O muco nas fezes, passa a ser preocupante, nas seguintes situações:
- Muco com sangue nas fezes
- Muco de cor verde (fezes verdes)
- Melena (fezes escuras)
- Febre alta (acima de 38 graus)
- Diarreia com muco e dor abdominal intensa
- Emagrecimento sem motivo aparente.
Portanto, se observar a presença de muco nas fezes, associada a uma das situações descritas, é importante que procure um gastroenterologista, ou um serviço de emergência, para avaliação médica criteriosa.
Muco com sangue nas fezes, o que pode ser?O sangue nas fezes pode ser de cor vermelho vivo ou vermelho bem escuro, por vezes a cor se torna preta, dependendo de quanto tempo o sangue passou dentro do trato gastrointestinal.
Quando o sangramento é ocorre na parte superior do sistema digestivo, como no esôfago, estômago e intestino delgado, ele passa por todas as etapas de digestão, por isso se torna escuro e com cheiro muito desagradável. As fezes escuras, quase negras são chamadas de melena.
A melena se caracteriza pela cor escura, brilhosa, aspecto pegajoso, com cheiro forte e extremamente desagradável. Geralmente sinaliza um problema grave, como uma úlcera sangrando no estômago ou um tumor.
As fezes com sangue vermelho vivo, sugere um problema próximo à região do reto ou ânus, onde acontece a saída das fezes, por isso não passa pelo processo de digestão, são exemplos, as hemorroidas e fissura anal.
Sendo assim, na presença de sangue nas fezes ou melena (fezes pretas), procure um serviço de urgência médica!
Muco e fezes verde, é perigoso?Sim, pode ser perigoso.
As fezes com muco esverdeado, ou fezes verdes, na maioria das vezes ocorre por uma infecção intestinal, neste caso deve ser devidamente tratada para que a infecção evolua para uma sepse (infecção generalizada).
A infecção intestinal, também conhecida por gastroenterite, tem como sintomas ainda, dor na barriga, febre, naúseas, vômitos e diarreia também devem aparecer. O tratamento deve ser feito com uso de antibióticos, medicação que precisa de receita médica e orientações.
O médico da família ou gastroenterologista, são os médicos responsáveis por essa avaliação e tratamento.
Muco nas fezes, o que pode ser? O que devo fazer?As causas mais comuns de muco nas fezes são:
- Intolerância alimentar (leite, glúten, açúcar)
- Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn, retocolite ulcerativa)
- Síndrome do intestino irritável
- Gastroenterite (infecção intestinal)
- Câncer de intestino
- Hemorroidas
Pessoas com intolerância a algum alimento, como lactose, glúten ou açúcar, dão origem a uma reação inflamatória na parede do intestino, que produz maior quantidade de muco. Esta é uma forma de o organismo se proteger e assim, essa secreção fica mais visível junto as fezes.
Os sintomas são de dor e cólica abdominal intensa após o consumo do alimento, diarreia com muco náuseas, mal-estar e febre. O tratamento deve ser orientado pelo gastroenterologista e nutricionista, para evitar alimentos com o produto, sem comprometer a nutrição.
Doença de Crohn e RetocoliteAs doenças inflamatórias crônicas do intestino promovem o aumento da produção de muco, pela inflamação na parede do intestino. Além disso, podem causar perda de peso, falta de apetite e alterações frequentes no hábito intestinal, por vezes com constipação e outras, diarreia.
Trata-se de um importante diagnóstico diferencial do tumor maligno do intestino. O tratamento varia de acordo com a gravidade, com uso de corticoides e imunossupressores. Mais raramente pode haver necessidade de cirurgia. O gastroenterologista é o médico responsável por essa conduta.
A síndrome do intestino irritável se caracteriza por alterações constantes no hábito intestinal (diarreia e/ou constipação), muco nas fezes, cólicas, que aliviam após a evacuação e excesso de gases.
O tratamento deve ser individualizado, mas inclui dieta orientada, psicoterapia e medicamentos para o alívio da dor, como anti espasmódicos, probióticos e analgésicos.
GastroenteriteAs fezes amolecidas, com presença de muco e de sangue ao mesmo tempo, sugerem uma agressão a parede do intestino. Uma infecção intestinal, pela bactéria clostridium difficile, é uma causa comum de diarreia sanguinolenta com muco verde. Nesse caso, é comum também a febre, dor abdominal e mal-estar importante.
O tratamento é realizado com dieta orientada, hidratação e antibiótico, em alguns casos. O médico clínico geral ou gastroenterologista podem definir a melhor opção, caso a caso.
Câncer de intestinoO sangue nas fezes também pode significar um problema mais grave como o câncer de intestino. Neste caso, é comum o sintoma de perda de peso, sem uma causa que o justifique. A dor não é um sintoma comum, pelo menos no início da doença.
O tratamento deve ser conduzido pelo oncologista e gastroenterologista, e varia de acordo com o tipo e estadiamento do tumor. Pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
HemorroidasAs hemorroidas são veias dilatadas localizadas na região do reto e do ânus, que estimulam uma produção exagerada de muco pela parede do intestino e podem se romper durante a passagem das fezes, causando sangramento anal. Por isso, os sintomas são de muco e sangue nas fezes, dor e urgência para evacuar.
O tratamento é feito pelo proctologista, com banho de assento, pomadas, e por vezes, cirurgia para ressecção da veia comprometida.
O que é o muco nas fezes?O muco é uma espécie de secreção produzida pelo intestino, que protege a mucosa do órgão, lubrifica o tubo intestinal, e assim evita machucados na mucosa durante a passagem das fezes.
No entanto, essa secreção é produzida em pequena quantidade, de coloração amarelada, ou amarelo-claro, por isso normalmente não é visualizada.
No momento em que a secreção passa a ser visualizada a olho nu, aparece em grande quantidade, e/ou muda de coloração, é um sinal de doença ou problemas gastrointestinais.
O médico gastroenterologista é o especialista para avaliar, diagnosticar e tratar esses casos.
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Referências:
- FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Alexandros Hadjivasilis, et al.; New insights into irritable bowel syndrome: from pathophysiology to treatment. Ann Gastroenterol. Nov-Dec 2019;32(6):554-564.
O Rh nulo, ou sangue dourado é o tipo mais raro de sangue no mundo. Apenas 43 pessoas, até hoje, foram identificadas com esse tipo sanguíneo. Depois do sangue dourado, os tipos menos comuns são: AB- e B-.
O sangue tipo O+ e o tipo A+ são os mais comuns tanto na população brasileira, como na maioria dos países.
O que é o tipo sanguíneo Rh nulo?Rh nulo, ou sangue dourado, é o tipo sanguíneo que não apresenta nenhuma expressão de Rh. Situação extremamente rara.
O fator Rh é um antígeno (ou proteína), encontrada na superfície da hemácia. Existem cerca de 45 diferentes tipos de Rh, sendo o principal, a proteína D, que determina a positividade do sangue. Portanto, pessoas que possuem o RhD são consideradas Rh positivo, as que não apresentam essa proteína, são consideradas Rh negativo, mesmo havendo outro tipo de proteína Rh.
O Rh nulo, são pessoas que não apresentam nenhuma das 45 famílias de proteínas do sistema Rh no sangue. A causa parece ser uma mutação genética, que impede a síntese dessas proteínas.
A grande importância em identificar o tipo de sangue e fator é RH, é evitar complicações no caso de contato com outro tipo de sangue, que não seja compatível. Por exemplo, nos casos de transfusão sanguínea ou durante uma gestação de mãe e bebê, com tipo de sangue diferente.
Tipos de sangueO grupo sanguíneo é determinado de acordo com o conjunto de antígenos presentes na superfície da hemácia. Os antígenos determinam os tipos A, B, AB e O, e ainda, o fator Rh, se positivo, negativo ou nulo.
Na presença de RhD, o sangue é definido como Rh positivo, se não apresentar essa proteína, é definido como Rh negativo.
Sendo assim, os tipos de sangue e os antígenos que cada um apresenta, são:
Tipo sanguíneo | Antígenos |
Tipo A | Antígeno A |
Tipo B | Antígeno B |
Tipo AB | Antígenos A e B |
Tipo O | Não apresente antígenos |
Rh + | Antígeno RhD |
Rh - | Ausência de RhD |
Rh nulo | Nenhuma expressão Rh |
O tipo de sangue que combina com todos é o tipo O negativo, doador universal, porque não possui nenhum antígeno, então não desencadeia reação contrária. Pode ser usado para pessoas com tipo A, B, AB e O. Porém, só pode receber dele mesmo, pois não reconhece os antígenos, nem o A nem o B, ou RhD.
O tipo AB+ pode receber de todos, pois possui todas as proteínas em seu sangue, não reagindo contra nenhuma delas. Conhecido portanto como receptor universa. Já o AB- não pode receber que nenhum sangue positivo, pois irá reagir contra a proteína Rh+.
Os tipos iguais também combinam, pois se reconhecem. Depois cada tipo sanguíneo deve ser cuidadosamente analisado, e sendo preciso transfusão, deve ser feita uma análise e testagem, antes de iniciar a transfusão a um paciente.
Exemplos: Tipo A+ pode receber do Tipo A+, A-, O+ e O-; O tipo B- só pode receber do B- e O-, porque qualquer fator RhD, ou seja, B+ ou O+, irão desencadear reação, já que o organismo não reconhece essa proteína.
Sangue tipo O- (negativo) - o doador universalO sangue tipo O negativo, é aquele que não possui nenhum antígeno, nem tipo A, nem tipo B, e nem RhD. Por isso quando transfundido, não reage contra nenhum outro tipo de sangue. Sendo denominado doador universal.
Por outro lado, essas pessoas só podem receber sangue de doadores do mesmo tipo sanguíneo, o tipo O-.
Sangue tipo O+ (positivo)O sangue O positivo é o tipo sanguíneo mais comum na população brasileira, sem antígenos A nem B, porém possui antígeno RhD, portanto não pode ser doado para pessoas com fator Rh positivo.
Pode receber dos tipos O+ e O-.
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Referência:
- Lynne Uhl. Red blood cell antigens and antibodies. UpToDate. Sep 20, 2019.
- ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia celular.
Reticulócitos são glóbulos vermelhos levemente imaturos. A contagem de reticulócitos é um exame de sangue que mede a quantidade dessas células no sangue. O exame de reticulócitos serve para determinar se os glóbulos vermelhos estão sendo produzidos pela medula óssea a uma taxa apropriada. O número de reticulócitos no sangue indica quão rapidamente eles estão sendo produzidos e liberados pela medula óssea.
A contagem de reticulócitos é realizada através da colheita de uma amostra de sangue e não é necessária nenhuma preparação especial para a realização do exame.
Em adultos saudáveis sem anemia, um resultado normal para a contagem de reticulócitos deve apresentar valores entre 0,5% e 2,5%. As faixas de valores normais podem variar um pouco entre os laboratórios, que podem utilizar medições diferentes ou analisar amostras diferentes.
Os valores normais do exame de reticulócitos depende do nível de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio. O intervalo entre os valores é maior se a hemoglobina estiver baixa devido a sangramentos ou destruição dos glóbulos vermelhos.
Reticulócitos altosUm nível de reticulócitos alto, com uma contagem acima dos valores normais, pode ser sinal de anemia hemolítica (tipo de anemia em que os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo), sangramento, eritroblastose fetal (doença do sangue presente no feto ou em bebê recém-nascido) ou doença renal com aumento da produção do hormônio eritropoietina.
Níveis de reticulócitos aumentados também podem ser observados durante a gravidez.
Reticulócitos baixosReticulócitos baixos, com uma contagem de reticulócitos abaixo do normal, podem indicar a presença de:
- Insuficiência da medula óssea causada por toxicidade de certos medicamentos, tumores, radioterapia ou infecção;
- Cirrose hepática;
- Anemia causada por baixos níveis de ferro, folato ou vitamina B12;
- Insuficiência renal crônica.
O médico que solicitou o exame de reticulócitos é o responsável pela interpretação dos resultados do mesmo.
Os principais sintomas de câncer no estômago ou câncer gástrico, como também é conhecido, são:
- Sensação de inchaço no estômago depois das refeições ou sensação de satisfação precoce durante as refeições;
- Desconforto abdominal;
- Dor abdominal tipo queimação;
- Azia, indigestão;
- Perda do apetite;
- Perda de peso;
- Diarreia;
- Fraqueza e fadiga;
- Vômitos com sangue (sintoma frequente, ocorre em cerca de 13% dos casos de câncer de estômago);
- Fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (melena).
Sintomas como os descritos acima não são exclusivos de tumores malignos, também podem estar presentes no casos de um tumor benigno ou outras condições.
Nos casos de tumores em estágios mais avançados, pode ocorrer emagrecimento acentuado, icterícia (olhos amarelos) e palidez da pele.
O câncer de estômago acomete principalmente homens, acima dos 50 anos de idade, outros fatores de risco para o desenvolvimento do tumor são: infecção por Helicobacter pylori, tabagismo, obesidade, cirurgia prévia do estômago, anemia, gastrite crônica, história familiar da doença, certas atividades profissionais e deficiência Imunológica.
O diagnóstico do câncer de estômago deve ser feito pelo médico gastroenterologista ou oncologista.
Os cristais na urina são formados quando algumas das várias substâncias presentes na urina se tornam sólidas. A presença de pequenos cristais na urina é considerada normal. Contudo, cristais maiores ou alguns tipos de cristais podem se transformar em cálculo renal (pedra nos rins).
Os cálculos renais são formações duras como pedras, que podem ficar presos no rim e obstruir a passagem da urina, causando inchaço no órgão e dor intensa.
Os cristais na urina podem se transformar em pedras ao longo de semanas ou meses. Os cristais podem ser identificados através de um exame de urina que analisa a quantidade, o tamanho e o tipo de cristais.
Um cálculo renal pode ser pequeno como um grão de areia ou grande como uma ervilha, podendo ser ainda maior em alguns casos. Apesar de raramente causarem danos mais sérios, as pedras nos rins podem causar muita dor.
O teste de cristais na urina faz parte do exame microscópico da urina. Pode ser usado para diagnosticar pedras nos rins ou problemas no metabolismo.
A presença de muitos cristais, cristais grandes ou certos tipos de cristais na urina pode indicar que a pessoa tenha pedra nos rins. O cálculo renal pode ou não necessitar de tratamento. Se a pedra for pequena, ela pode ser eliminada com a urina, causando pouca ou nenhuma dor.
Quais os tipos de cristais que podem estar na urina?Os cristais de cálcio são os mais comuns, sendo mais frequentes em homens entre 20 e 30 anos de idade. O cálcio pode combinar com outras substâncias para formar cristais e tornar-se pedra. A mais comum delas é o oxalato, que está presente em certos alimentos, como o espinafre, e em suplementos de vitamina C. Quando se une ao cálcio, forma cristais de oxalato de cálcio.
Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação de cristais de cálcio, que também podem ser formados a partir da combinação com fosfato ou carbonato.
Outros tipos de cristais que podem estar na urina incluem:
Cristais de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria. Esse distúrbio é hereditário, afeta homens e mulheres e caracteriza-se pela eliminação de cistina (um tipo de aminoácido) pela urina.
Cristais de estruvita: são encontrados principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Podem formar pedras que crescem muito e podem bloquear os rins, os ureteres ou a bexiga.
Cristais de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres. Podem surgir devido à gota ou quimioterapia.
Quais os sintomas de cristais na urina?Os cristais na urina não causam sintomas, exceto nos casos em que já se transformaram em pedra. Pessoas com cálculo renal podem apresentar os seguintes sinais e sintomas:
- Dor aguda no abdômen, localizada em apenas um lado do corpo ou na virilha;
- Dor nas costas (região lombar);
- Presença de sangue na urina;
- Aumento da frequência urinária;
- Dor ao urinar;
- Urina turva ou com mau cheiro;
- Náuseas;
- Vômito.
Para maiores informações sobre a presença de cristais na urina, consulte um médico de família, um clínico geral, um nefrologista ou um urologista.
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Ter o colesterol VLDL alto é perigoso, pois trata-se de um colesterol considerado ruim.
Níveis elevados de VLDL aumentam os riscos de doenças cardiovasculares como derrame e infarto, já que esse tipo de colesterol pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura que bloqueiam o fluxo sanguíneo (aterosclerose).
O colesterol VLDL é responsável pelo transporte de triglicerídeos na corrente sanguínea. Sua sigla "VLDL" vem do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein).
Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL (lipoproteína de baixa densidade - Low Density Lipoprotein), também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL (lipoproteína de alta densidade - High Density Lipoprotein - colesterol de alta densidade), também chamado de "colesterol bom".
O colesterol LDL é chamado de "mau" devido à sua baixa densidade, o que faz com que essa gordura "flutue" na superfície do sangue e se acumule na parede das artérias, formando placas de gordura que podem entupir o vaso e causar derrames e infartos.
Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?
Já o HDL é chamado de "colesterol bom" por ter alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não fica na superfície do sangue e pode arrastar o mau colesterol, "limpando" as artérias.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Portanto, sendo o VLDL um colesterol de muito baixa densidade, os seus níveis devem estar controlados, assim como os do colesterol LDL.
Veja aqui o que fazer no caso de colesterol alto.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67mg/dl |
Contudo, os especialistas da Sociedade Brasileira de Cardiologia não consideram os valores do colesterol VLDL muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Para eles, o risco não está relacionado diretamente às taxas de colesterol total, mas sim à maior proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL).
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Quais os sintomas do colesterol alto?
O aneurisma cerebral geralmente não manifesta sintomas, especialmente quando é pequeno. Porém, em situações de compressão de estruturas ou com sua ruptura podem ocorrer:
- Visão dupla
- Perda da visão
- Queda da pálpebra (olho fica fechado)
- Dor de cabeça, intensa
- Vômitos
- Rigidez de nuca
- Confusão mental
- Crise convulsiva
- Coma
Porque à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir alguma estrutura cerebral e provocar sintomas que variam conforme a área do cérebro afetada, tais como: visão dupla ou perda da visão, queda da pálpebra e dor de cabeça.
Os sintomas do aneurisma cerebral são muito mais evidentes quando ocorre a ruptura do aneurisma, ocasionando um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, pois o sangue extravasa dentro do cérebro, causando intensa irritação ao tecido.
Os sintomas após ruptura do aneurisma incluem dor de cabeça extremamente forte de início súbito, rigidez de nuca, náusea ou vômitos, escurecimento da visão, confusão mental, perda da consciência e coma.
Outros sinais que podem decorrer da rotura de um aneurisma cerebral são: letargia, sonolência, fraqueza muscular, dificuldade de movimentação, dormência, diminuição de sensibilidade de qualquer parte do corpo, convulsões, fala prejudicada, alterações visuais.
A rotura de um aneurisma pode levar à morte em até 50% dos casos, especialmente se houver comprometimento de áreas vitais como as do controle respiratório ou da pressão arterial, sem que haja tempo de chegar a um serviço de emergência.
Cerca de 20% dos casos de rotura de aneurisma cerebral podem desenvolver uma complicação, que são os vasoespasmos. Trata-se de um fechamento abrupto dos vasos sanguíneos do cérebro, que pode causar derrame cerebral e morte.
O tratamento dos vasoespasmos é feito com medicamentos que aumentam a pressão sanguínea. Em alguns casos, são colocados pequenos balões para abrir o vaso sanguíneo ou são injetados medicamentos diretamente no vaso fechado. O acesso ao cérebro, em caso de haver necessidade de injetar medicamentos na artéria, é feito através da virilha.
O que é um aneurisma cerebral?O aneurisma cerebral é uma dilatação da parede de uma artéria localizada no cérebro. Essa dilatação causa o enfraquecimento da parede, portanto uma maior predisposição à ruptura.
O rompimento de um aneurisma é extremamente grave, ocorre subitamente e é potencialmente fatal. A pressão no interior de uma artéria cerebral é alta, o que pode levar a um grande extravasamento de sangue quando ocorre o rompimento da malformação.
A dor nesses casos é intensa e de início súbito. A pressão no interior do crânio pode aumentar devido à hemorragia e ao acúmulo de líquido no cérebro, comprimindo estruturas cerebrais.
Aproximadamente 30 a 40% das pessoas em que um aneurisma se rompe chega ao hospital sem vida ou morre em até 30 dias. Dos pacientes que sobrevivem, mais da metade fica com algum grau de sequela.
Portanto o rompimento de um aneurisma é sempre uma emergência médica e requer atendimento precoce e especializado.
Quais são os fatores de risco para ter um aneurisma cerebral?Os fatores de risco para a formação de um aneurisma cerebral incluem: história familiar, idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, aumento de colesterol e triglicerídeos e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
O rompimento da artéria afetada pelo aneurisma ocorre apenas numa pequena parte dos casos, sobretudo em pessoas com mais de 40 anos de idade.
É muito importante ter atenção a dores de cabeça intensas que começam subitamente e atingem o seu pico em poucos segundos.
Dores de cabeça que surgem durante esforços físicos, como atividade sexual e exercícios físicos, sobretudo levantar pesos, também merecem atenção. Essas dores precisam ser investigadas, pois podem ser um sintoma de distensão do aneurisma, com risco de ruptura.
O tratamento do aneurisma cerebral depende do tipo de aneurisma, do seu tamanho, da sua localização, bem como das condições de saúde de cada pessoa.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento nesses casos é o/a neurocirurgião.
A maioria dos casos de aneurisma da aorta não apresenta sintomas. Quando presentes, os sintomas variam de acordo com a gravidade (aneurisma íntegro ou roto), de acordo com a compressão de estruturas vizinhas pela artéria dilatada ou devido as complicações.
Sintomas de aneurisma íntegroNo caso de aneurisma íntegro, a pessoa pode não manifestar qualquer sintomas, apenas ser encontrado ao acaso em algum exame de imagem, ou pode apresentar sintomas leves e inespecíficos como:
- Dificuldade para engolir, devido à compressão do esôfago
- Falta de ar, pela compressão da traqueia
- Dor abdominal
- Dor lombar
Quando ocorre a ruptura do aneurisma, chamado aneurisma roto, então passa a ocorrer sintomas graves e risco iminente de morte, por isso nesses casos os sintomas são de :
- Dor abdominal ou lombar intensas
- Hipotensão arterial
- Queda do hematócrito, anemia aguda
- Confusão mental ou coma
Outras complicações incluem trombose, embolia, corrosão das vértebras da coluna e compressão de outras estruturas vizinhas, podendo trazer graves consequências para o organismo.
TratamentoNo caso de Aneurisma roto a indicação é de cirurgia aberta ou endovascular em caráter de emergência, devido ao alto risco de mortalidade.
Nos demais casos, o tratamento do aneurisma da aorta varia de acordo com o tipo, tamanho, características e condições clínicas do pacientes, porém consiste basicamente em:
- Acompanhamento rigoroso
- Tratamento clínico - Controle dos fatores de risco
- Cirurgia aberta ou
- Terapia endovascular.
O acompanhamento rigoroso é realizado através de exames de imagem, como ecografia, tomografia computadorizada e ou ressonância magnética a cada 6 meses, determinando o momento em que deve ser abordado o aneurisma. Em geral seu crescimento é lento, porém progressivo.
O tratamento clínico é baseado no controle dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, principalmente, encorajar o paciente a parar de fumar, controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como níveis de açúcar no sangue e aderir a uma alimentação saudável.
Porém, quando o aneurisma aumenta de tamanho, o que acontece na grande maioria dos casos, e as vantagens de uma cirurgia forem superiores às desvantagens e riscos, está indicado o tratamento cirúrgico. A cirurgia convencional corrige o aneurisma e posiciona uma prótese no local para restabelecer o fluxo sanguíneo.
Já a terapia endovascular é uma técnica minimamente invasiva que consiste na colocação de uma endoprótese internamente ao aneurisma, com o objetivo de reforçar a parede da aorta ajudando a impedir que a área lesionada se rompa. A endoprótese é introduzida pela virilha, através da artéria femoral, e levada até a aorta abdominal.
Quanto a decisão do tipo de cirurgia, aberta ou endovascular, existem critérios e consensos bem definidos, que serão avaliados pela equipe de cirurgia vascular.
O/A médico/a cirurgião/ã vascular é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do aneurisma da aorta.
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O exame do HIV é feito a partir da coleta de sangue. O exame de sangue solicitado com esse fim específico, o anti-HIV, detecta os anticorpos produzidos contra o vírus. Quando o exame de sangue anti-HIV é positivo, há necessidade de realização de um outro tipo de exame a título de confirmação. Esse tipo de exame detecta a presença do RNA do vírus.
Outro exame disponível é o teste rápido de detecção do HIV realizado a partir de uma gota de sangue tirada do dedo da pessoa.
Outra opção atualmente disponível é o exame a partir do fluído oral da pessoa. Nesse exame, o/a profissional de saúde orienta a coleta da secreção do interior da boca da pessoa utilizando uma haste que deve ser friccionada na gengiva superior e inferior dos dentes.
A coleta de sangue realizada em laboratório segue o procedimento de um outro exame qualquer em que o sangue é retirado do braço da pessoa em menos de 5 minutos. O resultado do exame geralmente é liberado em 24 horas a depender do laboratório.
Os testes rápidos (gota de sangue e fluído oral) é indicado em apenas algumas situações. O tempo para liberar o resultado em geral não excede os 30 minutos.
Todos eles são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser realizado nas unidades de saúde do sistema.
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Para reduzir o nível de açúcar no sangue é preciso ter uma dieta adequada, praticar atividade física e tomar medicamentos específicos ou insulina, sempre que necessário.
Algumas recomendações para ajudar a reduzir o nível de açúcar no sangue:
- Praticar exercícios físicos: A atividade física faz o corpo queimar calorias e favorece a entrada de açúcar nos músculos, baixando os seus níveis no sangue;
- Comer frequentemente: Recomenda-se comer a cada duas horas para evitar os picos de açúcar no sangue que ocorrem depois de jejuns prolongados;
- Diminuir a dose das refeições: Comer menos quantidade também ajuda a prevenir aumento súbito de açúcar no sangue;
- Evitar açúcar, doces, bolachas, bolos, refrigerantes, arroz e pão brancos, massa comum: Esses alimentos são ricos em açúcar e possuem alto índice glicêmico, portanto aumentam rapidamente as taxas de glicose no sangue;
- Aumentar a ingesta de alimentos integrais, cereais, aveia, lentilhas, ervilhas, feijão e grão de bico: Esses alimentos são digeridos de forma mais lenta pelo organismo (baixo índice glicêmico), fornecendo açúcar gradualmente ao corpo e evitando assim os picos de glicemia. Além disso, são ricos em fibras, que ajudam a reduzir a absorção de açúcar pelo corpo.
Se o nível de açúcar no sangue estiver alto devido ao Diabetes tipo II, o tratamento deverá ser baseado na dieta e exercícios físicos, o que na maioria das vezes é suficiente para alcançar os níveis de glicemia desejados. Embora precise manter acompanhamento médico rigoroso e em alguns casos pode ser indicado medicamentos em conjunto.
Com o passar do tempo, o uso de insulina pode ser necessário principalmente se o paciente não aderir adequadamente às orientações médicas.
Esse tipo de diabetes geralmente atinge pessoas com mais de 40 anos, obesas, sedentárias e com histórico da doença na família.
Já os indivíduos portadores de Diabetes tipo I, apresentam uma deficiência quase total de produção da insulina e só conseguem baixar o açúcar no sangue através da aplicação de insulina sintética.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem a função de transportar o açúcar para dentro das células para ser transformado em energia.
O nível de glicose (açúcar) no sangue deve estar abaixo de 100 mg/dl para ser considerado "normal". Entretanto, existem controversas, especialmente em casos como idosos, crianças e gestantes.
Se as taxas de glicose permanecerem altas ao longo dos anos, o excesso de açúcar é depositado nos vasos sanguíneos e nervos, podendo causar lesões irreversíveis, como: cegueira, problemas neurológicos, doenças renais e cardiovasculares.
O tratamento para reduzir o nível de açúcar no sangue é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista. O plano alimentar deve ser feito por um nutricionista.
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A injeção Matergam serve para proteger mulheres que são Rh negativas e seus/suas futuros/as filhos/as.
A Matergam é uma Imunoglobulina Humana usada profilaticamente com fins de prevenir a formação de anticorpos contra eritrócitos Rh positivos em pessoas Rh negativas. Com isso, ela evita o aparecimento da doença hemolítica do recém nascido em gestações posteriores.
A injeção é aplicada antes do parto (entre a 28ª e 30ª semana de gestação) ou nas primeiras 72 horas após o parto.
Ela também deve ser aplicada após a ocorrência de aborto espontâneo ou provocado, gestação ectópica, mola hidatiforme, aminiocentese ou trauma abdominal.
Para saber se você precisa tomar a injeção de Matergam, você deve realizar as consultas de rotina do pré-natal e fazer os exames solicitados pelo/a médico/a. Esses exames irão informar seu tipo sanguíneo, fator Rh e a presença de anticorpos fundamentais para decidir a necessidade de tomar a injeção.
Uma contusão óssea na tíbia e na fíbula significa um traumatismo nos ossos da perna, geralmente causado por uma pancada.
A tíbia é o osso da "canela" e a fíbula (antigo "perônio") fica ao lado tíbia, na parte de fora da perna. O local de contato entre esses dois ossos é a articulação tíbio-fibular, onde ocorreu a contusão.
Uma contusão óssea deixa o osso "inchado" e provoca uma dor intensa. Ao contrário dos hematomas verificados na pele, onde o sangue tem espaço para se espalhar, no osso o sangue fica confinado a uma área pequena devido à falta de espaço para escoar. O resultado é um edema (inchaço) com bastante dor.
Qual o tratamento para uma contusão óssea na tíbia e na fíbula?- Descanso: O paciente deve ficar pelo menos 15 dias sem praticar esportes e atividades que exigem muito esforço físico;
- Fisioterapia: (deverá ser avaliado para indicação de um ou mais tipos de tratamento específico, como os exemplos descritos abaixo)
- Exercícios para fortalecer outras partes próximas do corpo;
- Estimulação elétrica para acelerar o tempo de recuperação;
- Compressão com Wraps e Kinesio Taping para remover o excesso de líquido do local afetado e tornar a cicatrização mais rápida;
- Massagem do tecido mole ao redor para melhorar a circulação e favorecer a reparação dos ossos;
- Aparelhos de apoio, como cintas, órteses, bengalas, muletas, andadores, podem auxiliar a locomoção dos pacientes se necessário;
- Medicamentos anti-inflamatórios.
O tempo de recuperação varia entre duas semanas e um ano para cicatrizar por completo. Na maioria dos casos, o inchaço é reabsorvido após duas a seis semanas.
Casos que demoram 1 ano para cicatrizar são extremos e geralmente ocorrem devido a complicações ou problemas metabólicos, como a osteoporose, que bloqueiam a cicatrização.
O diagnóstico e o tratamento de uma contusão óssea são da responsabilidade do médico ortopedista.
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