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Quanto tempo depois do parto a barriga volta ao normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tempo para que a barriga volte ao normal dependerá do peso da mulher, da quantidade de peso que ela ganhou durante a gravidez, da quantidade de tecido adiposo presente na barriga, do tipo de parto e da presença da amamentação.

O aumento do útero durante a gestação é a explicação pelo aumento da barriga. Logo após o parto, o útero começa a reduzir de tamanho e sua musculatura continua a contração para que ele volte ao tamanho anterior à gestação:

  • Em 24 horas depois do parto, o útero se localiza na altura do umbigo.
  • 1 semana após o parto: entre o umbigo e o púbis.
  • 2 semanas após o parto já não é palpável na região abdominal
  • 6 a 8 semanas após o parto o útero já estará do tamanho que era antes da gravidez.

Toda essa retração pode ser influenciada por alguns fatores e a barriga volta mais rápido ao padrão anterior nos casos:

  • tipo de parto - parto normal;
  • presença de amamentação;
  • primeira gestação.

A atividade física associada à dieta saudável vão colaborar na recuperação.

Esses cuidados do período pós parto deve ser acompanhado pelo/a médico/a obstetra ou médico/a de família que irá avaliar clinicamente a readaptação da mulher.  

Estou tomando Puran T4 e perdendo peso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

É provável que o remédio seja mesmo a causa do seu emagrecimento. A levotiroxina (Puran) possui um efeito colateral de perda de peso em pessoas que a usam no tratamento de hipotireoidismo. Cerca de metade das pessoas com hipotireoidismo que fazem uso do Puran emagrecem em torno de 2 a 4 kg ou um pouco mais.

Os efeitos colaterais costumam ser mais intensos em pessoas que usam doses maiores do que a necessária, por isso é essencial no começo do tratamento com a levotiroxina fazer um controle dos hormônios tireoidianos para que a dose seja ajustada da melhor forma possível, sem que ocorram efeitos adversos importantes.

Muitas vezes ao reduzir a dose do medicamento tomada os efeitos colaterais, como o emagrecimento, cessam. Converse com o seu médico mais uma vez sobre a perda de peso e esteja atenta a outros possíveis sintomas, que podem reforçar a hipótese de uma dose excessiva de medicamento ou outras possíveis causas de emagrecimento.

Quais os principais efeitos colaterais da levotiroxina (Puran T4)?

Outros efeitos colaterais, mais frequentes, que podem estar presentes com o uso da levotiroxina são:

  • Vômito ou diarreia;
  • Dor de cabeça;
  • Sensação de inquietação;
  • Sudorese;
  • Rubor;
  • Cãibras musculares;
  • Tremor, principalmente de mão;
  • Insônia.
Puran T4 (levotiroxina) emagrece?

Pessoas que apresentam hipotireoidismo e começam o tratamento com levotiroxina podem apresentar uma pequena perda de peso durante o tratamento. No entanto, essa perda de peso não ocorre em pessoas que não apresentam hipotireoidismo, e fazem uso do Puram apenas com o propósito de emagrecer.

A levotiroxina é um remédio indicado no tratamento do hipotireoidismo, uma doença caracterizada pela baixa produção de hormônios tireoidianos, portanto, não deve ser usada por pessoas que não apresentam esse problema de saúde.

Pessoas obesas ou que desejam emagrecer não devem usar levotiroxina com o propósito de emagrecimento, visto que praticamente não há efeito sobre o peso nessas situações e a pessoa ainda fica sujeita aos efeitos adversos desse hormônio, que podem ser graves a depender da dosagem.

Chá de amora: para que serve? Tem contraindicações?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O chá de amora é feito com as folhas de amora e é utilizado como um potente antioxidante e como coadjuvante nos tratamentos de gastrite, inflamações de boca e garganta, alívio dos sintomas de tensão pré-menstrual e da menopausa e diarreia.

Esta bebida é rica em nutrientes como vitaminas A, C, E, K e vitaminas do complexo B, potássio, cálcio, magnésio, ferro, manganês, leveduras, flavonoides, fibras e substâncias antioxidantes.

1. Ação antioxidante

As folhas e as frutas sem espinhos da amora contêm propriedades antioxidantes, entre eles, a vitamina C. Deste modo, o chá das folhas de amora é capaz de auxiliar a combater os radicais livres causadores do envelhecimento precoce e de algumas doenças a exemplo do câncer.

2. Coadjuvante no tratamento de gastrite

A ação anti-inflamatória do chá de folhas de amora é útil para o tratamento de gastrite no sentido de ajudar a tratar a inflamação da mucosa do estômago. Durante o tratamento de gastrite com H. pylori, a bebida reduz o desconforto provocado por medicações específicas para tratar a infecção por esta bactéria.

3. Ajuda a tratar inflamações de boca e garganta

O chá das folhas de amora pode ser utilizado como coadjuvante no tratamento de inflamações da mucosa da boca e garganta por ter ação anti-inflamatória. A ingestão do chá ou o uso como gargarejo ou bochechos, neste caso em temperatura ambiente, pode aliviar as dores provocadas por aftas ou dores de garganta.

O chá de folhas de amora não deve ser utilizado para faringite, laringite ou qualquer outra infecção. Nestas situações o tratamento é efetuado mediante o uso de antibióticos.

4. Promove o alívio dos sintomas de tensão pré-menstrual e menopausa

O chá de folhas de amora auxilia no alívio dos sintomas da tensão pré-menstrual: reduz o fluxo sanguíneo da menstruação e as cólicas menstruais. Estes efeitos são provocados pelos taninos presentes no chá. Para uma maior liberação de taninos das folhas de amora, o chá deve ser preparado por decocção (colocar as folhas diretamente em contato com a água fervente).

A ação sobre a redução dos sintomas da menopausa está relacionada aos fitormônios também presentes nas folhas de amora. Estas substâncias desempenham no organismo da mulher uma função muito semelhante à do estrogênio, o que ajuda a amenizar os as ondas de calor, a secura vaginal, a insônia e as alterações de memória características da fase de menopausa.

5. Alivia os episódios de diarreia

Os taninos presentes no chá das folhas de amora aliviam os episódios diarreicos sem causa específica. Neste caso o chá deve ser preparado por decocção que consiste em colocar as folhas em água fervente. Este procedimento permite extrair das folhas uma maior concentração de taninos.

Contraindicações do chá de amora
  • Mulheres grávidas: o chá de amora pode provocar contrações uterinas que podem levar ao parto prematuro ou aborto quando usado em grande quantidade;
  • Pessoa que possuem distúrbios do fígado.
Chá de amora e emagrecimento

Não há nenhuma evidência de que o chá das folhas de amora promova o emagrecimento. Sabe-se que a bebida não tem efeito termogênico e, portanto, não possui ação sobre o metabolismo capaz de por si só provocar o emagrecimento. É importante esclarecer que o consumo de líquidos promove a redução da sensação de inchaço o que pode levar à percepção de que se está emagrecendo.

A ingestão de chás e outros líquidos não elimina a necessidade do consumo de água, necessária ao bom funcionamento do organismo.

Cuidados quanto ao consumo do chá de amora

O consumo em excesso (mais de três xícaras ao dia) pode provocar náuseas, vômitos, desconforto no estômago, diarreia, toxicidade hepática (fígado) e alterar a absorção de cálcio e ferro. Para preservar absorção normal de cálcio e ferro pelo organismo evite consumir o chá de amora durante as refeições.

Se você utiliza medicamentos de uso contínuo não suspenda a medicação e comunique-se com seu/sua médico/a para orientações quanto a interações medicamentosas.

O consumo do chá não substitui nenhum medicamento. Ele pode ajudar no tratamento de algumas doenças. Por este motivo, procure orientação médica antes de usar o chá de folhas de amora como coadjuvante no tratamento de doenças.

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Plantas medicinais são seguras para a saúde?

12 Benefícios da Pitaya e 7 formas de consumir
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Pitaya é uma fruta originária da América Central, muito consumida e de popularidade crescente no Brasil. É rica em vitamina C, B1, B2, B3 e minerais, como ferro, cálcio e fósforo. Apesar de seu sabor doce, não é rico em açúcares. Tendo em conta as suas características, o seu consumo apresenta vários benefícios.

Há três variedades da fruta: amarela com polpa branca, rosa com polpa vermelha e, a mais comum no Brasil, pitaya rosa com polpa vermelha.

12 Benefícios da Pitaya1. Melhora o sistema imunológico

A pitaya é rica em vitamina C e é esta a vitamina a responsável pelo reforço das defesas do organismo, efetuada pelo sistema imunológico. Em 100 gramas da fruta, é possível adquirir quase 35% da vitamina C diária que o organismo necessita. Além disso, a vitamina C estimula a atividade de outros antioxidantes, colaborando com a eliminação de radicais livres.

2. Ajuda no emagrecimento

Para quem está querendo emagrecer, a pitaya pode ser uma aliada, uma vez que em 100 gramas deste fruto são encontradas apenas 50 calorias. O consumo de pitaya também acelera o metabolismo, pois tem propriedades termogênicas.

3. Promove a sensação de saciedade

O glucagon e a grande quantidade de fibras solúveis, presentes na pitaya, provocam a sensação de saciedade e potencializam o emagrecimento.

4. Inibe o apetite

A pitaya também é rica em tiramina, um inibidor natural do apetite, especialmente por doces. Esta propriedade é importante para quem pretende emagrecer.

5. Excelente fonte de antioxidantes

Estudos mostraram que os antioxidantes auxiliam a neutralização dos radicais livres. A pitaya é rica em vitamina C, um dos mais seguros antioxidantes e eficazes para realizar esta função.

6. Fortalece a saúde cardiovascular

A pitaya pode ajudar a melhorar a saúde cardíaca, uma vez que reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e, ao mesmo tempo, eleva os níveis do bom colesterol (HDL).Deste modo, esta fruta pode prevenir doenças cardíacas e hipertensão.

7. Mantém o bom funcionamento cardíaco

A fruta é também uma boa fonte de gorduras monossaturadas que ajudam a manter a musculatura cardíaca em boas condições.

8. Auxilia no combate ao diabetes

O alto teor de fibras da pitaya ajuda a regular os níveis glicêmicos. Estas fibras auxiliam na estabilização dos níveis de açúcar no sangue e na redução dos picos de glicose.

9. Propriedades antinflamatórias

O consumo de pitaya pode aliviar dores e inchaços nas articulações decorrentes de artrite.

10. Estimula o bom funcionamento intestinal

A alta concentração de fibras presentes na pitaya estimula o funcionamento intestinal.

11. Colabora no processo de digestão

As fibras solúveis da pitaya podem auxiliar na digestão e no processo de desintoxicação por minimizar os efeitos de substâncias tóxicas ao organismo, a exemplo dos metais pesados.

12. Previne a anemia

Por ser rica em vitamina C, a fruta pode ajudar a prevenir a anemia.

7 formas de consumir pitaya
  • Polpa natural
  • Sucos
  • Geleias
  • Doces
  • Tortas
  • Iogurtes
  • Acompanhamento de saladas
Existe algum remédio para engordar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não existe remédio para fazer engordar. Existem medicamentos que auxiliam a aumentar o apetite e massa muscular.

Há medicamentos, como os antialérgicos, que aumentam o apetite e podem ajudar a ganhar peso, embora nem sempre de maneira saudável, deve-se ter muito cuidado com a alimentação para evitar doenças relacionadas ao aumento de gordura no corpo. Não existe remédio capaz de produzir gordura corporal sem que a pessoa coma mais.

A Buclina e Complexo B são indicados em alguns casos, como tratamento de doenças que causam náuseas, distúrbios alimentares, principalmente na infância, entre outros.

Saiba mais em: Posso tomar Buclina e complexo B para engordar?

Outros medicamentos como a cortisona e a insulina não estão indicadas para aumentar o peso, pois levam também à perda de massa muscular e ganho de gordura, além do risco de hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), quando insulina estiver muito alta.

Os anabolizantes com hormônios masculinos, como a testosterona, aumentam a massa muscular e por isso fazem ganhar peso. No entanto, eles provocam vários efeitos colaterais e podem trazer graves prejuízos à saúde do homem e da mulher.

Se você acha que já come o suficiente e não consegue engordar, consulte um/a médico/a endocrinologista para garantir que não tem haja nenhum problema de saúde e, junto a um/a nutrólogo ou nutricionista, seja desenvolvida estratégias e um plano alimentar adequado para o seu tratamento.

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Quais os remédios que engordam e emagrecem?

Prednisona engorda? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Prednisona pode engordar devido à retenção de líquidos e sal. Além disso, por ser tratar de um corticoide, a prednisona pode aumentar o apetite, o que contribui ainda mais para o ganho de peso. O inchaço ocorre pela retenção de sódio, que provoca a retenção de água no corpo.

Outro efeito colateral da prednisona que também favorece o ganho de peso é a perda de massa muscular. Quanto menos músculos a pessoa tiver, menos calorias ela irá queimar, já que com a perda de massa muscular, o corpo consome menos energia. Se a quantidade de calorias ingerida for maior que a consumida, a pessoa engorda.

Porém, vale ressaltar que a bula da prednisona não refere o ganho de peso como um dos seus efeitos colaterais. Contudo, a retenção de líquidos e sal, o aumento do apetite e a perda de massa muscular são reações adversas esperadas com o uso do corticoide e todas elas podem fazer a pessoa engordar.

Por isso, para combater a retenção de líquidos e o consequente ganho de peso, além da possível hipertensão arterial, é importante ter um dieta com pouco sal durante o uso da prednisona. Em alguns casos, também pode ser indicada a suplementação de potássio para compensar a perda do mineral causada pela medicação.

Saiba mais em: Qual o tratamento para retenção de líquidos?

Quais os efeitos colaterais da prednisona?
  • Retenção de sal (sódio), retenção de líquidos, eliminação de potássio;
  • Elevação do pH sanguíneo, queda dos níveis de potássio;
  • Funcionamento insuficiente do coração, aumento da pressão arterial;
  • Fraqueza, doenças musculares, perda de massa muscular; perda de proteínas;
  • Miastenia gravis (doença autoimune que provoca fraqueza muscular grave);
  • Osteoporose, fraturas nas vértebras da coluna;
  • Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero;
  • Fratura de ossos longos, ruptura de tendões;
  • Úlcera, que pode vir acompanhada de perfuração e hemorragia;
  • Pancreatite, inchaço abdominal, esofagite;
  • Cicatrização lenta, atrofia da pele, diminuição da espessura e aumento da fragilidade da pele;
  • Presença de manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, vermelhidão na face;
  • Aumento da transpiração, falta de resposta nos testes de pele;
  • Dermatite alérgica, urticária, inchaço facial causado por reação alérgica;
  • Convulsões, aumento da pressão intracraniana, tonturas, dor de cabeça;
  • Irregularidade menstrual, retardo do crescimento do feto ou da criança;
  • Interrupção da produção hormonal pela glândula suprarrenal;
  • Menor tolerância aos carboidratos, diabetes, maior necessidade de insulina ou medicamentos em pessoas com diabetes;
  • Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados;
  • Euforia, mudanças de humor; depressão;
  • Alterações da personalidade, irritabilidade, insônia.
Para que serve a prednisona?

A prednisona é um corticoide que serve para tratar doenças endócrinas, doenças ósseas e musculares, doenças autoimunes que afetam o colágeno, doenças dermatológicas, alergias, doenças oculares, doenças respiratórias, doenças que afetam o sangue e tumores.

A prednisona tem uma forte ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica sobre as doenças que apresentam boa resposta a medicamentos corticoides.

Quais as contraindicações da prednisona?

A prednisona é contraindicada para pessoas com infecções sistêmicas causadas por fungos e para quem já apresentou reações alérgicas ou alguma reação à prednisona, a outro corticoide ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.

Como tomar prednisona?

Os comprimidos de prednisona devem tomados de manhã, com 1 copo de água. A dose do medicamento varia de acordo com a doença e a gravidade da mesma, além da resposta do paciente à medicação.

Para adultos, a dose inicial de prednisona varia entre 5 mg e 60 mg por dia. Se não houver melhora dos sintomas, recomenda-se procurar o médico que receitou o medicamento.

Para crianças, a dose diária inicial de prednisona varia entre 0,14 mg e 2 mg por cada quilo de peso corporal.

Com a melhora dos sintomas, a dosagem do medicamento vai sendo reduzida gradualmente, até chegar à dose de manutenção (menor dose possível capaz de produzir uma resposta satisfatória). Nessa fase, o paciente pode começar a tomar prednisona em dias alternados, conforme orientação médica.

Para maiores informações sobre o uso de prednisona e seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.

Comecei a tomar sibutramina e não emagreci?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Alguns fatores podem ter contribuído para não ter emagrecido, visto que a sibutramina® é uma medicação anorexigênia, com bons resultados no processo da redução de peso.

Entretanto os anorexígenos são medicamentos utilizados como coadjuvantes no tratamento de obesidade e sobrepeso, o que quer dizer que para alcançar seus objetivos é fundamental a associação de outras medidas, como uma boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. O medicamento sozinho pode não ser capaz de reduzir o peso do paciente.

No ano de 2011 a ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), realizou diversos estudos de eficácia, segurança e benefícios das medicações anorexigênias, aonde 3 tipos foram retirados do mercado e a sibutramina® se manteve aprovada.

A medicação demostrou benefícios superiores aos riscos, quando bem indicada e utilizada de maneira adequada. Desde então a sibutramina® é amplamente utilizada para esse fim, por médicos especializados, sob condição de acompanhamento rigoroso, através de uma receita médica especial para sua prescrição e comercialização.

Contudo, como dito anteriormente, sem uma dieta adequada, de preferência prescrita por um profissional nutrólogo ou nutricionista e exercícios físicos regulares, é comum não haver bons resultados.

Portanto recomendamos conversar com seu médico, identificar os motivos e fatores que faltam para intensificar e promover o seu tratamento, buscando melhores resultados.

Mantenha sua meta, e siga as orientações médicas, que em breve irá obter sua conquista.

Leia também: 7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer

Esofagite causa perda de peso? O que fazer para evitar isso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Esofagite pode causar perda de peso, pois pode ocasionar disfagia, que é a dificuldade para deglutir, levando a pessoa a comer menos e emagrecer. Para evitar esse quadro, é importante tratar a esofagite e prevenir novos episódios.

A pessoa com disfagia tem a sensação de que a comida fica entalada no peito e isso pode fazê-la comer menos. Também é comum haver dor no peito ao engolir os alimentos, o que também interfere na alimentação e favorece a perda de peso.

Contudo, é importante lembrar que o emagrecimento não está entre os sinais que caracterizam a esofagite. É uma consequência a longo prazo da esofagite não tratada. 

A perda de peso associada à disfagia progressiva para alimentos sólidos deve ser vista como um sinal de alerta, pois pode indicar a presença de câncer de esôfago. 

A longo prazo, a esofagite de refluxo pode favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago, pois o refluxo pode levar a uma condição denominada esôfago de Barrett.

O esôfago de Barrett surge devido ao suco gástrico, que ataca as células que revestem o esôfago. Como resultado, essas células sofrem modificações e ficam semelhantes às células do estômago para poderem resistir ao ácido estomacal.

Portanto, trata-se de uma reação de defesa do organismo, mas que deve ser acompanhada de perto. O esôfago de Barrett pode evoluir para câncer em até 1% dos casos.

O tratamento da esofagite pode ser realizado através de mudanças no estilo de vida e uso de medicações como os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc). 

Pessoas que têm esofagite e apresentam perda de peso devem procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.

Saiba mais em:

Esofagite pode dar câncer se não tratar logo?

O que é esofagite erosiva e quais os sintomas?

Esofagite erosiva tem cura? Qual o tratamento?