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Roacutan engorda ou emagrece?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Roacutan não engorda nem emgarece.

O Roacutan® (isotretinoína) é um medicamento utilizado no combate à acne, certos tipos de câncer e doenças inflamatórias crônicas. Alterações de peso não costumam figurar entre os seus efeitos colaterais mais comuns.

Como eliminar gordura no fígado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O excesso de gordura no fígado é denominado Esteatose Hepática, ou doença hepática gordurosa (DHG). Para eliminar essa gordura é preciso identificar o que está causando esse acúmulo no fígado.

As causas mais comuns são a obesidade, diabetes, colesterol aumentado e hipertensão arterial. O consumo excessivo de álcool e outra doenças crônicas como o hipotireoidismo e a síndrome dos ovários policísticos, também são causas frequentes.

Portanto, o tratamento para esteatose hepática consiste em:

  • Iniciar dieta adequada (orientada por nutricionista ou nutrólogo);
  • Prática de exercícios físicos regularmente;
  • Mudança de hábitos e vida e
  • Tratamento das doenças responsáveis por esse acúmulo de gordura.

Vale lembrar que o uso de bebida alcoólica é totalmente contraindicado para portadores de esteatose hepática. Seja qual for a causa, o álcool prejudica ainda mais a função do fígado, aumentando o risco de complicações da doença, que pode evoluir para cirrose e/ou câncer hepático.

O médico hepatologista é o responsável pela avaliação, tratamento e acompanhamento das doenças no fígado.

4 passos que você pode começar imediatamente

A dieta deve ser orientada por um nutricionista, atendendo às necessidades específicas para cada pessoa.

Contudo, antes mesmo da avaliação nutricional, para obter um bom resultado, você deve iniciar o tratamento seguindo os 3 passos descritos abaixo:

1. Dieta para reduzir a gordura no fígado

Prefira como fonte de carboidratos: Alimentos integrais, como farelos, pães, biscoitos, leguminosas, devido a maior quantidade de fibras solúveis. As fibras solúveis são fundamentais no tratamento da esteatose hepática, porque tem a capacidade de se unir à glicose e aos lipídeos presentes no bolo alimentar, dificultando a sua absorção;

Inclua legumes e verduras: Em todas as refeições inclua ao menos uma porção de legumes e verduras (principalmente os folhosos como alface, rúcula, agrião, espinafre, brócolis e couve flor);

Consuma mais leguminosas: Como feijão, ervilhas, grão de bico, lentilhas e soja;

Aumente o consumo de frutas diariamente: Optando por frutas com menor quantidade de açúcar, como abacaxi, maçã e frutas vermelhas;

Leite e derivados devem ser desnatados e ou com o menor teor de gordura possível. Os queijos ricota e cottage são os mais aconselhados;

Evite doces e alimentos ricos em açúcar, reduzindo assim os níveis de triglicerídeos no sangue, o que pode agravar ainda mais a esteatose hepática;

Evite gordura e frituras. Procure preparar os alimentos no forno ou grelhados.

2. Prática de atividades físicas

A recomendação de atividades físicas, com bons resultados, devem ser de no mínimo 30 minutos por dia, pelo menos 5 vezes na semana. A escolha do exercício é uma escolha pessoal, mas que deve levar em conta uma avaliação profissional, para adequar a melhor opção caso a caso.

O mais importante é que seja um atividade prazerosa, aumentando as chances de uma boa adesão e boa resposta.

A perda de 3 a 5% do peso corporal em 6 meses, melhora consideravelmente os casos de esteatose leve a moderada. Para um caso mais grave, esse valor deve ser de 10% ou mais.

3. Mudança de hábitos de vida

Os principais motivos de acúmulo de gordura, estão intimamente relacionados aos hábitos de vida. Por isso é fundamental uma reavaliação e mudanças no que considera ruim, ou no que for solicitado pela equipe médica.

O tabagismo, sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas são extremamente desaconselháveis, assim como a alimentação gordurosa.

As doenças crônicas devem ser devidamente acompanhadas pelo médico da família, ou clínico geral, para que não chegue a uma complicação grave como a esteatose, por uso inadequado das medicações do dia a dia.

4. Tratamento das doenças responsáveis por esse acúmulo de gordura

Enquanto a doença de base não for tratada, o acúmulo de gordura poderá retornar, ou até não se modificar embora todas as outras medidas estejam sendo praticadas. Por isso passo deve ser procurar um médico clínico geral ou hepatologista para dar início ao tratamento da causa desse problema.

Tratamento de gordura no fígado

O tratamento definitivo da gordura no fígado, inclui além das medidas alimentares e de estilo de vida saudável, o tratamento da doença de base, ou seja, o que causou esse acúmulo de gordura nas células do fígado.

As causas mais comuns são: Obesidade, colesterol aumentado, diabetes e hipertensão arterial. Existem ainda as doenças e síndromes onde a esteatose hepática faz parte dos sinais e sintomas encontrados (hepatite C, hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos e síndrome da apneia do sono) e o uso crônico de medicamentos (amiodarona®, tamoxifeno®, corticosteroide®, estrogênio® e esteroides anabolizantes).

Para cada caso existe um tratamento específico que será determinado pelo médico hepatologista ou médico da família que o acompanha.

Obesidade

Essa é a causa mais comum para o acúmulo de gordura no fígado, é preciso iniciar as medidas gerais, com dieta orientada e prática de exercícios, além da avaliação de medicamentos e cirurgia bariátrica. Opções que cabe ao médico endocrinologista junto com o cirurgião avaliar.

A medida de IMC (índices de massa corpórea), fatores de risco e condições de saúde do paciente, são os elementos que direcionam esse tratamento.

Colesterol aumentado

Para o controle do colesterol, além das medidas dietéticas e mudanças de hábitos, podem ser prescritos medicamentos que auxiliam nessa redução. A estatina® é a medicação mais utilizada para esse fim.

Diabetes mellitus

A diabetes é uma doença que apesar de não ter cura, tem tratamentos cada vez mais avançados, com a vantagem de bons resultados e menos efeitos colaterais. Pode ser tratada inicialmente apenas com dieta e atividades físicas, e nos casos mais avançados ou mais resistentes, com medicamentos hipoglicemiantes (metformina®, forxiga®, galvus®, entre outros) ou Insulina®.

Sendo assim, o principal é manter o acompanhamento regular com médico endocrinologista e usar a medicação de forma correta.

Hipertensão arterial

A hipertensão arterial também é uma doença crônica, que exige que o tratamento seja seguido rigorosamente, com uso do medicamento todos os dias, sem esquecimento, e acompanhamento médico, para evitar oscilação da pressão e complicações por esse motivo.

Saiba mais no link: Qual o tratamento e prevenção para hipertensão arterial?

Hepatites virais

As hepatites são infecções virais que acometem as células do fígado, causando danos e substituindo por gordura. O tratamento depende do tipo de vírus e gravidade, devendo ser avaliado pelo médico hepatologista, caso a caso.

A hepatite B e C são as mais associadas à esteatose hepática.

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma doença autoimune, onde a produção dos hormônios da tireoide é deficiente. O tratamento consiste em repor esses hormônios através de medicamentos orais. O controle das taxas hormonais resolve por completo o acúmulo da gordura, quando for esse o motivo da doença. O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

A SOP é um distúrbio hormonal, aonde uma dos principais sintomas é a obesidade, por isso, a presença da esteatose hepática não é incomum. O tratamento é baseado em controle e equilíbrio hormonal com anticoncepcionais, e tratamento dos sintomas que aparecem.

O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento da síndrome.

Síndrome da apneia do sono

Os transtornos do sono, como a apneia do sono (pausas na respiração durante o sono), é mais uma situação que cursa com o acúmulo de gordura no corpo, e pode ser curado com o tratamento adequado. Nos casos mais leves, a dieta, prática de atividades físicas e alguns ajustes de posicionamento e higiene do sono resolvem o problema. Outros casos podem precisar de um aparelho para auxiliar na respiração enquanto dormem, o CPAP (pressão positiva contínua das vias aéreas).

O médico especialista no sono (neurologista, otorrinolaringologista ou pneumologista) saberão definir a melhor orientação para cada caso.

Saiba mais no link: Apneia do sono tem cura? Qual o tratamento?

Uso de medicamentos (amiodarona®, tamoxifeno®, corticosteroide®, estrogênio® e esteroides anabolizantes)

Se for observado o uso de medicamentos como possíveis causadores da esteatose, deverá ser discutido com o médico que o prescreve, a possibilidade de troca da medicação ou ajuste de doses. Claro que dependerá do que vem tratando, dos riscos e benefícios dessa mudança.

Cabe aos médicos decidirem a opção mais acertada.

Existe algum remédio para gordura no fígado?

Sim, existem alguns remédios indicados, principalmente em casos mais avançados de gordura no fígado, porém sem um consenso bem definido pelos médicos especialistas.

Vitamina E

A vitamina E, é um dos medicamentos propostos por grupos de médicos especialistas, mas apenas para pacientes com a doença confirmada por biópsia ( exame que nem sempre é necessário). No entanto, existem efeitos colaterais indesejados, além disso, não há evidências para essa recomendação em pacientes diabéticos ou cirróticos.

Pioglitazona®

A pioglitazona®, outra medicação que pode ser usada para tratar esteatose associada a hepatite, com comprovação por biópsia. O seu uso está associado a melhora da inflamação e queda das taxas das enzimas produzidas no fígado. Entretanto, também não foi testada para pacientes com diabetes, portanto, a segurança e eficácia a longo prazo para o uso nesses pacientes não está estabelecida, não sendo indicada.

Outros hipoglicemiantes como a Metformina® tem resultados controversos, por isso seu uso é discutível.

Estatinas®

Já as estatinas® podem ser consideradas como uma boa opção de tratamento, principalmente para aqueles com níveis de colesterol aumentado, com objetivo de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares.

Ômega 3

Alguns trabalhos mostraram benefícios do ômega 3 nos casos de esteatose, mas não de suas complicações, como a esteato-hepatite.

O uso de medicamentos prebióticos, probióticos e suplementos ainda não apresentam dados científicos que suportem a sua recomendação no tratamento da esteatose.

Cuidado com os remédios caseiros

O melhor tratamento caseiro é mesmo o aumento da ingesta de água e seguir as orientações alimentares de um profissional dessa área, o nutricionista.

Especialistas comprovam que o uso de produtos "naturais" vem crescendo em larga escala, devido a crença de que sendo naturais não teriam efeitos colaterais, entretanto, já foram comprovados diversos casos de hepatite medicamentosa pelo uso de chás e ervas medicinais.

Portanto, recomendamos que não faça uso de nenhum produto, mesmo que pareça inofensivo, antes de informar e ser esclarecido pelo médico de família ou hepatologista.

Como eliminar a gordura no fígado de maneira rápida?

Para acelerar o tratamento, uma forma é informar ao profissional do esporte que o acompanha, de que teve esse diagnóstico. Sabendo da esteatose hepática, o profissional poderá planejar um treino mais direcionado para aumento de perda calórica, de forma segura e adequada para cada pessoa.

Outra maneira é consultar um médico nutrologista, que poderá acrescentar um tratamento específico, medicamentoso, para o seu caso.

Vale ressaltar, que a esteatose hepática se não tratada de maneira correta, pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado. Doenças graves, potencialmente fatais.

Por isso, se recebeu esse diagnóstico, comece o quanto antes o seu tratamento, siga rigorosamente as orientações do seu médico e nutricionista, para evitar prejuízos irreparáveis na sua saúde.

O que é anorexia e quais as suas causas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar que caracteriza-se pela distorção da autoimagem, pelo intenso medo de engordar e pela preocupação excessiva com o peso.

A pessoa com anorexia olha-se ao espelho e vê-se gorda, mesmo que esteja com o peso ideal ou muito magra, o que a leva a fazer dietas extremas, jejuns prolongados, exercícios físicos extenuantes e até tomar laxantes e diuréticos para não "ganhar mais peso".

A anorexia nervosa pode causar desnutrição grave, afetando todos os principais órgãos do corpo. As complicações mais preocupantes estão relacionadas ao coração, aos líquidos corporais e aos sais minerais sódio, potássio e cloro.

Nesses casos, o coração enfraquece e bombeia menos sangue para o resto do corpo. Pode haver desidratação e desmaios. O sangue pode tornar-se ácido e os níveis de potássio no sangue podem baixar. O uso de laxantes ou diuréticos ou ainda os vômitos, podem agravar o quadro. Nos casos mais graves, pode haver morte súbita devido à ocorrência de arritmias cardíacas.

Quais as causas da anorexia?

A anorexia nervosa não tem uma causa específica. Muitas vezes ocorre em pessoas muito perfeccionistas, inflexíveis, ansiosas, depressivas, com tendências suicidas e que têm comportamentos obsessivos.

Contudo, o desenvolvimento desse transtorno alimentar pode estar associado a diversos fatores, tais como predisposição genética, imposições de padrões de beleza que enaltecem a magreza, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e ainda abusos sofridos durante a infância.

Quais os sintomas da anorexia?

Um dos principais sinais da anorexia nervosa é a magreza exagerada que esses indivíduos normalmente apresentam. Em alguns casos, podem chegar à desnutrição severa e desenvolver transtornos psiquiátricos e alimentares, como a bulimia, por exemplo.

Indivíduos com anorexia apresentam emagrecimento rápido e acentuado, alimentam-se pouco, evitam comer com outras pessoas, são muito magros mas têm muito medo de engordar, além de terem uma visão distorcida da autoimagem, vendo-se gordos mesmo estando magros e recusando-se em assumir o emagrecimento extremo.

É comum essas pessoas praticarem muito exercício físico, podendo ainda recorrer ao uso de medicamentos laxantes e diuréticos.

Nas mulheres, que são as mais afetadas pela anorexia nervosa, sobretudo na adolescência, pode haver ausência de menstruação durante vários ciclos, além de diminuição da libido e perda das características femininas.

Nos homens, a anorexia pode causar ainda disfunção erétil e atraso na maturidade reprodutiva.

Qual é o tratamento para anorexia?

O tratamento da anorexia nervosa é feito com a recuperação do peso corporal, psicoterapia e medicamentos para controlar a ansiedade, a depressão e as atitudes compulsivas.

Se o emagrecimento ocorreu muito depressa ou for muito intenso, é fundamental recuperar o peso corporal. Nesses casos, a fase inicial do tratamento normalmente é feita em ambiente hospitalar. Nos quadros mais extremos, a pessoa é alimentada por via endovenosa ou através de uma sonda que vai do nariz ao estômago.

Após a recuperação do estado nutricional, tem início a segunda fase do tratamento da anorexia, que baseia-se sobretudo na psicoterapia. O tratamento pode incluir ainda terapia familiar e medicamentos psiquiátricos para ansiedade, depressão e compulsão.

A anorexia nervosa tem cura em cerca de 50% dos casos. Muitas pessoas com anorexia melhoram temporariamente e depois têm recaídas. Em alguns casos, a pessoa desenvolve uma forma crônica de anorexia. Prever como cada caso vai evoluir é muito difícil.

O tratamento da anorexia nervosa é feito com acompanhamento médico (psiquiatra, endocrinologista), nutricional e psicológico. É muito importante que toda a família esteja envolvida no processo.

A anorexia nervosa pode trazer várias complicações para a saúde, por isso, caso você esteja nessa situação, procure o/a clínico/a geral ou médico/a de família para maiores avaliações.

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Spirulina emagrece mesmo? Para que serve e como tomar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Por promover saciedade, a spirulina pode sim ser uma aliada para quem deseja perder peso. É uma cianobactéria que, como as plantas, faz fotossíntese e é indicada para quem faz dietas de baixa caloria. Deste modo, ela é usada como suplemento alimentar com o objetivo de complementar o consumo de nutrientes.

Spirulina em pó Spirulina e emagrecimento

Devido à alta concentração de nutrientes e proteínas a spirulina ajuda a promover sacidade e, desta forma, auxilia no processo de emagrecimento. Há também uma redução na vontade de comer doce.

Além disso, a spirulina estimula o bom funcionamento dos intestinos possibilitando a desintoxicação do organismo, acelerando o metabolismo e reduzindo a retenção de líquidos.

Entretanto, este suplemento sozinho não faz milagres. É preciso que seu uso, indicado por nutricionista ou nutrólogo, seja associado à um plano alimentar saudável e à prática de atividade física.

Como tomar spirulina para emagrecer?

A dose de spirulina recomendada para fins de emagrecimento é de 2 a 3 g por dia. O suplemento pode ser ingerido em uma única dose ou antes das principais refeições (café da manhã, almoço e jantar). Neste caso, deve-se consumir meia hora antes destas refeições. Você pode encontrar suplemento na forma de pó e comprimidos.

Propriedades da Spirulina

A spirulina, além de ajudar a emagrecer, possui outras propriedades:

Efeito antioxidante

Por ter potente ação antioxidante e ser rica em vitamina A, zinco e selênio, a spirulina melhora os índices de triglicerídeos e colesterol, auxilia na prevenção do câncer e previne o envelhecimento precoce.

Fortalece a imunidade

A spirulina ajuda a fortalecer o sistema imunológico e, deste modo, promove a melhora da congestão nasal e de episódios de rinite alérgica.

Reduz a sensação de cansaço

A spirulina impede a formação de ácido lático nos músculos após a prática de atividade física. Esta ação possibilita a redução da sensação de cansaço e previne dores musculares em decorrência de exercícios físicos. Por ser um suplemento rico em ferro, magnésio e ômega-3, também ajuda na recuperação muscular.

Spirulina é comumente utilizado na prevenção e como coadjuvante no tratamento de gordura localizada e obesidade.

Antes de iniciar o uso de spirulina busque orientação de um nutricionista ou nutrólogo e adote um estilo de vida que inclua uma alimentação saudável e a prática de atividade física.

Sineflex® emagrece mesmo? Como usar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sineflex ® é um suplemento alimentar do grupo dos termogênicos que, segundo a bula, ajuda a acelerar o metabolismo, queimar e bloquear a gordura e, por consequência seria capaz de promover o emagrecimento.

O suplemento também provoca o aumento da sensação de saciedade, estimula a liberação de adrenalina, promove a melhora do funcionamento intestinal e torna mais difícil a absorção de lipídios e colesterol.

Como usar Sineflex®

Há duas apresentações de cápsulas de Sineflex ®:

Cápsulas Pure Blocker

Estas cápsulas atuam diretamente na queima e no bloqueio do armazenamento de gordura.

A recomendação é que sejam administradas 2 cápsulas, duas vezes ao dia: 30 minutos antes do almoço e 30 minutos antes do jantar.

Cápsulas Dynamic Focus

Os compostos presentes nestas cápsulas acelerariam o metabolismo e propiciariam a termogênese, processo que leva ao derretimento de gorduras já armazenadas.

Recomenda-se a administração de uma cápsula 30 minutos antes do almoço.

Efeitos colaterais de Sineflex®

Embora a bula de Sineflex ® não faça referência a efeitos colaterais, o uso de termogênicos pode trazer as seguintes reações adversas:

  • Insônia;
  • Agitação mental;
  • Ansiedade;
  • Taquicardia (elevação da frequência cardíaca);
  • Alterações na pressão arterial;
  • Cefaleias (dores de cabeça);
  • Enjôos;
  • Náuseas.
Contraindicações de Sineflex®

Sineflex ® é contraindicado em casos de:

  • Alergia aos componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Portadores de hipertensão arterial;
  • Pessoas que apresentam disfunções cardíacas.
Sineflex emagrece mesmo?

Ainda não há consenso médico sobre a eficácia do uso de suplementos contendo termogênicos no emagrecimento, portanto, embora pareça haver um efeito positivo na perda de peso, ainda são necessários mais estudos que estudem as substâncias termogênicas e sua relação com o emagrecimento, de modo a garantir que esse tipo de suplementação seja segura e eficaz.

Para quem deseja emagrecer o ideal ainda é a associação de um plano alimentar nutritivo e saudável com a prática de atividade física.

Antes de iniciar o uso de Sineflex ® consulte um/a nutricionista ou nutrólogo/a.

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Dormir após o almoço engorda, mito ou é verdade?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Mito. Não engorda. A ideia de que dormir após o almoço engorda não foi cientificamente comprovada, portanto é considerada um mito.

Aliás, segundo alguns médicos endocrinologistas, a prática de cochilar entre 15 a 40 minutos após o almoço é um hábito saudável e benéfico. Parece ser uma forma de defesa do organismo, forma de se organizar para desenvolver uma boa digestão. Quando o corpo relaxa, durante o sono, possibilita um desvio de fluxo sanguíneo adequado para o sistema gastrointestinal.

Uma boa digestão, por sua vez, auxilia no bem-estar, humor e memória das pessoas. Assim como uma boa qualidade de sono.

Claro que cada organismo possui suas particularidades, não são todos que sentem a necessidade de cochilar no período da tarde. Essa necessidade está mais relacionada com o relógio biológico de cada um, o tipo de alimentação consumida e hábitos de vida em geral.

Há pessoas que tem maior disposição pela manhã, por isso se alimentam mais nas refeições do dia, podendo apresentar maior sonolência após o almoço. Momento em que precisam "recarregar" as energias. Outras pessoas desempenham suas funções a noite, acordando mais tarde e, portanto, com menor consumo energético até o almoço, não costumam apresentar a vontade de cochilar.

Existe também uma forte relação com o tipo de alimentação. As alimentações mais pesadas e gordurosas acabam por exigir maior desempenho do sistema digestivo, por isso são pessoas que podem sentir mais necessidade do cochilo após a refeição.

Entretanto, os hábitos de vida são sabidamente o fator que mais interfere no aumento de peso e no emagrecimento. Pessoas que se alimentam bem, de forma balanceada e praticam atividades de maneira rotineira, não vão engordar mesmo que mantenham o hábito de cochilar de tarde.

Sendo assim, para evitar engordar é preciso manter uma rotina adequada, de boa alimentação, prática de atividade física e bom sono.

Para maiores esclarecimentos nesse assunto, agende uma consulta com um médico endocrinologista ou nutrologista, responsáveis pelas questões relacionadas a alimentação e hábitos saudáveis. Além de poder oferecer orientações especificas à sua necessidade.

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Qual o peso mínimo para poder engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não existe propriamente um peso mínimo para poder engravidar. O ideal é que a mulher esteja dentro do peso considerado normal para a sua altura antes de engravidar.

Para saber se alguém está acima, abaixo ou dentro do peso ideal, utilizamos o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pelo quadrado da altura → IMC = Peso (kg) ÷ Altura (m) 2.

Dessa forma, obtêm-se a seguinte classificação:

IMC inferior a 16 Magreza grave
IMC de 16 a 16,9 Magreza moderada
IMC de 17 a 18,4 Magreza leve
IMC de 18,5 a 24,9 Faixa de peso saudável
IMC de 25 a 29,9 Sobrepeso
IMC de 30 a 34,9 Obesidade grau 1
IMC de 35 a 39,9 Obesidade grau 2
IMC acima de 40 Obesidade grau 3 ou mórbida

Assim, quem pretende engravidar deve preferencialmente estar com um IMC entre 18,5 e 24,9. Por exemplo, uma mulher com 1,65 m de altura e que antes da gravidez está com 60 kg, tem um IMC de 22, portanto está dentro da faixa de peso considerada ideal ou saudável para a sua altura (IMC = 60 ÷ (1,65)2 = 22).

Dessa forma, pode-se concluir que o peso mínimo recomendado para engravidar é definido pelo IMC de valor igual a 18,5.

Mulheres que engravidam com baixo peso (IMC inferior a 18,5) têm que ganhar de 12,5 a 18 kg durante a gravidez, pois existe o risco do bebê ter o crescimento intrauterino restrito durante a gestação ou apresentar baixo peso ao nascimento. A própria saúde da gestante pode ser prejudicada se ela estiver abaixo do peso, por carências nutricionais.

Por isso antes de engravidar recomenda-se controlar o peso (ganhar, perder ou manter), de maneira a mantê-lo dentro dos limites considerados normais e evitar futuros problemas gestacionais que podem afetar a mãe e o bebê.

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Qual o peso ideal na gravidez? Como calcular?

9 Coisas que Você Deve Fazer Antes de Engravidar

Usar cinta, body ou modelador emagrece?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, usar cinta modeladora não emagrece. É um mito. Essa cintas abdominais apenas comprimem o abdômen e a cintura, afinando a silhueta e criando a ilusão de que a pessoa está mais magra. Porém, elas não emagrecem, não modelam o corpo a longo prazo e não queimam gordura localizada.

A cinta ou body modelador pode ser útil para uma ocasião em que a mulher precisa estar "mais magra" para usar alguma roupa específica, mas depois de tirar a cinta o corpo volta a como era antes.

Além de não emagrecer, o uso constante da cinta abdominal pode provocar fraqueza da musculatura postural, pois os músculos se habituam com esse suporte extra.

Manter uma postura correta e fortalecer os músculos abdominais são medidas que já ajudam a manter a barriga menos proeminente e ajudam a dispensar o uso da cinta. Além disso, é importante a realização de exercícios aeróbios como correr, dançar, nadar, entre outros para a perda de gordura localizada.

Para emagrecer de verdade, ou seja, perder gordura, é preciso fazer dieta e associar exercícios físicos. Consulte um nutricionista ou médico de família para mais orientações sobre emagrecimento.

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