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Quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os alimentos para prisão de ventre devem ser ricos em fibras para aumentar o volume das fezes e acelerar o trânsito intestinal. Aumentar a ingestão de fibras é a primeira coisa que se deve fazer em caso de intestino preso, pois elas atuam como um "lubrificante" que ajuda a soltar o intestino.

Portanto, a alimentação de quem sofre de prisão de ventre deve ser rica em frutas (laranja com bagaço, ameixa, mamão, manga, abacate ), vegetais e legumes (cenoura, vagem, ervilhas, feijão, lentilha, grão-de-bico, pepino, tomate, alface, espinafre), aveia, amêndoas e nozes, bem como sucos de frutas naturais sem adição de açúcar (laranja, maça, uva).

Todos esses alimentos são ricos em fibras,que ajudam a formação das fezes e melhoram o trânsito intestinal, evitando a prisão de ventre.

Porém, enquanto alguns alimentos ajudam a soltar o intestino, outros podem prendê-lo e por isso devem ser evitados por quem sofre de prisão de ventre. Entre eles estão: leite, maçã, banana madura, goiaba e alimentos à base de farinha branca (pães, massas).

Também é importante beber bastante água (pelo menos 2 litros por dia) para umedecer as fibras e amolecer as fezes. Aumentar o consumo de fibras sem beber água suficiente pode prender o intestino, já que as fibras secas são mais difíceis de serem eliminadas. 

Outra medida muito indicada para garantir o bom funcionamento do intestino é realizar atividades físicas regularmente, como caminhadas, por exemplo.

Vale ressaltar que, em alguns casos, o intestino preso pode ser sintoma de alguma doença do aparelho digestivo e as suas causas precisam ser identificadas e tratadas.

Saiba mais em: O que fazer se ficar mais de uma semana sem evacuar?

Se mesmo após as mudanças na alimentação a prisão de ventre continuar, procure um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.

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Qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O melhor tratamento para prisão de ventre é aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e beber bastante água. Além disso, incluir algumas mudanças nos hábitos diários, como ir ao banheiro sempre que sentir vontade de evacuar e praticar atividade física regularmente, também é indicado para quem tem intestino preso.

As fibras atuam como um "laxante natural", aumentando o volume das fezes e favorecendo a passagem e a eliminação das mesmas pelo intestino.

Os alimentos indicados para soltar o intestino são as frutas (laranja, mamão, manga, ameixa), legumes (feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha), hortaliças (cenoura, couve, alface e folhas de um modo geral), cereais integrais, aveia, linhaça, entre outros alimentos ricos em fibras.

Também é importante beber pelo menos 2 litros de água por dia, já que as fibras são mais difíceis de serem eliminadas se estiverem mais secas e podem prender o intestino. A água é essencial para prevenir esse "efeito rebote", pois umedece e amolece as fezes.

Veja também: Quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre?

O movimento intestinal é ativo principalmente após as refeições. Por isso, a pessoa deve prestar atenção ao seu corpo e tentar ir ao banheiro logo que tiver vontade de evacuar. Segurar a vontade ou esperar passar faz com que a água das fezes seja reabsorvida, o que torna a evacuação mais difícil.

A prática regular de atividade física, como caminhada, favorece o funcionamento adequado do intestino e deve ser incluída no tratamento da prisão de ventre sempre que possível.

Em alguns casos, pode ser necessário utilizar laxantes e supositórios para soltar o intestino e acabar com a constipação intestinal.

Saiba mais em: O que fazer se ficar mais de uma semana sem evacuar?

A pessoa com prisão de ventre que realiza essas medidas e não apresenta melhoras pode procurar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma receber uma avaliação detalhada e as devidas orientações.

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Estou com o siso inflamado e amamentando. Qual antibiótico posso usar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tanto a Amoxacilina® quanto a Cefalexina® são antibióticos que podem ser usados durante a amamentação.

Segundo as normas publicadas pelo Ministério da Saúde, a orientação principal é que o uso de antibióticos na amamentação, seja feito por curto período de tempo, visando reduzir os risco para o bebê.

A preocupação é a mudança da flora intestinal deste bebê, levando à diarreia, desidratação e ou monilíase.

Especificamente sobre a Amoxacilina® e a Cefalexina®, ambos são antibióticos frequentemente utilizados na amamentação, por apresentar baixas concentrações da substância no leite materno, por isso raramente causam efeitos colaterais.

Antibióticos na amamentação

Estudo recente sobre o uso de antibióticos na amamentação, descreve a segurança dos antibióticos e outros fármacos, além de classificar as substâncias em quatro grandes grupos, conforme descrito abaixo:

Compatíveis - para os medicamentos com estudos comprovados de que a medicação é segura ou oferece baixo risco para uso na amamentação;

Provavelmente compatíveis - medicamentos que não possuem estudos ou evidências de segurança; nesses casos a recomendação é para avaliar riscos e benefícios para seu uso;

Possivelmente perigosos - evidências de risco para o lactente ou para a produção de leite, porém seu uso pode ser aceito se os benefícios ultrapassarem os riscos;

Perigosos - medicamentos que oferecem risco elevado, por isso estão formalmente contraindicados.

Tanto a Amoxacilina®quanto a Cefalexina®, foram classificadas no grupo de medicamentos compatíveis, grupo de baixo risco, assim como nas normas do Ministério da Saúde 2010.

Importante lembrar que a interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamentos só deve ocorrer quando o medicamento em questão for mesmo considerado perigoso para o bebê, devendo ser avaliado com bastante critério, pelos enormes benefícios que a amamentação oferece ao recém-nato.

Para maiores informações procure o seu ginecologista/obstetra.

Pode ser interessante ainda, os seguintes artigos:

Posso tomar ibuprofeno durante a amamentação?

Mastite na amamentação é perigoso?

Referências:

  • Ministério da Saúde.
  • Hale TW, Rowe HE. Medications and Mother’s Milk, no ano de 2017.
Comer e olhar no espelho faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não.

Não existem estudos ou relatos científicos que justifiquem fazer mal ou resultar em alguma doença o fato de se olhar no espelho após comer. Parece ter sido uma crença antiga.

Sabemos que fazer atividades esportivas logo após a refeição, como nadar, ou brincar na piscina, pode sim causar mal-estar ou indigestão, devido ao esforço maior que o organismo precisará para atender as necessidades da digestão e dos músculos ao mesmo tempo.

Para maiores esclarecimentos procure médico clínico geral ou médico de família.

Para que serve o ômega 3?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Acredita-se que o ômega 3 serve principalmente para ajudar a prevenir doenças cardiovasculares. Contudo, apesar dos benefícios do ômega 3 e de toda a crença de que o seu uso pode reduzir o risco de morte por infarto e derrame cerebral, os últimos estudos científicos na área não mostraram isso.

Os estudos avaliaram pessoas que tomaram porções adicionais de ômega 3 com aquelas que tomavam quantidades normais ou abaixo do normal do nutriente. 

A maioria dos estudos analisou o impacto da administração de suplemento de ômega 3 em cápsulas comparadas com um placebo. Outros avaliaram a ingestão de um peixe inteiro. 

Após avaliação desses estudos, observou-se que o aumento do consumo de ômega 3 trouxe pouco ou nenhum benefício na maioria dos resultados. A conclusão foi de que o ômega 3 tem pouco ou nenhum efeito significativo sobre o risco de morte seja qual for a causa.

Cápsulas de ômega 3

Eles também descobriram que aumentar a ingestão de ômega 3, principalmente através de suplementos, faz pouca ou nenhuma diferença para o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.

Apesar da ingestão de ômega 3 não reduzir o risco de morte, o seu consumo diminui as chances de irregularidades cardíacas. 

O que é ômega 3?

O ômega 3 é um ácido graxo, ou seja, um tipo de gordura. Ele é essencial para o bom funcionamento do organismo e está presente em alguns tipos de alimentos, principalmente peixes de água fria, como sardinha, atum, cavala, bacalhau e salmão. Outros alimentos fontes de ômega 3 são a linhaça, nozes, castanhas, azeite e óleos de soja e canola.

O nutriente pode ser adquirido ainda sob a forma de cápsulas, como suplemento alimentar. Porém, o seu consumo dessa forma só deve ser feito com indicação médica, já que alguns estudos associaram o consumo de cápsulas de ômega 3 com o desenvolvimento de câncer de próstata. 

Ômega 3 ajuda a baixar o colesterol e a pressão arterial?

Sim. Outra capacidade do ômega 3 é a de diminuir o mau colestrol (LDL) e os triglicerídeos. Porém, nos últimos estudos, foi observado uma diminuição dos níveis de algumas gorduras no sangue, como triglicérides e colesterol HDL (bom colesterol).

Sabe-se que a diminuição de triglicérides reduz o risco cardiovascular, mas a redução do HDL tem o efeito oposto, já que o colesterol HDL remove o mau colesterol da circulação. Mais uma evidência de que o ômega 3 não exerce efeito significativo na prevenção de doenças cardiovasculares.

O ômega 3 confere ainda ação vasodilatadora, ou seja, relaxa as artérias e ajuda a baixar a pressão arterial.

Posso tomar ômega 3 na gravidez?

Sim. Na gravidez, o ômega 3 auxilia o crescimento e o desenvolvimento do feto e de todo o seu sistema nervoso, estimulando o cérebro e potencializando as transmissões entre as células nervosas. Após o nascimento, principalmente entre os 6 e os 12 meses de idade, o ômega 3 aumenta o campo de visão e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

Mulheres grávidas que estiverem tomando suplemento de ômega 3 devem suspender o seu uso a partir do 8º mês de gestação. Isso porque o nutriente dilata os vasos sanguíneos, o que pode aumentar o sangramento no momento do parto.

Quais são os outros benefícios do ômega 3?

O uso de ômega 3 também é benéfico para a saúde mental e cognição, melhorando o humor, a motivação, a memória, a concentração e o aprendizado.

Sua ação antioxidante neutraliza os radicais livres, que danificam as células e podem causar diversas doenças, inclusive alguns tipos de câncer.

Por ajudar a controlar o apetite e potencializar a ação da insulina, favorecendo a transformação do açúcar em energia antes que seja convertido e armazenado como gordura corporal, o ômega 3 pode contribuir para o processo de emagrecimento.

Contudo, os estudos também encontraram evidências de que o aumento do consumo de ômega 3 não afeta o peso ou a gordura corporal, sugerindo que o ômega 3 não engorda, nem emagrece.

Outras propriedades e benefícios do ômega 3 incluem ação anti-inflamatória, ação anti trombose, auxila a prevenção de diabetes, artrite reumatoide, entre outras doenças, além de fortalecer o sistema imunológico.

Saiba mais em:

Para que serve o ômega 6?

Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?

Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os ômegas 3, 6 e 9 são gorduras saudáveis que servem principalmente para prevenir derrames, infartos e tromboses, atuando sobretudo na redução das taxas de colesterol ruim e triglicerídeos sanguíneos.

Além disso, os ômegas 3, 6 e 9 são essenciais para a construção da membrana celular, trazem benefícios para a pele, sistema imunológico, cognição, emagrecimento, contribuindo de diversas formas para o bom funcionamento do organismo.

Ômega 3

O ômega 3 (ácido alfa-linolênico) "afina" o sangue, ajudando a impedir a formação de placas de gordura e coágulos (trombose) que podem provocar infarto do miocárdio e derrames. Por diminuir a viscosidade do sangue, ele também melhora a circulação sanguínea, aumentando a nutrição e oxigenação dos tecidos.

Outra capacidade do ômega 3 é a de diminuir o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos e aumentar o bom colesterol (HDL). Assim, o ômega 3 previne o depósito dessas gorduras nas paredes das artérias (aterosclerose), uma das principais causas de ataque cardíaco.

O ômega 3 também tem ação vasodilatadora, ou seja, relaxa as artérias, ajudando a baixar a pressão arterial.

Na gravidez, auxilia o crescimento e o desenvolvimento do feto e de todo o seu sistema nervoso, estimulando o cérebro e potencializando as transmissões entre as células nervosas. Após o nascimento, principalmente entre os 6 e os 12 meses de idade, o ômega 3 aumenta o campo de visão e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

O uso de ômega 3 também é benéfico para a saúde mental e cognição, melhorando o humor, a motivação, a memória, a concentração e o aprendizado.

Por ajudar a controlar o apetite e potencializar a ação da insulina, o ômega 3 pode contribuir para o processo de emagrecimento.

Saiba mais em: Tomar ômega 3 emagrece?

O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. Médicos sugerem o consumo de peixes na alimentação, pelo menos duas vezes por semana.

Ômega 6

O ômega 6 (ácido linoleico) age principalmente no controle do colesterol, reduzindo o colesterol ruim e os triglicerídeos. Assim, o ômega 6 ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

Os benefícios do ômega 6 estão relacionados com o seu efeito sobre os vasos sanguíneos. Ele previne a formação de coágulos que podem se desprender da parede da artéria e obstruir o fluxo sanguíneo (trombose) mais adiante, causando infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral ("derrame").

O ômega 6 também evita o depósito de gordura (colesterol) nas paredes das artérias, uma condição chamada aterosclerose, considerada uma das principais causas de infarto do miocárdio.

Além disso, atua positivamente no sistema imunológico, na regulação da temperatura corporal e no equilíbrio de água pelo corpo.

Assim como o ômega 3, o ômega 6 é considerado essencial, já que não é produzido pelo organismo e, portanto, precisa ser ingerido através da alimentação. As principais fontes de ômega 6 são os óleos de girassol, milho e soja, as castanhas e as nozes.

Ômega 9

Diferentemente dos ômegas 3 e 6, que não são produzidos pelo organismo e por isso precisam ser obtidos através da alimentação, o ômega 9 pode ser sintetizado pelo corpo, desde que haja ômega 3 e 9 disponíveis.

O ômega 9 (ácido oleico) desempenha um importante papel na produção de hormônios, além de contribuir para níveis mais saudáveis de triglicerídeos e ajudar a baixar os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL).

Esses benefícios do ômega 9 são devidos à boa quantidade de fitosteróis que ele possui, e que também podem auxiliar na diminuição da circunferência abdominal.

O ácido oleico oferece uma poderosa ação anti-inflamatória e antioxidante, combatendo a ação nociva dos radicais livres, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares, câncer e envelhecimento precoce.

O ômega 9 está muito presente no azeite, mas também pode ser encontrado em grandes quantidades nos óleos de sementes de uva, canola, gergelim, girassol, soja, palma. Outras fontes de ômega 9 são as castanhas, amêndoas, nozes e o abacate.

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Gengibre corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Gengibre não corta o efeito do anticoncepcional.

Não há contraindicações quanto ao uso do gengibre por mulheres que tomam anticoncepcional, seja ele pílula, adesivo ou injetável.

O que pode cortar o efeito do anticoncepcional são alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.

Veja aqui o que pode cortar o efeito do anticoncepcional.

O gengibre pode ser utilizado pelas mulheres em uso de anticoncepcional. Se você usa alguma dessas medicações citadas, converse com seu/sua médico/a para tirar as dúvidas sobre os possíveis efeitos de alimentos e remédios nos anticoncepcionais.

Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos e as bebidas que devem ser evitados durante a gravidez são principalmente:

  • Alimentos crus (ovos, carnes, peixes, frutos do mar)
  • Alimentos mal cozidos
  • Leite e derivados não pasteurizados
  • Café ou alimentos que contenham cafeína em excesso
  • Adoçante e
  • Bebidas alcoólicas.

Os alimentos crus ou mal cozidos, e derivados de leite não pasteurizados, podem conter bactérias e outros micro-organismos perigosos para a gestação. Sua contaminação pode causar complicações e doenças graves tanto para a mãe quanto para o bebê, como diarreia, desidratação e malformações fetais. Doenças como a listeriose, salmonelose e a toxoplasmose, que são doenças simples, causadas por alimentos contaminados, por vezes benignas, podem causar malformações e sequelas para o bebê, por isso devem ser evitados.

O adoçante está relacionado a alterações na formação do bebê quando em doses altas, portanto é recomendado a sua substituição por açúcar mascavo ou demerara durante a gestação, ou ainda sucralose para as gestantes diabéticas.

As bebidas que contém cafeína devem ser controladas, na verdade não são contraindicadas, mas estudos apontam para um aumento da mortalidade fetal e crescimento intrauterino reduzido, quando o consumo é muito alto. Por isso é recomendado não ultrapassar a dose de 300mg/dia, lembrando que não só o café contém cafeina, mas refrigerantes, alguns chás, entre outros.

Leia também: Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?

Bebidas alcoólicas são prejudiciais para o desenvolvimento do feto e as bebidas estimulantes, por isso são fortemente contraindicadas.

Outros cuidados na alimentação da gestante

Além da restrição alimentar, é preciso ter alguns cuidados na preparação e manuseio dos alimentos, como:

  • Preferir presunto fatiado e embalado na fábrica do que cortado na hora;
  • Cozinhar bem todo tipo de carne e peixe antes de comer;
  • Antes de comer, deixar as frutas e os legumes imersos numa solução de limpeza (indicada para alimentos), durante 15 a 20 minutos minutos;
  • Evitar comer saladas e legumes crus fora de casa, ou locais que não tenha plena confiança no preparo da comida;
  • Lavar bem as mãos antes de manusear os alimentos e sentar-se à mesa para comer;
  • Limpar regularmente a geladeira e os armários com produtos de higiene adequados.

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