A Aspirina ® é um medicamento que tem na sua composição ácido acetilsalicílico, um tipo de anti-inflamatório que serve para reduzir dor, febre e inflamação. Além de desenvolver importante papel na prevenção de doenças cardiovasculares.
Para que serve Aspirina ®?A Aspirina ® é indicada para aliviar diversos tipos de dores, como dor de cabeça, cólica menstrual, dor de garganta, dor de dente, dores articulares, dor nas costas, reumáticas, entre outras.
O ácido acetilsalicílico, princípio ativo da Aspirina ®, também é eficaz para aliviar a dor e a febre em casos de gripe e resfriado.
Está indicado para casos de intensa ativação inflamatória, como nas doenças reumáticas que originam edema e dores articulares, lombalgias e tendinites.
Atua ainda, nos vasos sanguíneos, promovendo vasodilatação e inibição de agregação das plaquetas, melhorando a circulação e "afinando" o sangue, o que diminui o risco de formação de trombos nos vasos, prevenindo a pessoa quanto a eventos de tromboses e isquemias.
Como tomar Aspirina ®?Os comprimidos de Aspirina ® devem ser ingeridos com um copo de água, de preferência depois de ter comido alguma coisa. Não é recomendável tomar Aspirina ® com o estômago vazio.
Para adultos, a dose recomenda de Aspirina ® é de 1 a 2 comprimidos. Se necessário, deve-se repetir a dose a cada 4 a 8 horas. A dose máxima de Aspirina ® é de 8 comprimidos por dia.
Para crianças a partir de 12 anos, a dose recomendada de Aspirina ® é de 1 comprimido. Quando necessário, pode-se repetir a dose a cada 4 a 8 horas. Para crianças com 12 anos ou mais, a dose máxima é de 3 comprimidos por dia.
Pessoas com problemas no fígado ou nos rins devem tomar doses menores de Aspirina ® ou aumentar o tempo de intervalo entre as doses.
O uso de Aspirina ® para alívio da dor ou da febre deve ser mantido no máximo por 3 a 5 dias. Se os sintomas persistirem, deverá consultar um médico.
Apenas nos casos de prevenção para doenças vasculares, o tempo será mais prolongado, mas nesses casos o paciente deverá ser acompanhado periodicamente.
Quais são as contraindicações da Aspirina ®?O uso de Aspirina ® é contraindicado em casos de alergia ao ácido acetilsalicílico, salicilatos ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
O medicamento também não deve ser usado em casos de sangramentos recorrentes, casos de hemorragias anteriores, úlceras gástricas ou intestinais.
Outra contraindicação é seu uso por gestantes no último trimestre de gestação.
Por fim, embora não sejam contraindicações absolutas, em algumas condições a Aspirina ® só deve ser administrada se for realmente necessária, como por exemplo nos casos de: Alergia a outros medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antirreumáticos ou a outros agentes alérgenos; estar em uso de anticoagulantes; portadores de asma ou bronquites; relato de azia, distúrbios estomacais ou intestinais crônicos; problemas renais ou hepáticos, gravidez e amamentação.
Os efeitos colaterais mais comuns da Aspirina ® são a dor no estômago e pequenos sangramentos gastrointestinais. Ocasionalmente, a pessoa pode ter náuseas, vômitos e diarreia. Em casos raros, pode haver hemorragias, formação de úlceras do estômago e reações alérgicas graves.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de aspirina, fale com o médico que receitou o medicamento ou consulte um médico de família ou clínico geral.
O câncer de pâncreas praticamente não manifesta sintomas no início, o que dificulta um diagnóstico precoce. Quando presentes, os sinais e sintomas podem incluir dor abdominal, emagrecimento, icterícia (pele e olhos amarelados), fraqueza, diarreia, tontura, anemia e diabetes.
Os sintomas do câncer no pâncreas dependem da região onde o tumor se encontra. Os sinais mais evidentes são a falta de apetite, perda de peso, diarreia, fraqueza e tontura.
Quando atinge a cabeça do pâncreas, o tumor causa icterícia devido à obstrução biliar. Com a evolução do câncer pode haver dor nas costas, que começa de forma leve e pode ficar mais forte com o tempo.
A principal função do pâncreas é produzir insulina, hormônio responsável por transportar a glicose (açúcar) do sangue para dentro das células para ser transformada em energia. Com o tumor, o pâncreas deixa de produzir insulina, levando ao aumento das taxas de glicose sanguínea. Isso faz do diabetes uma consequência direta do câncer de pâncreas, mas também um fator de risco para o seu desenvolvimento.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de tumores malignos no pâncreas estão:
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Pancreatite crônica não hereditária;
- Diabetes mellitus;
- Sedentarismo.
O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pâncreas.
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Os sinais e sintomas dos transtornos de personalidade normalmente se manifestam no final da infância ou durante a adolescência, e variam bastante de acordo com o tipo de transtorno. Porém, a confirmação do diagnóstico só pode ocorrer depois dos 18 anos de idade.
Os sintomas em geral mais comuns são:
- Oscilação no humor
- Mudança de comportamento constante
- Comportamentos muito rígidos, dificuldade de adaptação às situações adversas
- Desinteresse pelos outros ou pelas questões sociais
- Dificuldade em construir ou manter relacionamentos
Os transtornos de personalidade levam a pessoa a ter um estilo de vida interior ou um comportamento bem diferente do que é esperado dela cultural e socialmente.
Isso se manifesta na interpretação de si mesmo, dos outros e dos acontecimentos (cognição), na adequação à resposta emocional (afetividade), no relacionamento interpessoal e no controle dos impulsos.
Trata-se de perturbações graves que causam muito sofrimento para a pessoa, amigos e seus familiares.
Os transtornos de personalidade têm uma forte relação com fatores hereditários, sendo estes verificados em quase metade dos casos. Portanto, não é só o ambiente que contribui para o desenvolvimento desses transtornos, mas também a hereditariedade.
Um comportamento frequentemente observado em indivíduos com transtornos de personalidade é o abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas.
Vale lembrar que os transtornos de personalidade se tornam mais evidentes em momentos de estresse e ansiedade.
O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista indicado/a para diagnosticar os transtornos de personalidade e indicar o tratamento mais adequado em cada caso.
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Transtorno de personalidade é uma doença mental?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
O diabetes mellitus é uma doença crônica do metabolismo, que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, uma condição chamada hiperglicemia.
A glicose é uma fonte de energia, fundamental para o metabolismo das células do corpo. Porém, para poder penetrar nas células, a glicose necessita de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. No caso da diabetes, os níveis de insulina estão baixos ou insuficientes para ajudar no metabolismo do açúcar, ou ausentes, no caso da diabetes tipo 1.
Existem dois tipos de diabetes mellitus: tipo 1 e tipo 2. No diabetes mellitus tipo 1, o pâncreas não produz insulina ou, se produz, é insuficiente. Já no diabetes tipo 2, a produção de insulina pode ser baixa ou o próprio organismo da pessoa pode se tornar resistente à insulina.
O diabetes mellitus é uma doença crônica que não tem cura. O tratamento deve ser mantido até o fim da vida e pode incluir o uso de insulina, medicamentos antidiabéticos, dieta adequada e prática regular de atividade física.
Quais são os sintomas de diabetes mellitus?O diabetes mellitus apresenta sinais e sintomas diversos e um pouco diferentes entre o tipo 1 e o tipo 2, mas as características clássicas dos dois tipos são:
- Aumento da sede, chamado polidipsia;
- Aumento da fome, polifagia e
- Maior frequência de eliminação de urina, poliúria;
Por isso alguns conhecem a doença como doença dos "polis".
Outros sintomas muito comuns do diabetes mellitus são o emagrecimento, principalmente nos pacientes tipo 1.
Os demais sintomas do diabetes mellitus são desencadeados de acordo com os níveis de glicose no sangue. A quantidade de açúcar no sangue pode estar alta (hiperglicemia) ou baixa (hipoglicemia) e as manifestações variam conforme a condição.
O que acontece na Hipoglicemia?A hipoglicemia normalmente ocorre em diabéticos que utilizam insulina ou tomam medicamentos para controlar a doença, seja pelo uso excessivo ou incorreto do medicamento, jejum prolongado ou prática inadequada de atividade física.
Nesses casos, a pessoa pode apresentar cansaço, tonturas, sudorese fria, tremores, visão turva e dificuldade de raciocínio.
Quem toma medicamentos ou usa insulina para controlar o diabetes mellitus deve ter muita atenção com a alimentação e a verificação dos níveis de glicemia, que não deve estar abaixo de 70 mg/dl.
A hipoglicemia é um estado de alto risco para vida das pessoas diabéticas, por isso é recomendável que todo diabético ande sempre com uma bala ou embalagem de açúcar e um comunicado de ser portador de diabetes, para que em uma urgência possa ser ajudado.
O que acontece na Hiperglicemia?Já o aumento dos níveis de açúcar no sangue, a hiperglicemia, pode surgir em casos de diabetes mellitus descontrolado, ainda não diagnosticado, ou devido à ingestão de grandes quantidades de açúcar (glicose). Os sintomas da hiperglicemia são bem semelhantes e incluem cansaço, visão turva, boca seca, aumento da frequência urinária, porém é menos frequente a alteração neurológica.
Qual é o tratamento para diabetes mellitus? Diabetes mellitus tipo 1O tratamento do diabetes tipo 1 é feito com insulina, daí esse tipo de diabetes também ser chamado insulinodependente. A aplicação de insulina é feita pela via subcutânea, ou seja, logo abaixo da pele.
Além da insulina, é preciso monitorar corretamente os níveis de glicemia, ter uma alimentação específica para diabéticos e praticar atividade física regularmente.
Diabetes mellitus tipo 2O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos administrados por via oral. Em alguns casos de diabetes mellitus tipo 2, o controle da glicemia pode ser feito apenas com perda e controle de peso, dieta adequada e exercícios físicos, sem necessidade de medicação.
Contudo, se o tratamento com os medicamentos e as medidas adotadas não forem capazes de controlar o diabetes, pode ser necessário usar insulina também.
O principal objetivo do tratamento do diabetes mellitus é manter os níveis de açúcar no sangue dentro do normal, ou das metas estipuladas para cada caso, de forma rígida, para prevenir as complicações da doença.
O diagnóstico e tratamento do diabetes mellitus é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista.
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A Maca Peruana é usada por homens e mulheres devido ao efeito de melhora na disposição física, e acreditar causar um aumento da libido. Embora esse último, não seja um benefício reconhecido por toda comunidade médica.
O alimento é uma planta originária do Peru, muito semelhante ao rabanete, que pode ser consumido como farinha ou em cápsulas. Considerado um fitoesteroide (esteroide natural presente nas plantas), rico em ferro, cálcio, ômega 3, zinco, magnésio e algumas outras substâncias necessárias para o bom funcionamento do organismo.
E devido a sua composição, auxilia os casos de anemia por carência de ferro, reduz os riscos de doenças cardiovasculares, regula os níveis de colesterol e diminui o risco de diabetes.
Maca Peruana em pó 10 Prováveis benefícios da maca peruana 1. Reduz o risco de doenças cardiovascularesNutrólogos e pesquisadores dessa suplementação, garantem o efeito do seu uso, na redução do colesterol ruim, e estabilização das frações de colesterol, o que reduz o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio.
2. Promove a libidoAlguns estudos apontam para uma relação entre o uso da maca peruana e o aumento da libido. Isto ocorre porque o consumo da planta estimula o hormônio luteinizante que ajuda na produção de testosterona. Estes mesmos estudos observaram que seu uso regular, durante 8 semanas, já possibilita observar sinais de melhora na libido.
3. Auxilia no tratamento da disfunção erétilPesquisas indicaram também, uma resposta no tratamento conjunto para disfunção erétil, uma vez que provoca a dilatação dos vasos sanguíneos da região genital. Este efeito depende das causas da disfunção, equilíbrio emocional e/ou relacionadas aos estilos de vida.
4. Aumenta a fertilidade masculinaDa mesma forma, devido ao estímulo aumentado de testosterona, alguns estudos sugerem que o consumo diário de maca peruana provoca o aumento da contagem de espermatozoides no sêmen e melhora a sua motilidade, o que confere aumento da fertilidade.
5. Ajuda no equilíbrio hormonalAdrenal, tireoide, pâncreas, ovários e testículos são glândulas que secretam hormônios distintos e importantes ao funcionamento do organismo. A maca peruana ajuda, indiretamente, a equilibrar o sistema hormonal uma vez que atua na estimulação desses hormônios.
6. Ameniza os efeitos da menopausaPara as mulheres em período de menopausa, a maca peruana ajuda a melhorar sintomas como as ondas de calor, episódios de ansiedade e depressão, tensão e mal estar. Esta planta atua na estabilização hormonal e faz com que os sintomas da menopausa se tornem mais amenos.
7. Auxilia no tratamento da osteoporoseAlguns estudos mencionam que a maca peruana tem efeito semelhante ao estradiol para a melhora da osteoporose. Este hormônio (estradiol) ajuda a fixar o cálcio nos ossos, o que promove o seu crescimento e melhora a densidade óssea. Portanto, a maca desempenha estas funções, sem os efeitos negativos do consumo do estradiol produzido sinteticamente.
8. Estabiliza o humorA maca peruana pode ajudar a reduzir o estresse, ansiedade, depressão ao provocar a estabilização do humor. A planta foi testada em alguns homens saudáveis sem diagnóstico de depressão e se observou que a suplementação com esta planta reduz os escores de depressão e ansiedade.
9. Reduz o risco de diabetesMédicos da área da nutrologia, acreditam no efeito de redução do risco de diabetes, porque a maca peruana possui um alto teor de fibras, o que promove uma redução na absorção de glicose para o sangue. Sabendo que para adquirir esse benefício, é fundamental a associação a um estilo de vida saudável.
10. Provoca o ganho de massa muscularPor estimular a produção de testosterona, alguns estudos apresentam indícios de que a maca peruana pode potencializar o ganho de massa e força muscular. Para se obter este ganho, é necessário que o seu consumo seja aliado à atividade física e alimentação saudável. Esta ação ainda está sendo estudada com mais profundidade para fins de comprovação científica.
Outros benefícios são sugeridos na literatura, como melhora da atenção, do humor entre outros, porém assim todos os relatados, é preciso que sejam replicados e avaliados pelos órgãos reguladores, para que seja reconhecido seus benefícios, perante a comunidade médica científica.
Tipos de maca peruanaHá vários tipos diferentes de maca peruana com funções distintas. Dentre eles são mais comuns:
Maca peruana amarelaÉ a mais comum e difundida no Brasil. Mais indicada para mulheres na menopausa e para a tensão pré-menstrual. Especialmente nas mulheres, parece ajudar a equilibrar o sistema hormonal. Além disso, melhora o humor em homens e mulheres.
Maca peruana negraTem efeitos potenciais no aumento da libido. Para os homens aumenta a contagem e motilidade dos espermatozoides e é conhecida como viagra natural. Tem importante função no combate ao estresse e fortalecimento do sistema imunológico.
Maca peruana vermelhaÉ a mais rica em polifenóis (substância antioxidantes). Desempenha maior função estimulante e termogênica, o que promove força e resistência. É excelente para auxiliar no tratamento da depressão. Há estudos promissores com maca peruana vermelha em relação ao combate de câncer de próstata e perda de densidade óssea.
Formas de ConsumirOs efeitos da maca peruana são observados algumas semanas após a início do seu consumo. A dose varia de acordo com a necessidade e pode ser consumida na forma de farinha ou manipulada para uso em cápsulas.
Quando consumida em pó, ou farinha, recomenda-se adicionar aos alimentos sem aquecer a maca peruana. Algumas sugestões de consumo:
- Adicionar em sucos
- Utilizar como molho para saladas de frutas, verduras e legumes
- Polvilhar sobre os alimentos
- Comer com pitaya
Se a dose for adequadamente ajustada, não há efeitos colaterais e a única contraindicação é para pessoas alérgicas à maca peruana.
Entretanto, alguns casos merecem atenção:
- Pessoas que têm alguma disfunção hormonal como problemas de tireoide, câncer de mama, útero, ovários e fibrose uterina não é indicado o consumo da maca peruana sem orientação médica.
- Em mulheres grávidas e mulheres que estão amamentando, a segurança do consumo da maca ainda não é comprovada, deste modo o melhor é não consumir.
- Não é interessante o uso em crianças, pois podem promover alterações hormonais.
Não utilize maca peruana sem a orientação de um médico ou nutricionista.
Os principais sintomas do alcoolismo são o consumo compulsivo de grandes quantidades de bebidas alcoólicas e o desejo incontrolável de beber álcool. Além disso, quando fica sem beber, a pessoa alcoolista manifesta sinais da síndrome de abstinência, como irritabilidade, tremores, suor, ansiedade e náuseas.
O que caracteriza uma pessoa alcoolista não é o tipo de bebida ou a quantidade de álcool que ela consome, mas sim a sua necessidade incontrolável de beber.
Pessoas que sofrem de alcoolismo normalmente perdem o controle quando começam a beber e não conseguem parar. Se ficam muito tempo sem consumir bebidas alcoólicas, apresentam os sinais e sintomas de abstinência, que refletem a dependência física do álcool.
Com o tempo, a pessoa alcoolista vai se tornando cada vez mais tolerante aos efeitos do álcool e precisa de doses cada vez maiores para ficar embriagada.
O tratamento do alcoolismo pode incluir medicamentos para parar de beber, desintoxicação, aconselhamento em grupo e ainda psicoterapia.
Os remédios normalmente diminuem a vontade de beber e os efeitos agradáveis do álcool. Há ainda medicamentos que potencializam os efeitos da ressaca, inibindo psicologicamente o consumo de bebidas alcoólicas.
A desintoxicação consiste na retirada do álcool com acompanhamento médico, de maneira que os sintomas da síndrome de abstinência fiquem controlados.
Um dos programas de aconselhamento em grupo mais conhecidos é o dos Alcoólicos Anônimos (AA). Trata-se de um grupo de autoajuda, com larga experiência na reabilitação de casos de alcoolismo.
A psicoterapia tem como objetivo abordar os motivos psicológicos que possam estar por trás da dependência do álcool, além de ajudar o alcoolista com estratégias de mudanças comportamentais e criação de mecanismos defensivos em situações de pressão interior e exterior que o levem a beber.
Contudo, para começar a tratar o alcoolismo é fundamental que a pessoa reconheça o seu vício. Alguns programas de reabilitação dispõem de aconselhamento conjugal e terapia familiar, uma vez que o envolvimento da família pode ajudar muito na recuperação.
O tratamento do alcoolismo é multidisciplinar, podendo envolver médico/a de família, clínico/a geral, psiquiatra, psicológico/a, aconselhamentos e serviços sociais.
Saiba mais em: Quais são os malefícios do álcool?
A síndrome da bexiga dolorosa é uma doença inflamatória de causa desconhecida, que se caracteriza por dor na região da pelve (baixo ventre) no momento em que a bexiga se enche de urina, além de causar vontade constante de urinar.
Alguns fatores parecem estar relacionados, porém ainda não existe um consenso sobre o assunto. Fatores alérgicos, imunológicos, genéticos e psicológicos estão relacionados ao início dos sintomas.
Uma vez que boa parte das pessoas com síndrome da bexiga dolorosa são portadoras de alergias, e/ou doenças auto imunes como a artrite reumatoide, hipotireoidismo, diabetes, lúpus e síndrome do intestino irritável, sugere uma causa também de origem imunológica.
Existem ainda fatores genéticos que podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença, apesar dos mecanismos serem conhecidos apenas em parte.
Embora a causa da síndrome da bexiga dolorosa seja desconhecida, acredita-se que no início ocorra uma agressão na mucosa que recobre a bexiga, lesionando o tecido mais superficial conhecido como urotélio. A mucosa lesionada deixa de oferecer proteção contra a deposição de bactérias e cristais que estão na urina, o que resultaria na dor intensa.
Trata-se de uma doença que ocorre em até 11% da população em geral, sendo as mulheres as mais afetadas, representando até 90% dos casos. Por isso deve-se estar atento a esse diagnóstico.
DiagnósticoNão existe um exame ou teste laboratorial específico para diagnosticar a síndrome da bexiga dolorosa.
O exame urodinâmico pode ajudar a detectar a doença, mas não é específico para diagnosticar a síndrome. Outro exame, a cistoscopia, permite visualizar o interior da bexiga, assim como a endoscopia o estômago.
Em pessoas com a síndrome da bexiga dolorosa costumam estar presentes úlceras e pequenos pontos que indicam sangramentos. Tais achados são observados tanto em pessoas que manifestam sinais e sintomas, como naquelas que não manifestam.
A biópsia também não é capaz de diagnosticar a síndrome, mas pode ser indicada para descartar outras doenças.
Portanto, o diagnóstico dependerá da experiência da equipe médica, história clínica, exame físico e exames complementares, essencialmente para excluir outras causas.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico da síndrome.
Saiba mais em:
O tampão mucoso é um muco produzido pelo colo do útero desde o princípio da gravidez, com a função de proteger o útero, bloqueando a entrada de bactérias.
Possui uma consistência viscosa, podendo se apresentar com várias colorações, desde incolor, como a clara de ovo, até amarelado com presença de pequena quantidade de sangue.
Quando o colo do útero começa a se dilatar para se preparar para o parto, o tampão mucoso é expelido. Após a saída do tampão começam as contrações uterinas e o parto pode ocorrer a qualquer momento.
A perda do tampão mucoso e o início das dores (cólicas) são os primeiros sintomas de que o bebê está perto de nascer. Contudo, isso não significa que o bebê vai nascer imediatamente.
Quais são os sintomas do parto?Os sintomas do parto variam conforme a fase em que a gestante está do trabalho de parto:
Pré-parto ou período premonitórioEssa fase começa entre a 30ª e a 36ª semana de gestação e se estende até o início do parto. O fundo do útero desce, começam as contrações uterinas e ocorre saída de secreção de aspecto mucoso, com sangue, pela vagina.
Essas alterações terminam quando o colo do útero começa a se preparar para o parto, que é quando as contrações uterinas ficam progressivamente mais fortes e regulares. O útero fica dilatado, amolecido e o colo do útero fica centralizado. Essa é a fase latente, que dura em média 14 a 20 horas.
Período de dilataçãoO período de dilatação começa ao final da fase latente até o momento em que o colo do útero chega a 10 cm de dilatação. O período de dilatação pode durar de 6 a 12 horas.
Nessa fase do trabalho de parto, as contrações uterinas são regulares, geralmente com intervalos de 3 a 5 minutos e com intensidade que pode ser de moderada a forte.
Período expulsivoComeça no final da dilatação e termina com a saída do bebê, podendo durar de 20 a 50 minutos. As contrações são fortes e o intervalo entre elas é cada vez menor.
Nessa fase, a gestante apresenta esforço expulsivo e vontade de defecar. A expulsão do bebê ocorre pelo esforço exercido pela gestante, podendo ser auxiliado pelo/a médico/a.
Período de secundamentoEsse é o período em que ocorre o descolamento e a expulsão da placenta. O período de secundamento acontece entre 5 até 30 minutos após o período expulsivo.
Quarto períodoComeça no final do período de secundamento e dura até uma hora depois do parto. Esta é a fase de maior risco de sangramento, fase em que ocorre a contração do útero, portanto exige especial atenção por parte do obstetra.
Para maiores informações sobre a saída do tampão mucoso e os sintomas de parto, fale com o/a médico/a obstetra ou o/a médico/a que está acompanhando a gestação.
Não existe um tratamento específico para sarampo. Como é uma doença autolimitada, o tratamento para sarampo visa apenas o alívio dos sintomas. A pessoa com sarampo deve ficar de repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar medicamentos antitérmicos para baixar a febre, especialmente paracetamol ou dipirona.
Medicamentos à base de ácido acetilsalicílico como AAS, Aspirina, Doril e Melhoral, não devem ser tomados, pois aumentam o risco de hemorragias. Dependendo do caso, pode haver necessidade de tratamento para aumentar a imunidade.
A vacinação é a única forma de prevenir o sarampo. A vacina anti-sarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do primeiro ano de vida da criança. Usualmente, a dose de reforço é aplicada entre os quatro e seis anos. Exceção é feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos. Adultos que não tomaram a vacina e não tiveram sarampo na infância também devem ser vacinados.
O transtorno de personalidade narcisista se caracteriza por comportamentos, sentimentos ou fantasias de grandiosidade além de intenso amor por si próprio. São pessoas com uma necessidade de admiração, mas que ao mesmo tempo manifestam grande falta de empatia pelos outros.
Os sintomas do transtorno de personalidade narcisista começam a se manifestar na adolescência ou início da idade adulta, em diversos tipos de contextos e situações.
GrandezaPessoas com esse tipo de transtorno de personalidade têm uma ideia de grandeza sobre elas mesmas, esperando serem reconhecidos com louvor em suas atividades e talentos, porém sem estarem propriamente num nível superior naquilo que fazem.
Indivíduos narcisistas se preocupam frequentemente com fantasias de amores ideais, muito sucesso, inteligência, poder e beleza.
"Especiais e únicos"Também acreditam que são especiais e únicos e de que apenas outras pessoas especiais ou "superiores" podem compreendê-los, por isso é com elas que eles acham que devem se relacionar.
InvejaPor se sentirem de um nível elevado, os narcisistas pensam que são constantemente alvo da inveja alheia, embora sejam eles próprios os invejosos em muitas situações. Também é comum serem arrogantes e insolentes.
PresunçãoOutra característica marcante do transtorno de personalidade narcisista é a presunção, ou seja, estão constantemente à espera de obediência automática ou tratamentos especiais da parte de outras pessoas.
ExploradoresCostumam ser exploradoras nas relações pessoais, procurando tirar vantagem sobre os outros para conseguirem aquilo que querem, além de manifestarem comportamentos arrogantes.
A sua falta de empatia se manifesta na dificuldade em se colocar no lugar das outras pessoas, relutando em se identificar ou reconhecer emoções, carências, necessidades e sentimentos verdadeiros dos outros.
TratamentoO tratamento para o transtorno de personalidade narcisista pode incluir o uso de medicamentos, psicoterapia, terapia familiar e mudanças nas rotinas.
A psicoterapia exerce um papel fundamental na resposta ao tratamento, pois ajuda a pessoa a identificar os seus pensamentos distorcidos e vigiá-los, favorecendo o desenvolvimento do autocontrole.
A duração do tratamento pode levar anos e requer esforço por parte do paciente e do terapeuta. Além disso, pessoas com transtornos de personalidade costumam ser relutantes em aceitar a psicoterapia, visto que os resultados podem ser limitados e pouco satisfatórios em alguns casos.
Os medicamentos usados para tratar o transtorno de personalidade narcisista servem para controlar os transtornos mentais que possam estar associados, como depressão, psicoses, ansiedade, entre outros.
Pessoas com sintomas de transtornos de personalidade devem ser avaliadas por um médico psiquiatra, que irá diagnosticar o transtorno e orientar o tratamento, conforme cada caso.
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As causas do transtorno dissociativo de personalidade não estão bem definidas, mas acredita-se que esteja relacionado a traumas na infância. Em 90% das vezes está ligado a abuso infantil, e mais raramente, aspectos de doenças, experiências ruins ou predisposição genética.
A razão por se defender essa hipótese ocorre porque, durante o evento traumático, a pessoa pode fazer uma dissociação mental para se proteger do trauma, especialmente nas situações em que não possa se defender ou fugir. Se os traumas forem frequentes, esse mecanismo de defesa pode desencadear o transtorno dissociativo de identidade.
Portanto, o transtorno dissociativo de personalidade parece ser um mecanismo de defesa da mente para enfrentar situações que seriam insuportáveis para uma pessoa.
Sintomas do transtorno dissociativo de personalidadeA principal característica do transtorno dissociativo de identidade é a presença de duas ou mais personalidades diferentes dentro da mesma pessoa e que assumem alternadamente o comando da consciência.
Cada uma das personalidades tem as suas próprias memórias, gostos e costumes, por vezes até com comportamentos opostos. Contudo, há casos em que as personalidades sabem da existência umas das outras, podendo haver rivalidades ou parcerias entre elas.
Na maioria dos casos, existe uma personalidade primária, que é a própria pessoa, geralmente com traços de depressão, passividade e culpabilidade. As outras identidades são secundárias e podem ser opostas à primária, com características de agressividade e autodestruição.
As mudanças de identidade podem ocorrer subitamente, em segundos, ou após um curto período de confusão mental que não dura mais do que alguns minutos. Essas alterações de personalidade são normalmente desencadeadas por algum estresse social ou psicológico.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno dissociativo de identidade.
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Terçol não é contagioso, ao contrário da conjuntivite viral e bacteriana. O terçol é uma inflamação das glândulas sebáceas da pálpebra, normalmente causada por bactérias, que provoca sintomas como dor, vermelhidão e inchaço no local.
O terçol ocorre quando as glândulas sebáceas entopem. Bactérias invadem as glândulas e em resposta o organismo envia as suas células de defesa para eliminar os micro-organismos invasores. O resultado final da "batalha" são muitas células mortas, que formam o pus. Esse pus obstrui a glândula e provoca o terçol.
O tratamento do terçol é feito com compressas de água morna, podendo ser indicado o uso de pomadas ou colírios em alguns casos. Se o terçol permanecer por mais de duas semanas, é necessário procurar um médico oftalmologista.