A mulher não deve tomar mais de 12 pílulas do dia seguinte por ano, ou seja, no máximo 1 (uma) por mês.
A pílula do dia seguinte possui doses muito altas de hormônios e o seu uso frequente pode alterar o equilíbrio hormonal e trazer graves complicações, desde hemorragias, quadro de anemia pelo aumento do fluxo menstrual, até o aumento do risco de câncer de útero e mama.
Por isso, é importante lembrar que deve ser usada apenas como um método contraceptivo de emergência. Tomar uma pílula por mês ou 12 por ano já pode ser considerado um uso regular e frequente.
Portanto, se o uso da pílula do dia seguinte é regular e o objetivo é evitar uma gravidez, o mais adequado será iniciar um método contraceptivo mais seguro, que não provoque os mesmos efeitos colaterais e ainda que possa proteger quanto a doenças sexualmente transmissíveis.
Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?Para que a pílula atinja o objetivo esperado, de impedir a gravidez, ela deve ser tomada dentro de no máximo 72 horas após a relação desprotegida.
O mais indicado é que seja tomada dentro das primeiras 24 horas, quando seu efeito varia entre 90% e 99% de eficácia, e depois reduz gradativamente com o decorrer das horas, podendo chegar a apenas 55%, mantendo assim o risco de gravidez. Após 72 horas da relação este método não tem mais efeito e nem é seguro fazê-lo.
Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?O uso da pílula do dia seguinte deve ser reservado para situações emergenciais como: o rompimento da camisinha, esquecimento do diafragma ou da injeção anticoncepcional, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional ou ainda em casos de estupro e relações sexuais imprevistas sem proteção.
Pílula do dia seguinte faz mal?Desde que tomada corretamente e o seu uso não ultrapasse 12 pílulas por ano, a pílula do dia seguinte não faz mal e é um medicamento seguro. Até mesmo mulheres que tomam duas pílulas dentro do mesmo ciclo menstrual não colocam a sua saúde em risco nem apresentam efeitos colaterais graves.
Porém, é sempre importante lembrar que ela é constituída por doses muito elevadas de hormônios e o seu uso frequente pode trazer graves complicações, como alteração do equilíbrio hormonal, sangramentos, anemia devido à maior perda de sangue na menstruação, além de aumentar os riscos de câncer de útero e de mama.
Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte normalmente é bem tolerada. Contudo, como todo medicamento, pode causar efeitos colaterais. Uma em cada quatro mulheres que tomam a pílula sentem náuseas e ou vômitos.
Outros efeitos menos comuns são o aumento da tensão nas mamas, dor de cabeça, tontura, cansaço, diarreia e sangramentos pequenos após o uso da pílula. Contudo, todos os efeitos indesejáveis da pílula do dia seguinte tendem a desaparecer após as primeiras horas de uso.
Para mais esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte, consulte um médico de família ou ginecologista.
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Não. Camisinha é um método anticoncepcional seguro.
2 - Tive relação e usamos camisinha, ela estourou, posso engravidar?Sim. Quando a camisinha estoura pode ocorrer gravidez. Mesmo não havendo ejaculação dentro da vagina existe um pequeno risco de ocorrer gravidez.
2.1 - A camisinha estourou, mas ele não gozou dentro.Pode engravidar do mesmo jeito. O risco de gravidez tende a ser bem menor quando não há ejaculação dentro da vagina, mas ainda assim existe a chance de gravidez.
3 - Tivemos relação com camisinha e depois ele tirou e encostou o pênis sujo em mim, posso engravidar?Não. Se não há penetração (esperma da ejaculação não entra na vagina) não há como ocorrer gravidez.
4 - Tivemos relação com camisinha e depois ele tirou a camisinha, lavou o pênis e fizemos novamente sem camisinha, posso engravidar?Sim. Uma pequena quantidade de esperma pode ficar na uretra no interior do pênis após uma ejaculação.
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No pescoço existem diversas estruturas, por isso a presença de um caroço nessa região pode corresponder a diferentes patologias.
Um caroço no pescoço pode ser um linfonodo aumentado (íngua), um nódulo de gordura (lipoma), uma tumoração (como o câncer) ou ainda estar relacionado com problemas na tireoide, resquícios embrionários ou apenas contraturas musculares.
Linfonodo aumentado ou “íngua”O inchaço do linfonodo pode ocorrer quando há alguma infecção ou inflamação próximas ao pescoço, geralmente na garganta, nas vias aéreas superiores ou ainda infecções generalizadas. É bastante comum, e não precisa ser motivo de preocupação.
Há necessidade de investigação se o inchaço do linfonodo permanecer por mais de duas semanas. Neste caso, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para avaliação, pois devem ser afastadas algumas doenças infecciosas, como tuberculose e micoses profundas (paracoccidioidomicose), doenças hematológicas, como os linfomas, e lesões metastáticas.
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema linfático. Os gânglios produzem e armazenam glóbulos brancos, que são células de defesa do organismo.
Por isso, na presença de alguma infecção, os linfonodos podem aumentar de volume e ficar doloridos. Trata-se de uma reação natural do organismo a micro-organismos invasores, agentes externos ou agressores.
Em crianças e adolescentes com até 14 anos de idade, a principal causa do aumento dos linfonodos do pescoço e, consequentemente, do aparecimento de caroços, são os processos inflamatórios.
Em adultos e adolescentes com mais de 14 anos de idade, devem ser descartados os tumores malignos, como o linfoma.
E nos indivíduos com mais de 50 anos de idade, o aumento dos linfonodos do pescoço pode sinalizar um tipo de câncer como câncer de boca, faringe, laringe ou esôfago.
LipomaNo caso do caroço no pescoço ser um lipoma, um nódulo de gordura, normalmente a consistência é mais firme que a de um linfonodo. Muitas vezes é necessária a realização de uma ultrassonografia para confirmar o diagnóstico. O lipoma é uma lesão benigna e não é necessária a sua retirada, exceto por motivos estéticos.
CâncerNos casos de câncer, normalmente os caroços são grandes, visíveis, bem endurecidos e "grudados" em estruturas profundas. Não costumam causar dor, o seu crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, não ocorre aumento da temperatura local e a superfície do caroço costuma ser irregular. Muitas vezes pode ser necessária uma biópsia do caroço para melhor avaliação.
Problemas na tireoideSe localizado na porção anterior do pescoço, o caroço pode estar relacionado à glândula tireoide. Nesse caso, a ultrassonografia poderá delimitar melhor a localização e a relação com a glândula, assim como determinar se é um cisto ou nódulo sólido.
A lesão pode ser benigna ou maligna, sendo a biópsia o melhor exame para essa distinção e definição do diagnóstico.
Resquício embrionárioUm resquício embrionário é uma lesão benigna, cuja retirada deve ser feita apenas com finalidade estética ou situações como casos de inflamação recorrente.
Contraturas muscularesO caroço também pode ser originado por uma contratura da musculatura do pescoço, como o torcicolo, que pode ser tratada com relaxantes musculares. A contratura causa muita dor e dificuldade de mobilização do pescoço. O exame clínico geralmente é suficiente para definir o diagnóstico.
Na presença de um caroço no pescoço que esteja crescendo, esteja presente há mais de duas semanas ou com extravasamento de secreção, é necessário consultar o quanto antes um/a médico/a de família ou clínico/a geral.
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A maioria das dores nas costas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Em quem está resfriado, com tosse ou espirros muito frequentes, o esforço que a pessoa faz para realizar esses movimentos pode cansar os músculos do tórax, e isso provoca a dor.
Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, prostração e falta de ar.
De qualquer modo, somente um médico poderá examinar o doente e determinar a causa exata e o tratamento adequado ou a investigação necessária.
Saiba mais em: O que pode causar dor nas costas?
Depende do tipo do anticoncepcional que você está usando e da quantidade de horas em atraso.
Os anticoncepcionais são elaborados para que o hormônio da medicação faça um efeito similar ao ciclo hormonal natural da mulher, mas com o objetivo de manter um equilíbrio hormonal suficiente para não ocorrer a ovulação. Quando a mulher não usa a medicação na hora certa, esse equilíbrio pode ser afetado, a ovulação pode ocorrer e há chance da mulher engravidar caso tenha relação sexual desprotegida nesse período.
O anticoncepcional deve ser tomado sempre no mesmo horário, todos os dias e no caso dos injetáveis, deve ser tomado a cada mês ou a cada 3 meses, a depender do tipo da medicação.
O risco de falha no método é dependente da quantidade de horas que se passou do horário habitual e do tipo de anticoncepcional, pois cada um apresenta uma dosagem e uma qualidade de hormônio:
- Pílulas com estrógeno e progestágeno: mais de 24 horas;
- Pílulas só com progestágeno: mais de 3 horas;
- Injeção com Medroxiprogesterona (ex: Depo-Provera® ): mais de 2 semanas de atraso.
Se você esqueceu de tomar o anticoncepcional e passou a quantidade de horas informada acima, é indicado o uso da contracepção de emergência associada ao uso do preservativo durante as relações sexuais.
Link útil:
Os valores de referência do PSA total variam conforme o laboratório, mas, em média, para homens com até 59 anos de idade, as taxas devem ficar abaixo de 4,0 ng/mL. Indivíduos entre 60 e 69 anos devem estar com um PSA total de no máximo 4,5 ng/mL. Já aqueles com idade igual ou superior a 70 anos, os valores não devem ultrapassar 6,5 ng/mL.
Contudo, é importante frisar que o valor do PSA total pode estar alto devido a outros fatores que não estão relacionados com câncer de próstata, tais como doenças, infecções ou procedimentos aos quais o homem foi submetido recentemente.
O que pode alterar o resultado do exame de PSA?Dentre os fatores que podem alterar o resultado do exame de PSA total estão o toque retal, massagem prostática, prostatite, infecção urinária, hipertrofia benigna da próstata, instrumentações uretrais, biópsia prostática e ejaculação recente.
Por exemplo, quando os valores do PSA total estão entre 4 e 10 ng/mL, pode ser difícil interpretá-los, já que esse aumento pode ter sido causado por uma hipertrofia benigna da próstata (quando a próstata aumenta de tamanho, mas não por câncer). Nesses casos, aconselha-se fazer a associação com o resultado do PSA livre.
A relação PSA livre / PSA total é menor nos pacientes com câncer. Isso significa que quando os valores de PSA livre são divididos pelos de PSA total, o resultado do cálculo costuma ser menor em quem tem câncer de próstata.
Os valores de referência para a relação PSA livre/PSA total não estão bem estabelecidos. Contudo, quando estão abaixo de 0,20, parecem se correlacionar com câncer de próstata, enquanto que valores acima de 0,20 parecem estar associados a doenças benignas.
O que é o exame de PSA e para que serve?O PSA, sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico, é uma substância produzida somente pela próstata. O exame de PSA serve para auxiliar o diagnóstico do câncer de próstata, associado ao toque retal e ultrassom, ou acompanhar pacientes com a doença já diagnosticada.
Para que o tratamento do câncer de próstata seja eficaz e capaz de curar o tumor, é necessário que a doença seja diagnosticada precocemente, quando o tumor ainda está localizado na próstata.
Quando a cápsula que envolve a próstata já está comprometida, assim como a área ao redor, os ossos e os gânglios, o tratamento pode não ser capaz de curar o tumor.
Em geral, o aumento do PSA nos casos de câncer de próstata ocorre progressivamente. Na suspeita de malignidade, é solicitada uma biópsia.
Quando realizar o exame de PSA?Caso estejam presentes os sintomas de dificuldade de urinar, diminuição da força do jato urina, aumento da frequência urinária, o PSA deve ser solicitado como exame de investigação inicial do câncer de próstata.
Atualmente, alguns órgãos como a US Preventive Service Task Force e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) não recomendam a realização do exame de PSA como forma de rastreio do câncer de próstata rotineiramente. A recomendação atual é de que o paciente converse com o médico sobre os riscos e benefícios de se submeter ou não ao rastreamento.
Isto porque não há evidência científica até o momento de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos.
A realização do PSA como exame de rastreamento sem critérios leva a um aumento de sobrediagnóstico, induz o excesso de procedimentos terapêuticos. que podem levar a danos e efeitos adversos permanentes. Sendo que alguns tipos de câncer não evoluem de forma agressiva e não colocariam a vida do paciente em risco. Entre os possíveis danos do tratamento estão a disfunção erétil, incontinência urinária e sintomas intestinais.
Portanto, antes de realizar o exame indiscriminadamente é importante consultar um médico para maiores orientações.
A análise isolada do exame de PSA não permite o diagnóstico de doença prostática. É necessária correlação com a história e o exame físico do paciente e muita vezes a realização de outros exames complementares.
Para maiores esclarecimentos consulte um médico de família e comunidade, ou um clínico geral. Em casos de diagnóstico de câncer de próstata o seguimento deve ser realizado por um médico urologista.
A doença inflamatória pélvica (DIP) por si só, não altera o ciclo menstrual e não atrasa a menstruação. Mas se a inflamação no útero for grave, a ponto de interferir no equilíbrio hormonal, pode alterar o ciclo menstrual.
Portanto, a tricomoníase, a candidíase ou outras inflamações comuns que ocorrem entre as mulheres, geralmente não interferem na menstruação. E uma infecção grave, pode levar a um atraso menstrual.
Os sintomas da inflamação no útero são:
- Dor pélvica (região inferior da barriga);
- Corrimento de cor branca, amarelada, marrom ou cinza;
- Corrimento de odor desagradável,
- Sangramento vaginal anormal;
- Dispareunia (dor durante a relação sexual);
- Febre, mal-estar.
É importante notar que nem todas as infecções no útero vão apresentar os sintomas descritos acima. Existe a possibilidade, inclusive, de se estar com uma infecção no útero e não apresentar qualquer tipo de sintoma.
As causas de inflamação no útero, mais frequentes, responsáveis por 85% dos casos, são as infecções sexualmente transmissíveis. São elas: a clamídia, a tricomoníase e a gonorreia. Contudo, os vírus da herpes, da imunodeficiência humana (HIV) e o papilomavírus humano (HPV), também são possíveis causadores, assim como a candidíase vaginal e má higiene.
O tratamento para infecção uterina são os antibióticos. O remédio deve ser iniciado assim que for feito o diagnóstico e com duas ou três classes de antibióticos, ao mesmo tempo.
Os esquemas indicados atualmente são: ceftriaxone + doxiciclina + metronidazol ou clindamicina + gentamicina, mas existem muitas outras opções. A escolha depende das características clínicas, condições de saúde da mulher, alergias e condições financeiras.
O mais importante é que o tratamento seja precoce, para evitar complicações graves, como a cicatriz nas trompas e a infertilidade.
Portanto, na suspeita de DIP, procure o quanto antes um ginecologista, para confirmar o diagnóstico, receitar os medicamentos adequados.
Causas de atraso menstrualOutros fatores que podem levar ao atraso menstrual são:
- Ovários policísticos: causa comum de atrasos nos ciclos menstruais;
- Uso de determinados medicamentos como: anticoncepcionais orais, anticoagulantes, antidepressivos, corticoides, antipsicóticos e anticonvulsivantes;
- Distúrbios hormonais: hipotireoidismo e alterações nos níveis de prolactina também podem causar irregularidades no ciclo menstrual;
- Gestação: No período pós-gestacional (durante a amamentação), é normal haver atraso no ciclo menstrual por meses, além de alterações psicológicas e físicas;
- Prática excessiva de exercícios físicos: a atividade em excesso pode atrasar e até interromper a menstruação. Pode ser agravado se associado a perda de peso rápida, dieta inadequada e quantidade insuficiente de gordura corporal para produção dos hormônios;
- Cisto ovariano: um único cisto pode influenciar no ciclo;
- Cirurgias: Determinados tipos de cirurgias, tais como a laqueadura e as cirurgias ovarianas, também podem ocasionar atrasos no ciclo menstrual.
Em caso de atraso menstrual ou suspeita de infecção vaginal, ou uterina, por qualquer motivo, um ginecologista deverá ser consultado para avaliação, determinação da causa e tratamento, se necessário.
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Útero inflamado pode ser perigoso? Como tratar?
Referências:
Jonathan Ross; Mariam R Chacko. Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate: Jan 09, 2020.
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O tratamento para inflamação do útero depende do local onde ela ocorre e também da sua causa. A inflamação pode ocorrer no colo do útero (cervicite) ou na parte interna do órgão (endometrite). Dentre as possíveis causas para a inflamação do útero estão as infecções por micro-organismos e as lesões traumáticas.
Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por micro-organismos?A maioria das inflamações do útero é causada por micro-organismos como a clamídia, tricomonas, gonorreia, herpes genital e HPV (papiloma vírus). O início da infecção normalmente ocorre no colo do útero.
Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos, antifúngicos ou antivirais, de acordo com agente causador da infecção (bactérias, fungos ou vírus).
Os parceiros sexuais também devem ser tratados, mesmo que não apresentem sintomas, uma vez que esses micro-organismos são transmitidos pela relação sexual.
Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por lesões?O tratamento das inflamações causadas por lesões como reações alérgicas, por exemplo alergia ao látex, produtos químicos ou duchas vaginais, é realizado afastando-se o fator causador da lesão e quando necessário, com auxílio de medicamentos.
No caso da inflamação crônica do colo do útero pode ser indicado também o tratamento por meio de cauterização (eletrocautério ou criocautério) e uso de cremes vaginais.
Quando a inflamação colo do útero progride para a sua região interna, causando a endometrite, pode ser necessário o tratamento com medicamentos por via intramuscular ou endovenosa, às vezes com indicação de internação hospitalar.
Se não for devidamente tratada, a inflamação do útero pode se alastrar para as trompas, para a pelve ou para toda a cavidade abdominal.
Quais são os sintomas de inflamação no útero?Os principais sinais e sintomas de uma inflamação do útero podem incluir: sangramento fora do período menstrual, sangramento durante ou após as relações sexuais, presença de corrimento com mau cheiro, dor ao urinar, além de sensação de inchaço no útero ou na pelve.
O/a médico/a ginecologista é responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de inflamações do útero.
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Sim, todas as verrugas são causadas pelo HPV (Papilomavírus Humano), inclusive as verrugas genitais. No entanto, é preciso esclarecer que há mais de 150 tipos de HPV e aqueles que causam verrugas nas mãos ou nos pés não são os mesmos que provocam câncer.
Destes 150 tipos, 40 podem infectar o trato genital e existem 12 que são considerados de alto risco, ou seja, podem provocar câncer em colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus ou orofaringe. Os demais causam apenas verrugas.
As verrugas são proliferações benignas que ocorrem nas camadas mais superficiais da pele ou mucosa, resultantes do crescimento anormal das células da epiderme, que é a camada mais superficial da pele.
Verruga comum ou vulgarO tipo de verruga mais comum é a verruga vulgar, que caracteriza-se como uma lesão elevada, áspera, normalmente esbranquiçada e com pequenos pontos pretos. Essas verrugas podem surgir em qualquer local da superfície da pele e são muito frequentes em crianças.
Como as verrugas são transmitidas?O HPV é transmitido através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é sexual, seja através de contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital, por isso não é necessário haver penetração para a transmissão do vírus.
Pode ocorrer também autoinoculação, através de pequenos ferimentos que atuam como porta de entrada para o HPV. É ainda possível a transmissão no momento do parto, de mãe para filho.
Não está comprovado que o HPV possa ser transmitido através de objetos, como toalhas e roupas íntimas, ou uso de vaso sanitário ou piscina. Porém, vale lembrar que pessoas com o sistema imunológico debilitado estão mais propensas para desenvolver verrugas.
Qual o tratamento para verrugas?O tratamento para as verrugas varia de acordo com o tipo de verruga, a extensão e o local das lesões. Algumas formas de tratamento incluem a aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia. O objetivo do tratamento é a destruição ou a remoção das lesões.
As verrugas mais difíceis de serem tratadas são as que atingem o ânus e os órgãos genitais, pois podem necessitar de tratamentos combinados e, em alguns casos, de cirurgia para retirá-las, se forem muito grandes e reincidentes.
É frequente as verrugas voltarem a aparecer no mesmo local depois do tratamento. Acredita-se que isso acontece porque o vírus HPV permanece em estado de latência no núcleo da célula durante a vida toda, podendo voltar a se multiplicar em algum momento e causar o reaparecimento das verrugas.
Por isso, durante o tratamento das verrugas, a pele que está ao redor das lesões também deve ser queimada, pois sabe-se que aquela área também está infectada pelo HPV.
É muito importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento para verrugas ou outras lesões de pele. Primeiro é preciso certificar-se de que a lesão trata-se mesmo de uma verruga.
Vale lembrar que os medicamentos usados para queimar verrugas, se forem utilizados de forma incorreta, podem alterar o aspecto da lesão e interferir no diagnóstico de doenças mais graves, como câncer de pele, por exemplo.
Uma vez que existem diversas doenças de pele que causam lesões parecidas com verrugas, é importante consultar um médico dermatologista para diagnosticar o tipo de lesão e iniciar o tratamento adequado.
Como prevenir as verrugas? Tomar a vacina contra o HPVA vacina é a melhor forma de prevenir o aparecimento de verrugas, inclusive as genitais. Além disso, a vacinação protege contra os tipos de HPV responsáveis por grande parte dos casos de câncer de colo de útero.
No Brasil, existem dois tipos de vacina contra o HPV: a quadrivalente e a bivalente. A quadrivalente protege contra os HPV 6 e 11, que são responsáveis por verrugas genitais, além de proteger contra os tipos 16 e 18, responsáveis por lesões pré-cancerosas.
Evitar contato direto com verrugasPara prevenir o contágio com o HPV e as consequentes verrugas, deve-se evitar também o contato direto com lesões, ou seja, evitar encostar ou tocar em verrugas.
Usar preservativoO uso de de preservativo em todas as formas de relações sexuais é a principal forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST), inclusive o HPV, que provoca verrugas genitais.
Porém, em relação ao HPV, a camisinha não impede totalmente a infecção, já que é comum haver lesões em áreas não protegidas pelo preservativo, como a vulva, o períneo (região entre genitais e ânus), região pubiana e bolsa escrotal.
Mesmo assim, estima-se que o preservativo possa impedir a transmissão do HPV em 70 a 80% dos casos. Nesse sentido, o preservativo feminino conta com uma maior proteção, por também cobrir a vulva.
O aparecimento de qualquer tipo de verruga ou lesão na pele ou mucosa deve ser analisado por um médico dermatologista, que irá identificar o tipo de lesão e orientar quanto ao tratamento adequado.
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Provavelmente os seus sintomas (náuseas e dor de cabeça) são efeitos colaterais da pílula do dia seguinte, pois ainda seria muito cedo para começar a sentir os sintomas de gravidez, a não ser que já estivesse grávida anteriormente.
Os primeiros sintomas da gestação começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gravidez e não poucos dias depois da relação.
Por isso, é provável que os enjoos e a dor de cabeça sejam decorrentes da pílula do dia seguinte.
Os efeitos colaterais mais frequentes desse anticoncepcional de emergência são náuseas e vômitos, mas também podem ocorrer:
- Dor de cabeça;
- Dor nas mamas;
- Tontura;
- Diarreia.
Esses efeitos são de curta duração e desaparecem espontaneamente nas primeiras 24 horas após o uso da pílula do dia seguinte.
Além disso, a pílula costuma ser bem tolerada pela maioria das mulheres e apenas em casos excepcionais ocorrem reações indesejadas mais intensas.
Se a dor de cabeça e os enjoos persistirem, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a origem dos sintomas seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Não é normal ter sangramento durante a utilização de pomada ou creme vaginal. Quando ocorre, pode ser causado por algum tipo de irritação à pomada ou pode ser que a pomada não esteja produzindo o efeito desejado.
Em geral, os cremes e as pomadas vaginais são utilizados no tratamento de algumas infecções vaginais que podem provocar corrimento e sangramento.
É importante verificar se esse sangramento está relacionado com o ciclo menstrual ou com relação sexual que possa ter provocado alguma escoriação na vagina.
De qualquer forma, o mais indicado é procurar o/a médico/a que receitou a pomada para que a causa do sangramento seja devidamente diagnosticada.
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Um nódulo hipoecóico ou hipoecogênico é um nódulo que reflete pouco as ondas do aparelho de ultrassom. Como resultado, a imagem do nódulo aparece mais escura em relação ao restante do tecido do órgão examinado, como mama ou tireoide, por exemplo.
As imagens na ultrassonografia são formadas pela reflexão das ondas emitidas pelo aparelho. Quando os tecidos não refletem ou refletem pouco essas ondas, as imagens ficam escuras (hipoecoicas ou hipoecogênicas). Quando as ondas são bem refletidas, as imagens ficam claras (hiperecoicas ou hiperecogênicas).
Na mama, um nódulo hipoecoico não é, necessariamente, grave. Somente a sua presençanão significa que o mesmo seja maligno ou benigno, pois em ambos os casos o nódulo pode apresentar-se hipoecogênico.
Já na tireoide, nódulos sólidos e hipoecogênicos com mais de 1 cm de diâmetro devem ser investigados. Nesses casos, poderá ser indicada a complementação do Ultrassom com a punção em que são colhidas células do interior do nódulo para verificar a existência de células cancerígenas ou com potencial de malignidade.
Sempre após a realização de qualquer exame, é importante marcar uma consulta de retorno com o/a médico/a que solicitou o exame para que ele/ela possa dar seguimento ao acompanhamento e fazer a avaliação mais detalhada do quadro clínico da pessoa.
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.