Perguntas Frequentes
O eritrograma é a parte do hemograma que serve para contar e avaliar os eritrócitos, também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos. Além de fazer a contagem dessas células, o eritrograma permite verificar a forma e o tamanho dos eritrócitos, importante para avaliar as várias formas de anemia.
Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio. Dentro dessas células existe uma proteína chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio, permitindo às hemácias transportar e distribuir o gás oxigênio dos pulmões para dentro das células do corpo. Também é a hemoglobina quem dá a cor vermelha ao sangue.
Para homens, os valores de referência dos eritrócitos variam entre 4.500.000 a 6.000.000 mm3, enquanto para as mulheres os valores devem ficar entre 4.000.000 a 5.500.000 mm3. Recém-nascidos varia um pouco, os valores estimados estão entre 5.500.000 a 7.000.000 mm3.
O aumento do número de eritrócitos, chamado poliglobulia, normalmente não é clinicamente relevante. Já a redução do nível de hemácias, conhecida como hipoglobulia, é sinal de anemia.
Veja também: O que significa eritrócitos altos no hemograma?; Eritrócitos baixos no hemograma, o que pode ser?
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Os valores de referência da hemoglobina para homens variam entre 13,5 e 18g/dL, enquanto que para mulheres os valores vão dos 12 aos 16g/dL.
Além de avaliar os eritrócitos e a hemoglobina, o eritrograma também verifica o hematócrito, que é o volume de eritrócitos encontrado no sangue centrifugado. Através do hematócrito, é possível determinar a proporção entre hemácias e o plasma (parte líquida do sangue).
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O resultado do hematócrito depende da quantidade, forma e tamanho dos glóbulos vermelhos, bem como da quantidade de hemoglobina. Os valores de referência para mulheres ficam entre 38% e 47% e para os homens variam entre 44% e 54%.
O eritrograma também fornece índices hematimétricos (VCM, CHCM) muito importantes para o diagnóstico e tratamento das anemias.
O VCM (volume corpuscular médio) avalia o tamanho do eritrócito. Se as hemácias forem maiores que o normal, a anemia é chamada macrocítica; se forem menores, microcítica. Os valores de referência nos adultos variam entre 80 e 96 fl.
Já o CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média) serve para medir a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos em 100 ml de sangue. Os valores de referência para homens e mulheres devem estar entre 26 e 34 pg.
Veja também: No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
O médico hematologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das anemias.
Saiba mais em:
CHCM alto no hemograma, o que pode ser?
O que significa CHCM no hemograma?
Quais são os valores de referência de um hemograma?
Provavelmente está com sífilis. O VDRL reagente 1/32 significa grande chance de estar com a doença, mas é preciso confirmar com um exame mais específico, como o FTA-ABs.
A sífilis é a infecção sexualmente transmissível (IST), que tem tratamento e cura.
O que significa o exame de VDRL?O exame VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um teste usado para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis, e também para acompanhar a resposta ao tratamento. Com o tratamento adequado espera-se que os valores caiam gradativamente.
O exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis. Os resultados são descritos em forma de títulos. Por exemplo, os títulos 1/2, 1/4 e 1/8 podem ser considerados negativos ou "falso-positivos", quando aumentam por outra doença que não a sífilis, como a mononucleose infecciosa, lúpus, câncer, tuberculose, malária e hepatite A.
Já os títulos 1/16, 1/64 ou mais, praticamente confirmam o diagnóstico de sífilis. Contudo, o VDRL pode levar mais tempo para se apresentar no sangue, assim como reduz progressivamente após o tratamento e cura da doença. Por isso é o método utilizado como rastreio inicial, e o método FTA-ABs para confirmação diagnóstica.
Não é obrigatório estar em jejum para a sua realização.
O que significa FTA-Abs reagente?O FTA-ABS, abreviação de fluorescent treponemal antibody absorption test, também é um exame utilizado para pesquisar a sífilis, porém mais específico. Através de uma amostra de sangue, realiza uma pesquisa de anticorpos contra o Treponema pallidum, bactéria responsável pelo desenvolvimento da doença.
O resultado "reagente" ou positivo, confirma a doença e indica o início do tratamento.
O que significa VDRL reagente na gravidez?O significado é o mesmo, se for reagente acima de 1/16, indica grande possibilidade da doença estar presente, o que preocupa porque a sífilis pode causar graves problemas na gestação.
As principais complicações de sífilis durante a gestação, são:
- Aborto espontâneo;
- Parto prematuro;
- Má-formação do bebê;
- Surdez e/ou Cegueira no bebê;
- Deficiência mental e
- Morte ao nascer.
Sendo assim, se a gestante for diagnosticada com sífilis, o tratamento deve ser iniciado rapidamente. Sem tratamento, a doença pode ser transmitida para o bebê através da placenta ou durante o parto.
Após o tratamento, o exame de VDRL deve ser repetido mês a mês para acompanhamento e para garantir que a bactéria foi completamente erradicada do organismo.
Como prevenir a sífilis?A medida mais importante pata se prevenir contra a doença, é com o uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina, já que trata-se de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e adequado controle de pré-natal, também ajuda a prevenir a sífilis congênita, porque podemos tratar a gestante precocemente e evitar o contágio para o bebê.
Qual é o tratamento da sífilis?O tratamento é com antibiótico - a penicilina benzatina (benzetacil®). A medicação é disponibilizada gratuitamente e pode ser aplicada, mediante receita médica, na unidade básica de saúde.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com objetivo de prevenir a transmissão para o bebê.
O/A parceiro/a sexual também deve ser testada e tratado/a.
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico de família, ou infectologista.
Entenda melhor sobre a doença no artigo: O que é sífilis?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Ministério da Saúde (Brasil).
Depende de qual exame fará uso. Mas a partir de 8 semanas, já pode ser possível, através da ultrassonografia obstétrica, ouvir os batimentos cardíacos do bebê.
Existem quatro exames ou formas atualmente para ouvir o coração do bebê, cada uma tem um tempo diferente para ser indicada. São eles:
- Ultrassom obstétrico, o primeiro exame solicitado a uma gestante, que com 8 semanas já possibilita ouvir bem os batimentos cardíacos do bebê;
- Sonar Doppler ou Doppler fetal, realizado com 10 a 12 semanas, que permite ouvir com mais nitidez os batimentos fetais. Este aparelho é capaz ainda de amplificar as ondas sonoras, de forma que fiquem audíveis aos pais, durante a consulta;
- Estetoscópio de Pinard, a partir de 18 a 20 semanas, médico/a e gestante conseguem ouvir bem os batimentos do bebê. Sabendo que quanto melhor a qualidade do estetoscópio, mais fácil fica a percepção;
- E mais recentemente, aplicativos gratuitos (App) foram disponibilizados, com possibilidade de ouvir e gravar batimentos cardíacos do bebê, podendo até compartilhar, porém a partir de 30 semanas, embora algumas mães relatem ouvir desde 12. Os Apps têm outra vantagem, de auxiliar a gestante durante toda a gestação, com monitoramento de pequenos movimentos do bebê, humor da mãe, dicas alimentares e de cuidados gerais, além de chats de troca de experiências entre as usuárias.
Se o médico não conseguir ouvir os batimentos cardíacos do feto, o que pode acontecer em alguns casos, pode ser um sinal de que a gravidez ocorreu há menos tempo do que a mulher imagina, por isso ainda está precoce para a avaliação.
Outros fatores que interferem e dificultam essa ausculta são:
- aumento do peso,
- qualidade ruim do aparelho que está fazendo uso,
- posição do bebê, ou mesmo do útero dentro do abdômen.
No caso de dúvidas, agende consulta com seu médico obstetra, e siga rigorosamente as orientações do seu pré-natal para manter uma gestação saudável.
Conheça ainda mais sobre esse assunto nos artigos a seguir:
Com 3 meses de gravidez é possível ver o sexo do bebê?
Os sintomas de hipertensão são variados, mas na maioria das vezes só se manifestam quando a pressão está bastante elevada. Além disso, quando ocorre dor de cabeça por hipertensão, nem sempre está localizada na nuca, pode ser difusa e de tipos variados.
Podemos citar como sintomas relacionados a pico hipertensivo:
- Dores de cabeça;
- Dores no peito;
- Tonturas;
- Suor frio;
- Zumbido no ouvido;
- Fraqueza, mal-estar;
- Visão embaçada ou pontinhos brilhantes na visão; e
- Sangramento nasal, nos casos mais graves.
A dor de cabeça ocasionada por hipertensão, é mais frequente pela manhã, e pode desaparecer ao longo do dia; ao contrário da dor relacionada a problemas de visão ou enxaqueca, que costumam piorar com o decorrer do dia.
É sempre importante lembrar que, na maioria dos casos, a hipertensão arterial pode não manifestar sintomas. A doença vai se desenvolvendo aos poucos, o organismo se habitua a pressão alta e por isso não causa sintomas, o que chamamos de sinais de alerta. Dificultando um diagnóstico precoce.
Sabendo que as crises de hipertensão são a principal causa de doenças cardiológicas e cerebrovasculares, como infarto do coração e acidente vascular cerebral (AVC), e a frequência de sintomas, o mais indicado é que mantenha um acompanhamento médico regular, aferindo sua pressão pelo menos 1x ao ano, e mantendo hábitos de vida saudáveis, principalmente nos casos em que haja história familiar de hipertensão arterial.
Quais os sintomas da pressão alta de evolução acelerada (hipertensão maligna)?Em geral, nesses casos, a pressão arterial está muito elevada e as crises são mais graves com maior risco de morte ou sequelas. Os sintomas costumam se apresentar com:
- Sonolência;
- Confusão mental;
- Distúrbio visual;
- Dor de cabeça intensa associado a náusea e vômitos;
- Palpitação;
- Suor frio;
- Palidez;
- Tremor nas mãos;
- Dor no peito.
A hipertensão arterial é o aumento da pressão arterial acima dos valores considerados normais, ou seja, pressão máxima igual ou superior a 140 mmHg e pressão mínima igual ou superior a 90 mmHg.
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue na parede das artérias durante a sua circulação.
Em algumas condições, como esforço físico ou emoções fortes, é normal que a pressão arterial aumente um pouco, mas logo em seguida volta ao normal.
Assim, a pressão alta só é considerada grave e provoca problemas de saúde quando os seus valores permanecem altos durante horas, dias ou meses, ou, quando a pressão se eleva muito e rapidamente.
Portanto, o controle da hipertensão arterial é fundamental para prevenir tais complicações. O tratamento da pressão alta e o acompanhamento do paciente devem ser feitos pelo/a médico/a cardiologista.
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Sim, tomar muito antibiótico faz mal, principalmente devido ao risco das bactérias se tornarem resistentes ao medicamento, o que pode causar infecções graves.
Tomar antibiótico em excesso e com muita frequência também pode provocar lesões no fígado, órgão que metaboliza a medicação, além de enfraquecer as defesas naturais do organismo, aumentando o risco infecções.
Alguns antibióticos, como a tetraciclina, podem causar manchas nos dentes e, por isso, devem ser evitados por crianças. Contudo, tais medicamentos não têm sido mais prescritos, uma vez que há novas fórmulas que não prejudicam os dentes e são mais eficazes.
É importante lembrar que os antibióticos não matam somente as bactérias que causam doenças. Ele destrói as bactérias boas e más e o nosso corpo está repleto de bactérias que exercem um papel importante na defesa do organismo.
As bactérias da flora vaginal, por exemplo, protegem a região contra outros micro-organismos que causam doenças. O uso frequente de antibióticos pode matar essas bactérias protetoras, favorecendo o desenvolvimento de infecções vaginais, como candidíase.
O mesmo acontece no intestino, que também tem a sua própria flora. O antibiótico pode destruir as bactérias que habitam o órgão, aumentando os riscos de infecções e diarreias.
Nas crianças, o uso indiscriminado de antibióticos pode prejudicar o seu sistema imunológico, favorecendo o aparecimento de doenças no futuro.
Isso porque grande parte das bactérias que vivem no aparelho digestivo contribuem para a formação de um sistema imunológico saudável na infância e, como já foi visto, o antibiótico não distingue entre bactérias boas e ruins.
Por todas essas razões, as pessoas só devem tomar antibióticos com prescrição médica e seguir à risca os horários, as doses e o tempo de tratamento. O uso incorreto do medicamento deixa o organismo menos resistente, aumenta os riscos de efeitos colaterais e tornam as bactérias mais resistentes.
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Os sintomas de problemas no pâncreas geralmente se iniciam com dores abdominais, que podem ser por todo o abdômen, ou a dor ser referida na parte superior do abdômen e em "barra", como um "cinturão apertando", com ou sem irradiação para as costas.
Outros sintomas descritos são:
- Náuseas, vômitos;
- Mal-estar;
- Febre;
- Icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele);
- Falta de apetite;
- Fraqueza, dores musculares;
- Perda de peso;
- Diabete mellitus;
- Anemia.
Todos os sintomas vão variar conforme a causa da doença e a gravidade do caso. As principais causas de problemas no pâncreas incluem:
- Pancreatite aguda ou crônica;
- Tumor;
- Diabetes descompensado;
- Presença de cálculos ou cistos no sistema digestivo.
Na pancreatite aguda, os sintomas geralmente se iniciam de forma súbita, durante pouco tempo, com dores abdominais intensas, em região superior do abdômen. Eles podem ser acompanhadas de vômitos e febre.
No caso de evoluir para pancreatite crônica, os sintomas podem vir de forma mais gradativa, ou intermitente. Eles são as dores abdominais, mal-estar, náuseas e emagrecimento. Ela pode destruir lentamente o pâncreas
As causas podem estar relacionadas com presença de cálculos na vesícula (pancreatite aguda), alcoolismo (pancreatite crônica) e excesso de gordura corporal, entre outras, ou seja, pessoas obesas estão mais propensas a desenvolver a pancreatite.
Em cerca de 15 a 20% dos casos de pancreatite, a doença se apresenta de uma forma muito grave, com altas taxas de mortalidade, sobretudo quando vem acompanhada de alguma infecção.
Tratamento para pancreatiteO tratamento para a pancreatite é feito com medicamentos para aliviar a dor e facilitar a digestão, dieta e mudanças de hábitos.
A dieta deve ser controlada, com baixo teor de gorduras, em pequenas quantidades e várias vezes ao dia.
Nos casos mais graves, deve ficar em dieta zero, internação hospitalar, com nutrição por via endovenosa apenas, até que haja uma melhora do quadro pancreático.
A bebida deve ser evitada e está totalmente contraindicado o tabagismo, pois esses hábitos pioram consideravelmente qualquer quadro de pancreatite.
Dependendo da causa e da gravidade da pancreatite, pode ser indicada ainda, cirurgia ou endoscopia.
Sintomas de diabetes tipo 1 e 2Os sintomas de ambos os tipos de diabetes incluem entre outros, a poliúria (urina muito), polifagia (sente muita fome) e polidipsia (sente muita sede). E esses sintomas são decorrentes da incapacidade do pâncreas em produzir insulina, hormônio que retira o açúcar do sangue para dentro da célula, resultando em hiperglicemia.
O sistema imunológico do paciente com diabetes tipo 1 ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, causando baixa ou nenhuma produção deste hormônio (insulina). É mais comum em crianças e adolescentes.
Já o diabetes tipo 2 é caracterizado pela má utilização ou produção inadequada da insulina. É o tipo mais comum de diabetes e está mais relacionado à má alimentação e ao excesso de peso, embora também seja necessário algum grau de predisposição genética. É mais frequente em pessoas acima de 40 anos.
As causas dos diabetes tipo 1 e 2 estão relacionadas com maus hábitos alimentares, sedentarismo, obesidade, sobrepeso, estresse diário e hereditariedade.
Tratamento para diabetesO tratamento do diabetes tipo 1 é feito com injeções de insulina, dieta adequada e exercícios físicos.
O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos sob a forma de comprimidos. A medicação melhora a resposta das células à insulina, estimula a produção de insulina pelo pâncreas, reduz a absorção de açúcar pelo intestino e aumentam a eliminação de glicose pela urina.
Também podem ser usados medicamentos injetáveis para favorecer a produção de insulina e auxiliar a perda de peso. À medida que o tempo passa, a pessoa pode precisar de insulina.
Além dos medicamentos, o tratamento do diabetes tipo 2 também inclui a prática regular de exercícios físicos e dieta adequada.
Sintomas de câncer de pâncreasNo início, o câncer pancreático praticamente não manifesta sintomas, dificultando um diagnóstico precoce. Quando estão presentes, os sintomas podem se manifestar com dores abdominais, perda de peso, icterícia, fraqueza, diarreia, tontura, anemia e Diabetes tipo II.
Dentre as principais causas do câncer de pâncreas estão:
- Tabagismo contínuo (pode aumentar em 3 vezes o risco de desenvolver câncer de pâncreas)
- Consumo excessivo de gordura ou bebidas alcoólicas
- Exposição prolongada a produtos químicos como pesticidas e solventes
- Pancreatite crônica
- Diabetes mellitus.
O tratamento do câncer de pâncreas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos.
O tratamento cirúrgico tem como objetivo ressecar o tumor. Já a radioterapia e a quimioterapia podem ser administradas de forma isolada ou associada a cirurgia. Esses dois tratamentos servem para reduzir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas.
Quando o câncer de pâncreas já se alastrou para outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento é paliativo e serve apenas aliviar os sintomas.
Se estiver com alguns dos sintomas apresentados, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do diagnóstico, ele poderá lhe encaminhar para um serviço especializado, seja gastroenterologista, oncologista ou endocrinologista.
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Calcificação na mama pode ser perigoso quando as calcificações apresentam algumas características que podem evoluir para câncer de mama. Porém, na maioria dos casos, as calcificações na mama são benignas.
Tratam-se de cristais de cálcio que se depositam na mama naturalmente, resultantes de alterações não-cancerígenas que já estão curadas ou estáveis.
Normalmente, esses cristais não causam dor ou desconforto e não necessitam de tratamento.
As calcificações benignas na mama apresentam formatos bem definidos (calcificação em cisto) e são facilmente identificadas. Podem estar localizadas em:
- Paredes de vasos sanguíneos;
- Paredes ou interior dos ductos de leite;
- Suturas cirúrgicas;
- Áreas de traumatismo;
- Pele;
- Tumores benignos da mama.
Se as calcificações estiverem muito agrupadas e esses agrupamentos apresentarem formatos e tamanhos diferentes, há uma grande chance de malignidade.
As calcificações na mama com potencial de evoluírem para câncer de mama apresentam as seguintes características:
- São muito pequenas (menos de 1,0 mm);
- Estão muito agrupadas;
- Têm formatos irregulares e variados;
- São mais difíceis de serem identificadas na mamografia.
Quando as calcificações são mesmo câncer de mama, o câncer está em fase inicial e não é palpável. Com um tratamento adequado, as chances de cura nesses casos é de quase 100%.
Como diferenciar as calcificações de mama benignas das malignas?A mamografia é capaz de identificar com precisão as calcificações tipicamente benignas, seguindo uma classificação que vai de 1 a 5:
- 1 e 2: Completamente benignas;
- 3: Realiza-se outro exame após 6 meses;
- 4 ou 5: É solicitada uma biopsia.
Sempre que houver suspeita das calcificações serem malignas, deve-se fazer a biopsia, que consiste na retirada de tecidos da mama contendo calcificações.
Apesar das calcificações na mama serem benignas na maior parte dos casos, casos suspeitos devem ser sempre investigados, uma vez que o câncer de mama pode se manifestar no início através de microcalcificações.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Quando há somente uma fratura (quebradura) simples de costela sem comprometimento da respiração e sem lesões de órgãos internos, o tratamento baseia-se no uso de medicamentos para a dor, na necessidade de se evitar esforços físicos e na importância da realização de exercícios respiratórios. A sua cura (consolidação) ocorre após 3 a 6 semanas.
As fraturas de costela muitas vezes podem estar acompanhadas de lesões nos órgãos internos, dependendo de qual costela torácica foi quebrada. As superiores levam a maior risco para lesões de veias e artérias, as localizadas no meio do tórax podem atingir os pulmões e as inferiores são mais sujeitas a causar lesões de órgãos como o baço e o fígado, sendo necessário muitas vezes algum tipo de cirurgia para o seu tratamento.
A costela quebrada é um problema que deve ser tratado pelo ortopedista, que avaliará o tipo de fratura que ocorreu, se há lesão de órgãos internos e se há necessidade de algum procedimento cirúrgico.
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Sim, o cateter duplo J pode ser incômodo e causar diversos sintomas, como aumento da frequência urinário, urgência urinária, dor ou ardência para urinar, incontinência urinária, presença de sangue na urina, esvaziamento incompleto da bexiga, desconforto pélvico e dor na região lombar.
Grande parte desses sintomas é devida a irritação da bexiga causada pela extremidade do cateter. Apesar de ser feito com um material flexível e não-alérgico, o cateter duplo J não deixa de ser um corpo estranho para o organismo.
É comum ocorrer uma inflamação da mucosa da bexiga, que provoca sintomas semelhantes a uma cistite, que é a infecção urinária na bexiga, e pequenos sangramentos observados na urina.
Outro incômodo frequente é a dor nas costas, na região lombar, causada pelo retorno da urina da bexiga para os rins.
Para não agravar os sintomas causados pelo duplo J, é importante ter alguns cuidados com a alimentação e com esforços físicos após a colocação do cateter.
Saiba mais em: Tenho um cateter duplo J. Que cuidados devo ter?
A retirada do cateter duplo J pode ser feita depois de 1 dia ou até 6 meses após a sua colocação, dependendo do motivo do tratamento. O tempo máximo que a pessoa pode permanecer com o cateter duplo J é 1 ano, já que há cateteres projetados para suportar esse tempo.
Leia também: Como é feita a retirada do cateter duplo J?
Contudo, na maioria dos casos, o cateter é deixado durante o pós-operatório até haver uma melhora do processo inflamatório ou até que ocorra a cicatrização, o que geralmente leva de uma a quatro semanas.
O médico urologista é o responsável pela colocação e pela retirada do cateter duplo J e poderá orientar o paciente quanto aos cuidados que deve ter para amenizar esses desconfortos.
Sim. A mulher pode engravidar mesmo na primeira relação sexual.
Após a menarca, primeira menstruação, a mulher se encontra apta à engravidar. Por isso, uma relação sexual desprotegida é capaz de ter como consequência uma gravidez não desejada.
A mulher que pretende iniciar suas atividades sexuais e não deseja engravidar deve utilizar algum método contraceptivo.
O preservativo (camisinha) masculino ou feminino são eficazes na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, bem como na prevenção de gravidez.
Caso pretenda utilizar outro método anticoncepcional de longa duração, é recomendada uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação pormenorizada de qual método é mais indicado no seu caso.
Triglicerídeos muito baixos, inferiores a 35 ml/dL, pode ser sinal de alterações na tireoide ou distúrbios hormonais. Outras possíveis causas incluem excesso de exercício físico, má alimentação (dieta muito pobre em calorias, desnutrição), absorção inadequada dos nutrientes, entre outras.
Ter os triglicerídeos baixos geralmente é um bom sinal, já que os valores ideais devem estar abaixo de 150 mg/dL. Valores entre 200-499 mg/dL são considerados altos e acima de 500 mg/dL são considerados muito altos. Sabendo que níveis elevados aumentam o risco de doenças cardiovasculares, buscamos manter sempre os níveis de triglicerídeos baixos, porém não tão baixos a ponto de prejudicar suas funções necessárias ao organismo.
Os triglicerídeos são gorduras adquiridas através da alimentação e também produzidas pelo próprio organismo, a maior parte dele pelo fígado, com funções de armazenar energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário; ainda, auxiliam na síntese de hormônios esteroides, na formação da bile e no metabolismo de vitaminas lipossolúveis.
No entanto, quando essa fonte de energia não é usada devido à falta de atividade física, os níveis de triglicerídeos no sangue se elevam e eles começam a se acumular na parede das artérias, formando placas de gordura, o que aumenta os riscos de infarto.
Por isso, o tratamento para baixar os triglicerídeos consiste fundamentalmente em dieta equilibrada e atividade física regular. O objetivo é aumentar o gasto energético do corpo e reduzir a ingestão calórica, levando o organismo a utilizar as reservas de gordura como fonte de energia.
Veja também: O que fazer para baixar os triglicerídeos?
Portanto, níveis muito baixos de triglicerídeos podem ser um sinal de que o organismo não tem recebido a energia necessária para desempenhar adequadamente as suas funções, o que pode colocar a saúde em risco.
Consulte um médico endocrinologista para identificar a causa dos triglicerídeos baixos e receber orientações quanto ao tratamento mais adequado.
Saiba mais em:
A losartana pode causar impotência.
A impotência não é um efeito colateral comum da losartana, podendo se manifestar em menos de 1% das pessoas que fazem uso da medicação. Ou seja, é um efeito colateral muito raro da medicação, mas que pode acontecer.
Por ser um efeito colateral raro de ocorrer, o homem com impotência sexual e que esteja em uso da medicação deve procurar o/a médico/a para uma avaliação pormenorizada em busca de outras causas.
Toda medicação deve ser tomada apenas com receita médica e na dosagem apresentada na prescrição. Na presença de algum efeito indesejável, procure, de preferência, o/a médico/a que lhe receitou a medicação.
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