A pontada no coração ao respirar pode ser causada por fadiga muscular, tensão muscular decorrente de estresse ou ainda excesso de gases. A dor no peito também pode ter como causa a irritação da pleura, uma membrana dupla de tecido conjuntivo que recobre os pulmões e a parte interna do tórax.
Se a pontada no peito for provocada por fraqueza ou fadiga muscular, a origem da dor pode ter diversas causas. Dentre elas estão doenças neurológicas (esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla…), compressão de algum nervo, acidente vascular cerebral (AVC), poliomielite, falta de vitamina B12, distrofias musculares, doenças metabólicas, entre outras.
A fadiga muscular pode ter ainda como causa depressão, fibromialgia, anemia, intoxicação por veneno ou alimento, entre outras doenças e condições.
Pontada no coração pode ser estresse?O estresse, assim como a histeria, também pode causar pontadas no coração ao respirar devido a tensão muscular. Apesar de ser um sintoma psicológico, o estresse pode desencadear sintomas físicos.
Além da tensão muscular, pode haver cansaço, formigamentos, boca seca, aumento da frequência cardíaca e respiratória, bem como da pressão arterial, diarreia, náuseas, gastrite, úlcera, coceiras pelo corpo, entre outros sinais e sintomas.
Saiba mais em: Estresse e nervosismo podem causar manchas roxas no corpo?
As reações no corpo causadas pelo estresse são desencadeadas pelo hormônio adrenalina, que é despejado na corrente sanguínea em maiores quantidades em situações de estresse.
Sentir pontadas no coração pode ser gases?Sim. A presença de gases intestinais pode causar pontadas ou dor no meio do tórax, o que faz a pessoa suspeitar que está com algum problema no coração. Também pode haver dores abdominais, flatulência e o abdômen pode estar mais inchado.
Os gases são produzidos durante a digestão por bactérias que habitam o intestino. Suas principais causas estão relacionadas com a ingestão de determinados alimentos e bebidas, como ovo, feijão, grão-de-bico, batata, brócolis, repolho, couve-flor, cebolas, carne de porco, bebidas com gás, cerveja, leite entre outros.
Os gases também podem ser produzidos em excesso e provocar dor no peito em casos de prisão de ventre, intolerância à lactose, falta de atividade física, ansiedade, entre outras condições.
Veja também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?
Pontada no coração pode ser problema pulmonar?Pode. A dor pode ser causada por irritação da pleura, uma membrana que recobre os pulmões e a parte interna do tórax. A dor na pleura (dor pleurítica) é súbita, em pontada ou punhalada, que surge ou piora ao respirar, tossir, espirrar ou bocejar. Além disso, a dor é bem localizada.
Algumas doenças ou condições que podem afetar a pleura e causar uma dor torácica em pontada, que piora com a respiração, incluem tuberculose, câncer de pulmão, pneumonia, derrame pleural e pneumotórax (escape ou entrada de ar no espaço pleural que provoca um colapso total ou parcial do pulmão).
No entanto, existem várias outras doenças ou situações que provocam dor no peito ao respirar, embora nesses casos a dor nem sempre é em pontada ou agulhada. Alguns exemplos:
- Embolia pulmonar;
- Costela fraturada;
- Costocondrite (inflamação da articulação de uma costela com o osso esterno, localizado no centro do peito);
- Pericardite (inflamação da membrana que reveste o coração).
Se a pontada ou a dor no peito persistir, procure um médico clínico geral ou médico de família, para receber uma avaliação e, se necessário, o tratamento adequado.
Leia também: O que fazer no caso de dor no peito?
A princípio não é um problema e nem tem indicação de parar o remédio. Provavelmente é um sangramento de escape ou spotting, um efeito colateral comum entre as mulheres que usam anticoncepcionais hormonais.
O sangramento de escape é caracterizado pela presença de pequena quantidade de sangue, de coloração amarronzada, semelhante a um "corrimento marrom" que apenas suja a roupa íntima. Não está associado a outros sintomas, e tem uma duração média de 2 a 3 dias.
Resultado da ação dos hormônios contidos no anticoncepcional, pode acontecer desde a primeira dose do anticoncepcional ou alguns meses depois do seu início, seja ele comprimido ou injetável. Porém, dura pouco tempo, apenas para a adaptação do organismo ao medicamento.
Quando o sangramento marrom pode ser um problema?Quando esse sangramento passa a ser frequente, de maior volume, ou mais avermelhado, deve ser informado imediatamente ao médico, para a investigação de outras causas.
Além do escape, outras causas possíveis são a gravidez, endometriose, a presença de miomas, pólipos, tumores uterinos, gravidez ectópica e distúrbios de coagulação.
O sangramento típico de gravidez, chamado sangramento de nidação, acontece no meio do ciclo, devido à implantação do óvulo no útero, com outros sinais sugestivos de gravidez, como o atraso menstrual, sonolência e sensibilidade aumentada nas mamas.
No caso de mioma, endometriose e gravidez ectópica, o sangramento é avermelhado, de maior volume, e pode haver cólicas e dores abdominais. Os tumores costumam causar sangramento também mais avermelhado e é comum a falta de apetite, perda de peso e cansaço.
Portanto, no caso de sangramento associado a outros sintomas, entre em contato com o seu médico de família ou ginecologista, antes de fazer a nova injeção de anticoncepcional, para uma avaliação.
Para maiores esclarecimentos, converse o seu médico de família ou ginecologista. Não pare as suas medicações ou altere as dosagens por conta própria, pode ser bastante prejudicial à sua saúde.
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Umbigo inflamado pode ter como causa um piercing ou outro corpo estranho, uma endometriose (desenvolvimento das células da camada interna do útero fora da cavidade uterina), uma foliculite (inflamação do folículo capilar), ou pode ser ainda devido à persistência do úraco (estrutura embrionária que liga o umbigo à bexiga).
Um inflamação no umbigo normalmente provoca dor e pode haver presença de alguma secreção no local.
O umbigo do/a bebê recém-nascido/a também pode inflamar. Os pais devem estar atentos a sinais como secreção esbranquiçada, vermelhidão e inchaço, que podem indicar um infecção. Nesses casos, o bebê precisa ser visto pelo/a pediatra.
A onfalite (infecção do coto umbilical) pode evoluir para infecção generalizada. Embora seja rara em países industrializados, a onfalite continua sendo uma causa de morte comum em regiões menos desenvolvidas.
Como uma inflamação no umbigo pode ter várias causas, deve-se consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família nessas situações, que irá tratar ou encaminhar para outro/a especialista.
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Barriga inchada pode ser gravidez, desde que o inchaço abdominal venha acompanhado de outros sintomas de gravidez, como:
- Atraso da menstruação;
- Aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas;
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Aumento da frequência urinária;
- Desconforto pélvico ou dor abdominal ("pé da barriga");
- Cansaço.
No início da gestação, a barriga inchada é uma consequência da ação do hormônio progesterona, que provoca retenção de líquidos e diminui o funcionamento do intestino, causando prisão de ventre e gases.
Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, sendo o principal deles o atraso menstrual.
Se estiver grávida, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.
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Quem tem problemas na vesícula deve evitar comer alimentos muito condimentados, gordurosos, frituras e laticínios integrais, como:
- Leite integral, queijos amarelos, requeijão, manteiga;
- Creme de leite, maionese;
- Caldo de carne ou de galinha;
- Bolachas, sorvete, chocolate ao leite;
- Tortas, pastéis, massa folhada;
- Carnes gordas, linguiça, embutidos;
- Aves com pele, mocotó;
- Mortadela, presunto, salame, bacon;
- Ovo frito e frituras em geral;
- Alimentos enlatados ou já processados;
- Amendoim, nozes, castanhas, amêndoas.
A principal recomendação é evitar alimentos gordurosos!
Veja também: Qual é o tratamento para vesícula preguiçosa?
A obesidade, sedentarismo, o consumo de gordura em excesso, o diabetes não controlado e a perda de peso acentuada em pouco tempo, como cirurgias de redução de peso ou mesmo dietas muito restritivas que promovem esse emagrecimento, estão entre as principais causas de distúrbios na vesícula biliar.
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Para seguir uma dieta adequada, consulte um nutricionista e fale com o seu médico gastroenterologista ou hepatologista.
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Se os pontos da cesárea estão inflamados é importante você procurar o/a seu/sua médico/a obstetra ou o/a médico/a de família da Unidade de saúde mais próxima da sua casa.
A inflamação dos pontos da cesariana podem ser decorrentes de alguma infecção, que pode piorar rapidamente se não for devidamente tratada. Ou então, pode sinalizar um processo inflamatório que precisa de cuidados adequados.
Caso os pontos estejam mesmo infeccionados, provavelmente você terá que tomar antibióticos. Dependendo da situação, pode até ser necessário drenar alguma ferida infectada no local da cesárea.
A inflamação tende a melhorar em poucos dias após o início do tratamento. É importante lembrar que, mesmo sem sinais de infecção ou inflamação, os medicamentos devem ser mantidos durante o tempo determinado pelo/a médico/a.
Nos casos em que não há presença de infecção e haja apenas um processo inflamatório, você poderá fazer compressas mornas no local e tomar os anti-inflamatórios recomendados pelo/a médico/a. Lembre-se de realizar repouso sempre que possível e evitar pegar peso principalmente nos 40 dias após o parto.
Se não houver melhora dos sintomas, informe o/a médico/a. Pode haver necessidade de mudar o medicamento ou talvez exista algum problema que precisa ser investigado.
Os sinais e sintomas de uma inflamação ou infecção nos pontos da cesárea são: vermelhidão, aumento da temperatura local, dor, secreção com sangue ou pus, inchaço e aumento da sensibilidade local.
Procure o/a seu/sua médico/a obstetra ou o/a médico/a de família para uma avaliação adequada e prescrição devida dos medicamentos.
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O HIV é o vírus que causa a doença da AIDS (SIDA = Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Porém, é possível ter o vírus HIV durante um longo período de tempo sem desenvolver a AIDS. Até 60% das pessoas que se infectaram com o vírus do HIV nos últimos 6 meses não apresentam sintomas.
A infecção inicial ou aguda do HIV pode começar após duas a quatro semanas em que houve o contato com o vírus. Os sintomas são comuns a outras síndromes virais, como febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse, dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5Kg), cansaço e vermelhidão na pele.
Vírus HIV (em vermelho) instalando-se no linfócitoEsses sintomas podem ser facilmente confundidos com os de uma gripe e são pouco perceptíveis. Em uma parte das pessoas, as manifestações ocorrem de 10 a 15 dias depois da infecção pelo HIV.
Após a infecção, a doença evolui silenciosamente durante longo período de tempo, sem manifestar qualquer sinal ou sintoma. Durante esse período, o vírus HIV instala-se, inicia a invasão e a destruição dos glóbulos brancos e multiplica-se.
No início, o organismo tenta compensar a diminuição do número de linfócitos, aumentando a produção dessas células e combatendo o vírus. Essa fase pode durar em média 9 anos, dependendo da gravidade da infecção, do sistema imunológico da pessoa e da presença de outras doenças que afetem as defesas do organismo.
Nessa fase da infecção pelo HIV, mesmo sem manifestar sintomas, o exame já pode identificar o vírus. O resultado nesses casos costuma ser positivo e a pessoa já transmite o vírus.
Leia também: Como é feito o exame do HIV?
Com o decorrer da doença, o sistema imunológico fica deficiente em combater as infecções e proteger o organismo, por isso algumas infecções oportunistas podem aparecem conjuntamente, tais como pneumonia, candidíase, tuberculose, meningite, entre outras.
Lembrando que a duração, a gravidade e o tipo de sintoma do HIV varia de pessoa para pessoa e a maioria das manifestações iniciais passam despercebidas.
HIV tem cura? Como é o tratamento?A infecção por HIV não tem cura. O vírus tem uma capacidade muito grande de multiplicação e sofre muitas mutações, o que dificulta o tratamento e torna o HIV resistente aos medicamentos.
Porém, existem diversos medicamentos antivirais específicos usados no tratamento do HIV, com o objetivo de controlar a infecção. Em muitos casos, o tratamento garante uma boa qualidade de vida durante um tempo bastante considerável.
Vale lembrar que a eficácia do tratamento depende principalmente do seu início logo no início da infecção, bem como de um controle médico frequente para avaliar a resposta às medicações.
Veja também: Como é feito o diagnóstico do HIV?
O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Mãos inchadas podem ser sinal de doenças cardíacas e alterações hormonais, podendo também ser causadas por menstruação, gravidez, calor, exercício ou uso de medicamentos.
Veja as principais causas de inchaço nas mãos:
- Uso de medicamentos (antidepressivos, anti-hipertensivos, corticoides, anticoncepcionais, anti-inflamatórios, diuréticos, laxantes);
- Exercício físico: Atividades físicas intensas provocam retenção de líquido para compensar a desidratação sofrida durante o esforço. O resultado é um inchaço de todo o corpo, que pode facilmente ser observado nas mãos, principalmente ao acordar;
- Menstruação: O aumento do nível do hormônio estrógeno favorece a retenção de líquidos, deixando as mãos e o corpo inchados;
- Trombose: Os trombos são causados pela coagulação do sangue dentro de veias profundas do corpo. São mais comuns nas pernas, mas também podem ocorrer nos membros superiores devido à falta de movimentação por tempo prolongado (doentes acamados, uso de gesso), doenças do sangue que interferem na coagulação sanguínea ou alterações nas paredes das veias;
- Alergias: Alimentos, cremes, perfumes e produtos de higiene podem provocar alergias que causam inchaço durante ou após à exposição ao agente agressor (Saiba mais em: causas e sintomas de alergia nas mãos);
- Pancadas: Traumas nas mãos ou em qualquer parte do corpo provocam inchaço, que neste caso é um mecanismo inflamatório de autodefesa do corpo para proteger o local;
- Calor: Nos dias mais quentes, depois da sauna ou de um banho muito quente, é comum que as mãos fiquem mais inchadas e o anel fique mais preso ao dedo. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos dilatam para favorecer a perda de calor e esfriar o corpo;
- Insuficiência cardíaca: Quando o coração não tem força suficiente para bombear o sangue, ele fica acumulado nas veias e as mãos ficam inchadas;
- Problemas renais: Qualquer falha no mecanismo de filtragem dos rins pode afetar a eliminação de líquidos do corpo, causando inchaço;
- Ingestão excessiva de sal: O consumo de sal em excesso provoca retenção de líquidos e pode deixar as mãos inchadas;
- Gravidez: Mãos inchadas na gravidez são causadas pela maior retenção de líquidos do corpo, comum no final da gestação.
Se a causa do inchaço nas mãos for facilmente identificável, como gravidez, menstruação ou exercício físico, não há nada a fazer. Nesses casos, basta esperar que o corpo volte ao estado habitual.
No entanto, procure o médico clínico geral ou médico de família quando as mãos inchadas vierem acompanhadas dos seguintes sinais e sintomas:
- Dor, calor ou vermelhidão;
- Cansaço ou falta de ar durante a realização de tarefas cotidianas ou quando estiver em repouso;
- Inchaço localizado nas articulações ou extremidades dos dedos, sobretudo se estiver associado à dor.
Língua rachada pode ser uma característica genética normal e individual chamada língua fissurada. Como não é uma doença não é necessário nenhum tipo de tratamento.
A língua rachada ou língua fissurada é a presença de rachaduras (sulcos) na língua. Muitas vezes existem na família outras pessoas com as mesmas características. Uma vez que substâncias ácidas ou irritativas pode causar ardência e irritação na língua, deve-se evitá-las. Também é importante uma boa limpeza da língua com escovação após as refeições evitando o acúmulo de resíduos alimentares nessas pequenas rachaduras que podem causar irritações, dor e inflamações.
O estomatologista é o especialista em distúrbios da boca e língua.
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Zumbido e pressão na cabeça é um sintoma típico de perda auditiva. Na maioria dos casos, o zumbido no ouvido é decorrente de algum grau de surdez. Acredita-se que o cérebro sofre alterações nas áreas relacionadas com a audição, quando o som deixa de atravessar os ouvidos, gerando o zumbido.
Tais sintomas também podem indicar a presença de disfunção na articulação da mandíbula (ATM). Ainda não se sabe ao certo por que os distúrbios na ATM causam zumbido, mas acredita-se que haja alguma relação neurológica entre os músculos mastigatórios e os músculos do ouvido.
Outra explicação sugere que o zumbido seja causado pelo aperto exagerado dos músculos da mastigação, como acontece no bruxismo, o que pode comprimir algumas áreas próximas aos ouvidos e gerar o zumbido.
O zumbido também pode ser sintoma de doenças da coluna cervical, como hérnia de disco e bico de papagaio, além de poder estar relacionado com a alimentação. Há ainda diversas possíveis causas, como labirintite, diabetes, hipertensão arterial, entre muitas outras.
Já a sensação de pressão na cabeça pode ainda ter como causa a contração excessiva da musculatura mastigatória, que pode provocar dores de cabeça constantes ou intermitentes, como nas dores de cabeça tensionais.
SurdezSe o zumbido estiver relacionado com perda auditiva, a pessoa geralmente começa a ouvir rádio ou televisão com volume muito elevado, além de falar alto e pedir para os outros falarem mais alto.
A perda auditiva tem como principais causas otite, tumores, produção excessiva de cera, labirintite, disfunções nos nervos ou nos ossos que captam o som, infecções, exposição frequente a ruído excessivo, idade avançada, perfurações e inflamações do tímpano, entre outras.
O tratamento da surdez pode incluir cirurgia, uso de aparelhos auditivos ou de uma prótese coclear. A prótese substitui a função da cóclea, o órgão que capta o som.
Leia também: Deficiência auditiva: Quais os sintomas e como tratar?
Disfunções na ATMAlém do zumbido no ouvido, problemas na ATM podem causar sensação de ouvido tapado, dor de cabeça ao acordar, dor no ouvido, nos olhos ou nos músculos da face, estalos ao fechar ou abrir a boca, dor ao abrir muito a boca, mandíbula que sai do lugar ou trava, alterações no encaixe dos dentes, entre outros.
As causas para as disfunções na ATM ainda não estão totalmente esclarecidas, mas sabe-se que elas podem ter origem em fatores emocionais ou psicológicos, como ansiedade, estresse, depressão, além de má oclusão dentária, deformidades faciais ou ainda alterações posturais e musculares.
O tratamento depende do que está causando o problema, podendo incluir fisioterapia, medicamentos relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios, cirurgia ou uso de placas de silicone na boca.
Bico de papagaioO bico de papagaio é um crescimento ósseo anormal entre as vértebras da coluna cervical, torácica ou lombar. Essa pequena saliência óssea tem a forma de um bico de papagaio, daí o nome da doença.
O bico de papagaio ocorre devido ao desgaste do disco intervertebral. Sem o disco para dar estabilidade à coluna e absorver impactos, o organismo produz mais osso como forma de proteger e estabilizar a coluna vertebral.
Quando ocorre na coluna cervical, o bico de papagaio pode causar zumbido e pressão na cabeça, além de dor no pescoço, formigamento no pescoço, nos braços ou nas mãos, limitação dos movimentos da cabeça, alterações da sensibilidade no pescoço ou membros superiores e diminuição da força muscular nos braços.
As principais causas de bico de papagaio na coluna cervical são: predisposição genética, falta de atividade física, má postura, traumatismos na coluna e a idade avançada.
O tratamento pode ser feito com analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia e exercícios específicos. A cirurgia é indicada nos casos mais graves.
Saiba mais em: Qual o tratamento para bico de papagaio na coluna?
Hérnia de disco cervicalEntre as vértebras da coluna existe um disco fibroso cujo núcleo é gelatinoso. A função do disco intervertebral é estabilizar a coluna e amortecer impactos. Quando ocorre o rompimento do disco, e o núcleo gelatinoso extravasa, é formada a hérnia.
A hérnia de disco cervical tem como principais causas os movimentos bruscos, a postura inadequada e a idade avançada.
Além do zumbido no ouvido e da pressão na cabeça, a hérnia de disco pode causar ainda dor ou formigamento no pescoço e membro superior, alterações da sensibilidade no pescoço, braço mão ou dedos, diminuição da força no membro superior, entre outros sintomas.
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Má alimentaçãoOs hábitos alimentares também estão associados ao zumbido e à perda auditiva. Uma dieta rica em açúcar, por exemplo, aumenta os níveis de glicose no sangue e, como consequência, aumentam também os níveis de insulina. Esta última é um hormônio que tem a função de transportar a glicose (açúcar) para dentro das células, para que possa ser usada como fonte de energia.
Além dessa função, a insulina também atua no ouvido interno. Assim, em excesso, a insulina pode prejudicar a audição, gerando o zumbido no ouvido.
O consumo de bebidas alcoólicas ou bebidas com cafeína, também pode influenciar o funcionamento do ouvido. Isso acontece porque essas substâncias provocam uma contração dos vasos sanguíneos, diminuindo o seu calibre. Como consequência, a irrigação sanguínea do ouvido fica prejudicada, gerando zumbido ou piorando este sintoma. Por isso, pessoas com predisposição para ter deficiência auditiva devem evitar o consumo de álcool e cafeína.
A baixa ingestão de água ou ficar sem beber água por muito tempo também influencia a irrigação sanguínea do ouvido e pode gerar zumbido. Outro mau hábito alimentar que pode gerar zumbido, além de sensação de ouvido entupido e tonturas, é ficar em jejum por mais de 3 horas.
Consulte um médico clínico geral, um médico de família ou vá diretamente a um otorrinolaringologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Cisto renal é uma espécie de bolsa arredondada, geralmente cheia de líquido, que se desenvolve no rim. O cisto pode surgir em várias doenças renais, como na Doença Renal Policística, que caracteriza-se pelo aparecimento de múltiplos cistos no rim que levam à insuficiência renal.
Os cistos renais simples são benignos, com paredes finas, regulares e sem septos. Não apresentam calcificações no seu interior, que é preenchido com líquido. Esses cistos são mais comuns em pessoas com mais de 50 anos e não há risco de evoluírem para câncer.
Os cistos simples podem aparecer em apenas um ou nos dois rins, podendo ser únicos ou múltiplos. Normalmente não provocam sintomas. Contudo, se o cisto estiver infectado por bactérias, pode causar dor nos rins, pequenos sangramentos observados na urina, febre, além de retenção da urina no rim, que provoca inchaço renal e dor.
Cistos maiores podem ser palpados através do abdômen. O diagnóstico é feito através de exames de imagem como ultrassom ou tomografia.
Já os cistos renais complexos possuem características sugestivas de tumor e precisam ser acompanhados de perto. Suas paredes são grossas, irregulares e com septos. O seu interior possui calcificações ou conteúdo sólido.
Veja também: Cisto no rim pode virar câncer?
O diagnóstico pode ser feito por ultrassom, embora a tomografia seja mais indicada para observar as suas características.
Cistos renais simples que não causam sintomas não precisam de tratamento. Cistos grandes ou que provoquem dor podem ser drenados através de cirurgia ou punção. Já os cistos renais complexos malignos precisam ser retirados cirurgicamente com urgência.
O/a médico/a nefrologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e indicar o tratamento adequado em caso de cisto no rim.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para cisto no rim?
A presença de linfonodo intramamário pode não significar nada de grave, isso dependerá do restante do resultado do exame de mama.
O que precisa ser feito é mostrar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela lhe explique o resultado global do exame e dê sequência ao procedimento necessário, podendo ser: aguardar um novo exame, solicitar outro método diagnóstico (ultrassonografia, mamografia) ou indicar uma biópsia.
Um linfonodo é um gânglio linfático, um pequeno órgão de defesa que faz parte do sistema linfático do corpo. Esses gânglios estão dispostos em diversos pontos da rede linfática, inclusive na mama (intramamário), e atuam na defesa do organismo.
A função do linfonodo é drenar os líquidos presentes ao redor dele. Quando um linfonodo está aumentado, significa que o sistema imunológico está produzindo mais células de defesa naquele gânglio e que a drenagem está sendo maior.
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O/a médico/a ginecologista ou mastologista poderá esclarecer as dúvidas, de acordo com o seu caso, e solicitar outros exames se achar necessário.