O cansaço ou fadiga é uma sensação de falta de energia, motivação ou exaustão. O cansaço excessivo é diferente de ter sono. Sonolência é sentir necessidade de dormir. Porém, o sono e a apatia (sentimento de não se importar com o que acontece) podem ser sintomas que acompanham o cansaço.
O cansaço excessivo pode ser uma resposta normal e importante do corpo ao esforço físico, estresse emocional, tédio ou falta de sono. A fadiga é um sintoma comum e geralmente não é sinal de nenhuma doença grave.
Porém, em alguns casos, o cansaço pode ser um sinal de um distúrbio físico ou mental mais grave. Quando a fadiga não é aliviada depois de dormir ou comer bem ou aliviar o estresse, é preciso fazer uma avaliação médica para investigar as causas.
Quais as possíveis causas do cansaço?Existem muitas doenças e condições que podem causar cansaço excessivo, fadiga ou excesso de sono. As mais comuns incluem:
- Anemia;
- Depressão ou pesar;
- Deficiência de ferro (mesmo sem estar com anemia);
- Uso de medicamentos (anti-histamínicos, medicamentos para pressão arterial, sedativos, antidepressivos, esteroides e diuréticos);
- Dor persistente;
- Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono ou narcolepsia;
- Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
- Uso de álcool ou drogas, principalmente se forem usados com frequência.
O cansaço também pode ser sintoma de doenças, como:
- Doença de Addison (um distúrbio que ocorre quando as glândulas suprarrenais não produzem hormônios suficientes);
- Anorexia ou outros distúrbios alimentares;
- Artrite, incluindo artrite reumatoide juvenil;
- Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico;
- Câncer;
- Insuficiência cardíaca;
- Diabetes;
- Fibromialgia;
- Infecções (endocardite bacteriana, infecções parasitárias, hepatite, HIV/AIDS, tuberculose, mononucleose);
- Doença renal;
- Doença hepática;
- Desnutrição.
Quando o cansaço é crônico, pode ser um sinal da síndrome da fadiga crônica. Trata-se de uma condição em que os sintomas do cansaço persistem por pelo menos 6 meses e não aliviam com o descanso. A fadiga pode piorar com atividade física ou estresse mental. O diagnóstico é baseado num grupo específico de sintomas e depois de serem excluídas todas as outras causas do cansaço.
Como diminuir o cansaço?- Durma bem todas as noites;
- Tenha uma dieta saudável e equilibrada e beba bastante água (pelo menos 2 litros) durante o dia;
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Controle o estresse, encontrando maneiras de relaxar ou alterando situações estressantes;
- Tome suplementos multivitamínicos;
- Evite fumar, consumir bebidas alcoólicas e drogas.
Pessoas que sofrem de dor crônica ou depressão prolongada geralmente melhoram do cansaço quando essas causas são tratadas. Contudo, alguns medicamentos antidepressivos podem causar ou piorar a fadiga. Se a medicação causar esse efeito colateral, pode ser necessário ajustar a dose ou mudar de medicamento.
Usar estimulantes, como cafeína, não é uma forma eficaz de combater o cansaço. Isso pode piorar a fadiga quando eles são suspensos. Sedativos também tendem a piorar o quadro.
Quando procurar um médico se estiver com cansaço?Procure atendimento médico se o cansaço vier acompanhado de outros sinais e sintomas, como:
- Confusão mental ou tontura;
- Visão turva;
- Eliminação de pouca ou nenhuma urina, ganho de peso recente ou inchaço;
- Pensamentos de autoagressão ou de suicídio;
- Febre ou perda involuntária de peso;
- Prisão de ventre, pele seca, ganho de peso ou intolerância ao frio;
- Acordar e voltar a dormir várias vezes durante a noite;
- Dores de cabeça constantes;
- Humor triste ou deprimido;
- Insônia.
Para mais informações, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
O hermafroditismo é uma alteração genética, aonde as pessoas apresentam um desenvolvimento diferente na formação das estruturas genitais internas e externas durante a formação do bebê, que não corresponde a um único gênero quando nasce. Ou seja, a pessoa pode apresentar ao mesmo tempo genitais masculinos e femininos, desde o nascimento.
No ano de 2005 houve um consenso entre os pesquisadores da área, aonde foram propostas mudanças no nome e classificação das alterações. Desde então, o hermafroditismo e alterações semelhantes, passaram a ser denominadas Desordens do desenvolvimento sexual (DDS).
A classificação é bastante extensa, mas sobre o hermafroditismo, está dividida em três grupos básicos: pseudo-hermafroditismo masculino (genitália ambígua com testículos); pseudo-hermafroditismo feminino (genitália ambígua com ovários) e hermafroditismo verdadeiro (testículo e ovário com ou sem genitália ambígua)
Nova nomenclatura para o HermafroditismoDSD ovotesticular (antigo Hermafroditismo verdadeiro)No hermafroditismo verdadeiro, a pessoa tem ovários, testículos e órgãos genitais masculinos e femininos. Na maioria dos casos, o hermafrodita verdadeiro tem cromossomos XX, portanto deveria ter apenas genitais femininos, já que as mulheres possuem um par de cromossomos X em cada célula.
O hermafroditismo nesse caso ocorre pelo desenvolvimento dos testículos, o que não deveria acontecer. Isso acontece devido a modificações de genes que ainda não são conhecidos, que agem sobre o gene SRY do cromossomo Y, estimulando o desenvolvimento dos órgãos masculinos.
Digenesia gonadal XY (Pseudo-hermafroditismo masculino)No pseudo-hermafroditismo masculino, o pseudo-hermafrodita geneticamente é homem, ou seja, possui um par de cromossomos XY. Porém, o pênis não é completamente desenvolvido. A anomalia ocorre devido a falhas durante o desenvolvimento embrionário.
Digenesia gonadal XX (Pseudo-hermafroditismo feminino)Já no pseudo-hermafroditismo feminino, seu cariótipo XX designa uma mulher, portanto a pessoa possui todos os órgãos reprodutores femininos. Contudo, numa fase do período de desenvolvimento intrauterino, o seu órgão genital passa por um processo de masculinização, com um crescimento excessivo do clitóris, resultando em uma genitália com aspecto de um pênis.
Quais são os sinais e sintomas das desordens do desenvolvimento sexual?Depende da desordem e idade em que se apresenta.
Por exemplo, nos casos de pessoas que nascem com genitália ambígua, já é possível identificar a alteração desde o nascimento.
Outros casos, por apresentar genitália normal mas órgãos internos do sexo oposto, desenvolverá sinais de atraso na puberdade, características ou identificação corporal e emocional diferente do esperado, só na fase de infância e pré-adolescência.
Existem casos ainda de diagnóstico apenas na idade adulta, quando a mulher está em investigação e tratamento para infertilidade.
Portanto a clínica dependerá do tipo de desordem que a pessoa apresente.
Qual a causa das desordens de desenvolvimento sexual?Na maioria das vezes, tem causas genéticas, mas existem também causas que não são genéticas. Por exemplo, se uma mulher estiver grávida e tomar certos hormônios, pode haver interferência no desenvolvimento dos genitais femininos, que podem ficar masculinizados.
Qual o tratamento?Não existe um tratamento definido. Na verdade, o mais importante é o esclarecimento e discussão multidisciplinar e individualizada para cada caso. Com o intuito sempre de promover o desenvolvimento saudável da pessoa e seus familiares.
Nos casos de doença genética existe uma discussão quanto ao melhor tratamento, e se for causada por déficit hormonal, deverá ser feito reposição hormonal adequada.
Aconselhamento genéticoPessoas que já têm um filho com alguma desordem do desenvolvimento sexual, devem receber aconselhamento genético, caso pretendam ter mais filhos, já que o risco de caso semelhante é de aproximadamente 25%.
O especialista responsável pelo diagnóstico e acompanhamento de cada caso é o/a médico/a geneticista.
Existem muitas dúvidas quanto à pneumonia e ditos populares, que podem confundir e atrapalhar no diagnóstico e tratamento da doença.
A pneumonia é uma doença muito comum, que pode deixar sequelas se não for tratada a tempo. Por isso é importante entender os sinais e sintomas da doença, aqueles que devem ser valorizados e os principais cuidados que devem ser seguidos.
Verdades sobre a pneumonia1. A pneumonia pega.Verdade. Alguns tipos de pneumonia podem ser transmitidos, principalmente nos casos de pneumonia viral, quando o germe é facilmente propagado pelo ar.
No entanto, é importante entender que transmitir o vírus, não quer dizer que a pessoa irá desenvolver também uma doença. Geralmente a transmissão desencadeia um episódio de gripe ou resfriado, a não ser que a imunidade da pessoa esteja comprometida.
2. Pneumonia pode não ter febre.Verdade. Pessoas com baixa imunidade podem não ter febre, por não acelerar o metabolismo e produzir anticorpos suficientes para elevar a temperatura do corpo.
São exemplos de baixa imunidade, mulheres grávidas, idosos, crianças pequenas, portadores de doenças autoimunes, pacientes com HIV, uso crônico de imunossupressores ou corticoides.
3. Pneumonia tem tratamento.Verdade. A pneumonia tem tratamento, e o tratamento deve ser direcionado ao agente causador da infecção.
A pneumonia pode ser causada por diferentes agentes, bactérias, vírus, fungos e parasitas. Para cada germe existem medicamentos mais apropriados. De acordo com as características da doença, história clínica e exames laboratoriais, o médico é capaz de suspeitar do provável agente e conduzir o tratamento.
Nos casos duvidosos ou mais graves, embora seja iniciado o tratamento da mesma forma, é solicitado exames para identificar o micro-organismo.
O tratamento pode ser domiciliar, nos casos mais leves, com orientações de alimentação, hidratação, cuidados gerais e o antibiótico oral. Nos casos mais graves, o tratamento deve ser realizado internado, com o antibiótico administrado pela veia.
4. Pneumonia tem cura.Verdade. A pneumonia deve ser tratada corretamente e acompanhada de perto, visto que é uma doença comum e a medicação cura após eliminar o germe. Entretanto, pode evoluir com maior gravidade, inclusive com risco de morte, nos casos de baixa imunidade ou quando demora a iniciar o tratamento.
Sendo assim, nos casos de febre por mais de 48h, piora dos sintomas ou falta de ar intensa, é preciso retornar ao atendimento médico, para reavaliação.
5. O antibiótico é o principal tratamento para curar uma pneumonia.Verdade. Sendo feito o correto diagnóstico e escolha do antibiótico direcionado para o germe que está causando a infecção, sim, o antibiótico é o principal tratamento e suficiente para atingir a cura.
A boa alimentação, hidratação e repouso, contribuem para a resposta mais rápida no combate à doença, ajudam a evitar maiores complicações, mas não são capazes eliminar o micro-organismo sem o antibiótico.
6. Existe pneumonia silenciosa?Sim, verdade. Existe uma pneumonia que podemos chamar de "silenciosa" porque não apresenta os sinais e sintomas esperados para uma infecção pulmonar.
Isso pode acontecer em situações de imunidade extremamente baixa, como nos casos de tratamento para câncer (uso de quimioterapia), idosos acamados e pacientes com AIDS em estágio avançado.
As condições de baixa imunidade, não permitem que o organismo desenvolva os sinais e sintomas de defesa típicos, como a tosse, febre ou dor no peito, retardando o diagnóstico e tratamento.
Os sintomas costumam ser inespecíficos, como um desânimo, mal-estar, falta de apetite e apatia.
7. Tabagistas tem mais pneumonia.Verdade. Fumantes tem duas vezes mais chance de desenvolver pneumonia quando entram em contato com vírus e bactérias, do que não fumantes. Porque o pulmão e as barreiras do organismo são danificados pelas substâncias contidas no cigarro, deixando o organismo mais enfraquecido e propenso às infecções pulmonares.
Não só para pneumonia, mas os tabagistas têm maior risco também de desenvolver doenças cardiovasculares, câncer e doenças crônicas.
O tabagismo é uma doença, causada pela dependência da nicotina, portanto deve ser tratada por um médico pneumologista.
Mitos sobre a pneumonia1. Existe "princípio de pneumonia".Não. Mito. O termo "princípio de pneumonia" é um termo popularmente utilizado, porém não é aceito no meio médico porque o quadro de pneumonia significa uma infecção do trato respiratório.
Se existe uma infecção do tecido, o termo correto é a pneumonia. Não havendo a pneumonia, o termo designado deve o do local acometido, no caso de inflamação na traqueia, chama-se traqueíte, nos brônquios, bronquite, nos seios da face, sinusite, e sendo apenas resfriado, ou gripe, já possuem suas denominações.
2. Toda pneumonia tem os mesmos sintomas.Não. É um Mito. Nem toda pneumonia é igual ou apresenta os mesmos sintomas. Sabemos que existem sintomas mais comuns, mas cada organismo pode responder de uma forma e com uma intensidade diferente.
A tosse é um desses exemplos, pois trata-se de um sintoma comum a quase todos os casos, que pode se apresentar como tosse seca ou tosse produtiva, com catarro amarelado ou esverdeado. Existem ainda casos de tosse com pequena quantidade de sangue, como na pneumonia tuberculosa.
A febre, costuma ser alta, mas em pessoas com baixa imunidade pode ser discreta ou nem aparecer. A dor no peito, varia com a condição física de cada pessoa. E o cansaço, pode ser descrito como "dor nas juntas", mal-estar, fadiga, ou nem ser notado.
Os sintomas podem variar também conforme as medicações em uso. Basta lembrar que muitas pessoas têm por hábito, fazer uso de "xaropes" para a tosse assim que começa uma tosse seca. Essas medicações além de não tratar, podem mascarar sinais e sintomas importantes para se detectar a doença mais rapidamente.
Motivo pelo qual os médicos pedem para não usar antitussígenos por conta própria.
3. A pneumonia começa com a gripe.Mito. É verdade que na grande maioria das vezes a pneumonia é originada por vírus ou bactérias de um gripe mal curada, porém existem outras causas de pneumonia.
Uma delas é a pneumonia aspirativa, quando a pessoa tem uma alteração do nível de consciência, permitindo a entrada de substâncias tóxicas, geralmente vindas do estômago, para o pulmão. Isso costuma acontecer nas crises convulsivas, em pacientes com demência avançada e engasgos frequentes, casos de coma alcoólico ou doença neurodegenerativa.
Outra situação é a inalação de substância químicas como em uma situação de incêndio, chamada pneumonia química. Nesses casos não tem relação alguma com gripe ou resfriado.
Na suspeita de pneumonia, procure sempre um atendimento médico para avaliação.
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Os sintomas de obesidade incluem além do aumento de peso, cansaço excessivo, fome constante entre as refeições e sintomas gerais, citados mais detalhadamente a seguir.
Sintomas gerais da obesidade- Cansaço fácil;
- Sono excessivo;
- Suor excessivo;
- Pernas inchadas e pesadas;
- Sensação de fome constante entre as refeições;
- Respiração ofegante.
A maneira mais simples e eficaz para definir a obesidade é através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), calculado utilizando a altura e o peso do indivíduo, da seguinte maneira:
IMC = peso (kg) / altura (m)².
Segundo a SBEM (sociedade brasileira de endocrinologia e metabologia) e Ministério da saúde, a obesidade é definida pelo IMC acima de 30 kg/m². Os valores entre 25 e 29,9 kg/m² caracterizam o sobrepeso e a faixa considerada normal de peso, varia entre 18,5 e 24,9 kg/m²
O que é obesidade?Trata-se de uma doença crônica, assim como a hipertensão e a diabetes, que ainda não tem cura, e dados de 2017 já apontavam para taxas de sobrepeso e obesidade atingindo mais da metade da população brasileira. Índices que continuam crescendo.
A doença aumenta os riscos de outras doenças graves como diabetes e câncer, por exemplo. Portanto, diversas campanhas têm sido realizadas, no intuito de reduzir essa estatística, auxiliar a população na prevenção e tratamento da doença, desde a infância.
Doenças relacionadas à obesidadeAlgumas doenças podem ser provocadas pela obesidade, como:
- Hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Colesterol elevado;
- Baixa autoestima;
- Redução da expectativa de vida;
- Disfunções renais;
- Artrose;
- Varizes;
- Problemas cardiovasculares;
- Dificuldade respiratória e cansaço;
- Maior tendência de câncer, especialmente câncer de intestino e reto.
Os sintomas gerais da obesidade precisam ser avaliados considerando-se os fatores genéticos, ambientais, estilos de vida e psicossociais. Prevenir a obesidade também ajuda a evitar doenças que reduzem a qualidade e expectativa de vida das pessoas obesas.
Para detectar e tratar a obesidade busque orientação profissional de médicos/as e nutricionistas. A SBEM sugere a avaliação pelo IMC em todas as crianças a partir dos 5 anos de idade.
Existem diferentes métodos contraceptivos que protegem de uma gravidez indesejada. A pílula é um dos métodos mais populares, mas existem outras opções como injeções, implantes ou o DIU.
Conhecer diferentes métodos é essencial para que cada mulher consiga escolher a melhor forma de anticoncepção para o seu organismo e estilo de vida.
Vejamos um pouco sobre cada um dos métodos contraceptivos mais populares e reversíveis, ou seja, que após o término do uso a mulher pode voltar a engravidar normalmente.
Pílula oral combinadaNomes comerciais: Ciclo 21®, Diane 35®, Yas®, Yasmin®, Qlaira®, entre outras.
São pílulas que possuem na sua composição dois hormônios, um estrógeno e um progestógeno. Atuam inibindo a ovulação, a mulher deixa de ovular, portanto não tem risco de engravidar se usar a pílula corretamente.
A pílula contraceptiva é um dos métodos contraceptivos mais populares. Apresentam alta eficácia se tomada de forma correta e sem esquecimentos.
Além disso, possuem algumas vantagens não relacionadas a contracepção, como:
- Reduzem cólicas menstruais e excesso de sangramento menstrual;
- Controlam sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos (acne, pelos faciais e corporais, oleosidade da pele);
- Diminuem o risco de câncer do endométrio, do ovário e da Doença Inflamatória Pélvica
No entanto, como a pílula requer que se tome comprimidos diariamente pode não ser o método mais indicado para mulheres que se esquecem facilmente de tomá-la.
Além disso, diarreia, vômitos e uso de medicamentos podem diminuir a eficácia da pílula, por isso nessas situações pode ser necessário usar outro método como a camisinha.
Outra desvantagem das pílulas hormonais é que causam efeitos colaterais que podem ser impeditivos ao seu uso, como alteração do sangramento menstrual, dor de cabeça, tonturas, inchaços ou náuseas.
Também é importante lembrar do risco de eventos tromboembólicos (tromboses) com o uso de pílulas e outros métodos hormonais, que embora raro podem atingir mulheres que fazem uso desse contraceptivo.
Pílula apenas de progestógenoNomes comerciais: Cerazzete®, Norestin®.
Estas pílulas contêm apenas um tipo de hormônio, o progestógeno, não contém o estrógeno presente nas pílulas combinadas. Também atuam inibindo a ovulação, mas também deixam o muco do colo do útero mais espesso, impedindo que o espermatozoide alcance o óvulo.
O principal diferencial é que podem ser usadas por mulheres que estão amamentando.
O esquecimento da pílula afeta substancialmente a sua eficácia, principalmente em pílulas com baixa quantidade de hormônios como o Norestin®.
Uma possível desvantagem é que a pílula de progestógeno pode causar irregularidade menstrual ou cessar a menstruação. Além disso, pode causar efeitos adversos para algumas mulheres como dores de cabeça, náuseas, inchaço, entre outros.
Anel VaginalNome comercial: Nuvaring®
Também é um método contraceptivo hormonal, consiste na colocação de uma estrutura em forma de anel na vagina, que contém hormônios (estrógeno e progestógeno).
O anel vaginal é um método contraceptivo eficaz e prático de ser usado, já que não requer a toma de comprimido diariamente. Basta colocar o anel na vagina que fica durante três semanas, ele é retirado por uma semana para vir a menstruação e depois coloca-se outro por mais três semanas.
É um método hormonal, portanto, apresenta os mesmo efeitos adversos que as pílulas hormonais. E ainda apresenta como desvantagem o custo, que é maior que algumas pílulas contraceptivas.
Adesivo anticoncepcionalNome comercial: Evra®
O adesivo é um método externo, é colado sobre a pele e libera hormônios continuamente, estrógeno e progesterona, durante uma semana. A cada semana troca-se o adesivo por outro. Na quarta semana interrompe-se o uso para que venha a menstruação. É assim, um método muito prático e eficaz.
Como os hormônios não passam pelo tubo digestivo a sua eficácia não é afetada por vômitos ou diarreia.
Um dos problemas dos adesivos é que são colocados em áreas muitas vezes visíveis, como nos braços, costas e barriga, o que pode ser indesejável para muitas mulheres.
Também pode desgrudar e ter a eficácia reduzida. Além disso, pode apresentar os mesmos efeitos colaterais que as pílulas hormonais.
Injeção hormonal combinada (mensal)Nomes comerciais: Mesigyna®, Noregyna®
A injeções contraceptivas mensais possuem estrógeno e progesterona. São aplicadas a cada 30 dias e da mesma forma que as pílulas orais inibem a ovulação, evitando a gravidez.
A principal vantagem da injeção hormonal mensal é a facilidade de uso, já que não requer a toma de comprimido diariamente.
No entanto, os efeitos adversos e contra-indicações são os mesmos da pílula hormonal combinada, já que as injeções mensais também são feitas dos mesmos dois hormônios.
Injeção apenas de progestógeno (trimestral)Nomes comerciais: Depo provera®, Contracep®
A injeção apenas de progestógeno é aplicada a cada três meses, contém apenas um hormônio que geralmente é a medroxiprogesterona.
A injeção trimestral é ainda mais prática de usar, visto que as injeções são aplicadas apenas a cada três meses.
Além disso, também podem ser usadas por mulheres que estão a amamentar.
Uma possível vantagem da injeção de progestógeno é a redução importante do fluxo menstrual ou mesmo ausência de menstruação em alguns casos.
Entretanto, uma das principais queixas em relação à pílula trimestral é o ganho de peso, que pode ocorrer em algumas mulheres, levando ao aumento de até cerca de 3 kg.
Implante hormonalNome comercial: Implanon®
O implante hormonal consiste na aplicação de um pequeno bastão contendo hormônios por baixo da pele. O estrógeno e a progesterona são liberados continuamente no decorrer de três anos.
Apresentam alta eficácia contraceptiva, e são muito práticos, já que durante 3 anos a mulher está protegida contra gravidez, por isso costuma ser um método muito indicado para adolescentes.
Embora tenha muitas vantagens, o implante hormonal pode causar irregularidade menstrual e sangramento de escape, sendo um impeditivo para muitas mulheres. Também podem apresentar efeitos adversos do uso de hormônios.
Dispositivo intrauterino de cobre (DIU de cobre)Este método consiste na inserção de um pequeno dispositivo em volta de T e coberto por cobre no útero.
O DIU de cobre é o método contraceptivo reversível de maior duração. Tem validade de 10 anos. Portanto, para mulheres que não planejam filhos a longo prazo é uma boa opção.
Também é importante destacar que é um método totalmente sem hormônios, indicado para mulheres que apresentam efeitos adversos a qualquer outro método hormonal como as pílulas ou injeções.
No entanto, o uso do DIU de cobre pode em algumas mulheres levar ao aumento do sangramento menstrual e cólicas menstruais.
Além disso, requer ser colocado por um médico ou enfermeiro capacitado
Dispositivo intrauterino de levonorgestrel (DIU hormonal)Nome comercial: Mirena®
O DIU de levonorgestrel é um dispositivo implantado também na cavidade uterina, atua liberando gradativamente pequenas quantidades do hormônio levonorgestrel, inibindo a fecundação. Também é um método de longa duração com validade de 5 anos.
Tem ação hormonal predominantemente local, o que diminui o risco de efeitos adversos decorrentes do uso de hormônios.
Pode causar redução importante de sangramento e cólicas menstruais, em alguns casos provocando a interrupção da menstruação o que pode ser vantajoso para algumas mulheres.
Uma desvantagem do DIU de levonorgestrel é que pode causar irregularidade menstrual ou sangramento de escape frequente.
Também é importante ressaltar que embora a quantidade de hormônios liberada no organismo seja pequena, algumas mulheres mais sensíveis podem sentir alguns sintomas relacionados ao levonorgestrel como dor de cabeça, náuseas, irritabilidade e alterações de humor.
Caso precise de ajuda para escolher o método contraceptivo para adequado consulte um médico de família ou ginecologista para melhor orientação.
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Referências bibliográficas:
Planejamento Familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.
A vitamina D desempenha funções importantes para o organismo. Ela atua fixando o cálcio nos ossos, auxilia no equilíbrio hormonal e ajuda a regular o sistema imunológico.
Os alimentos de origem animal são os que possuem maior quantidade de vitamina D, como os peixes gordurosos. Alguns vegetais também dispõem deste nutriente, a exemplo dos cogumelos.
Que alimentos têm vitamina D? Salmão: alimento rico em vitamina D.- Óleo de fígado de bacalhau
- Salmão cozido
- Cavala
- Caviar
- Atum
- Sardinhas enlatadas
- Arenque fresco
- Ostras cruas
- Bife de vaca
- Fígado de galinha
- Fígado bovino assado
- Leite Ninho fortificado
- Iogurte
- Manteiga
- Queijo cheddar
- Cereal enriquecido com vitamina D
- Ovo cozido (a vitamina D se concentra na gema)
- Cogumelos (Alguns tipos de funghi, quando mais expostos à luz solar)
A exposição é uma das principais maneiras de se obter vitamina D. Os raios ultravioleta, presentes na luz solar, possibilitam que seja produzida pela pele.
Ainda não há consenso sobre o tempo de exposição solar adequado à produção da vitamina D pelo organismo, entretanto alguns estudos mostram que um tempo entre 5 e 15 minutos de exposição de regiões do corpo como rosto, pescoço, braços, e pernas seja suficiente para a produção da vitamina.
Alguns fatores como período do dia no qual ocorre a exposição ao sol, a estação do ano, a poluição e a cidade em que a pessoa vive influenciam na produção da vitamina D.
Apesar de os raios solares serem necessários à sintetização da vitamina D, é preciso estar atento à exposição solar. Deve-se evitar a exposição solar por grandes períodos de tempo e em horários nos quais o sol está mais forte.
É importante usar protetor solar para prevenir câncer de pele. Pessoas com pele mais escuras precisam de mais tempo de exposição, porém também precisam de proteção ao sol quando exposta por tempo prolongado.
Vitamina D e vegetarianismoOs vegetais, leguminosas e cereais não possuem vitamina D. Os cogumelos que são cultivados expostos ao sol, são a fonte mais rica deste nutriente no reino vegetal. Junto com a exposição solar, o consumo de cogumelos são as formas pelas quais vegetarianos e veganos que não consomem ovos, leite e derivados têm de produzir vitamina D.
Posso usar suplemento de vitamina D?A suplementação de vitamina D só está indicada em raras situações de deficiência importante de vitamina D no sangue. A grande maioria das pessoas consegue sintetizar toda a vitamina D necessária através da exposição solar e ingesta de alimentos. Apenas utilize o suplemento de vitamina D mediante orientação médica ou de nutricionista.
É importante lembrar que tanto a deficiência quanto o excesso de vitamina D no sangue, trazem riscos à saúde. Portanto, nunca inicie reposição dessa ou qualquer outra vitamina antes de uma avaliação e dosagem no sangue.
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A febre é um sinal de defesa do organismo, mostrando que algo não está normal. No entanto, nem sempre é preciso fazer uso de medicamentos para resolver esse sintoma.
Ao mesmo tempo, apesar de ser importante permitir que o corpo desenvolva o seu sistema de defesa, não interferindo com medicações a todo tempo, no caso de temperaturas muito elevadas e que causem desconforto à pessoa, a medicação deve ser considerada. Especialmente em crianças pequenas, para evitar casos de convulsão febril.
Vale lembrar que a temperatura axilar só é considerada febre, quando acima de 37,8º.
1. Banho mornoO banho morna é a melhor maneira de baixar a febre, sem causar mal-estar. O ideal é que a temperatura esteja morna, e não fria, para reduzir a febre lentamente, sem causar prejuízo ao organismo.
Em crianças, a opção de colocar em uma banheira, com brinquedos, ajuda bastante na aceitação.
2. Compressas na temperatura ambienteAs compressas têm um efeito semelhante ao banho, porém menos eficaz talvez, pela menor superfície corporal em contato com a água, mas também é bastante útil.
As compressas frescas devem ser constantemente trocadas. Podem ser colocadas na testa, nas axilas, virilhas e tronco.
Não é recomendado o uso de compressas geladas ou álcool, porque pode piorar o quadro além de causar queimaduras na pele de crianças pequenas.
3. Menos roupaÉ normal que devido à sensação de frio gerada pela febre, a pessoa busque opções quentes de cobertas ou casacos, retendo o calor.
Diminuir a quantidade de roupa e procurar usar tecidos frescos e que possibilitam a transpiração do corpo, é fundamental para ajudar a diminuir a febre.
4. Beber líquidos frescosA febre, principalmente em crianças pequenas e idosos, pode levar a um quadro de desidratação rapidamente. Por isso mantenha-se hidratado, mesmo que não sinta sede. Beba bastante líquido e de preferência mais fresco ou temperatura ambiente, para auxiliar no equilíbrio da temperatura do corpo.
No caso de crianças, oferece líquido, especialmente água, aos poucos, observando a urina, para evitar a desidratação. Se o xixi se tornar muito amarelado ou se a criança urinar pouco, procure um serviço de emergência.
5. Alimentação adequadaA alimentação promove uma melhor resposta de defesa do organismo, porque fornece mais substratos para isso. Com o organismo forte e bem preparado, o sistema imunológico é capaz de combater o problema com menos gasto energético.
Embora seja comum a falta de apetite nessas situações, manter a boa alimentação, mesmo que em menor quantidade, ajuda a reduzir a febre porque revigora o corpo, permitindo que resolva o problema o mais breve possível.
6. RepousoA ação exacerbada do sistema imunológico, gera além da febre, outros sinais e sintomas como coração acelerado, aumento da frequência respiratória, falta de apetite, mal-estar, dor no corpo e cansaço, pelo alto gasto energético do organismo.
O repouso, a hidratação adequada e alimentação saudável, são determinantes para a melhor resposta do corpo e sua rápida recuperação.
A necessidade de sono deve ser respeitada, não faz mal algum dormir ou deixar a criança dormir, com ou sem febre. Faz parte da recuperação natural do organismo e ajuda na rápida recuperação.
Quando a febre é sinal de emergência?Alguns sinais e sintomas são sugestivos de maior gravidade, devendo ser avaliados imediatamente em serviço de urgência. São eles:
- Febre alta (acima de 39,5º),
- Febre que não baixa ou que dura mais de 3 dias,
- Recusa alimentar ou dificuldade de beber água, seja por náuseas ou vômitos,
- Diminuição da urina (ou urina muito concentrada - amarela),
- Dificuldade respiratória,
- Lábios, unhas roxas,
- Desorientação ou confusão mental,
- Convulsão febril.
Nesses casos não demore em procurar um pronto-socorro para avaliação, especialmente no caso de crianças pequenas, que podem evoluir com desidratação grave rapidamente.
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O diurético é um remédio usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para tratar a pressão alta e edema (inchaço) causado pela retenção de líquidos nos tecidos do corpo. Por isso, muitas pessoas optam por usar diuréticos com intuito de emagrecimento.
O inchaço causado por retenção de líquido ou excesso de líquido no corpo, pode ser originado por vários problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, renais e hepáticas, ainda, por uso de medicamentos, sedentarismo ou distúrbios alimentares.
O diurético atua sobre os rins, estimulando a eliminação de água e sal desnecessários para o corpo, através da urina. E devido a sua ação, o medicamento é conhecido por “remédio para desinchar”, “remédio para retenção de líquido” ou “remédio para fazer urinar”.
Diurético para pressão altaA hipertensão arterial é uma condição comum e, quando não tratada, pode causar danos irreversíveis ao cérebro, coração, vasos sanguíneos, rins e outras partes do corpo.
Entretanto, além do uso do diurético, deve ser estimulado mudanças no estilo de vida, para controlar de forma adequada a pressão arterial. Essas mudanças incluem ter uma dieta pobre em gordura e sal, manter-se no peso adequado, exercitar-se por pelo menos 30 minutos 4 vezes por semana, pelo menos, não fumar e evitar bebidas alcoólicas.
Como tomar diurético?Em geral, os diuréticos são administrados por via oral, sob a forma de comprimidos, cápsulas e em solução, uma ou duas vezes por dia, dependendo da indicação. Quando usado para tratar edema, o diurético pode ser tomado todos os dias ou apenas em determinados dias da semana.
No tratamento da hipertensão, costuma ser indicado todos os dias, aproximadamente à mesma hora, com a devida reavaliação pelo cardiologista ou médico da família assistente.
Se esquecer de tomar uma dose do diurético, tome a dose esquecida assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da próxima dose, pule a dose e continue com o seu esquema posológico regular. Não duplique a dose para compensar a dose esquecida.
Os diuréticos também podem ser usados no tratamento do diabetes e na prevenção de cálculos renais em pacientes com altos níveis de cálcio no sangue.
Alguns diuréticos podem tornar a pele sensível à luz solar. Por isso, recomenda-se evitar a exposição desnecessária ou prolongada à luz solar e usar roupas de proteção, óculos escuros e protetor solar.
Tomar diurético também pode causar tonturas e desmaios ao se levantar muito rapidamente da posição deitada. Isso é mais frequente quando a pessoa começa a tomar diurético pela primeira vez. O álcool pode aumentar esses efeitos colaterais.
Procure atendimento médico com urgência se estiver tomando diurético e apresentar sinais de desidratação e desequilíbrio eletrolítico, como: boca seca, sede, náusea, vômito, fraqueza, cansaço, sonolência, inquietação, confusão, fraqueza muscular, dor ou cãibras, batimento cardíaco acelerado e outros
Outros sinais e sintomas que devem ser avaliados se a pessoa estiver tomando algum diurético são:
- Bolhas ou descamação da pele;
- Urticária, Erupções na pele, Coceira;
- Dificuldade para respirar ou engolir;
- Febre, dor de garganta, calafrios e outros sintomas de infecção;
- Sangramentos ou hematomas incomuns;
- Dor contínua que começa na região do estômago, mas pode se estender para as costas;
- Dor ou inflamação nas articulações;
- Alterações da visão, dor ocular ou inchaço/vermelhidão no olho ou ao redor.
Qualquer diurético só deve ser usado com indicação médica. Alguns diuréticos mais fortes podem causar desidratação e desequilíbrio eletrolítico grave.
Por isso, é importante tomar o remédio exatamente como indicado pelo médico. Não se deve tomar mais ou menos quantidade do medicamento ou tomá-lo com mais frequência do que a prescrição médica.
A depressão e a ansiedade são transtornos mentais que muitas vezes surgem juntos, mas que apresentam diferenças marcantes, com características diferentes entre eles, embora alguns sintomas possam surgir tanto na ansiedade como na depressão.
O que é depressão?A depressão é um distúrbio de humor que caracteriza-se por sentimentos de tristeza, perda, raiva ou frustração, que interferem na vida diária da pessoa. A duração dos sintomas pode ser de algumas semanas, meses ou anos.
O que é ansiedade?A ansiedade é um distúrbio mental que deixa a pessoa excessivamente preocupada e apreensiva com muitas coisas. A preocupação e a tensão nesses casos é desproporcional à situação em si e a pessoa sente muita dificuldade em controlar a ansiedade. Para ser considerada uma doença, os sintomas da ansiedade devem durar por mais de 6 meses.
Qual a diferença entre ansiedade e depressão?A melhor forma de identificar as diferenças entre ansiedade e depressão é analisar os sintomas de cada um dos transtornos.
Quais são os sintomas de depressão?Os sintomas de depressão incluem:
- Humor irritável ou deprimido;
- Dificuldade para adormecer ou excesso de sono;
- Grandes mudanças no apetite, geralmente com ganho ou perda de peso;
- Cansaço e falta de energia;
- Sentimentos de inutilidade, auto-aversão e culpa;
- Dificuldade de concentração;
- Movimentos mais lentos que o normal;
- Inatividade e desinteresse por atividades habituais;
- Sentimentos de desesperança e abandono;
- Pensamentos repetitivos de morte ou suicídio;
- Perda de interesse em atividades que antes despertavam prazer e satisfação.
No caso das crianças, os sintomas podem ser diferentes dos adultos. Nesses casos, deve-se observar sobretudo as mudanças no desempenho escolar, no sono e no comportamento.
Quais são os sintomas de ansiedade?O principal sintoma do transtorno de ansiedade é a presença constante de preocupação ou apreensão por pelo menos 6 meses, mesmo quando não há uma causa aparente ou ela é pouco relevante. As preocupações parecem flutuar de um problema para outro, podendo incluir problemas que envolvem família, relacionamentos interpessoais, trabalho, dinheiro e saúde.
Outros sintomas do transtorno de ansiedade incluem:
- Dificuldade de concentração;
- Fadiga;
- Irritabilidade;
- Dificuldade para adormecer e permanecer dormindo ou ter um sono pouco tranquilo e reparador;
- Inquietação ao acordar.
A ansiedade também pode causar sintomas físicos, como tensão muscular, problemas estomacais, transpiração e falta de ar.
Quais as causas de depressão e ansiedade?A depressão é causada por uma combinação de fatores psíquicos, sociais e biológicos. Pode ser desencadeada por situações adversas e estressantes no decorrer da vida como desemprego, luto, trauma psicológico.
Outros fatores como alcoolismo, dependência de drogas e isolamento social também podem contribuir para o aparecimento de um quadro de pressivo. Também há uma associação familiar seja por causas genéticas ou sociais, por exemplo, filhos de pais que apresentam depressão tem maior risco de também desenvolverem o transtorno.
As causas do transtorno de ansiedade também se relacionam a fatores biológicos, psicológicos e relacionados a eventos ou experiências de vida. É possível que os distúrbios ansiosos tenham influência genética, no entanto, eventos traumáticos, estresse crônico e outras circunstâncias relacionados a história pessoal também contribuem para o aparecimento dos transtornos ansiosos.
Qual é o tratamento para depressão e ansiedade?O tratamento da ansiedade e da depressão é feito com psicoterapia e medicamentos antidepressivos, estabilizadores de humor, ansiolíticos e sedativos.
A psicoterapia desempenha um papel muito importante no tratamento desses transtornos, pois ajuda a pessoa a identificar as causas da ansiedade ou depressão e entender a relação entre seus pensamentos, comportamentos e sintomas.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da ansiedade e da depressão.
A queda de cabelo é uma situação comum, que incomoda bastante, homens e mulheres. A principal causa é genética, chamada alopécia androgenética.
No entanto, muitas outras situações podem desencadear a queda excessiva de cabelos, como doenças crônicas, anemia, carência de vitaminas, estresse e hábitos de vida ruins.
O tratamento está diretamente relacionado com a causa, e por isso, é fundamental passar por uma consulta com um médico especialista, dermatologista ou tricologista, para avaliação, realizar os exames de rotina e definir a melhor opção de tratamento.
1. Alopécia androgenéticaA alopécia androgenética é uma das causas mais frequentes de queda de cabelos nos homens e nas mulheres. Tem origem genética e costuma iniciar por volta dos 30 anos, na porção superior da cabeça.
A doença ainda não tem cura, porém o tratamento retarda a evolução da queda dos fios. Sendo, o tratamento deve ser iniciado logo que possível, com medicações e solução capilar tópica.
Os medicamentos propostos podem incluir: solução capilar com minoxidil, 17 alfa estradiol (comercializado pelo nome Avicis®), finasterida e cuidados gerais, como manter o couro cabeludo limpo e seco, evitar tração e uso de produtos químicos.
O laser e o transplante capilar são indicados para alguns casos, pois é preciso preencher critérios como, por exemplo, uma boa densidade dos fios que serão transplantados.
2. Alopécia areataNa alopécia areata a queda de cabelo ocorre de forma súbita, em regiões bem delimitadas, formando áreas arredondadas de ausência completa de pelos. Geralmente o seu início tem relação com episódio de estresse, problema emocional, um trauma ou doença infecciosa.
Alopécia areata - calvície bem delimitada, com formato arredondado.Trata-se de uma doença inflamatória, que traz grande desconforto emocional, porém não tem outros sintomas, não é contagiosa, e o cabelo sempre volta a crescer espontaneamente ou com o tratamento.
O tratamento, quando indicado, pode ser feito aplicação de minoxidil, corticoide ou antralina no couro cabeludo, com aplicação de corticoide injetável, ou nas formas mais graves, associar medicamentos imunossupressores. Cabe ao dermatologista avaliar cada caso, individualmente.
3. Parto e amamentaçãoNo período após o parto e durante a amamentação, é comum haver uma queda mais expressiva de cabelo na mulher. Isso ocorre pela reorganização hormonal deste período.
Nesse caso, os cabelos voltam a crescer de forma espontânea, por volta de 6 meses até 2 anos após a amamentação. No entanto, cuidados como uma boa alimentação, aumentar o consumo de água e usar produtos apropriados ao seu tipo de cabelo, ajudam a fortalecer e fio e podem acelerar o crescimento dos novos fios do cabelo.
O médico pode também solicitar exames de sangue para pesquisar a carência de vitaminas, pelo maior consumo natural neste período, e se for confirmado, indicar a reposição com polivitamínicos.
4. Deficiência de vitaminasAs vitaminas, como a biotina, os sais minerais, como ferro e zinco, e também as proteínas, são fundamentais para a vitalidade do folículo piloso e produção de novos fios. A carência de um desses nutrientes, causa a queda precoce dos fios.
O tratamento deve ser feito com uso de polivitamínicos ou a reposição específica do oligoelemento em falta. Porém, o uso indiscriminado dessas medicações, não favorece o tratamento e pode desencadear outros problemas.
Portanto, antes de iniciar qualquer medicação, mesmo que natural, é importante passar por uma consulta e colher exames de sangue para analisar a real necessidade dessa reposição.
5. Hipotireoidismo, Hipertireoidismo, LupusAs doenças autoimunes, como o hipotireoidismo, hipertireoidismo, o lupus, entre outras, tem como um dos seus sintomas característicos, a queda importante dos cabelos, por mecanismos diversos.
O tratamento deve ser principalmente o controle do seu problema de base. Outras opções de tratamento para o fortalecimento capilar, são a aplicação tópica de solução de minoxidil, 17 alfa estradiol (Avicis®).
Nos casos mais avançados pode ser avaliada a opção de laser e transplante capilar.
6. Quimioterapia, RadioterapiaOs tratamentos complementares para o câncer, incluindo a quimioterapia ou aplicação de radioterapia em regiões da cabeça, ou pescoço, podem apresentar como efeito adverso, a queda excessiva do cabelo.
Neste caso, é importante aguardar o término do tratamento e quando preciso, reposição de vitaminas para auxiliar na recuperação e fortalecimentos dos fios.
7. Estresse, ansiedadeNas situações de estresse e ansiedade, os cabelos caem mais do que o habitual devido à liberação de hormônios na corrente sanguínea, como o cortisol, que agem diretamente nos folículos pilosos, acelerando o processo de queda dos fios.
Por isso, a queda de cabelos devido aos problemas emocionais é comprovada, e deve ser tratada pelo psiquiatra e psicólogo. O melhor tratamento para a ansiedade e síndromes depressivas é multidisciplinar, com o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e atividade física.
8. Hábitos de vidaAlguns hábitos de vida ruins, como o tabagismo, uso de produtos químicos no cabelo e manias de tracionar o cabelo, seja com as mãos ou com escovas diariamente, promovem o seu enfraquecimento e consequente queda precoce.
A avaliação de exames de sangue e hábitos de vida, pelo dermatologista, podem indicar esse problema e para resolver a queda, basta evitar os hábitos ruins. Procurar fazer uso de produtos específicos para o seu tipo de cabelo e fios, investir na hidratação capilar e alimentação saudável.
Conheça ainda mais sobre esse assunto nos seguintes artigos: 13 causas da queda de cabelo e como tratar
Referências:
- SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
- Sung Won Lee, et al.; A Systematic Review of Topical Finasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia in Men and Women. J Drugs Dermatol. 2018 April 01; 17(4): 457–463.
Para evitar a herpes genital é preciso fazer uso de preservativos durante as relações, como a camisinha (feminina ou masculina).
A herpes genital, é uma doença causada pelo vírus herpes simples, transmitida na maioria das vezes pelo contato íntimo genital, por isso denominada infecção sexualmente transmissível (IST). Porém, também pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez, ou no parto natural, com risco de aborto e malformação fetal.
A transmissão é mais frequente, quando a doença está ativa, ou seja, na presença das feridas, no entanto, estudos mostram que mesmo sem sintomas, o vírus pode ser transmitido. Sendo assim, para evitar a doença, a única forma é fazer uso de camisinha, em todas as relações.
Quais os sintomas da herpes genital?Os sintomas principais da herpes genital são:
- Pequenas bolinhas com líquido no interior, dolorosas, que se distribuem em forma de buquê ou semelhantes a "cachos de uva"
- Dor ou desconforto genital
- Vermelhidão
- Coceira
- Ardência
- Gânglios aumentados (ínguas) na virilha
- Sintomas inespecíficos: febre baixa, mal-estar geral, dor de cabeça e cansaço.
O tratamento para herpes genital inclui:
- Medicamento antiviral (Aciclovir ou Valaciclovir);
- Higiene íntima local com sabonete neutro
- Alimentação saudável
- Evitar hábitos ruins como o tabagismo.
A alimentação saudável, prática de atividades físicas, evitar situações de estresse e hábitos ruins, são as medidas mais eficazes para manter uma boa imunidade, evitando assim a reativação do vírus.
O tempo do início do tratamento também interfere na resposta, quanto antes começar o tratamento, mais rápido e eficaz será o resultado.
Herpes genital tem cura?Não. A herpes genital feminina, ou masculina, não tem cura, mas o vírus pode permanecer inativo com um estilo de vida saudável.
O vírus da herpes não pode ser eliminado definitivamente, porque se aloja dentro de raízes nervosas, se protegendo do sistema imunológico do organismo. A única forma de evitar a doença é fazer uso de preservativo em todas as relações sexuais.
No entanto, após infectado, o vírus pode permanecer inativado ou "adormecido", dentro de um nervo, se mantiver estilo de vida saudável e boa imunidade.
Nos casos de baixa imunidade, seja por uma doença, virose, exposição ao sol, uso de medicamentos ou situações de estresse, esse vírus ganha força, desenvolvendo novamente os sintomas.
A alimentação, prática de exercícios e evitar estresse, favorecem a imunidade. A imunidade fortalecida, impede a reativação do vírus. Por isso, para manter o vírus inativo, procure manter um estilo de vida saudável.
Além disso, durante as crises de herpes genital, é fundamental que não tenha relação mesmo que protegida, porque aumenta o risco de transmitir o vírus para o parceiro e facilita a entrada de outros vírus. A crise de herpes, por exemplo, aumenta o risco de contrair o vírus da imunodeficiência humana (o HIV).
Quem tem herpes genital pode engravidar?Sim. A mulher portadora de herpes genital pode engravidar normalmente, no entanto, é muito importante que informe ao médico obstetra que é portadora do vírus, mesmo que não apresente lesões há muito tempo, para que o seguimento seja feito com mais cuidado e principalmente para receber as orientações de prevenção de crise.
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia
- Christine Johnston, Lawrence Corey. Current Concepts for Genital Herpes Simplex Virus Infection: Diagnostics and Pathogenesis of Genital Tract Shedding. Clin Microbiol Rev. 2016 Jan;29(1):149-61.
Apendicite aguda é uma condição na qual o apêndice vermiforme fica inflamado. O apêndice é um pequeno “saco”, localizado no intestino grosso. A principal causa da apendicite é a obstrução do apêndice provocada por fezes, corpo estranho, tumor ou parasita.
Apêndice vermiforme inflamado (apendicite aguda) Quais são os sintomas da apendicite aguda?O primeiro sintoma da apendicite aguda geralmente é a dor ao redor do umbigo ou na parte central e superior do abdômen. A dor na barriga pode ser leve no início, mas torna-se mais aguda e intensa. Outros sintomas iniciais da apendicite podem incluir perda de apetite, náuseas, vômitos e febre baixa.
A dor tende a irradiar para a porção inferior direita do abdômen, 12 a 14 horas depois do início dos primeiros sinais e sintomas. As dores podem piorar ao caminhar, tossir ou fazer movimentos bruscos. Nessa fase, a pessoa pode apresentar calafrios, tremores, endurecimento das fezes, diarreia, febre, náuseas e vômitos.
Os sintomas da apendicite aguda podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.
Qual é o tratamento para apendicite aguda?O tratamento da apendicite aguda é feito através de cirurgia, que consiste na retirada do apêndice vermiforme. Se a tomografia computadorizada indicar a presença de abscesso, pode ser necessário tomar antibióticos. Nesses casos, a cirurgia é realizada após o desaparecimento da infecção e da inflamação.
A maioria das pessoas com apendicite aguda recupera-se rapidamente após a cirurgia, desde que o apêndice seja retirado antes de se romper.
Se houver ruptura do apêndice antes do procedimento cirúrgico, a recuperação pode levar mais tempo. Nesses casos, aumentam os riscos de complicações, como formação de abscesso, obstrução intestinal, infecção generalizada no abdômen (peritonite) e infecção da ferida após a cirurgia.
A apendicite aguda é uma emergência médica. Em caso de suspeita de apendicite, procure atendimento médico imediatamente.