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5 Alimentos que quem tem gastrite deve comer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos indicados para quem tem gastrite são:

  1. Pães
  2. Frutas
  3. Carnes magras
  4. Gengibre e
  5. Batata

Esses alimentos servem para aliviar ou evitar a piora dos sintomas da gastrite, principalmente a dor.

Tais alimentos devem estar incluídos na dieta pois ajudam a proteger a mucosa gástrica (parede do estômago), facilitam a cicatrização de feridas que porventura já existam, evitam o agravamento dessas lesões e favorecem o bom funcionamento do estômago.

Outros alimentos indicados para quem tem gastrite são: cereais, arroz, massas, leite e derivados desnatados ou light, peixes, ovo cozido, gelatina, manjar, temperos frescos e chás (erva doce, camomila, cidreira, hortelã, maçã).

1. Pães

O pão protege a mucosa do estômago e atua como uma esponja, absorvendo parte do suco gástrico que poderia agravar os sintomas da gastrite.

2. Frutas

Quem tem gastrite deve comer entre 2 e 4 frutas por dia. Maçã, banana, pera, mamão e melão estão entre as mais indicadas. Frutas ácidas como laranja, abacaxi, kiwi, morango e limão podem irritar a parede do estômago, dependendo da tolerância de cada um.

3. Carne magra

A proteína mais indicada na dieta de pessoas com diagnóstico de gastrite deve ser sempre a carne magra. Menor teor de gordura e preparado assado, cozido ou grelhado. O frango deve ser consumido sem pele.

4. Gengibre

O gengibre tem ação anti-inflamatória, reduzindo assim os sintomas, como a dor, a queimação e as náuseas. Além disso, possui propriedades antissépticas e bactericidas que auxiliam na eliminação e controle da Helicobacter pylori.

Para isso, o gengibre deve ser consumido cru. Basta cortar um pedaço de 2 cm de gengibre, descascar e mastigá-lo puro ou misturar na comida. Se preferir, pode optar pelo chá de gengibre.

5. Batata

O suco de batata crua ajuda a proteger o estômago dos sintomas da gastrite, diminuindo a acidez, a queimação, a dor e a azia. O suco pode ser obtido espremendo uma batata grande ralada com um pano ou contra um coador bem fino. Lembrando que o suco deve ser bebido puro.

A dieta para gastrite deve ainda ser rica em líquidos (água e sucos) e lembrar sempre que todo alimento deve ser ingerido com moderação. Nada em excesso faz bem ao nosso organismo.

Recomendações para quem tem gastrite
  • Se alimentar várias vezes ao dia e com pequenas porções de alimentos. O recomendado é fazer de 5 a 6 refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia) e não ficar mais de 3 horas em jejum.
  • Comer com calma, é importante comer devagar, em ambientes tranquilos e mastigar bem os alimentos, evitando beber durante as refeições.
  • Evitar alimentos que irritam o estômago, como as frituras, os picantes, os ácidos, temperos, condimentos, ketchup, mostarda, feijão, leguminosas, brócolis, couve, carnes gordas, gorduras e frituras, bebidas gaseificadas e alcoólicas.
  • Evitar o estresse, outro fator que deve ser controlado para diminuir as crises de gastrite.
  • Evitar o uso excessivo de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios ou se auto medicar, pois é outra causa bastante comum de gastrite na nossa população.
Qual é o tratamento para gastrite?

Além da dieta, o tratamento da gastrite inclui o uso de medicamentos que diminuem a quantidade de ácido estomacal. Dentre os medicamentos utilizados para tratar a gastrite estão:

  • Antiácidos
  • Inibidores da bomba de prótons
  • Antibióticos (na presença da H.Pylori)

O tipo de medicação usada depende da avaliação médica de cada caso.

No caso da gastrite ser causada pelo uso de anti-inflamatórios, a sua utilização deve ser suspensa e deverá ser avaliada nova proposta de tratamento.

Também é importante tratar a infeção por H. pylori, devido ao risco de causar úlceras ou câncer no estômago. O tratamento da infecção geralmente é feito com medicamentos antibióticos e inibidores da bomba de prótons.

Para prevenir a infecção pela bactéria H. pylori, se recomenda lavar frequentemente as mãos e consumir alimentos bem cozidos. A bactéria pode ser transmitida pela água ou comida contaminadas.

O/A médico/a gastroenterologista é responsável por tratar e esclarecer eventuais dúvidas sobre a gastrite, além de orientar quanto à alimentação mais adequada.

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Referências

Acute and chronic gastritis due to Helicobacter pylori. Uptodate. 2021

O que não pode comer quem tem problemas de fígado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pessoas com problemas de fígado devem evitar:

  • Alimentos gordurosos,
  • Alimentos fritos,
  • Açúcar,
  • Sal,
  • Bebidas alcoólicas,
  • Molhos, condimentos,
  • Creme de leite, leite, queijo, manteiga, margarina e
  • Embutidos como salsicha, salame, linguiça e mortadela.

A dieta de um paciente com problema no fígado deve contemplar alimentos integrais, com baixo índice glicêmico. O leite e os derivados devem ser desnatados. Também deve-se evitar os doces, os alimentos com alto teor de açúcar e as gorduras de origem animal.

Prefira alimentos integrais

Os carboidratos, como pão, massas e arroz, devem ser preferencialmente integrais, pois contêm mais fibras solúveis. As fibras unem ao açúcar e às gorduras do bolo alimentar, dificultando a sua absorção.

Diminua o consumo de carboidratos

Alimentos como pães, massas, arroz e batata devem ser consumidos em poucas quantidades. Sempre que possível, consumir a versão integral desses alimentos.

Substitua leites e derivados integrais por desnatados

O leite e os derivados como queijos e iogurtes devem ter sempre o menor teor de gordura possível. Por isso os queijos ricota e cottage são os mais aconselhados. Os demais produtos que consumir, procure sempre pelas opções de desnatados.

Evite alimentos gordurosos

Alimentos gordurosos, como carne vermelha, embutidos, alimentos industrializados e frituras devem ser evitados por pessoas com problemas no fígado. Por ser um dos órgãos que atuam na quebra e eliminação de gordura, quanto mais consumir, mais sobrecarrega o fígado, piorando o problema já existente.

Evite doces e alimentos com muito açúcar

O excesso de glicose (açúcar) aumenta os níveis de triglicerídeos no sangue, agravando os problemas no fígado, da mesma forma que as gorduras.

Aumente o consumo de frutas e vegetais

As frutas, as verduras, os legumes e os vegetais em geral são fontes de fibras. As fibras dificultam a absorção de gorduras e açúcar, auxiliando na digestão e reduzindo a sobrecarga no fígado.

Dê preferência a alimentos com baixo índice glicêmico

Batata-doce e frutas como maçã e pera liberam o açúcar mais lentamente. Isso evita picos de glicose no sangue que, em excesso, é transformada em gordura e armazenada no fígado.

Evite bebidas alcoólicas

O álcool é metabolizado pelo fígado. O abuso de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática). Além disso, o álcool é bastante calórico, tendo apenas menos calorias que as gorduras, ficando à frente do açúcar e das proteínas no que toca às calorias.

Aposte nos ácidos graxos mono e poli-insaturados

São as chamadas "gorduras boas", pois protegem o coração e os vasos sanguíneos. Podem ainda ajudar a reduzir o colesterol ruim, auxiliando uma das funções hepáticas, que é o controle do colesterol. São alguns dos alimentos que contêm esses ácidos graxos:

  • Castanhas
  • Nozes
  • Amêndoas
  • Azeite
  • Salmão
  • Atum
  • Sardinha
  • Sementes de linhaça
  • Quinoa

A dieta para pacientes com problemas de fígado deve ser elaborada por um especialista, nutricionista ou nutrólogo, conforme as recomendações do médico hepatologista.

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Ovo faz mal ao fígado?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, o ovo não faz mal ao fígado pois é um alimento de fácil digestão. O que pode prejudicar o fígado é o modo de preparar o ovo. Se for feito com muito óleo e gorduras, o alimento pode tornar-se indigesto. O ideal é consumir os ovos cozidos.

Porém, se a pessoa tiver algum problema na vesícula biliar, como pedras ou vesícula preguiçosa, a ingestão de ovo pode provocar mal-estar, náuseas e dores no lado direito do abdômen, próximo às costelas.

Isso acontece porque a gema do ovo tem gorduras e estimula a contração da vesícula biliar, que liberta substâncias importantes para a digestão de alguns tipos de alimentos. Essa contração, na presença de pedras dentro da vesícula, pode provocar dor.

Comer ovo pode aumentar o colesterol?

O aumento do colesterol no sangue devido à ingestão do ovo depende da capacidade do organismo de absorver esse colesterol, o que varia de pessoa para pessoa. O ovo contém na sua gema cerca de 50 a 250 mg de colesterol, dependendo do seu tamanho, sendo que o consumo diário de colesterol não deve ultrapassar os 300 mg.

Porém, a grande maioria da população é pouco sensível ao colesterol presente nos alimentos, como os ovos. Por isso, o consumo de ovos tem muito pouca influência no aumento dos níveis de colesterol no sangue.

Quais são os benefícios do ovo?

O ovo é um alimento rico em nutrientes como riboflavina, selênio, colina, proteínas de alta qualidade (presentes na clara do ovo), vitaminas A, D,E, K e B12, sais minerais e gorduras poli-insaturadas, que são boas para o organismo, além de ser rico em colesterol.

Caso você tenha algum problema de má digestão após comer ovos, você pode marcar uma consulta médica com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para uma avaliação mais detalhada.

Uma avaliação com nutricionista também pode ser necessário para orientar a melhor forma de utilizar o ovo na dieta de acordo com as necessidades de cada pessoa. Além disso, uma dieta equilibrada contendo uma diversidade nos alimentos é fundamental para o bem-estar da pessoa.

Que alimentos devo evitar antes e depois de uma cirurgia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Alguns alimentos que devem ser evitados antes e depois de uma cirurgia são aqueles que podem intensificar o processo inflamatório, prejudicar a cicatrização ou dificultar a absorção de nutrientes. Alguns deles que podemos citar abaixo:

  • Gordura saturada, açúcar, alimentos industrializados com corantes e conservantes químicos: Prejudicam a cicatrização;
  • Camarão: Diversos estudos comprovaram ser um alimento que  favorece a inflamação da pele, prejudicando a cicatrização das feridas cirúrgicas;
  • Carne de porco: Contribui para a inflamação da pele, além de aumentar os riscos de formação de queloide (cicatrização com uma quantidade elevada de colágeno);
  • Soja: Possui fito-hormônios chamados isoflavonas, que estimulam a liberação de substâncias que podem aumentar a inflamação;
  • Pimenta: Contém capsaicina, que pode ser agressiva para a pele;
  • Chá preto, café e bebidas com cafeína: Dificultam a absorção de nutrientes, essenciais para a recuperação da cirurgia.

Os alimentos que devem ser evitados antes e depois de uma cirurgia variam de acordo com o tipo de operação. Cabe ao médico cirurgião responsável orientar o paciente quanto à alimentação que este deve seguir, para uma melhor recuperação.

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Quais alimentos uma pessoa que tem ácido úrico pode comer?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Todos menos os que não pode comer. Alimentos que causam aumento do ácido úrico: alimentos ricos em proteínas (carnes, leite e ovos) devem ser comidos em pequena quantidade e deve evitar comer alimentos ricos em gorduras e alimentos fritos (frango frito é o pior de todos.).

Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Quais os sintomas do ácido úrico alto e baixo?

Aveia prende ou solta o intestino?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A aveia ajuda a soltar o intestino, por ser um alimento rico em fibras. As fibras favorecem a passagem do bolo fecal pelo intestino, melhorando o trânsito intestinal e prevenindo a prisão de ventre. Porém, o consumo de aveia em flocos, farelo ou farinha deve se acompanhado por uma boa hidratação. Caso contrário, as fezes ficam secas e endurecidas e ocorre o efeito contrário, ou seja, o intestino fica “preso”.

Também é importante ressaltar que existem dois tipos de fibras: solúveis (dissolvem-se em água) e insolúveis (não se dissolvem em água). A aveia é uma excelente fonte de fibras solúveis, principalmente o farelo de aveia, que tem mais fibras que os grãos e muito mais que a farinha.

Apesar dessas fibras serem muito benéficas para a saúde, não são as mais indicadas para soltar o intestino. Para isso, são recomendadas as fibras insolúveis, presentes em alimentos como feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, arroz e pão integrais, farelo de trigo, verduras folhosas, brócolis, couve-flor, casca e bagaço de frutas.

As fibras insolúveis deixam as fezes mais macias (desde que haja uma boa ingestão de água), aumentam o volume das fezes, os movimentos intestinais e o número de evacuações. Por isso, os alimentos ricos nesse tipo de fibra são indicados em casos de prisão de ventre.

Quais são os benefícios da aveia?

A aveia é rica em fibras solúveis, sendo a principal delas o beta-glucano. Essas fibras formam uma espécie de gel no estômago, tornando o esvaziamento gástrico mais lento e prolongando assim a sensação de saciedade. Por isso, a aveia muitas vezes está incluída nas dietas para emagrecer.

O beta-glucano da aveia também reduz a absorção de gorduras, açúcar e toxinas cancerígenas pelo intestino. Assim, a aveia é indicada para auxiliar o controle do diabetes e do colesterol, além de ajudar a prevenir câncer de intestino.

As fibras da aveia também sofrem um processo de fermentação, que favorece o desenvolvimento de bactérias no intestino que são importantes para as defesas do organismo.

Portanto, o consumo de aveia pode trazer diversos benefícios à saúde. Mas para soltar o intestino, as fibras insolúveis, presentes em outros alimentos, são mais indicadas. Ainda assim, vale lembrar que a ingestão de aveia deve ser acompanhada por um consumo adequado de água para não causar prisão de ventre.

10 alimentos que vão ajudar a baixar o colesterol
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos que ajudam a baixar o colesterol são aqueles ricos em fibras, pobres em gordura animal e também os que aumentam o colesterol HDL, também conhecido como bom colesterol.

As fibras são importantes para diminuir a absorção de gorduras pelo intestino, podendo reduzir o colesterol em até 15%. As gorduras de origem animal são fontes de colesterol, portanto devem ser evitadas. Já o colesterol HDL (bom colesterol) remove o excesso de colesterol ruim (LDL) do sangue, daí a importância de manter seus níveis mais elevados.

10 alimentos que auxiliam na redução do colesterol ruim 1. Aveia

Contém fibras que ajudam a baixar o LDL (colesterol "ruim"). A aveia pode ser misturada com frutas, iogurte (desnatado) ou utilizada para fazer pães.

2. Frutas

São uma fonte natural de fibras e devem ser consumidas com casca, sempre que possível. Dentre as mais indicadas para baixar o colesterol estão a maçã, laranja, tangerina, goiaba, mamão, pêssego, pera e ameixa.

3. Hortaliças

Verduras e legumes são alimentos que devem ser consumidos todos os dias por quem tem colesterol alto, por serem ricos em fibras.

4. Leguminosas

Feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha são excelentes fontes de fibras, devendo também fazer parte da dieta diária.

5. Sementes de Linhaça

São sementes que possuem ômega 3 e 6, aumentando o HDL (colesterol "bom"). Importante que as sementes sejam trituradas no liquidificador antes de serem consumidas, para sua absorção no intestino.

6. Peixes gordos

Sardinha, atum, salmão, arenque, são chamados peixes "gordos", são ricos em ácidos graxos ômega 3, por isso elevam os níveis sanguíneos do colesterol bom. Devem ser consumidos no máximo 3x por semana. São excelentes fontes para redução de LDL e aumento de HDL.

7. Azeite de oliva

Possui gorduras monoinsaturadas, que aumentam o colesterol bom (HDL). Lembrando que o azeite deve ser utilizado "cru", seja para temperar saladas ou diretamente sobre os alimentos depois de preparados. Frituras, mesmo feitas com azeite de oliva, são prejudiciais, pois elevam mais os níveis de colesterol ruim.

8. Oleaginosas

Castanhas, nozes, amêndoas, avelãs e pistache são fontes de gorduras vegetais insaturadas, ou seja, gorduras saudáveis que elevam o colesterol bom e ajudam a reduzir o ruim. Esses alimentos devem ser consumidos com moderação devido ao seu alto teor calórico.

9. Soja

Contém fitosterol e ácido linolênico, substâncias que podem baixar o colesterol. Uma das melhores formas de consumir soja e usufruir dos seus benefícios é através do consumo da proteína de soja.

10. Abacate

Também é fonte de gordura saudável, portanto aumentando o HDL e reduzindo o LDL. Por ser rico em gorduras, o abacate é bastante calórico e o seu consumo deve ser moderado.

Apesar desses alimentos auxiliarem no tratamento para reduzir o colesterol ruim, eles não substituem de forma alguma os medicamentos, quando prescritos pelo/a médico/a.

Qual é o tratamento para colesterol alto?

O tratamento para baixar o colesterol é baseado em três pontos principais:

  1. Dieta, deve ser pobre em alimentos com gordura animal, mas rica em fibras;
  2. Exercícios físicos, é fundamental para o tratamento, a prática regular de atividade física, com as devidas orientações para cada caso; e
  3. Medicamentos, embora nem sempre sejam necessários.

A dieta para baixar o colesterol tem como objetivo reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar as taxas do colesterol bom (HDL).

Alimentos que devem ser evitados no caso de colesterol alto:

  • Frituras, carne de porco, carne vermelha;
  • Salsichas, presunto, bacon, linguiças e embutidos em geral;
  • Fígado e miúdos;
  • Creme de leite, manteiga, queijos amarelos;
  • Leite e derivados integrais.

Em caso de colesterol alto, consulte um/a médico/a clínico/a geral, um/a médico/a de família ou cardiologista, para receber acompanhamento e tratamento adequados.

Saiba mais sobre o assunto em: Colesterol VLDL baixo: O que fazer?

5 alimentos que ajudam a controlar a diabetes
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos que ajudam no controle da diabetes devem ter baixo teor de açúcar, pouca gordura insaturada, pouco sal e serem ricos em fibras. As fibras ajudam a diminuir e retardar a absorção do açúcar pelo corpo. Já os alimentos com baixo índice glicêmico são digeridos e absorvidos lentamente, evitando picos na glicemia. A redução no consumo de sal ajuda a controlar ou mesmo evitar a hipertensão arterial.

Cinco alimentos que ajudam no controle da Diabetes Aveia

A aveia possui fibras solúveis, como a beta-glucano, que favorece a digestão e reduz a absorção de açúcar, impedindo aumento dos níveis de glicose e insulina no sangue.

Farinha de Maracujá

A casca do maracujá, da qual é feita a farinha, é uma boa fonte de pectina, outra fibra solúvel que retém água e forma um gel viscoso no estômago. Esse gel retarda o tempo de absorção dos carboidratos pelo intestino. Tem, portanto, ação hipoglicemiante, melhorando à intolerância à glicose nos diabéticos e prevenindo picos de glicose e insulina no sangue.

Sementes oleaginosas

Amêndoas, castanhas, avelãs e nozes são sementes que podem produzir um aumento da sensibilidade à insulina através de uma cascata de reações químicas, que no fim aumenta a captação de glicose pelo corpo, ajudando assim a melhorar o metabolismo dos açúcares.

Feijão

O feijão é um excelente alimento para quem tem diabetes pois possui carboidratos complexos que lhe conferem um baixo índice glicêmico, além de ter fibras, sendo portanto duas propriedades que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue em um só alimento.

Frutas

Frutas devem ser consumidas pelo menos 3x ao dia. Apesar do receio que as pessoas tem, pelo alto índice de frutose (açúcar) em algumas frutas, elas também são fonte de vitaminas e minerais essenciais a saúde e bem-estar. Portanto são sim indicadas e necessárias no plano alimentar diariamente.

O que se recomenda é que junto ao sue nutricionista, avalie quantas porções de cada fruta pode ingerir por dia, sem aumentar muito sua glicose. As frutas com maior quantidade de açúcar, que devem ser consumidas em porções menores, são a banana, uva e figo.

Apesar de todos esses alimentos contribuírem para o controle do diabetes, eles devem fazer parte de uma dieta equilibrada e não dispensam de forma alguma os medicamentos prescritos pelo médico endocrinologista.

O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme as características de cada um, como gênero, idade, estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.

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Alimentos reimosos prejudicam a cicatrização?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não existem evidências científicas de que os alimentos reimosos (ou remosos), prejudiquem a cicatrização. Os alimentos popularmente chamados de reimosos são, em geral, alimentos com grande concentração de gordura e por isso de difícil digestão. 

Esse excesso de gordura pode provocar dor de estômago, diarreia ou intoxicações, mas não vai prejudicar a cicatrização. Trata-se de uma crença popular.

Porém, existem alguns alimentos, como os crustáceos (camarão, caranguejo, lagosta) que produzem substâncias inflamatórias e que podem, por essa razão, retardar ou prejudicar a cicatrização e terem originado a crença.

A cicatrização não está propriamente relacionada ao tipo de alimento que o paciente come, mas a um conjunto de cuidados junto a alimentação, como o repouso recomendado, medicamentos prescritos e características do próprio organismo.

Isso significa que para produzir as células necessárias para a cicatrização, o corpo precisa das substâncias necessárias para o efeito, como proteínas, líquidos e calorias e estar saudável para concluir o processo de forma eficaz. Os alimentos considerados reimosos, não interferem na formação do novo tecido.

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Que alimentos ajudam a baixar a pressão alta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos que ajudam a baixar a pressão alta, ou seja, controlar a hipertensão arterial, são aqueles que atuam sobretudo nos vasos sanguíneos. Muitas vezes, esses alimentos têm efeito vasodilatador, relaxam as artérias, contribuindo para redução da pressão arterial.

Dentre eles podemos citar: a beterraba, a soja, o farelo de trigo, a semente de abóbora, a melancia e a banana.

Entretanto, é muito importante ressaltar que o consumo desses alimentos não substitui de forma alguma a ação dos medicamentos usados para tratar e controlar a hipertensão arterial, nunca deixe de tomar as medicações prescritas pelo seu médico/a assistente.

Beterraba

A beterraba é um dos alimentos que apresentam melhor resposta na redução dos níveis de pressão arterial, especialmente quando consumida na sua forma crua, seja em sucos ou na salada.

Soja

Possui isoflavona, um fito-hormônio que relaxa os vasos sanguíneos e ajuda a baixar a pressão alta. Pode ser consumida sob a forma de tofu e proteína de soja.

Cereais, aveia, quinoa, farelo de Trigo

Os cereais contém magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, nutrientes que promovem uma vasodilatação das artérias e por isso ajudam a baixar a pressão.

Semente de Abóbora

É rica em potássio, um mineral que contribui para uma melhoria da elasticidade das artérias. As sementes de abóbora também potencializam a ação dos remédios para pressão alta.

Melancia

A fruta, especialmente crua, possui L-citrulina, uma substância que estimula a formação de óxido nítrico, um gás capaz de dilatar os vasos sanguíneos e por isso ajuda a baixar a pressão arterial.

Banana

Assim como a semente de abóbora, é rica em potássio, que melhora a elasticidade das artérias, reduzindo a pressão.

Como baixar a pressão alta naturalmente?

Além de uma alimentação adequada, com baixa ingesta de sal, o tratamento da hipertensão arterial inclui também perder peso (quando necessário), praticar atividades físicas regularmente, não fumar, diminuir o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas.

Diminuir o sal da alimentação

O sal em excesso na alimentação é uma das principais causas de hipertensão arterial. Para não ser prejudicial à saúde, o consumo diário de sal não deve ultrapassar a dose uma colher de chá.

Para isso, recomenda-se substituir o sal por especiarias no preparo dos alimentos e evitar o consumo de alimentos industrializados.

Praticar atividade física

Praticar exercícios físicos regularmente pode baixar de forma significativa a pressão. Porém, é importante que a atividade física seja frequente, pelo menos 4 vezes por semana, durante uma hora, ou 30 minutos, todos os dias.

Emagrecer

O excesso de peso aumenta a sobrecarga cardíaca, por isso é recomendado manter o peso ideal para sua altura, e no caso de sobrepeso e obesidade, iniciar o quanto antes um tratamento para sua redução. O sobrepeso, além de aumentar a pressão arterial, aumenta de forma considerável o risco de doenças cardiovasculares, por isso é tão importante o controle do peso.

Não fumar

O fumo torna as artérias mais rígidas, aumentando a pressão arterial e aumentando os riscos de complicações vasculares, como trombose e acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte no Brasil.

Diminuir o estresse

O estresse libera hormônios que causam vasoconstricção e elevam bastante a pressão arterial, o que deve ser evitado não só em pessoas sabidamente hipertensas, mesmo que para isso seja preciso iniciar alguma medida "antiestresse", como meditação, yôga ou psicoterapia.

Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas

O abuso de bebidas alcoólicas também pode aumentar a pressão arterial.

Existem muitos outros alimentos que podem ajudar na redução da pressão, assim como alimentos que devem ser evitados, contudo, pra maiores esclarecimento e orientações para o seu caso, o recomendado é que agende uma consulte com um/a médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista, e siga corretamente às instruções.

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Quais os alimentos ricos em vitamina B12?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os alimentos ricos em vitamina B12 incluem essencialmente produtos de origem animal como carne vermelha, fígado, peixes, frutos do mar.

A vitamina B12 pode ser encontrada também em carne de aves, ovos e produtos derivados do leite (queijo, iogurte, requeijão, manteiga), além de cereais para café da manhã e outros alimentos enriquecidos com vitamina B12.

Para que serve a vitamina B12? 

A vitamina B12 é importante na fabricação de novas células, como os glóbulos vermelhos do sangue, além de ser essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.

Dentre as funções da vitamina B12 estão a participação no desenvolvimento do sistema nervoso e na comunicação entre os neurônios, bem como na melhoria da memória. 

Durante a gravidez, a vitamina B12 exerce um importante papel no desenvolvimento do sistema nervoso do feto, prevenindo malformações fetais.

Quais as consequências da falta de vitamina B12? 

A falta de vitamina B12 pode causar anemia perniciosa e afetar o sistema nervoso, causando problemas neurológicos. 

A deficiência de vitamina B12 pode ocorrer em pessoas que não possuem uma alimentação adequada ou em pessoas com incapacidade de absorver corretamente o nutriente. 

A carência da vitamina também pode ocorrer em casos de abuso de bebidas alcoólicas, como efeito colateral de algumas medicações ou como consequência da cirurgia de redução do estômago.

Nas pessoas com alimentação equilibrada e saudável, é muito rara a deficiência da vitamina B12.

Vale ressaltar ainda que a vitamina B12 fica armazenada no fígado, o que pode permitir à pessoa uma reserva de vitamina B12 de até 6 anos após a parada da ingestão de alimentos de origem animal.

Caso tenha alguma dúvida com relação à sua alimentação e as fontes de vitamina B12, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.

Que alimentos são indicados para quem tem anemia?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A causa mais comum de anemia na população é a deficiência de ferro (anemia ferropriva) e os alimentos que são fonte de ferro estão listados a seguir. O ferro está presente em alimentos de origem animal, nos quais está numa forma que é mais aproveitada pelo homem, e de origem vegetal.

  • Fígado de boi;
  • Peixe;
  • Gema de ovo;
  • Feijão;
  • Lentilha e ervilha ;
  • Beterraba;
  • Folhas escuras (Brócolis, espinafre, couve e agrião).

É importante frisar que, uma vez estabelecida a anemia ferropriva, ou seja, se houver queda da hemoglobina sérica, é necessária a reposição com medicamentos, sendo o sulfato ferroso a forma mais comum, disponível nas unidades básicas de saúde, por período de seis meses no mínimo. Outro fato importante é que há certos alimentos, como as frutas cítricas e aqueles  ricos em vitamina C, que aumentam o aproveitamento do ferro ingerido pelo organismo. Por outro lado, há alimentos que diminuem esse aproveitamento, como leite e chá preto, chá mate, que devem ser evitados de serem consumidos junto ao sulfato ferroso ou ao alimento fonte de ferro. É importante que o médico avalie a causa da anemia ferropriva. Nas crianças mais novas e nas mulheres que menstruam é comum a ocorrência de anemia ferropriva, porém cada caso deve ser avaliado em particular, para afastar que esteja ocorrendo sangramento ou dificuldade na absorção do ferro ingerido.

Há outras deficiências de elementos que podem causar anemia, como a deficiência de vitamina B12 e de ácido fólico (anemia megaloblástica). Alimentos que são fontes de vitamina B12 são:

  • Peixes;
  • Carnes;
  • Ovos;
  • Queijo;
  • Leite.

Os alimentos que são fontes de ácido fólico estão listados abaixo:

  • Feijão;
  • Laranja (200 ml de suco = 75 mcg de ácido fólico);
  • Amêndoa, avelã e amendoim;
  • Fígado (100g  = 217 mcg de ácido fólico);
  • Lentilhas (1 xícara cozida = 360 mcg de ácido fólico);
  • Levedura, soja, milho e cereais;
  • Espinafre, brócolis, couves e todos os vegetais verdes (10 folhas de alface= 136 mcg  de ácido fólico);
  • Caju;
  • Ovos (1 unidade = 24 mcg de ácido fólico);
  • Leite

Também é necessária uma avaliação médica, para determinar se a anemia megaloblástica é causada por dificuldade na absorção da vitamina B12 e/ou ácido fólico e, em alguns casos, será necessária a reposição destes nutrientes.

Para uma avaliação da existência da anemia,da sua causa (etiologia) e do tratamento necessário, deve ser procurado um médico clínico geral ou pediatra, no caso das crianças.

Saiba mais em: Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?