos alvéolos, que se rompem e formam bolhas. Isso reduz a superfície disponível para as trocas gasosas, diminuindo assim a quantidade de oxigênio que chega ao sangue e dificultando a respiração.
A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo, sendo responsável por cerca de 85% dos casos. Contudo, a exposição a outros tipos de poluentes e substâncias agressivas, como poluição do ar, pó de sílica, fumaças de indústrias, também podem causar enfisema.
Há ainda uma forma genética de enfisema pulmonar, cuja causa é a falta de uma proteína pelo organismo para proteger as estruturas elásticas do pulmão.
Já o câncer de pulmão é uma doença maligna, ou seja, as células do tumor multiplicam-se de forma rápida e descontrolada, podendo se infiltrar em estruturas próximas ou se disseminar em órgãos distantes dos pulmões (metástase).
Veja também: Câncer de pulmão tem cura?; Qual a diferença entre maligno e benigno?
Contudo, apesar de serem doenças completamente diferentes, sabe-se que pessoas com enfisema pulmonar e bronquite crônica (Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas) têm mais chances de desenvolver câncer de pulmão.
Portanto, o enfisema pulmonar não é câncer nem tem chances de se tornar um, mas é considerado um fator de risco para desenvolver a doença.
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O tratamento do enfisema pulmonar pode incluir medicamentos broncodilatadores e corticoides, terapia com oxigênio, programa de exercícios para reabilitação pulmonar, cirurgia de redução dos pulmões e até transplante de pulmão.
Uma vez que o enfisema pulmonar não tem cura, o tratamento deve ser mantido até ao fim da vida. O objetivo é diminuir os sintomas e retardar a evolução da doença. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento e maior será a qualidade e tempo de vida da pessoa.
Além dos medicamentos, exercícios e outras opções terapêuticas, é fundamental parar de fumar, sobretudo nas fases mais iniciais do enfisema pulmonar. Deixar de fumar enquanto a obstrução ao fluxo de ar ainda é leve ou moderada pode retardar o aparecimento de uma falta de ar incapacitante.
O tratamento do enfisema também pode incluir remédios que ajudam a parar de fumar ou diminuir o consumo de cigarro.
Os broncodilatadores e os corticoides visam melhorar a respiração e torná-la mais fácil. A reabilitação pulmonar é feita com exercícios respiratórios que melhoram a qualidade de vida e a funcionalidade da pessoa com enfisema.
Pessoas com enfisema pulmonar em fases mais avançadas podem necessitar do uso de oxigênio em casa, às vezes durante todo o dia.
Já a cirurgia permite retirar as porções mais danificadas do pulmão e pode ser indicada nos casos mais graves. O transplante de pulmão é a última opção de tratamento para o enfisema pulmonar e só é utilizado em alguns pacientes, quando todas as outras terapias não são eficazes.
O paciente com enfisema pulmonar também deve evitar se expor à fumaça do cigarro de outros fumantes, bem como a outros tipos de poluentes, como fumaça de automóveis, poluição do ar, algumas tintas, entre outros.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar.
Saiba mais em:
O principal sintoma do enfisema pulmonar é a falta de ar. A pessoa tem a sensação de que está sem fôlego ou não está inalando ar suficiente. Outros sinais e sintomas comuns do enfisema incluem tosse, dificuldade para respirar, produção crônica de secreção e expectoração (escarro).
Uma pessoa com enfisema pulmonar normalmente apresenta um quadro típico de tosse crônica e falta de ar. A suspeita de enfisema aumenta se o indivíduo é ou já foi fumante, já que o tabagismo é responsável por até 90% dos casos da doença.
É comum os pacientes com enfisema apresentarem também bronquite crônica. Ambas, enfisema pulmonar e bronquite crônica constituem a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e têm como principal causa o tabagismo.
Os sintomas do enfisema pulmonar incluem falta de ar, dificuldade para respirar (deficiência respiratória) ao realizar esforços físicos. Já a tosse e a expectoração são os sinais da bronquite.
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É comum a pessoa não levar muito em consideração esses sintomas e não procurar um médico para fazer uma avaliação. O enfisema então progride e só nas fases mais avançadas é que o paciente se sentirá mesmo doente, podendo sentir falta de ar extrema para realizar tarefas simples como tomar banho ou se vestir.
Sem tratamento, o enfisema pulmonar pode trazer graves consequências, podendo deixar a pessoa incapaz de fazer qualquer esforço ou até mesmo levar à morte por incapacidade respiratória.
Veja também: Qual é o tratamento para enfisema pulmonar?
O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos pulmonares. Os alvéolos são pequenos "saquinhos" que armazenam o ar que chega aos pulmões e através dos quais o oxigênio passa para o sangue.
O enfisema surge por causa da exposição dos alvéolos à substâncias agressivas, como a fumaça do cigarro, fumaça de fogão a lenha e outros poluentes. Com o passar dos anos, os alvéolos entram num processo inflamatório crônico e começam a se romper e formar bolhas, caracterizando o enfisema pulmonar.
Já a bronquite crônica ocorre quando os brônquios, que levam e trazem o ar para os pulmões, são afetados, levando a uma reação inflamatória, que os deixa mais estreitos e provoca a produção de muito muco ("catarro").
Quanto maior a intensidade dos sintomas ou o grau de bloqueio da respiração, mais grave é o enfisema pulmonar. A intensidade dos sintomas é medida conforme a falta de ar e a redução da capacidade de realizar tarefas diárias, enquanto que a obstrução ao fluxo respiratório é avaliada através de exames específicos.
No caso de sintomas sugestivos de enfisema pulmonar procure um clínico geral ou um médico de família para um avaliação. Em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um médico pneumologista, especialista em doenças respiratórias.
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Sim, uma crise de asma pode matar. Se não for tratada adequadamente, a asma pode levar à morte devido ao bloqueio que provoca nas vias aéreas, dificultando a respiração e a oxigenação dos órgãos do corpo.
Durante uma crise de asma grave, a pessoa pode necessitar do auxílio de aparelhos para respirar. Isso acontece porque o "entupimento" das vias aéreas provocado pela asma prejudica a entrada e a saída de ar dos pulmões, causando falta de ar, tosse e chiado no peito.
Sem tratamento, a asma pode tornar esse bloqueio das vias aéreas irreversível e a pessoa deixa de conseguir enviar a quantidade de oxigênio que os órgãos do corpo necessitam para funcionar adequadamente. Nas crises mais graves, essa falta de oxigênio pode levar à morte.
Como saber se as crises de asma estão controladas?Para saber se a asma está controlada, deve-se observar os seus sinais e sintomas. Se a pessoa tiver apresentado, pelo menos uma vez nas últimas 4 semanas, algum dos seguintes itens, é possível que a doença não esteja sob controle:
- Sintomas durante o dia, mais de 2 vezes por semana;
- Acordar durante a noite por causa da asma;
- Usar medicamentos para aliviar a falta de ar mais de 2 vezes por semana;
- Limitação das atividades diárias decorrente da asma.
Nesses casos, o paciente deve procurar o seu médico pneumologista para uma avaliação. Para prevenir as crises de asma que podem matar, é fundamental seguir o tratamento de forma correta e contínua, mantendo sempre o cuidado com o ambiente.
Como identificar uma crise de asma?A crise de asma caracteriza-se por sintomas respiratórios que pioram progressivamente, como tosse seca, falta de ar, chiado no peito, sensação de aperto no peito e dificuldade de falar frases longas.
Uma crise de asma pode acontecer em pessoas que já têm asma ou em quem nunca manifestou sinais da doença. Neste, caso trata-se de uma manifestação inicial da asma.
A crise de asma pode ser leve, moderada ou grave, podendo ser necessário ficar internado e usar oxigênio.
O que pode causar uma crise de asma?Uma crise de asma geralmente é uma resposta alérgica a algum agente externo, como vírus, mofo, ácaros, pólen, pelos de animais, poluentes, fumaça de cigarro, entre outros.
Contudo, há crises de asma que são desencadeadas sem uma exposição clara a algum agente alérgeno específico.
Em caso de suspeita de crise de asma, a pessoa deve ser avaliada por um médico pneumologista. Para prevenir as crises de asma que podem matar, é fundamental seguir o tratamento de forma correta e contínua, mantendo sempre o cuidado com o ambiente.
Asma não tem cura, mas possui tratamento capaz de controlar a doença. O tratamento inclui medidas não farmacológicas (higiene, controle ambiental, atividade física), vacinas e medicamentos para as crises e para manter a asma controlada.
O controle do ambiente é feito com a interrupção do hábito de fumar em casa, tanto o paciente como os familiares, além de evitar a exposição aos agentes que desencadeiam a asma.
A prática de atividade física regular deve ser estimulada, mas a doença deve estar bem controlada. Se os exercícios não forem bem orientados ou a asma não estiver totalmente sob controle, a atividade física poderá desencadear uma crise.
O tratamento da asma inclui também a vacinação contra a gripe (Influenza) para os pacientes que utilizam corticoide inalatório.
O tratamento farmacológico da asma é composto por 2 tipos de medicamentos: sintomáticos e de controle. A medicação sintomática é usada durante uma crise, enquanto a de controle é de uso contínuo.
Os remédios usados para aliviar os sintomas na crise da asma são os broncodilatadores de ação rápida e corticoides sistêmicos orais ou venosos, dependendo da gravidade. Os medicamentos de manutenção, que devem ser usados continuamente, incluem os broncodilatadores de ação lenta, corticoides inalatórios, entre outros.
Com o tratamento adequado e seguindo todas as recomendações médicas, a frequência e a intensidade das crises diminui e o paciente pode ter uma vida normal, sem limitações.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da asma.
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